Paixão Peculiar escrita por Ro_Matheus


Capítulo 11
Capítulo 11 - Festiva


Notas iniciais do capítulo

Esse cap foi interessante de escrever, e ele é importante para o desenvolvimento da trama em u.u



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Senti o corpo bater contra o colchão e logo o peso dele me prensar na cama, o cheiro amadeirado me invade, ofego.

Aquelas mãos grandes subiam pela lateral do meu corpo em direção ao meus imensos seios apertando de baixo para cima os juntando tentando chupar ambos os bicos de uma vez com aquela boca macia uma das mãos abandona meus seios descendo para minhas costas e colocando meu corpo naquele corpo malhado delicioso e eu em resposta enrolo minhas cinturas em volta de seu quadril sentir a pressão no baixo ventre e um calor subindo por mim. Rebolo despudoradamente sentindo em contra partida ele jogar o quadril contra mim, gemo.

Beijos molhado sobem por meu peito ombros e pescoço pausando na minha orelha e aquela voz grossa que tanto amo fala:

Jingle bell, jingle bell, jingle bell rock
Jingle bells swing and jingle bells ring
Snowing and blowing up bushels of fun
Now the jingle hop has begun

Abro os olhos e me vejo completamente suada em minha cama com meu rádio ligado na cantiga de natal tocando.

Meus sonhos andam cada vez melhor e cada vez mais acordava frustrada.

Quatro da manhã da véspera de natal e enquanto Bobby Helms inunda meu quarto com sua Jingle Bell rock me ajeito hoje o dia seria muito cheio, meu treino padrão logo em seguida deixar toda a comida pré-pronta para no almoço de amanha mamãe só esquentar, e deixar os petiscos da virada aqui bonitinhos, depois dar os presentes de natal adiantados para o povo e partir com minha moto para a fazenda onde Kiba mora.

Sempre passo meus natais lá, véspera, natal e volto no dia vinte e seis, e ele sempre passa véspera e ano novo comigo.

A família dele é imensa, tradicional e extremamente animada, passar o natal lá é a melhor coisa do mundo!

Em compensação o ano novo na minha casa é uma festa de arromba totalmente moderna, que combina muito com o clima de ano novo, então aproveito as duas melhores festas!

Vesti minha meia calça de corações e minha calça jeans totalmente rasgada e desfiada, por fim coloquei uma blusa de tricô preta com milhares de “Mários” bordados que minha mãe deu, estava levemente apertada, isso era indiferente amava aquilo, e parti para o lago treinar.

Sabe o que acho mais legal em patinar o lago? São as bolhas de água que ficam ali e vejo de baixo dos meus pés, as rachaduras, parece tanto com um mapa, é tão bonito, o gelo da pista de patinação é todo branquinho e lisinho e delicioso de patinar, mas não tem esse ar delicado e frágil do lago.

Imagina se tudo na vida fosse com a aparência de gelo? Iamos ser todos muito bonitos, e para emagrecer era só passar na frente de um forno!

Se bem que, eu não poderia cozinhar se fosse toda de gelo que droga!

Acabei me perdendo nesses pensamentos e quando vi estava um pouco atrasada, já passava das seis, por isso corri para casa que nem uma louca.

Joguei a blusa de tricô para o lado ficando só de regata, prendi o cabelo e coloquei um lenço, atualmente ando lendo muito na internet e vendo muito sobre canais de culinária e o correto é sempre cobrir os cabelos, e usar luva para manusear as coisas com a mão, ai como boa menina prendada e com TOC que sou comprei uma caixinha de luvas descartáveis, e um pote de álcool em gel que uso toda vez agora quando vou cozinhar.

Estava desfiando o frango para rechear o peru junto com farofa e bacon quando mamãe veio me ajudar e começou a picar as maças verdes.

- Hoje seu pai vai vir nos ajudar Hinata, que tal em os seus dois “velhos” te ajudarem? – Ri com a tentativa de gíria da minha mãe.

- Eu nunca chamaria vocês de velhos. – Olho para baixo e vejo meu colar de pingentes (que agora incluía também uma miniatura de cobra como para lembrar meu aniversário) e joguei para dentro da regata para não sujar. – Vocês são meus melhores amigos.

- Achei que fosse Shino e Kiba.- Mamãe disse tentando soar indiferente mas vi que pagou de picar e apertava a faca com força.

- Não, são vocês. – Sorri doce para ela e voltei ao trabalho. – O que deseja de sobremesa?

- Torta de abobora.

- Considere feito mãe.- Pisco para ela e me encaminho para a geladeira para pegar a abobora que usamos para decorar no hellowen mas que depois piquei e congelei para usar em receitas. Não ia desperdiçar comida.

Dai a pouco meu pai entra arregaçando as mãos e já indo para a panela com o cozido .

- Não senhor! Vai lá lavar a mão e depois pega um par de luvas, está vendo aquela pilha ali de batatas, ela lhe espera! – Digo ditando regras ao meu pai.

- Mas você é uma tirana mesmo em! E essa cozinha é minha, paguei por ela.

Larguei o frango e cruzei os braços erguendo uma sobrancelha completamente roxa de vergonha e suando, afinal estava encarando meu pai, mesmo que de brincadeira.

- Está bem, a cozinha é sua.

Sorri doce de novo para ele e voltei a cozinhar enquanto Itachi entrava na cozinha:

-“ What a bright time, it's the right time; To rock the night away; Jingle bell time is a swell time” – Rebolava em uma dança engraçada tentando pegar um pedaço da maça que mamae picava.

- Essa musica está me perseguindo. – Disse em um murmúrio levemente irritado, ai como aquele sonho ainda vai me marcar hoje.

- Cadete, ou ajuda ou farpa da cozinha, a general ali vai pegar você também. – Disse meu pai tirando sarro da minha cara, lhe mostrei a língua.

- To fora, vou para a casa do Hidan! – Disse meu irmão rindo levando uma maça consigo.

- Não volte travado! – Disse meu pai suspirando.- Querida, precisamos ser mais firmes com Itachi, ele anda bebendo muito, e ano que vem já não será mais aluno do colegial.

- Sim, mas vamos conversar isso depois das festas sim?! Deixemos para nos preocupar quando minha cabeça não estiver até o topo com maça, cenouras, cebolas e assados. A general vai brigar conosco por conversamos durante o serviço!

- Ai como vocês são cruéis comigo! – Jogo um pedaço de nabo em cada um.- Mãe esta bom de cenoura, na caixinha de receitas pega a quarta receita de massa, é a da torta, você poderia separar os ingredientes?

- Claro linda! Ainda bem que já chega, daquia pouco eu mesma estava verde!

Foi mais ou menos meia hora assim até que meu pai puxou um assunto que não esperava.

- Hinata, você sabe que estudei na California, né?

- Sim papai, sei sim.

- Conversando com uma amiga da época da faculdade...

- Amiga, sei, aquilo lá deseja mais que ser sua amiga! – Minha mãe bufou levemente irritada e meu pai a olhou censurando.

- Como ia dizendo, comentei sobre sua vocação para a culinária e sua vontade de trabalhar nisso, e bom ela é a chef do Marlowe um dos cem maiores restaurantes dos estados unidos, e como ficou me devendo uns favores, ela falou que teria vaga para lava pratos em março do ano que vem, já que a atual vai subir de cargo quando uma das cozinheiras entrar em licença maternidade, e que aceita você lá como aprendiz. – Meu pai sempre direto ao ponto, mas aquilo me foi um susto imenso, sentei na cadeira surpresa arregalei os olhos. – E lembro que você comentou que uma das filiais daquela escola fica em São Francisco, então com uma indicação da área talvez tenha mais chances de entrar.

- Chance de entrar na Le Cordon Bleu?!? A mais renomada e antiga escola de culinária do mundo? Chance de trabalhar em um dos maiores restaurantes dos Estados Unidos?!

Começei a hiperventilar e ter a ficar tonta mamae logo veio me amparar me sustentando dos dois lados e papai me deu um copo de água com açucar. Precisava respirar.

- Mas, eu não teria como me sustentar lá, e como viveria em outra cidade longe de vocês? E meu estudos???

- Bom se for isso mesmo que você deseja Hinata, eu posso entrar com algumas das nossas economias de emergência e pedir um emprestimo no banco com pagamento negociado para você ter como sobreviver, não seria nada com luxo, mas daria para sobreviver, não digo de usar seu fundo da faculdade, pois com certeza precisamore dele para pagar o Le .. Le codorna? Ah! Se entendeu!

- Mas pai se individar por mim?- Não queria ser um peso.

- Não me individaria, é só negociar o pagamento para caber em nosso orçamento querida.

Estava extremamente divida, era um sonho se realizando!!! Seria a minha maior chance na vida de realizar o que mais desejo, e estaria entrando de cabeça numa das areas mais concorridas do mundo com um belo pé direito, isso era de mais! Era eu virando gente grande!

Só que não queria pesar mais na vida dos meus pais. Não queria me afastar deles, dos meus irmãos, amigos, de Naruto.

Era muito para mim, precisava respirar.

- Pai, prometo pensar, posso te responder quando voltar da casa do Kiba?

- Pode princesa, sempre! – Me deu um beijo na testa. – Pode ir, nós terminamos aqui.

Concordei pegando meu bote cheio de pretzels e subi para pegar minha mala já pronta, vesti minha toca do Luigui o pulover do Mario de volta e coloquei meu sobretudo de couro e parti de moto usando a estrada para pensar.

Seria um passo imenso na minha vida, não só mudar de cidade, casa, escola como ficar longe da minha familia que sempre foram meu porto seguro. Além de é claro modificar toda a minha preciosa rotina.

E ao contrário do esperado não consegui pensar na estrada, era muito a mente simplesmente esvaiou e aproveitei a uma hora de estrada extravassar. Cheguei lá e de cara me joguei nos braços de Kiba que me abraçou com força.

Arrastei o para cima para o seu quarto com uma organização semelhante a uma zona de guerra que obviamente depois arrumaria e sai contando tudo para ele, que logo me apoiou dizendo que não tinha motivos para mim não aceitar, mas que no fundo esperava que não aceita-se pois não saberia viver sem mim todos os dias com ele.

Eu o abraçei e depois descemos para a festa super animada.

- Querida!!! Sempre tão linda e original! – La vinha minha “sogra” toda protetora me abraçar, ela era o ser mais maternal e fofo que eu já conheci e tinha senhores abraços de urso que quase me desmaiavam mas dessa vez vim armada e preparada.

Estiquei o braço a frente lhe entregando os pães.

- O-o-obrigada! Trouxe para a senhora!

Os olhos sempre gentis dela aceitaram super emocionados.

- O mas é uma preciosidade mesmo! Meu Kibinha soube achar uma menina descente!- Apertou a bochecha de Kiba que ficou roxo de vergonha e sabia que estava se controlando para não responder. – Queria levou ao seu irmão aquele nosso livreto de orações como pedi? Sabe inclui ele no circulo dessa semana, espero que ele supere logo essa fase, mas diga que sempre que precisar de ajuda pode ir conosco que lá temos um grupo para cuidar de casos assim.

- Pode deixa.... eu.... A-aviso sim! – Sorri desconcertada, era obvio que assim que sai daqui na minha ultima visita joguei em uma lixeira da cidade aquele livreto e nunca importunaria Sasuke sobre o “grupo para recuperação de desviados.”

- Kariko viado precisa é de uns bons tapas! – Meu sogro com seu vozerão de trovão falou: - Né filhão?! – Colocou as mãos sobre os ombros de Kiba sorrindo e abraçando a esposa com a outra mão.

- É pai! – Kiba disse desviando o olhar.

- Horas Yue, deixa de falar assim, eles só precisam de luz, mas deixemos esse papo chato de lado, saiam da minha cozinha, visitas e homens ficam na sala!

- Venham meninos! Vamos acender a lareira. – Nos puxou pelo ombro dando um selinho carinhoso na esposa. A postura anti-homossexual deles me assusta, mas a união familiar é linda, como queria que as pessoas fossem branco e preto, mas não são todas cinzas, com coisas boas e ruim. – Sabe Hinata que Kiba aqui cortou toda a lenha do feriado sozinho?! Esse moleque tem a força de um touro! Falando em touro, se vai levar ela para ver o Lude? É o nosso novo bezerro, nasceu grandão!

- Isso é verdade Hinata, é a coisa mais linda! Ajude no parto, eu e pai fizemos no meio da madrugada de ontem, estava frio, mas foi divertido! – Sentamos na sala no sofá de frente pro fogo.

- Mama como se tivesse dias! Não esquece de por o reforço na ração da mãe dele em filho.

- Pode deixar! – Fez cafuné na cabeça dele. – Sabe que tem mais uma menina aqui esse ano Hinata? Os Uzumakis estão junto conosco esse ano e a menina Karin veio também.

Karin era prima de Naruto por parte de mãe e vivia também na parte rural de Kohona, não era incomum ela estar aqui em festas, geralmente nós mutuamente ignoravamos a presença uma da outra o máximo que podiamos.

- É ela até perguntou de você Hina, disse que tinha de falar com você sobre coisas do time de Hoquei.

- Oh! Então agora você também joga Hinata?- Meu sogro perguntou empolgadissimo, ele amava o esporte e tinha isso em comum com Kiba. – Que bom! Assim ambos podem ensinar os pirralhos de vocês quando casarem.

- Eu,... eu não ligava antes... Ma-mas agora estou amando.

- Ela patina muito bem pai!

- Então amanha vamos fazer um amistoso antes do café o que acha em minha nora preferida?

- C-claro! – Fiquei envergonhada afinal Kiba tinha mais três irmãos mais velho e uma irmã. E os três mais velhos eram casados. – V-vo-vou ver o que Ka-karin precisa!

- Ela estava no quarto da minha irmã lendo um desses livros bobos de romance.

- Ta!

Subo a escada da casa, a casa era uma casa toda rustica de madeira, muito bonita e bem conversada, era quente e super acolhedora, bordados e fotos da familia sempre sorrindo e brincando eram vistos por todos os cantos e o cheiro de comida quentinha e carvalho estava sempre presente.

Bati na porta que era da irmã de Kiba a Hana e ouvi um entre abafado pela voz de Karin.

- Ka-Karin, você.. Queria falar comigo?- Disse abrindo a porta e entrando, o quarto era todo fofo e bem de menina em tons pasteis e vermelho, era o quarto de uma moça, fechei a porta e me encostei.

Karin olhou para mim e fora de todo os padroes de uma vida inteira, sorriu. Levantou num pulo e se aproximou trancando a porta e me puxando para a cama.

- Estava anciosa para falar em particular com você! Que bom que me procurou.

Estranhei mas não comentei nada só sorri de volta timida.

- Eu não sei bem como falar, nem sou boa com meias verdades. Então vou direto, me desculpe por ser assim.

- Pode falar, nã-não me importo que seja direta. – Respirei fundo e a olhei séria para ela ver que estava a levando a sério.

- Descobri a verdade sobre o relacionamento de você e Kiba e sobre o que ele é, e que namoram só para encobertar isso, e vi ai minha chance... – Meu olhos se esbugalharam e levei ambas as mãos a boca, mas Karin pegou e colou elas entre as suas. – Somente persegui você por que Shion pedia, pois no fundo, eu sempre, sempre te achei muito linda e delicada, eusempre morri de vontade de ter uma chance de me aproximar de você e tentar algo, e agora a tenho e não vou disperdiçar.

E sem esperar por mais me puxou e me beijou na boca.

NA BOCA!

A KARIN!

NOOOOOOOOOOOOOOSSA A KARIN É LESBICA E ME BEIJOU NA BOCA!!!

CARACA!

Bom, eu fiquei sem jeito e correspondi mas asism que vi uma breja afastei segurando ela pelo rosto e sorri sem jeito.

Precisaria de tato agora.

- O-o-o.. Obrigado, mas sabe Karin, eu... Eu não sinto atração por meninas, sabe, o Kiba é o que é, mas me ajuda de outras formas não com isso... E eu o ajudo nisso... Você conhece Dona Kariko e o senhor Yue... – Vi o despero no olhar dela e antes de ela disse-se algo eu tomei uam atitude dificilima para mim, a abraçei a confortando. Não a olhar nos olhs me ajudaria a falar também. – Olha, sei que é dificil, e que nossa cidade é pequena, e tudo mais, mas sabia que vou sempre te apoiar tá? E desculpa não poder corresponder, e... e... – Respirei fundo antes de completar, por que agora ia ser um achometro. –Espero que a Shion um dia veja que menina dedicada e forte você é!

Ela me afastou me olhando artuardia.

- Mas como-como?

- Bom, vocêdisse ter atraçõ por mim, e se fosse só isso você não iria me zoar como sempre zoou a não ser que quem manda-se fosse a real dona do seu coração! – Sorri meio sem jeito coçando atrás da nuca.

Ela me olhou perdida e vermelha mas por fim deitou na cama de barriga para cima.

- Esse foi o fora mais fofo que já tomei na vida, e ainda por cima recebi palavras de incentivo e fui totalmente lida, oficialmente agora me sinto uma crapula por te zoar tanto na escola.

- É escola é foda.- Disse deitando do seu lado e am inah fala a fez sentar num salto e me olhar espantada.

- MEU DEUS!!!! Você falou um palavrão!

Dei um tapa nela.

- Besta!


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Notas finais do capítulo

É não teve nossa dose de NaruHina, mas como não podia deixar o gostinho passar precisei colocar o sonho!

Queria mostrar nesse capitulo a profundidade das pessoas e mostrar que todos tem um lado bom e um lado ruim.

Quanto ao restaurante citado e a escola de culinária citada realmente existem ^^

Espero que gostem ^^

beijos!



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