Eu E Meus Dois Garotos escrita por SraDiAngeloValdez


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores! Tudo bem?
Então, aí está o Capítulo 2. Esperamos que gostem.
Boa leitura.



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P.O.V Lucy

Quando finalmente me livro dos braços de Ryan, vou ao meu quarto para fazer minha higiene matinal e por um biquíni. Assim que saio do banho, ouço alguém bater em minha porta, me cubro com uma toalha e vou atendê-la. Deve ser a Amber querendo o protetor solar ou algo assim.

Abro a porta e me deparo com Ryan. Ao me ver, percorre os olhos pelo meu corpo, dando uma bela secada.

Tentando me controlar, digo colocando uma das mãos em meu quadril:

– Hey, perdeu alguma coisa?

– Não, mas se você quiser posso achar – responde com uma voz baixa e provocante, aproximando-se de mim.

– Não, sério. O que você veio fazer aqui? - pergunto corada, dando um passo atrás.

– Nada, só vim avisar que vamos só eu e você no carro, porque sua irmã decidiu ir na frente com o Paul.

Atual lista de prioridades: matar minha “amada” irmãzinha assim que por minhas naquela pirralha.

– Tá bom, obrigada por avisar- digo fechando a porta.

Logo que à fecho, ouço Ryan:

– O que eu te propus ainda tá valendo – disse em tom alto para que eu pudesse ouvir.

– Cala boca e sai daqui, Ryan – digo entre risos discretos.

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Terminando de me arrumar, desço e encontro Ryan jogando vídeo game.

– E aí? Pronta pra ver um deus grego sem camisa? – pergunta ele com um sorriso divertido nos lábios.

– Vai mais alguém com a gente pra praia? Porque até agora não vi ninguém que valesse a pena - respondo ferindo seu ego.

– Ai! Essa doeu, mas vai dizer que não me acha uma tentação?

– Fica caladinho, que é o melhor que você faz - reviro os olhos e vou em direção à garagem com ele logo atrás. Chegamos na droga de praia, sem trocar uma palavra no caminho.

– Finalmente chegaram! Achei que tinham fugido pra se casar em Vegas – sério, eu REALMENTE tenho que matar a Amber, ainda mais depois desse comentário sem-vergonha!! Essa peste ainda me paga...

– Vamos logo surfar, Ryan. Tá um calor infernal aqui – a fala de Paul me tira do pensamento Serial Keller me fazendo me prender a atenção no local em que estamos.

Vejo duas criancinhas brincando na areia, um casal de idosos se beijando e um cara de irar o fôlego. Sério, não sei se são os olhos (lindos, por sinal) ou aquele corpo, mas não consigo tirar meus olhos dele. Ao vê-lo melhor, percebo que o conhecia de algum lugar, mas não sei de onde...

– Tira uma foto que dura mais, e fecha essa boca, porque você tá babando – É agora que eu mato a pirralha da minha irmã.

– AMBEER!! Vem aqui sua peste! – ao ouvir minha ameaça, ela sai correndo em disparada para a água. Mas peraí! A Amber tá indo profundo e essa louca tá se AFOGANDO! O pior de tudo é que eu NÃO SEI NADAR!

– AI MEU DEUS!! Paul! Ryan! – grito a troco de nada. Véi na boa, eles nunca surfam, e justamente no dia em que a Amber se afoga é que eles têm essa brilhante ideia? – Socorro! A minha irmã tá se afo... - Meu Deus! É o cara de olhos lindos que está nadando em direção a Amber?

Agora ele está trazendo-a para a praia. Vou em direção a ele e fico mais tranquila, até perceber que ela está inconsciente.

– Não se preocupe, ela está respirando – diz o cara-gato-que-eu-conheço-de-algum-lugar.

– Lucy, o que é que está acontecendo aqui?- Ah, claro, agora eles aparecem...

– Nada não, Paul. Só a Amber quase morri se não fosse pelo... – merda! Eu não sabia o nome do cara-gato-que-eu-conheço-de-algum-lugar.

– Luke – ele completa minha frase.

– Peraí! De onde você o conhece? – era essa a pergunta que eu queria fazer, mas não fui eu que falei, foi o Ryan.

– A Lucy também o conhece. Luke é filho de um os sócios mais influentes de nossos pais, há anos nos vemos naquelas festas beneficentes chatas – como Paul conseguia falar tão calmamente com a nossa irmã desacordada?

– Hey! Eu podia estar morta que vocês nem iam ligar, né? – Epa! Essa voz é da Amber?!

– Sua pirralha mal amada! – grito furiosa- Foi tudo fingimento, não foi?

– Claro, né? De que outro jeito eu ia me livrar de sua “raiva assassina”?

Faço menção de partir pra cima dela, mas a covarde se esconde atrás de Luke, que ainda não havia dito uma palavra depois que os meninos chegaram.

– Calma, Lu.- Era só o que me faltava! O cara-gato-que-eu-conheço-de-algum-lugar, quer dizer, o Luke defendendo a peste.

– Quem você pensa que é pra me chamar de Lu?

Tá, eu sei o que você deve estar pensando: “Sua idiota! O cara acaba de salvar sua irmã, pelo menos tenta, e é assim que o trata”. Bem, eu sou doida mesmo! E não vai ser por um cara daquele que eu vou ficar educadinha.

– Ninguém, só um garoto que te conhece desde os 5 anos de idade – ele respondeu tentando ser indiferente, mas eu pude ouvir uma pontada de chateação em sua voz.

– Lucy...

– O que foi, Paul?

–lembra que daqui a pouco temos que embarcar pra voltar pra New York? – confirmo com a cabeça- Então, se não queremos levar esporro de nossa mãe por chegar atrasados é melhor irmos.

Despeço-me de Luke e sigo para casa no carro de Ryan. Ao pararmos em frente de minha casa da praia, Ryan se aproxima de mim, deixando seu rosto com alguns centímetros do meu e diz:

– EU GOSTO DE PAÇOCA!!! – ( N/A: HÁHÁ, trolamos vocês!)

– Ai seu doido! Primeiro a Macarena e depois isso?!

– Desculpa, é que você fica muito bonita irritada – ele me dá um beijo no rosto, me deixando corada – Te vejo no aeroporto, meu anjo.

Ele me dá um sorriso de canto, retribuo e saio do carro encontrando meus irmãos na porta de casa.

– Preparados pro sermão? – pergunta Paul abrindo a porta.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Esperamos que sim *_*
Até o próximo cap. leitores !!



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