A Máfia Faz Parte De Mim escrita por Tia Juuh


Capítulo 1
Eu não tenho sentimentos perante as pessoas.


Notas iniciais do capítulo

Bem, tae espero que gostem ;)



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 “Eu era uma menina comum... Tudo mudou tudo mesmo...”

Meu nome é Elizabeth, tenho 12 anos e moro em L.A sabemos que não é uma cidade se lá muito tranquila, jogos, cassinos todos são por aqui, ladrões, vigaristas também têm de monte. Eu sou uma menina normal, bonita, legal, inteligente e popular, pelo jeito consigo auxiliar tudo isso, ou pelo menos auxiliava... Certo dia eu estava andando pelas ruas às 8 da noite, estava voltando da aula de Jazz que eu tinha as quartas-feiras, era bem tarde só que em L.A sempre esta tudo iluminado, todas as luzes dos cassinos acessas e tal. Minha casa era grande (Sim eu também sou rica), só que para chegar nela eu teria de passar por um beco escuro que normalmente era usado para matança da máfia (quando tu não pagas alguma coisa em dia a máfia te mata.), para reuniões de assaltantes, bocas de fumo etc. Já deu pra se entender que era um lugar barra pesada. Eu estava voltando, com a mochila nas costas, meu pai não ia me buscar porque ele era dono que um cassino tinha que ficar lá para auxiliar em tudo, só chegava a casa lá pelas 4 da manhã. Estava bem perto do beco quando olhei para trás e vi um homem me seguindo, apertei o passo, estava assustada e com medo afinal em L.A eu já tinha sido assaltada três vezes em quatro meses e ninguém me ajudou, nem pra serem testemunhas eles prestaram. Eu apertei o passo e ele apertou o passo também, comecei a ficar desesperada era obvio que ele estava me seguindo. Quando estava bem perto do beco, virei:

-O que quer? Meu dinheiro? Pois bem eu me safei, não tenho dinheiro só sapatilhas de Jazz. Vai roubar isso também?

-Ei Elizabeth calma! Sou eu o Brutus, o ajudante do teu pai ele pediu pra lhe acompanhar até tua casa para não ser assaltada nem nada disso!

-Sendo assim avisasse! Seria mais apropriado do que me seguir em Las Vegas!

-Desculpe-me! Bem, estas perto de casa então vamos logo, tenho que me despachar daqui afinal tenho uns serviços, se é que me entende.

-Entendo. Mesmo que eu não queira entender. Pode ir embora.

-Não vou, teu pai mandou eu lhe levar para tua casa!

-Pode ir Brutus eu me viro.

-Sério?

-Sério Brutus!

-Adeus Lizzy, cuida-te hein?

-Haha eu me cuidar? Difícil. Tentarei.

-Tonta! Despacha-te logo antes que eu lhe de um tapa na cabeça!

-Faça isso que meu pai lhe mata!

-Estou brincando tonta!

-Sei. Também estou! – Mostrei-lhe a língua e segui meu caminho, estava aliviada mesmo passando pelo beco, comecei a me sentir observada. Olhava para todos os lados e ninguém estava à espreita então comecei a andar um pouco mais rápido. Não ouvia somente meus passos alguém estava a me seguir. Não devia ter mandado o Brutus embora.

-Quem esta ai? Brutus pare com essa brincadeira! NÃO TEM GRAÇA!

-Não é o Brutus.

-Quem... É? Apareça!

-Como desejar!

Um homem alto e estranho saiu da escuridão. Agarrou-me e me colocou em um saco. Eu desmaiei com o cheiro horrível dentro daquele negocio.

-Acorde amorzinho!

-O que? Eu não quero ir pra escola pai.

-Abra seus olhos, não é seu pai!

-AAAHHHH!

-Não adianta gritar.  Ninguém pode te ouvir.

Eu me encontrava numa situação maldita, estava amarrada, nua, em uma cama. Já imagina o que ocorreu né? Ele começou a me chupar, era horrível a sensação, então ele tirou de mim uma coisa preciosa... Minha virgindade. Tirada por um pedófilo. Eu me senti suja. Ele me estuprou me desamarrou e disse:

-Pode ir. Diga a seu pai que foi o Billy D. Jack ele vai entender. Avise-o para não se meter nos negócios dos outros.

Eu estava tremendo, me vesti e sai correndo chorando. Chegando a casa meu pai estava na porta da frente junto com os seguranças do cassino.

-Filha!?! Onde se meteu menina!?

-Não se meta nos negócios dos outros... Billy D. Jack...

-O que? O QUE AQUELE DESGRÇADO FEZ?

-Ele... Tirou de mim... Uma preciosidade.

-O que foi? Papai compra um novo pra você! E mato aquele desgraçado!

-Não se compra uma virgindade nova.

-O QUE!?!?!?!?!?!?!?

-É pai, se meter no negocio dos outros me custou um estupro. Obrigado

Entrei em casa e de longe ouvi meu pai a gritar com os seguranças:

-PEGUEM AQUELE MALDITO! CAÇEM-O, PEGUEM-O, E TRAGAM-O PRA MIM! AGORA! ANDEM! BRUTUS VOCÊ FICA! SEU FILHO DA PUTA EU MANDEI VOCÊ CUIDAR DELA! SUA VIDA ACABA AQUI!

-PARA PAI! – Eu entrei na frente e meu pai com uma arma na minha cabeça. Nossa tava uma noite linda. – Eu o mandei embora... Foi um descuido meu.

-Filha...?

Eu fui para meu quarto me despi entrei no banheiro e tomei um banho. Estava me sentindo suja, e era uma sujeira que nunca mais iria sair.

No dia seguinte na escola, minhas amigas estavam conversando, entrei no circulo da conversa e uma das minhas amigas sussurrou em meu ouvido:

-Amiga o Bill ta falando pra geral que o pai dele te comeu.

-O QUE?!

-Calma menina!

-Eu vou matar o Bill! Na verdade eu não! Os capangas do meu pai vão acabar com ele! Ah que raiva!

-Calma amiga, não olha pra trás.

Eu olhei. A curiosidade matou o gato e fez uma confusão na vida da Elizabeth. Novo ditado.

-Eae Lizzy, posso lhe perguntar um negocio?

-Pergunte.

-Ainda és virgem?

-Não.

-UUUUUUHM! SAFADÊENHA! – Os amigos idiotas dele, eu os chamo de cãezinhos, riram da idiotice.

-Safadênha o caralho teu pai me estuprou.

-O que?

-Isso que ouviu.

-Mas ele me disse que você quis.

-Opa. Com certeza, teu pai me amarrou numa cama e eu quis isso.

-Desculpa falar tudo que falei de ti...

-Ta bom Bill agora suma da minha frente antes que eu envolva teu nome na máfia do meu pai. Ai nem sair de casa ira poder. Vão te caçar. Tal como estão fazendo com o teu pai.

-O QUE?

-Isso mesmo que ouviu. Teu pai esta sendo caçado por todos os capangas do meu pai. E principalmente pelo meu pai.

Todos na escola sabiam que meu pai era mafioso, a maioria dos pais das pessoas da escola trabalhavam pro meu pai.

-Lizzy pelo amor de Deus manda teu pai parar tu sabes como é ter só pai eu não tenho mãe sem ele vou para um orfanato ajuda-me por favor!

-Eu quero mais é que você e seu pai se fodão. A máfia faz parte de mim, então eu não tenho sentimentos perante os outros. Depois do que seu pai fez, eu realmente não consigo mais rir, sentir raiva, nojo, dó nem nada disso. Mal sinto o sangue correndo nas minhas veias. Então se você não quer ir pra um orfanato vá pro inferno junto com o seu pai.

Saquei uma arma do bolso da minha mochila e estourei os miolos dele. Um tiro certeiro na testa.

-Alguém mais afim de tocar nesse assunto de novo?

-Não... – Disseram todos ali presentes. Menos o Jason, um menino idiota que me enchia desde os três anos de idade.

-Sim. Você foi estuprada né? Como é ser comida por alguém sem querer?

-Ah Jason... Você quer queimar no inferno?

-Eu não to afim de ir à tua casa nã...

Antes que ele terminasse a frase eu o calei com um tiro na boca.

-Vou repetir algum outro engraçadinho quer morrer?

-Não...

-Ótimo. Vamos meninas.

Continuamos o recreio como se nada houvesse acontecido. Alguns me olhavam rasteiro, com medo de encarar-me, muitos estavam falando daquilo, professoras, diretora, coordenadores, cozinheiras, ajudantes na limpeza todos... Estavam com medo de mim. A Máfia corre em minhas veias o q eu posso fazer? Nada. Só esperar pra matar mais gente, e quando crescer me tornar dona dos cassinos de meu pai. Sabe, vai ser uma vida muito boa. A Máfia nem é tão ruim como dizem, é bom ter um sangue frio correndo nas veias. Pelo menos pra mim. Acho que vão estranhar isso afinal nunca sentiram o prazer de matar alguém. Pelo menos eu acho que não. Não devem matar pessoa, eu só o fiz porque eu sou uma mafiosa. Querendo ou não, não posso fugir desse sangue que corre em mim. Depois bateu o sinal, subimos para as respectivas salas, eu estava com tratamento VIP, não copiava textos, não fazia provas, não fazia nada só conversava, tinha professor que até me levava suco. Acho que foi bom mandar alguém pro inferno.

-Elizabeth? Teu pai esta aqui.

-Já vou diretora.

Eu desci as escadas vagarosamente e conseguia ter a visão da sala da diretora. Meu pai estava discutindo com ela. Ele sacou a arma. Eu sabia. Meu pai aqui não dá em boa coisa. No decorrer que me aproximava ouvia a conversa.

-A minha filha mata pessoas porque aprendeu comigo entendeu? Não reclame disso! Ou acabara como teu pai... Na mira do meu rifle.

-Não... Por favor... Tire essa arma daqui...

A diretora mal falava. Estava chorando como louca.

-Com licença? O que quer pai?

-Filha! - Meu pai me abraçou apontou a arma na testa da diretora e continuou – Essa vagabunda aqui ta falando que você matou dois coleguinhas é verdade?

-Sim.

Meu pai fez uma cara de espanto e depois me abraçou.

-Orgulho do papai! – Eu senti pela primeira vez o amor do meu pai. Eu amei aquela sensação de me encontrar nos braços da pessoa que eu mais amava, respeitava e me espelhava. Meu pai. Ou como eu o chamava quando eu era criança o Super-Homem. Eu sempre o amei, quando minha mãe morreu eu parei de me comunicar muito com ele. Isolei-me do mundo. Eu não queria continuar sem ela. Depois de dois anos percebi que tinha que continuar, e aquele doce abraço abriu as portas pra uma nova vida, uma vida em que meu pai era o centro de tudo. – Vamos pra casa jogar videogame e ver anime filha?

-Vamos pai!

-Eu te amo filha.

-Eu te amo também Super-Homem – Eu o abracei. Ah que sensação ótima.

Ele finalizou a diretora e fomos pra casa. Desde aquele dia eu e meu pai saímos à noite pra resolver os assuntos, e de dia curtimos animes, piscina, videogame, filmes... Eu ainda tenho prazer em matar pessoas e como não sou presa por isso o prazer é maior ainda. Quem será minha próxima vitima? Você me parece uma boa. Fique atento enquanto anda pela rua. Tenha certeza que ninguém esta lhe seguindo... Shiu.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado se gostaram comentem ta isso ajuda muito :D
Bjuuh Pocês



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