O Perdedor escrita por Cafekkon


Capítulo 11
Penultimo dia.


Notas iniciais do capítulo

O Capitulo está pequeno e mal aproveitado. Por isso queria avisar que ele serviu apenas para a aparição do Uru-chan e pro começo do proximo capitulo. Mas é importante que leiam também, ok? D:



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       − Então... Como eu estou? − Suspirei pesadamente, perguntando à Aoi uma ultima vez sobre meu visual.

 

       − Eu te pegaria. – riu.

 

       Finalmente era quinta-feira e havia sido o último dia de aula hoje. Reita sugeriu irmos eu, ele, Aoi, Kai, Miyavi e a tal da ‘Uru’ a algum lugar que escolheríamos na hora.

 

       Uru... Tenho a leve impressão de que eu conheço esse nome... Ah! É a amiga do Reita que o ligou, naquela mesma sexta-feira do assassinato do meu padrasto – que, além disso, eu não tenho notícia alguma da investigação ou se alguém foi preso no meu lugar. Não tenho certeza se minha mãe mandaria a policia, a máfia ou os bombeiros atrás de mim, mas acho que pra ela, tanto faz, era só mais um homem qualquer.

 

       Aoi disse que todos já nos esperavam do lado de fora de seu prédio, e que eu me apressasse já que não queria segurar vela e assim, não queria causar uma má impressão a tal garota para depois ela ficar achando que ele se atrasa para tudo e coisa e tal.

 

       Quando chegamos ao térreo do prédio, eles nos receberam um tanto irritados com a demora, mas acho que decidiram não falar nada. Afinal todos ali sabiam como eu gostava de me arrumar e não admitia sequer um fio de cabelo fora do lugar.

 

       − Bem... Vamos às apresentações. – Reita disse quase sorridente demais. – Como todos chegaram mais cedo com exceção de vocês dois, então são os únicos que precisam ser apresentados... Ruki, Aoi, este é Takashima Kouyou, ou Uruha - como eu costumo chamar -, meu primo. – Reita apontou a tal pessoa e esta postou-se à minha frente, estendendo a mão.

 

       Levei alguns segundos para raciocinar que “Uru” era a abreviação do apelido dele, sendo assim Uru era um homem, era primo de Reita e eu não precisava me preocupar com a concorrência essa noite.

 

       − Ah... Então ‘Uru’ é um cara... – Ri divertido. – Prazer, sou Matsumoto Takanori, mas pode me chamar de Ruki. – Apertei sua mão, sorrindo amigável.

 

       − Claro que sou um cara, eu nem pareço tanto assim com uma garota... Ou pareço? – ele riu também, exibindo os dentes infantis. Ele era realmente bonito e parecia ser bastante divertido e sociável. – Sou Kouyou, como meu primo já disse. Mas me chame de Uruha, por favor.

 

       Soltamos as mãos e ele repetiu o gesto de estendê-la novamente para Aoi, que por sua vez estava se desmanchando em baba.

 

       − Prazer, err... Aoi, não é? – Uruha estava levemente desconcertado. Talvez também tivesse notado o que acontecia com meu querido amigo. Claro, afinal estava muito, mas muito na cara.

 

       Eu poderia ter usado aquilo à meu favor e ter me vingado naquele momento, mas não. Eu iria esperar ele esquecer-se do que fez comigo, e só então o faria, pegando-o de surpresa. Sim, eu sei que sou genial e esse foi um ótimo plano.

 

       − Sim. Shiroyama Yuu, Aoi. Prazer. – Ele apertou a mão do loiro. – E você é Uruha, né? – Ele sorriu, tendo sua resposta respondida por apenas um aceno de cabeça do loiro.

 

       Oh, eles formavam um casal realmente adorável.

 

       Aoi estava comendo-o com os olhos e qualquer idiota perceberia isso, o que ocasionou uma serie de risos vindo de todos, seguindo xingamentos do moreno que quase morria de vergonha. Tanto ele quanto Kouyou, que apenas ficava de cabeça baixa, levemente corado e sorrindo bobo.

 

~

 

       Acabamos indo à um karaokê. Alugamos uma das salas e nos decidimos por dividir os gastos igualmente.

 

       Eu fui um dos primeiros a cantar, claro. Adorava cantar... Cheguei até fazer um dueto com Reita e outro com Miyavi, que tinha uma voz e tanto também e eu mal sabia desse lado do tatuado. Apesar de já ter ouvido ele falar vez ou outra que queria ser artista solo e que brevemente o faria. Também conseguimos incentivar Kai e Miyavi a cantarem juntos, e foi realmente fofo. Miyavi fez uma declaração ao das covinhas que ficou quase roxo de tão sem jeito que estava, e após isso os dois foram embora... Tiveram um pequeno “imprevisto”. Eles são realmente fofos, juntos. Miyavi é um capeta na forma humana, e Kai é o anjo que tenta salvar ele. Não só ele como â todos nós, eu realmente o considero um irmão para mim.

 

       Após mais algumas musicas nós quase não pegamos mais no microfone. Ficamos mais foi conversando, brincando, provocando uns aos outros e porque não bebendo? Até mesmo Uruha que era “novo” no nosso circulo de amizades – pelo menos em parte – estava brincando conosco, o que me surpreendeu já que ele parecia meio tímido. Mas aquilo me deixava alegre por ver que ele se sentia à vontade estando com a gente.

 

       − Então... Há quanto tempo vocês estão juntos? – Perguntou o mesmo loiro de quem eu falava à poucos instantes.

 

       − Na verdade, Uru – Reita começou – nós não estamos exatamente juntos.

 

       − Então o que...

 

       − Eles estão fazendo uma aposta. – Aoi interrompeu, explicando-o toda a historia.

 

       Ficamos em silêncio alguns instantes, até que Reita resolveu quebra-lo, fazendo um comentário sobre tal assunto.

 

       − Apesar de eu achar uma semana completamente desnecessária... Qualquer retardado percebe que o Ruki está caidinho por mim. – riu.

       − Besta! – ri também, socando seu braço e cobrindo meu rosto em seguida, na tentativa de esconder meu rosto completamente rubro.

 

~

 

       Após sairmos do karaokê, deixamos Aoi e Uruha em suas respectivas casas e fomos para a casa de Reita.

 

       E nos chegamos lá... E dormimos... Juntos... Na mesma cama... Aninhados... E sozinhos entre quatro paredes.

 

       Ainda não entendo como pude ter me apaixonado por um idiota como Reita! Mas, mesmo sendo um idiota... Ele é o meu idiota e eu gosto disso.


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Notas finais do capítulo

Novamente eu queria agradecer pelos reviews de todo mundo que ta lendo, acompanhando... Obrigada MESMO.