No capítulo anterior

– Jasper me mandou te entregar isso - Falou ela me entregando um papel dobrado cuidadosamente

– Jasper? Quem é esse? E o que é isso? - Perguntei olhando de Angela para o papel em minhas mãos

– Ele é namorado de Alice, irmã do Edward. E isso foi o seu Cullen quem mandou - Falou ela com um sorriso de orelha a orelha

– O QUE? Jasper .. Alice .. Edward .. ?? Que brincadeira é essa Angela?

– Bella, para e me escuta. O Jasper, namorado da Alice me pediu para te entregar esse bilhete para. Ele me disse que foi o Edward quem mandou. Ele está do lado de você amiga. Contra essa frescura da familia de vocês

Meu sorriso foi aumentando a cada palavra dita por Ang. Analisei o papel por alguns minutos até que resolvi abri-lo. Sentei em minha cama e começei a lê-lo

“E a felicidade me reencontrou. Me reencontrou e me surpreendeu.
Me reencontrou dessa vez de uma maneira diferente, de uma maneira insegura, de uma maneira da qual eu não estava acostumado a vê-la.
Me reencontrou no seu olhar, me reencontrou no seu sorriso.
Sem certeza do que virá, abracei-a da maneira mais acolhedora que pude.
Abracei a felicidade no momento que disse aquele 'sim' para mim mesmo. O 'sim' que eu não esperava dizer, mas que sei que valerá a pena.”

Fiquei durante longos minutos lendo e relendo aquelas palavras de Edward. Mas... O que significava aquilo?

– Bells, o que foi? O que tem escrito nesse papel?

– Eu ... eu não sei direito Ang. Eu acho que ... eu não sei. Eu estou confusa e ao mesmo tempo encantada com essas palavras

– Posso ler? - Pergunta Ang

– Claro, toma - Falei lhe entregando o papel

Após alguns minutos Angela olha pra mim com um enorme sorriso e diz

– Que lindo. Ele disse sim a felicidade... Felicidade essa que ele encontrou em seus olhos. Isso diz tanta coisa Bells.

– Eu não sei Angela. E seu eu começar a imaginar coisas devido a essas palavras e acabar me iludindo?

– Que tal você escrever algo para ele? Uma resposta, ou até mesmo um bilhete explicando a sua dúvida, não sei. Mas aja.

– Eu não sei o que escrever Ang...

– Escreva com o coração apenas. Mas depois você faz isso, vamos, precisamos ir pois já estamos atrasadas.

E assim passei a manhã do meu primeiro dia de aula. Ansiosa e com o pensamento meio longe, tentando encontrar as palavras certas para escrever à Edward.

Durante as aulas encontrei com Edward pelos corredores da universidade apenas duas vezes. E nessas vezes trocamos apenas olhares significativos. Pelo menos para mim foram.

Foi somente a noite, quando estava deitada tentando dormir é que consegui encontrar as palavras certas para escrever para Edward.

Mas ao começar a escrever escuto batidas leves na porta. Olhei para Angela e vi que ela ainda dormia. Me levantei devagar e sem fazer barulho segui até a porta.

Ao abri-la, não encontrei ninguém. Olhei para um lado e para o outro, porém não havia ninguém naquele corredor. Ao dar uma passo para frente com a intenção de ir a escada, piso em um papel dobrado delicadamente que estava na porta do meu quarto.

Me abaixo para pega-lo, olho aquele papel e em seguida para os corredores novamente. Fui em direção a escada e observei se tinha alguém lá embaixo. Mas o silencio reinava no ambiente inferior.

Decidi voltar para o quarto. Entrei e tranquei a porta novamente. Ang continuava dormindo. Segui para a minha cama, e desdobrei o papel, quando vi a linda caligrafia de Edward meu sorriso aumentou. E as suas palavras me deixaram mais feliz e esperançosa que nunca.

"Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro."
P.S.: Agora, marcando hora e lugar ... Me encontra na biblioteca amanhã durante a segunda aula! Estarei lhe esperando meu anjo!

Após ler o bilhete de Edward, o dobrei novamente e o guardei dentro da caixinha que havia guardado o primeiro bilhete dele. Fui dormir com a ansiedade para que a manhã chegasse logo me consumindo.

Pov Edward

Após passar a manhã trocando olhares significativos com a linda morena Isabella, decidi lhe escrever logo outro bilhete. Não resisti.

Eram quase 11 da noite quando sai do meu quarto e fui em direção ao prédio em que ficava o dormitório feminino. Cheguei em frente a porta do quarto onde tinha o nome "Swan. Isabella & Weber. Angela".

Fiquei parado em frente aquela porta durante longos minutos até que decidi agir.

Me abaixei e empurrei o papel dobrado, que estava em minha mãos, por debaixo da porta. Ao me levantar dei duas batidas baixas na porta e sai de lá o mais rápido que consegui.

Não queria e não podia ser visto ali aquela hora da noite. Não queria problemas para mim logo no meu primeiro semestre na universidade.

Só esperava que eu obtivesse uma resposta positiva de Isabella. Esperava que ela aparecesse naquela biblioteca amanhã. Só Deus sabe o quanto eu necessito ouvir sua voz mais uma vez.

O resto da noite passei acordado, apenas imaginando como seria o amanhã. Passei horas imaginando as possíveis formas de desfexo para esse encontro.

As 7:30 da manhã sai do quarto e fui em direção ao campus. Não passei no refeitório pois fome era a última coisa que eu tinha.

Ao entrar no corredor que dá para a minha sala, encontro ela vindo em direção oposta a que eu estava. Fique a olhando para ver se tinha algum sinal positivo para o nosso futuro encontro daqui a poucas horas. Porém quando seus olhos pousaram sobre mim, rapidamente foram desviados para seus pés. Não sabia se interpretava isso negativamente ou não.

Como eu queria o poder de ler mentes agora. Saber o que se passava pela cabeça dela seria muito bom. Mas como isso não é possível, irei me contentar em esperar e ver se ela realmente irá ao encontro marcado na biblioteca.

Me concentrar na aula foi um caso meio que impossível. A todo instante olhava no relógio, mas os minutos pareciam séculos. E com isso a minha ansiedade aumentava.

Quando o relógio marcou exatamente 9:05 da manhã, me levantei com uma rapidez contida, pedi licença ao professor e sai da sala. Caminhei o mais rápido possível, as vezes esbarrando em um aluno ou outro, mas enfim chegei ao meu destino.

Entrei e encontrei muitos alunos ali, porém nenhum deles era ela. Caminhei por entre as estantes e nenhum sinal dela. Me acomodei em uma das mesas no fundo da biblioteca, porém lá era um lugar estratégico que me permitia ter total visão da entrada.

Ao pegar um dos livros que estavam sobre a mesa e começar a folhea-lo para passar o tempo ouço aquela você melódica que a muito desejava ouvir.

– Pensei que você não viesse.

To be continued ...