The Last Song escrita por Miles


Capítulo 14
Eu acreditava em você


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, eu esqueci de avisar que iria viajar pra passar o natal. Voltei dia 26, e mesmo assim não consegui terminar o capítulo.

Bom, espero que gostem, e por favor, não me matem por causa do capítulo. Ele é necessário para rolar a fanfic.

Ah, Feliz Natal atrasado meu muchachos lindos *-*



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Pov's Annabeth

Desde que descobrimos a doença de Frederick, tudo por aqui mudou. Ele, que estava juntamente com Matt construindo uma janela de vidro para à igreja, teve que abandonar o trabalho. Percy e Matheus estão cuidado dessa parte, para fazer uma surpresa a ele.

Já eu, tento fazer meu papel de filha: O vizito regularmente, não o deixo cometer nenhuma loucura, e tento, sem sucesso, animá-lo para que o mesmo não sinta que está doente. Somente que ele está encarando sérios problemas, atualmente.

– Annie, vamos, você precisa ir pra casa! - Ele murmurou assim que me encarou, dormindo de mau jeito na poltrona.

– Ah, que nada... - Bocejei. - Eu sou forte. Consigo ficar mais algumas horas aqui com você. A propósito, liguei pra mamãe. Ela vem pegar o Matt ainda essa semana. - Encarei o chão.

– Ele vai ficar tão desapontado... já contaram? - Levei meus olhos até a altura dos seus, e então permaneci daquela maneira. Havíamos prometido que em breve contaríamos sobre a doença para Matheus, infelizmente esse ato ainda não havia sido feito.

– Não... eu estou esperando o momento certo. - Afirmei.

– O momento certo? Annabeth, ele é meu filho e eu prefiro que ele saiba logo de uma vez o que está havendo comigo. - Suspirei.

– Pai, por favor, o Senhor não está em condições de ficar nervoso desse jeito! Acredite em mim, Matt vai ficar bem... mas não agora. Ele ainda acha que você está só com um gripe, que logo vai passar.

– É esse o problema, Annie! Atena está chegando para buscá-lo ainda essa semana, o que quer que eu diga a ele quando me perguntar o porque de ele estar indo em bora desse jeito? - Lágrimas já se acumulavam ao redor de seus olhos. - E o que dirão daqui a alguns anos? Quando ele tiver idade o suficiente para dirigir e resolver me vizitar?

Lágrimas já escorriam de meus olhos.- Quando ele resolver me ligar eu eu nunca atender? Quais serão as desculpas? Diga a ele, ou então eu mesmo vou dizer. Quero aproveitar minhas últimas semanas de vida ao lado dos meus filhos, com eles cientes, de que eu estou partindo. - Frederick parecia dizer isso sem dó nem piedade, como se ele quisesse convencer a si mesmo de que estava partindo.

– Não precisa ser assim pai, nós...

– Podemos arranjar algum médico estrangeiro caríssimo? - Eu o encarei com expectativa, com os olhos vermelhos e molhados de tanto chorar. - E o que ele poderia fazer? Annabeth, a doença já se espalhou aqui dentro de mim. O máximo que ele conseguiria é prolongar um pouco mais o inevitável! Vem cá filha, vamos aproveitar o máximo que conseguirmos... mas quero os meus dois filhos comigo. - Assenti ainda derramando lágrimas.

– Eu... vou chamar o Matt e... - Senti o bolo que apertava a minha garganta aumentar quando senti os lábios de Frederick pressionarem minha testa. - E...

– Eu te amo, viu?

– Também te amo pai. - Eu já não ligava se estava chorando, ou berrando, a única coisa que eu desejava era tirar todo o sentimento ruim de dentro de mim.

[...]

– O quê?! - Matheus levantou do sofá. Encarei seu rostinho angelical, agora feito em uma expressão de horror.

– Pode estar sendo difícil pra você entender, mas...

– Por que ninguém me disse nada? - Ele não ligava em chorar na presença de outras pessoas. Prova disso é que ele estava se derramando em lágrimas. - Poxa, é o meu pai Annabeth! MEU PAI! Eu fiquei com ele o verão inteiro, em quanto você só queria ligar para a droga da sua vida, e para essa droga do seu namorado! - Ele deu um empurrão em Percy que estava do meu lado.

Eu estava apenas de cabeça baixa, chorando. Venho fazendo muito isso ultimamente. Percy abraçou carinhosamente meus ombros.

– Ele estava de cabeça quente. Ah, eu liguei pra Thalia. - Subi meus olhos até os seus, fitando as grandes íris verdes.

– E...? - Minha voz ainda estava embargada por causa do choro.

– E, ela e Luke estão namorando e morando em um apartamento em Nova York. Eles vão fazer faculdade lá. - Abri um pequeno sorriso. Era bom saber que Thalia tinha largado Nico de vez, e que agora estava com um menino direito.

– Fico feliz por ela. - Um sorriso fraco se formou em meus lábios.

– Ela quer vir pra... te dar uma força. Álias, não quer ir atrás do Matt?

– Não Pers, deixa ele ir lá... ele e papai tinham um canto só deles aonde os dois criavam o espelho novo da igreja. Não quero invadir esse espaço.

– Eu preciso conversar com o seu pai. - Me virei para ele, franzindo o cenho. Perseus apenas mordia o lábio. - É algo grave.

– E sobre o quê, seria?

– Talvez ninguém tenha comentado com você, mas... há algum tempo atrás, a igreja pegou fogo. O seu pai tinha tomado uns remédios, não sei bem qual o nome. Tinha umas velas e... era o cenário perfeito. Tudo ali se desmanchou em chamas. Todos na cidade, inclusive seu pai, pensaram que ele havia posto fogo em tudo.

– E não foi? - Arqueei uma sombrancelha. Papai já havia me contado essa história, e em seu pensamento, ele havia ateado mesmo fogo em tudo.

– Não. Não foi seu pai. Os verdadeiros culpados eram... eu, Luke e... a galera do Nico. Estava tarde da noite, nós já tínhamos bebido demais, resolvemos ir na igreja dar um susto no pessoal, mas... Nico começou a jogar aquelas bolas de fogo dele, e quando menos esperamos tudo ali se desfez em chamas. Quando seu pai afirmou que o culpado era ele, ninguém se opôs. Afinal, se contássemos a verdade, poderíamos ir parar na cadeia.

– Você... você... - Eu tentava fazer minha boca soltar as palavras, mas nada saia a não ser ruídos.

– Desculpa Annie, eu.... - Percy tentava me acalmar, eu podia sentir o desespero em sua voz.

– Ele se sentia culpado! - Elevei a voz. - E tudo por sua culpa, seu mesquinha! Sai daqui Perseus, eu não quero te ver nunca mais!

– Annabeth, por favor, me escuta... - Ele pedia. Minha vontade era de rasgar a cara linda dele com minhas unhas.

– Não preciso te escutar, vá em bora Percy! - Mandei. Ele me encarou com os olhos marejados, e por um segundo, senti uma pontade de arrependimento.

Vi o idiota da praia se afastar lentamente de mim, e, com isso eu sentia uma dor aguda no peito. Talvez eu estivesse me tornando uma adolescente frágil e imoral, que deixava qualquer briga com o namorado abalar não só a si, como sua alma.

– Annabeth, por que o Percy foi em bora? - Matt se aproximou com a boca suja de chocolate. Ele parecia um pouco melhor do que ele costumava ficar.

– Nós terminamos Matheus. - Passei minha mão em volta do seu pescoço, abraçando-o de lado. Ele somente arregalou os olhos.

– Terminaram? Você terminou com o único garoto decente que realmente gosta de você? Ficou louca? - Foi a minha vez de me assustar. Esse garoto poderia parecer fraco, mas bobo e ingênuo, ele com certeza não era.

– Eu tenho meus motivos! Vamos vizitar o papai? Aposto que ele está ansioso para nos ver novamente. - Meu irmãozinho abriu um sorriso gigantesco, e então saiu correndo. O Hospital não ficava longe, pra falar a verdade era só algumas ruas depois da praia.

Assim que percebi a minha desvantagem, sai correndo em direção à Matt. Ele parecia estar ansioso para rever Frederick, e acreditem, eu mesma estava. Mamãe chegaria hoje, daqui a algumas horas, e iria direto para o hospital. Estremeci por dentro. Era horrível pensar nas coias que Matt ainda passaria por hoje.

– Você vai perder Annabeth!! - Ouvi ele gritar do meio da rua, e então arqueei uma sombrancelha.

– Eu? Perder? Se enxerga, pirralho!! - E então, comecei a correr mais depressa, a fim de alcançá-lo.


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Notas finais do capítulo

Vou tentar postar outro pra compensar, e um antes do Ano-Novo. Infelizmente, não vou poder postar no dia 1 de Janeiro, porque eu vou estar na casa do meu pai, e lá o teclado é um saco! Sério, ruim mesmo.

Miles partindo....