In The Hands Of Time escrita por WaalPomps, Miss Lopez Puckerman


Capítulo 16
Cap. 15 – Just a kiss




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Jake P.O.V

A mudança de peça foi algo repentino, porém bem aceito. Ryder quis o papel de Mágico de Oz, então eu consegui o de Fiyero. Não houve sequer competição para o papel de Elphaba, já que todos já haviam ouvido Marley cantando uma das músicas da peça. O problema foi que Glinda, bom...

— Jake, preste atenção em mim. Eu sou a bruxa boa, a bruxa bonita. – guinchava Kitty durante um dos ensaios – Para de olhar para essa coisa verde e feia.

— Kitty, você não tem que provar algum figurino exorbitante não? – perguntei indo me sentar ao lado de minha prima, que sorria enquanto passava a tinta verde na cara.

— To parecendo o Hulk. – brincou ela, fazendo careta.

— Certamente tem o tamanho necessário. – provocou Kitty, passando por nós e indo em direção aos figurinos. Marley se encolheu e eu segurei sua mão.

— E como você está com o seu pai? – disse ela, tentando mudar rapidamente de assunto, o que me fez rir.

— Na mesma das últimas semanas... Ele tenta ficar próximo de mim, ser meu irmão, mas eu não consigo ceder. Não consigo ver como esse cara pode ser aquele babaca que nos abandonou.

— E o que Beth diz? – perguntou ela vendo minha irmã ajudando no palco, já que ela havia se voluntariado para a arrumação.

— Ela não encontrou com ele ainda aqui no passado, então não entende. Mas ela gosta quando eu conto que ele falou dela, que ele mostrou fotos dela e fica feliz quando eu digo que o assunto Quinn surgiu em pauta. – contei com um sorriso torto.

— Marley, Jake... – chamou Finn se aproximando e Marley gelou, menos que antes é claro, mas ainda não conseguia se controlar – Estão dispensados por hoje... Kitty deu um surto e não vamos conseguir ensaiar mais nada.

— Jake... Podemos ir a arquibancada? – perguntou Marley e algo em seus olhos me fez estremecer.

Ryder P.O.V

Cheguei atrasado para o ensaio depois de quase sair no braço com a maldita professora de história. Desde que minha irmã havia sumido, eu havia relaxado muito nos estudos, muito mesmo. Os professores me passavam por pena. Mas aqui isso não era possível e eu estava penando nas notas.

Cheguei e vi que o local estava praticamente vazio, a exceção da loirinha chata e arrogante que vive provocando minha irmã e causando os problemas na alimentação dela.

— Cadê todo mundo? – perguntei e vi que ela secava os olhos – Tudo bem Kitty?

— Tudo. – respondeu ela seca, me dando as costas – O ensaio de hoje foi cancelado, porque eu rasguei meu vestido e a japinha tem que consertar.

— E por que você rasgou o vestido? – perguntei, tentando não rir.

— Porque eu fiquei com raiva daquela cachorrinha obesa que fica dando em cima do meu homem ao invés de ir lá se entupir e inflar como um balão. – gritou ela e joguei a mochila no chão.

— NÃO FALA ASSIM DELA. – gritei, me aproximando e pegando-a pelo braço – Ela é magra, é linda, é simpática e canta mil vezes melhor do que você jamais vai cantar. Você tem inveja dela por ela ser melhor que você e porque o Jake prefere ela.

— E isso não te deixa furioso? Ela querer ele e não você? – gritou ela e eu baguncei os cabelos.

— Eu não amo a Marley, não desse jeito. – eu disse encarando a loirinha – E tudo que eu mais quero é que ela e o Jake sejam felizes, porque eles merecem.

— E eu não mereço ser feliz? – perguntou ela com lágrimas escorrendo.

— Todos tem o direito de ser feliz Kitty, até mesmo você... Mas tudo é questão de merecimento. – eu disse, pegando minha mochila do chão – E honestamente, com as atitudes que você tem, acho que você não anda merecendo muito não...

Me virei para sair, mas fui impedido por ela. Ela puxou meu braço e eu me virei esperando um tapa na cara. Mas ao invés disso ela envolveu meu pescoço e selou nossos lábios.

Beth P.O.V

Eu estava na minha sala, deitada em uma das macas vazias lendo. A escola já estava vazia, mas como era “horário de atividades extra-curriculares” eu tinha que ficar.

Eu lia novamente Crônicas de Nárnia, um dos livros favoritos da minha mãe, quando alguém bateu na porta.

— Me desculpe, eu... – comecei a falar me levantando depressa, mas parei assim que vi quem era.

— Tudo bem, eu sei que não é horário de estar aqui. – disse meu pai me encarando sorrindo. Ele estava tão saudável, de moicano, forte, sorrindo como se não houvesse nada errado – É que eu preciso de um curativo urgente.

— Claro, entre Sr... – eu disse meio desajeitada e ele riu.

— Puckerman. Noah Puckerman. – ele me deu a mão sorrindo e se sentou – Me cortei com um alicate ajudando Finn. Sabe... Hã, como se chama?

— Elizabeth Lynn. – disse e ele sorriu.

— Minha filha chama Elizabeth. Bom, é Beth, mas quando as mães estão bravas chamam pelo nome todo. – disse ele e eu sorri, sentando e pegando as ataduras.

— Você não é novo para ser pai? Ainda mais de uma menina com... Mães? - perguntei e ele riu, do jeito que sempre fazia.

— Eu e a mãe dela tínhamos 16 quando ela nasceu e a demos para a adoção... Mas conhecemos a mãe adotiva e bom, ela nos deixa estar com nossa filha sempre. Então é, mães. – disse ele, enquanto eu terminava o curativo em sua mão.

— E você e a mãe dela? – perguntei, me levantando e indo guardar as coisas.

— Nós estamos nos acertando... Ela está em Yale, mas ela virá em alguns dias para assistir o musical e matarmos a saudade... – eu quase derrubei o que segurava. Eles não deviam estar voltando ainda, seria só em alguns meses – Foi tudo louco. Meu irmão apareceu e eu desisti de LA, fui para NY e vi Beth e de repente... Eu precisava da Quinn, mais do que tudo no mundo, eu precisava estar do lado dela, eu preciso estar ao lado dela a cada segundo do dia, ao lado dela, ao lado da nossa coisinha perfeita e... Que livro é esse?

Eu estava tão ocupada não tentado chorar que nem vi que deixei o surrado exemplar de Nárnia na cama. Ele olhava a contra-capa e eu sabia o ele lia.

— Quinn Fabray? – perguntou ele confuso e eu dei de ombros.

— Achei nos achados e perdidos ontem. – disse simplesmente – Você a conhece?

— Ela é a mãe da minha filha. – disse ele com orgulho e eu sorri – Se importa se eu levar isso para ela?

— Claro que não. – menti e ele sorriu, pegando o livro e saindo, me deixando em pânico. Corri e peguei o celular, discando para meu irmão. Nada. Marley. Nada. Ryder. Nada.

Mas eu precisava falar com eles rápido. O passado está mudando. E isso pode afetar todo o futuro.

Marley P.O.V

Estávamos sentados nas arquibancadas vendo o sol descendo no horizonte. Jake batucava com o pé, a espera do que eu tinha a dizer, mas não sabia como.

— Er... Você sabe que temos uma cena de beijo, não é? – perguntei e ele riu – Na verdade, mais de uma.

— Claro que sei Marley, eu li o roteiro. – riu ele – Temos um dueto lindo, que já ensaiamos várias vezes... Apesar de você se recusar a me beijar após ele.

— Jake, eu nunca beijei ninguém. – disse de uma vez e ele me encarou – E eu não quero que meu primeiro beijo seja...

— Comigo? – ele perguntou ressentido e eu neguei.

— Em um ensaio, frio e sem emoção. – eu disse e isso o surpreendeu – Jake, será que você não entendeu? Não percebeu?

— P-p-percebi o que priminha? – disse ele e eu murchei.

— Deixa para lá... Priminho. – eu disse me virando para sair, mas ele correu e me segurou pelos ombros. Nós nos encaramos por alguns segundos, antes dele se aproximar e calmamente me beijar.


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Notas finais do capítulo

N/T: Amadinhos mais um cap, fico feliz que vcs estejam gostando, e ao mesmo tempo triste que esta acabando :c espero que tenham gostado do cap.
bjks
N/W: AAAAAAAAAAAAEEEEEEEEEEEEEE QUEM TÁ FELIZ QUE AFINAL JARLEY SE PEGOU DÁ UM GRITO.
É gale, o baguio é o seguinte: tá acabando mesmo. Logo menos teremos que nos despedir... E EU NÃO QUEEEEERO. Eu amo muuuito essa fic, mas bom, fics que tenham um tema assim sempre chegam ao fim uma hora. E eu choro nesse meio tempo.
Bom, domingão como sempre tem mais. Então façam nossa alegria. Comentem, favoritem, recomendem, mandem xingamentos no ask... O que vocês quiserem, mas por favor, estejam conosco nesses tristes momentos finais ~chora~
Beeeeeeeeeijos
http://ask.fm/WaalPompeo



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