Era apenas mais uma tarde qualquer – por volta das 4 horas da tarde – no acampamento meio-sangue. Campistas andavam para todos os lados, indo para seus chalés, treinar ou procurar os amigos.

Os filhos de Dionísio e os de Deméter estavam nos campos de morango, como sempre, com exceção de uma das filhas da deusa da agricultura, Alissa Kirthen, que estava sentada abaixo de uma árvores afastada, quase ultrapassando as barreiras mágicas do acampamento. Lia um livro cujo a capa era preta e tinha o desenho de uma pena azul*.

Ela estava vestida com um vestido solto, verde claro na altura dos joelhos e santilhas beje. Seus cabelos castanhos claros – quase loiros – caiam, como uma cascata de cachos, até o meio das costas.

Seus olhos, castanhos escuros, não saiam das páginas do livro. Prestava atenção em cada detalhe de que lia. Pelo menos até Nico assusta-lá.

O garoto – que vestia uma camisa preta da banda "Ramones", calça jeans escura e conturnos pretos – se escondeu, do outro lado da árvore que Ali estava encostada. Foi sorateiramente até ela e quando estava a menos de 20 centímetros de distância e falou:

– Oi –

Uma simples palavra nonosilabica que fez a semideusa dar um grito de susto e levandar pulando; deixando o seu livro cair no chão.

"Como ela se assusta facilmente", ele pensou enquanto ela se recompunha do susto.

A filha da deusa da agricultura se abaixo, pegou o livro e bateu com toda a sua força – que não era muita– no braço de Nico que, mesmo assim, continuava rindo.

– Que droga Nico! – exclamou com raiva.

Ela se virou em direção a área dos chalés e começou a andar. Porém só consegui dár dois passos pois o filho de Hades á impediu, segurando em um de seus braços. O que fez ela se virar para ele.

– Desculpa Ali, era só uma brincadeira. Por favor não fica com raiva de mim – pediu.

Ela assistiu e ambos se sentaram em baixo daquela árvore aonde a pouco tempo antes a semideusa estava sentada.

A amizade deles era assim; uma hora brigavam, outra estavam conversando, brincando um com o outro, rindo e etc. Mas se dependesse de ambos seriam mais que isso. Infelizmente nem um dos dois tinha coragem de dizer isso para o outro.

Eles conversaram sobre a última semana. Di Angelo estava fora, fazendo uma "visita" ao pai e a irmã no mundo inferior e estava contando a Alissa como foi ficar esse tempo lá. Também disse que a ação dela, Deméter, estava lá e ficava o forçando a comer cereais o tempo inteiro. Já ela contava a ele o que aconteceu no acampamento durante o tempo que se assentou de lá. Como a vitória na captura da bandeira da equipe azul – composta pelos Chalés de Atena, Hermes, Poseidon e Apolo. – sobre a equipe vermelha – Ares, Hefesto, Eolo, Hecate, Morfeus e os outros chalés, mesmo os de, Demetér, Afrodite, Hera, Artemis, Dionisio, Perséfone, Hades e Zeus, pois não havia campistas e os que tinham não quiseram participar.

Eles riam junto enquanto ela contava algumas coisas que tinham acontecido. Quíron havia pedido á ela, Austin - Um campista do chalé de Afrodite – e Andrew – Um de seus irmão pela parte divina – supervisionasem a competição.

Nico, praticamente, rolou de rir quando Ali contou sobre os Stoll's, que quase se afogaram sozinho.

De repente o barulho do toque de reocher resoou pelo acampamento até chegar a eles, que pararam a conversa e os rizos abruptamente e assustados. Havia acabado de chegar as 9 horas da noite.

– Caramba, agente perdos a hora... E o jantar também – falou Nico olhando incredulamente para Alissa.

– Preocupado com o estomago, Rei Dos Fantasmas? – perguntou dando uma risadinha no fim e completou – Não foi você que disse que, praticamente, tinha uma despença no chalé de Hades, de tanta comida que tem lá? –

Ela riu novamente mas dessa vez um pouco mais alto.

– Sim, foi eu mesmo, minha cara "Rainha Dos Cereais" – repondeu Di Angelo, brencando com ela – falando em chalé de Hades. É melhor irmos, não estou nem um pouco afim de virar comida de harpia. –

O filho do deus dos mortos levantou e estendeu a mão na direção de Kirthen, que segurou e levantou.

Eles caminharam devagar, lado a lado, por uns 5 minutos até chegarem na parte de trás do chalé de Hera. Ando iam se despedir, já que o chalé de cada um fica em direções opostas.

O semideus se virou, ficando de frente para a garota.

– Er... Então... Tchau – falou dando alguns passo – 2 – de costas e um pequeno asseno com a mão esquerda.**

– Até amanhã. – respondeu a filha de Deméter.

Ele parou de andar. Pensou por uma frasão de segundo e voltou a se virar na direção dela que fez uma expreção confusa.

"É agora ou nunca." disse a si mesmo mentalmete.

– Ali, eu preciso te dizer uma coisa e preciso que não me imterrompa até terminar, ok!? –

– Ok, mas você esta me deixando preocupada –

– Sabe Ali, eu não se como dizer isso mas eu tentar. Desde o primeiro momento em que eu ti vi, senti algo muito forte por você. E não, não foi apenas amizade. Eu senti uma grande atração por você e com o tempo que fomos nos conhecendo, nos tornando amigos, eu... Eu... Alissa, eu me paixonei por você –

– Nico, eu também não sei o que falar... Não, na verdade sei sim... Eu te amo! Me apaixonei por você e... –

Ela não terminou o que ia dizer pois o filho de Hades tinha colado seus labios no dela. Iniciando um beijo calmo, devagar e tão esperado por ambos.

Logo eles se separaram ofegantes – por conta da fata de ar – e sorrindo.

– Er... Melhor irmos – ela falou corando.

– Tem razão. Então, nos vemos amanhã –

– É, acho que temos muirto o que conversar –

Ela se virou e correu até seu chalé com um sorriso enorme no rosto e feliz.

E aquele foi o inicio de uma bela história de amor.

Uma linda ironia e um amor infernal.