The Assassin Mirror escrita por Jr Stutzel


Capítulo 4
A Crazy Case


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeey Guys (Imitei Julia Styles Agora).
4º capítulo de The Assassin Mirror aí.
Espero que odeiem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/290856/chapter/4

Pov's Mikael.


-Mas o que você falou depois? - perguntei.

-Só falei que ela ia pra minha sala e que o Lucas tinha dito que a viu. Ele não pareceu muito curioso, não. Fui embora depois disso.

-Você acreditou mesmo naquela coisa de espelho?

-Acho que sim. Ele tinha nos dito aquela vez no hospital que se ele se visse no espelho ficaria meio maluco. Por causa da parada lá de 16 anos.

-É verdade, tem razão.

-Cara, não é muito estranho? Ela aparece duas vezes, depois vai pra nossa sala por alguma razão, e depois agente descobre que ela é filha do médico que cuida do meu primo.

-É, eu já estou investigando a razão dela ir pra nossa turma.

-E sobre aquela parada de terem a acusado de alguma coisa?

-Eu vou tentar descobrir o que é amanhã.

-Tá bom. Mudando de assunto. To vendo que consertou o computador.

-É. O cara que veio consertar disse que era vírus. Um vírus que não deixava ele ligar.

-Vish... Vírus?

-É. Meu anti-vírus estava desatualizado e eu desliguei o Firewall para instalar um jogo.

-Ok. Seja lá o que for isso.

-Tá bom. Tenho que ir.

-Tchau.

-Beijunda pra você.

-Ridículo.

Ri.

-Tchau mô.

-Tchau.

Desliguei o computador e fui deitar. Só deitar mesmo. Não dava pra dormir com os barulhos do quarto do lado. Só fiquei escutando música até apagar.


Acordei meio atrasado e corri para vestir o uniforme da escola.

Fiz tudo bem rápido. Quase perdi o ônibus e, enfim, cheguei na escola.

Ainda faltavam 10 minutos para a entrada então fui procurar outras pessoas da sala da Julia para perguntar razão dela ter ido para a nossa classe.

Encontrei Clara. Era uma menina baixinha, loira e branca como neve. Parecia um anjo, literalmente. O nome realmente combinava com ela.

A parei e comecei a puxar assunto. Depois citei Julia

-Julia?

-É, ela vai pra nossa turma hoje. Você é da ex turma dela. Sabe porquê?

-Olha. Os outros não quiseram me contar - disse Clara, chegando mais perto e falando mais baixo - Mas acho que a Julia está envolvida no caso da Dona Carolina.

-Dona Carolina? A que teve um surto?

-É. Viram a Julia sair da sala em que ela estava tendo o ataque naquela noite. No mesmo horário. E era a única pessoa por perto.

-Como sabem disso se era a noite?

-A nossa turma era a única na escola. Estávamos fazendo um Trabalho de Plantão que a Dona Carolina passara. A Julia havia chegado alguns minutos antes do combinado e uns cinco alunos da classe a viram sair disfarçadamente da sala quando chegaram.

-E aí?

-Uma menina foi para a sala e o resto a seguiu. Quando essa menina, a Ana Luíza, viu a Dona Carolina tendo um ataque no chão, gritou tão alto que todos escutaram e foram ver. Quando a gente chegou, ela gritava: Foi a novata, foi a Julia.

-Tudo bem. Mas por que os outros a seguiram?

-Ah, sei lá. Mas, vamos combinar. Ela chegou a alguns meses e é muito estranha. Ainda houve incidente no banheiro dos meninos que eu nem gosto de falar.


Vou explicar o que aconteceu no banheiro: Tinha um garoto fazendo as suas necessidades. Ele nos contou que ouviu um barulho vindo do lado de fora. De repente alguém abriu a porta muito forte e ela bateu na cabeça dele. Ele ficou inconsciente, mas quando voltou ao normal, estava caído no chão cercado da mesma água onde ele... Éééwwrr... Fez as necessidades (espero que tenha me entendido), e com muito papel higiênico enfiado na boca. E o terceiro andar inteiro parado, olhando para ele.


-Bem, ela é mesmo estranha. Mas acha mesmo que ela pode ter feito isso.

-Não sei. Mas ela havia acabado de entrar na escola. E o garoto estava praticando bullying com ela quando ela chegou. Ficava chamando ela de anã ambulante e mula sem cabeça, não me pergunte o porquê.

-E ele parou com isso?

-Depois do que aconteceu, sim. Mas é tudo o que eu sei.

-É informação suficiente. Muito obrigado.

-De nada. Mas... Suficiente pra quê?

-Nada não. Deixa pra lá. Até mais.

-Até.

Quando me virei, ainda percebia o olhar de desconfiança com que Clara me olhava.

Continuei andando e encontrei Talita e Mariana conversando num dos bancos da praça da frente.

-Oi Lita - a beijei - Oi Mari a beijei no rosto.

Me sentei no meio delas.

-E aí? Descobriu algumas coisa sobre a Júlia.

-Descobri.

-O que?

-Contei tudo a elas.

-Caceta! - disse Mariana.

-É, caceta! - concordei.

-Caceta triplo! - completou Talita.

-Bom, o que isso tem a ver com a transferência da Julia? - perguntou Talita.

-Pensa. Se todo mundo a viu sair daquela sala, todos estão a culpando. Então para não a perturbarem, e diretora a levou para nossa sala.

-Tem certeza?

-Bem... É uma teoria.

-Pode ser sim - concordou Mariana, de cabeça baixa.

-Que foi Mari? - perguntei.

-Rafael. Ele está distante de mim. Não anda conversando muito comigo. E eu não sei o porquê.

-Vou tentar falar com ele. Ele também não está falando muito comigo.

-Falando no diabo - disse Talita, apontando para a entrada da escola.

Rafael olhou para nós e se desviou, fingindo que não tinha nos visto.

Levantei e corri atrás dele . Pegando minha mochila e deixando as meninas para trás.

Quando cheguei perto ele fingiu surpresa.

-Oi Mika. Tudo bem? O que foi?

-É... nada.

-Nada mesmo?

-Na verdade não. Acho que você sabe o que é.

-É, eu sei.

-O que?

-Me diz você.

-Tá , cansei desse papo. Olha, eu tenho que te contar um coisa.

-O que? Que está cheio de desconfianças para cima da minha amiga e que não me contou?

-Se você sabia, porquê não falou?

-Ah cara. Não enche.

Rafael tentou continuar andando para dentro da escola e eu o segui. O sinal tocou e fomos andando para a sala.

-Olha, depois e falo com você direito sobre isso. Você tem que entender direito.

Ele assentiu com a cabeça.

Entramos na sala e sentamos. Depois de alguns segundos as meninas entraram. Talita só olhou para mim com um olhar curioso. Mariana olhou para Rafael com um olhar triste.

-Oi amor - ele disse.

-Oi Fafá.

Mariana se sentou sem nem mesmo tocar nele.

Daí chegou a Julia. Estava de cabeça baixa. Chegou perto de sua carteira, deu um sorriso para Rafael, que retribuiu, e se sentou.

Mariana olhou para Rafael de cara feia.

Ri no ouvido de Talita.

A primeira aula era de Português, com a bruxa da Solange. Aff, que raiva que dá só de olhar a cara desse troço.


A aula passou bem rápido.

Depois da aula fui para a casa da Talita.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

5º e 6º capítulos semana que vem.
Perde não hem.
E não esqueçam de seguir a história e mandar reviews. Preciso saber se estão lendo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Assassin Mirror" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.