6:30 A.M da manhã e cá estou eu,no aeroporto de Miami. Junto com meus outros colegas prontos para embarcar rumo as Bahamas no caribe. Iríamos em um jatinho fretado, com o dinheiro arrecado no baile de formatura. Claro quem conseguiu alugar o jato foi mais uma vez o insuportável do Anthony Foster, ele tinha que se meter, se mostrando o todo poderoso. Afinal ele não iria deixar de ostentar sua capacidade de influencia, tendo o pai como um dos donos de uma das maiores companhia áreas de Miami.

As 7:15 P.M entramos no avião. Por sorte minha cadeira ficava na janela. E pra o meu azar quem sentou do meu lado foi justo o idiota do Anthony. Assim que vi ele se acomodar na cadeira peguei meu Ipod e me pus a escutar musica. Não estava nem um pouco a fim de passar uma hora de viagem trocando alguma ideia com aquele ser. Estava concentrada no som de Rihanna, quando o infeliz resolve me cutucar....

– Que bom desfrutar da sua companhia sem aquele seu namoradinho estando por perto, Kemilly! – Falou com um sorriso sínico nos lábios, pude perceber o tom de desprezo que ele usou para falar do Derick.

– Não vejo motivos para essa sua aparente felicidade, nem para você colocar meu namorado no meio desta conversa indevida. – Respondi, o olhando com repúdio. Vendo o sorriso em sua face se desfazer.

– É estranho você defender ele, quando ele não está nem ai para você. Deixando a namorada que ele diz amar viajar sozinha. – Retrucou irritado, expondo veneno em suas palavras para me atingir.

– Quem você pensa que é para falar mal do Derick? O que você sabe sobre ele? Ao contrário de você que é um metido a intelectual, filhinho de papai. Meu namorado não está aqui presente, porque ele está ocupado com seu final de curso na faculdade. Ele não me abandonou por motivos fúteis para sua informação. – Cuspi as palavras em cima dele, o vendo engolir em seco. E me controlando ao máximo para não pular no pescoço dele.

– Tá bom se você confia tanto nele ao ponto se de iludir com essa desculpinha fiada, o problema é seu. – Revidou desafiando mais uma vez minha paciência.

– Deixa de ser uma bixa invejosa Anthony! Guarde seu veneno pra você e morra engasgado. Faça-me o favor de não dirigir mais a palavra a mim. – Ralhei raivosa, ele me olhou assustado com o tom que eu usei para enfrenta-lo.

– Mas eu...

– Foda-se – Finalizei sua tentativa de continuar a discussão lhe mostrando meu dedo do meio.

Os longos momentos que se passaram depois do nosso atrito foram de silencio. Nenhum de nós dois ousou puxar assunto. E meia hora depois tinha aterrissado nas Bahamas, fomos em um mini cruzeiro, que nos levou até a ilha de Freeport. Onde estava nosso Resort , lá passaríamos três dias hospedados.

Assim que chegamos ao Resort , a coordenadora responsável pela nossa turma, foi se informar com a recepcionista sobre nossos quartos, como a quantia que arrecadamos foi um bom valor, quem quisesse poderia ficar em quartos individuais, que foi o meu caso. Já que a Sarah iria ficar com o Ben, em um quarto só pra eles. Nada mais justo do que eu ter minha privacidade também, eu nunca dividiria meu local de descanso com alguém que não fosse com um dos meus amigos ou amigas.

Peguei a chave do meu quarto e me dirigir até ele, estava um pouco cansada, queria tomar um banho para ficar mais relaxada. Passei o cartão e adentrei no quarto , o lugar era realmente lindo e aconchegante, além de muito espaçoso e com uma ótima iluminação e uma cama enorme. Com uma varanda incrível com vista de frente para o mar caribenho. Era quase hora do almoço então eu decidi, organizar minhas coisas no closet. Logo em seguida fui ao banheiro, tomar o meu merecido banho.

Depois de vestir uma roupa confortável, eu liguei para casa, avisando que tinha chegado segura. Olhei meu celular, e não me encontrei nenhuma mensagem do Derick, confesso que isso me deixou um pouco frustrada, ainda mais ao relembrar da língua venosa do Anthony falando todas aquelas baboseiras. Não pira Kemilly você não pode entrar na onda daquele enrustido, confie no seu taco! Meu estomago já tava dando sinal de vida, então não quis perder mais tempo, e me dirigir até o restaurante do local. Chegando lá encontrei a Sarah já se alimentando em uma mesa sozinha. Fui me juntar a ela.

– Posso saber por que a senhorita está aqui sozinha e não com seu chicletinho. – Provoquei-a debochando do apelido que eu tinha dado ao Ben, pelo simples fato deles dois não se desgrudarem.

– Não vem Kemilly, já to irritada suficiente por ter sido trocada pelos golfinhos. – Ele me confessou em tom de desgosto com a situação em que se encontrava.

– Não me diga que o Benjamim preferiu sair para nadar com os golfinhos e te deixou aqui? Vejo que ele fez uma ótima escolha. – Ironizei, adorava deixar a minha amiga irritada, ainda mais quando se tratava de alfinetar seu namoro.

– Não deboche, você não sabe como estou me sentindo. Não foi você que foi abandonada pelo namorado. – Ela reclamou fazendo drama como sempre.

– Ai Sarah! Deixa o Ben respirar, você vive pendurada no garoto, e ainda reclama quando ele quer ter um pouco de tempo livre. – Comentei revirando os olhos, com tamanha a incompreensão dela pra com o Ben, ela o queria 24 horas diárias, o garoto também tem direito de respirar.

– Não me venha com sermões Kemilly, sei que você também não está nada contente de estar aqui sem ter o Derick ao seu lado. – Me fuzilou com o olhar, e tocando na minha ferida.

– É mais nem por isso estou fazendo drama! Sei me conter- Mentira! Por dentro eu estava sentida com a ausência dele, mesmo sabendo que não foi proposital.

– Cada um se expressa de um jeito! Então não me julgue, me dê o seu apoio de amiga! – Disse, cruzando os braços chateada.

– Ok Sarah! Vamos mudar de assunto, que tal terminarmos de almoçar e ir passear em algumas lojas uh? É uma ótima maneira de você se distrair- Na verdade eu estava querendo mais me distrair do que ela precisava ocupar minha mente com pensamento que não se referissem a falta que eu estou sentido do Derick.

– Ótimo! To precisando mesmo, comprar uns novos lingeries. Hoje eu vou torturar o Ben, ele que me aguarde. – Respondeu sugestivamente, mordendo seu pedaço de torta.

– Você não presta! – Indaguei balançando a cabeça negativamente e rindo de sua confissão, sabia que a Sarah não iria deixar barato, e iria dar o troco no Ben.

Nosso almoçou transpassou naturalmente, ao sairmos do restaurante, fomos dar um passeio pelas lojas. Mas não sem antes sermos paradas pela coordenadora, nos informando que mais tarde iramos fazer uma trilha por uma cachoeira na ilha. Tive que aturar por mais de meia hora minha amiga, me enchendo sobre as mais diversas maneiras que ela iria usar para enlouquecer seu namorado na cama. Confesso que já estava ficando enjoada com todos aqueles detalhes, tudo bem que ela era minha melhor amiga, mas não precisa me fazer de confessionário de fantasias sexual. A Sarah sabia que eu ainda era virgem, e acredito que estava tentando me tirar do sério com suas conversas.

– Sério que você e o Derick ainda não chegaram aos finalmente? – Perguntou, enquanto voltávamos para o salão principal.

– Não Sarah. Nosso relacionamento não é só baseado em sexo. – fui ríspida com minhas palavras, queria que ela se calasse e parasse de me encher com um assunto tão intimo.

– Santo cristo! Seu namorado deve mesmo te amar, pra te aguentar por tanto tempo sem tentar nada. – Comentou, fazendo careta e gesticulando com as mãos.

– Ao contrário de certas pessoas, eu não tenho pressa. E ele me respeita sabe que tudo tem que ser na hora certa.- Falei, me sentando na poltrona e pegando uma revista qualquer, para me entreter.

– Nossa como vocês são caretas! – Fez cara de desprezo ao comentar.

– Nossa como você é pervertida! – Devolvi o insulto, folheado as páginas da revista.

– Apenas aproveito a vida, pense como quiser. – Disse com seu típico cinismo na voz.

– Falando em aproveitar meninas, nosso grupo já está de saída. Estávamos aguardando vocês para dar inicio ao nosso passeio. – A voz da senhora Tessa nos tirou de nossa conversa. Avisando-nos que o passeio pela trilha já iria começar.

Seguimos as instruções do guia turístico, e saímos em direção à trilha até a cachoeira. O caminho não era muito complicado. Apesar das pedras no caminho, e as arvores dava para caminhar tranquila. Meu medo era não sair de perto da turma, para não correr o risco de me perder. Tive que ouvir o guiar apresentado as plantas do local, a qual ele fazia questão de dar informações sobre cada uma. Fizemos uma paradinha em um lago, muito bonito por sinal. A água era limpinha, dava para ver os peixinhos de tão transparente que era.

Encontrei com o Ben, que chegou trazendo um ramalhete de flores típicas do local e entregou para mim, dizendo para eu segurar, enquanto ele iria atrás da Sarah. Mas que bosta, além de tudo virei vela do casal chicletinho, mereço... ele saiu de perto de mim, me deixando lá plantada esperando.

Depois de cinco minutos no mesmo local, esperando e nada do filho da puta do meu amigo voltar. A raiva já começava a subir, e minha paciência já tinha indo para o espaço. Que porra de brincadeira era essa? Onde se meteu aquele desgraçado?

Escutei alguns passos atrás de mim, e mesmo temerosa eu olhei para trás. E pra minha surpresa a pessoa que eu encontrei não era um maníaco, muito menos o idiota do meu amigo Ben. Era o homem que me fazia suspirar, e que já estava consumindo meu peito de saudades. Isto mesmo, meu amor... o Derick.

– Derick! – Exclamei surpresa com sua presença. - O que você tá fazendo aqui?- Perguntei sem acreditar que ele realmente estava ali na minha frente, com seu maravilhoso sorriso de canto de lábios.

– Anjo! Eu não aguentei ficar longe de você. Por isso larguei meus trabalhos na faculdade e dei um jeito de vim ficar com você. – Respondeu se aproximando de mim, e segurando meu rosto com as mãos.

– E por que você não me avisou? Por que me deixou sem notícias suas,todo esse tempo?- Questionei, mesmo estando feliz por ele está comigo, eu estava magoada com a sua falta de informação.

– Por que eu decidi de ultima hora, e queria te fazer uma surpresa. Você vai me receber desse jeito? Não está feliz que eu estou aqui do seu lado. – Perguntou me fitando com certo ar de decepção em suas órbitas azuis, o que fez meu peito se apertar por dentro.

– Claro que estou feliz, é só que eu estou um pouco chateada contigo, eu tinha esperanças da gente fazer essa viagem juntos, e você nem me ligou para saber como eu estava. Você não sabe o sofrimento psicológico que eu sentir por ficar longe de você. – Me afastei dele, e comecei a caminhar desabafando tudo que estava guardado dentro de mim.

Mas ele foi mas rápido e me virou contra si, tomando meus lábios com ferocidade e me prensando contra uma árvore. Nosso beijo era intenso, cheiro de saudade. Sua boca explorava a minha com urgência, seu desespero era tanto, que quase chegava a me machucar. Estávamos tomados pela angústia da necessidade um do outro e o prazer de estarmos nos tocando. Suas mãos firmes passeavam por meus braços e cintura. Nossas emoções estão afloradas, e nosso raciocínio parecia não querer funcionar no momento.

Assim que nos separamos para tomar ar. Ele sussurrou com a boca colada a minha orelha.

– Entende de uma vez que eu te amo! E não posso ficar longe de você! – Sua voz rouca, causando arrepios em meu corpo. Fazendo-me suspirar pesadamente.

– Também te amo! Eu já não sei , mas o que é viver, sem estar ao seu lado. – Confessei olhando em seus olhos. Até ser novamente puxada para mais uma seção de beijos que durou alguns minutos, até voltarmos para a realidade e nós darmos conta de que estávamos sozinhos na trilha.

Fomos seguindo as pegadas no caminho, até localizarmos meu grupo mais a frente. Depois de estarmos bem novamente, ele me contou como conseguiu chegar até a Bahamas e me encontrar na trilha. Fez tudo com a ajuda do Ben, que tinha inventado a história de nadar com os golfinhos para ir encontrar com o Derick no aeroporto. E o levar até onde eu estava. E eu que só não chamei o coitado de santo mentalmente! Ah as flores também foi ideia do meu amigo, que queria ajudar meu namorado a me surpreender, e claro conseguiu. Não esperava que o Derick fosse cometer a loucura de largar suas aulas na faculdade para ficar comigo. Era uma prova de amor e tanto.

O sol já estava se pondo quando voltamos para o Resort. Fiquei na recepção esperando o Derick fazer seu cadastro, e pegar as chaves de seus quarto.

– Anjo tem probleminha! – Ele me olhava meio desconfiado com uma sorriso amarelo no rosto. – Não tem como eu ficar aqui, os quartos estão todos lotados, não tem mais vagas para mim. – suas palavras me deram um choque. Como assim ele fazia todo um esforço para chegar até aqui, e não tinha onde ficar?

– Mas o quê? Como não tem mais vagas? E para onde você vai?- Minha voz saiu sobressaltada com meu susto, não me contive diante da informação.

– É que como eu não agendei minha estadia, nem faço parte do seu grupo. As vagas já estavam todas completas pelos turistas daqui, ou seja, acabei sobrando. – Passou a mão na nuca demonstrando seu desconforto.

– Isso não pode ficar assim. Você não vai ficar sobrando. Você vai comigo para o meu quarto. – ele me olhou assustado. – Não se preocupe eu estou em uma suíte individual tem espaço demais para nós dois.

– Tem certezas que isso não te causar problemas com o pessoal do seu antigo colégio? Não quero te causar confusão. – Falou com as mãos no bolso, transparecendo sua vergonha.

– Mas é claro que não. Eu paguei por isso. E agora sou uma ex- aluna, eles não tem do que reclamar. – Me sentei ao seu lado, pegando em suas mãos e entrelaçando com minha, assentindo com segurança minha decisão.

– Se é assim que você quer então esta certo! Mas não quero que se assuste eu não vou dividir a cama com você. – Sua declaração soou provocando uma pontada de frustração em mim. Embora eu já soubesse que o Derick não iria me forçar a nada. Eu queria que ele dormisse ao meu lado. Mas no fundo eu sabia que ele tentava a tudo custo controlar seus instintos, estando comigo.

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Depois de alojar o Derick em meu quarto, esperei ele ir tomar banho para seguirmos para a sala de jantar. Confesso que fiquei deslumbrada com a bela visão do Derick com os cabelos molhados, ao sair do banho, abotoando sua camisa xadrez de frente para o espelho. Acho que nunca vou me cansar de admira-lo, ele tem um físico incrível. Oh god! Eu não mereço, mas agradeço o namorado que o senhor me de deu.

– Vamos?- Ele estendeu sua mão para mim, me convidando para irmos jantar. – Claro- Assenti e segui com ele em direção ao restaurante do hotel.

O jantar estava delicioso, a turma super animados, por sorte a coordenadora não cismou a me ver levando o Derick para se juntar ao grupo. Ela deveria ta mais preocupada em flertar com o barman do restaurante, que lhe lançava olhares sugestivos a todo o momento em direção a mesa em que estávamos. É pelo visto a velha iria tirar o atraso. Ri com meus pensamentos nada próprios para o momento. Depois de nos fartamos com a comida, fomos convidados para o salão de dança. Onde estava tendo uma apresentação de salça. Dança típica caribenha. Um casal se apresentava no meio do salão enquanto eu observava tudo numa mesa ao fundo ao lado do Derick, Sarah e Ben que também estavam na nossa mesa.

– Hey casal! Vamos dançar?- Perguntou o Ben olhando pra mim pra o Derick que pareceu se animar com a ideia.

– Não inventa moda benjamim! Você sabe que a minha praia é o dance, nunca me joguei em ritmos latinos ao não ser nos da Shakira- Cortei antes que ele insistisse mais naquele pedido sem cabimento.

– Vamos anjo? Não custa nada tentar... É sempre bom se aventurar em novas possibilidades. – Tentou me convencer o Derick com sua conversinha fiada, e cheia de duplo sentido. Igual ao olhar que ele me dirigia.

– É amiga, deixa de ser chatinha. Ouça o conselho do seu boy magia. Ops! Com todo respeito Kemilly- Sarah comentou, com todo seu atrevimento ao se referir ao meu namorado. O Ben podia ser um banana com a namorada, mas eu não iria deixar ela se soltar pra cima do Derick. Tratei de mandar o recado a fuzilando com olhar.

– É amor, vai ser divertido eu me encarrego te ensinar a dança. - Mais uma vez o Derick tentava a todo custo, me fazer entrar na sua ideia maluca de irmos dançarmos salsa.

– Ok. Você venceu- Me rendi ao seu olhar de gato carente. Enquanto a Sarah e o Ben comemoravam pela minha aceitação.

Logo nos encaminhamos ao centro do salão. Eu como sempre fiquei super tensa, e confusa sobre quais movimentos fazer. Percebendo minha aflição Derick se afasta de mim e vai até o DJ, eles conversam algo entre si, e quando ele volta para o meu lado a batida de uma ''musica'' muito bem conhecida por mim soou no ambiente.

Ele me puxa pela cintura de maneira firme e urgente, me fazendo chocar-se contra seu peito. Minha respiração se descompassa com o susto repentino que levei. Com sua outra mão ele espalma os dedos por minhas costas, fazendo um leve carinho em minha nuca, que já é o suficiente para me deixar arrepiada. Instintivamente coloco minha mão ao redor de seu pescoço para não perder o equilíbrio. Ele se encaixa entre minhas pernas, sem tirar seu olhar que brilhava de sedução de cima de mim. Com esse movimento meu vestido que é soltinho, porém curto. Encurta-se ainda mais.

Vendo seu olhar de cobiça se direcionar a minha perna parcialmente exposta. Sinto uma leve contração em determinado lugar, o que me faz morder os lábios. No ritmo da musica nossos corpos se remexem em sincronia, pelo menos era isso que estávamos tentando fazer, já que eu estava seguindo os movimentos do Derick. Nossos rostos se aproximam, e nossas pernas se roçam em um balanço sensual.

Ele me vira contra si, permitindo que minhas costas se encaixassem em seu peitoral, sentido sua respiração entrecortada em meus ouvidos, suas mãos caminhavam por meus braços contornando minha cintura até minha perna, eu me mexia e rebolava a cada toque que sentia em minha pele, me deixando com a temperatura corporal elevada. Nunca pensei que quando ele se referiu a experimentamos novas possibilidades podia ser algo tão prazeroso como aquela dança que nos envolvia. Ele conseguiu me surpreender mais uma vez, revelando seu lado dançarino comigo. O jeito que ele conseguiu me conduzir até o salão, e me levar na dança que protagonizamos,foi simplesmente maravilhoso ao ponto de ma fazer esquecer a vergonha de ter todas as outras pessoas que estavam nos assistindo olhando pra nós.

Assim que a musica parou recebemos aplausos empolgados da plateia. O que me fez voltar pra realidade, e perceber em que eu havia me metido. Escondi meu rosto na curva do pescoço do Derick, que acariciava minha cabeça tentada me acalmar. Não queria ficar e escutar quais os tipos de comentários que sairiam sobre nós dois, por isso sai puxando ele pela mão para fora do local.

– Nossa Derick! Não sabia que você dançava tão bem. – Falei enquanto seguimos pelo corredor rumo ao meu quarto.

– Tem muitas coisas sobre mim que você não sabe anjo! Mas que eu adoraria ter a oportunidade de te mostrar. – Desculpe! Eu não queria soar malicioso. – Tentou se justificar, mas já não adiantava de nada para os meus pensamentos, que imaginavam mil e uma possibilidades depois de seu comentário.

– Imagino que sim, e não precisa se desculpar eu entendi o sentido da frase. – Dei um meio sorriso, evitando o clima de constrangimento que tinha se instaurado no ar.

– O que importa é que nossa dança foi um sucesso, e conseguimos nos divertir bastante. – A expressão de tranquilidade tinha voltado a sua face.

– Eu me senti muito bem ao seu lado. – Passei o braço ao redor de sua cintura, me aconchegando em seus braços.

– Tudo fica bem quando estou com você anjo!- Ele selou nossos lábios,

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Nós dois seguimos para o meu quarto. Eu estava feliz de dividir o mesmo espaço com ele, e ao mesmo tempo envergonhada. Eu nunca dormir com um garoto na vida, tudo bem que eu não sou tão inocente assim... Mas chegar a dormir no mesmo quarto com um cara eu nunca tinha feito na vida. Eu não me sentia incomodada com a presença dele, afinal ele é meu namorado, e já tínhamos tido algum tipo de intimidade, apesar de nunca termos feito sexo.

Fiquei imaginado a cara que o meu pai iria fazer se soubesse que eu iria dormir com o Derick em meu quarto. Não duvido que ele fosse capaz de mandar algum segurança o expulsar do Resort. E prende-lo por bulinar as ‘’filhinhas de papais indefesas’’. E mais uma vez o sorriso me voltava a face com meus pensamentos cômicos. Entrei no quarto e segui até a mesinha onde estavam minhas coisas. O Derick foi para a sala do outro lado onde ele iria dormir. Depois de tirar os acessórios, e o sapato, peguei minha toalha e roupão, e me direcionei ao banheiro.

– Anjo eu vou ficar lá fora e esperar até que você se troque. – Gritou próximo a porta do banheiro, eu ainda não tinha ligado chuveiro por isso consegui ouvi-lo. Eu entendi sua posição, mesmo estando dividindo o mesmo quarto que eu,ele ainda respeitava minha privacidade. Mas uma das suas qualidades boas que ele me mostrava.

– Ok amor! Quando eu terminar eu te chamo - Gritei de volta,finalmente ligando o chuveiro e entrando na ducha.

Assim que sai do banho, fui na minha bolsa e peguei meu hidratante, enquanto hidratava minha pele, me distrai com alguns pensamentos, e quando dei por mim, o Derick adentrava o quarto.

– Derick que susto! Você falou que iria espera eu terminar. – Estava tensa com o susto que tinha acabado de levar, meu rosto esquentou ao me lembrar que eu estava apenas de lingerie, mas depois em lembrei que também estava com meu roupão.

– Desculpe achei que você já tinha terminado. Você tava demorando tanto que eu resolvi vir verificar o que tinha acontecido. – Ele me olhou constrangido, e se mostrando nervoso com a situação. Passando a mão pelos cabelos que caiam em sua testa.

– É que eu me distrai enquanto passava meu hidratante – Respondi envergonhada. Por um momento me esqueci de que ele estava no mesmo que eu. Se não fosse tão desligada tinha evitado essa gafe.

– Não tudo bem, se você quiser eu posso sair novamente. Não quero te atrapalhar. – Propôs se direcionando a porta pronto para sair novamente. Eu não queria que ele se sentisse mal, por isso quando ele fez a menção de se afastar eu fui a sua direção e puxei seu braço.

Ele se voltou a mim, me encarou surpreso com minha reação. Por alguns minutos ficamos no encarando sem dizer nada, apenas o som de nossas respirações ecoavam no ambiente. Meus sentimentos se embaralharam no momento, eu tinha um misto de felicidade e nervosismo. Sua mão acariciou meu rosto levemente, enquanto ele se aproximava de mim.

Lentamente ele encostou seus lábios nos meus, dando inicio a um beijo casto, a textura macia de sua boca envolvia a minha com tanta ternura e paixão. Sua língua quente e macia pediu passagem, que automaticamente foi concedida por mim, nosso beijo se tornou intenso, sensual. Seus lábios contornavam o meu com precisão, o ar já começava a fazer falta, quando ele finalizou o beijo sugando meu lábio inferior me provocando.

Sua testa encostou-se à minha. Ele estava de olhos fechados, parecia que queria sentir as sensações que nosso momento proporcionava. Eu comecei a fazer um carinho em sua nuca, subindo até seus cabelos. E de repente eu senti que algo novo poderia acontecer que eu deveria me permitir e experimentar novas emoções e deixar meu medo se esvair. Criei coragem e tomei minha decisão.

– Derick, eu quero você! – Murmurei ao pé de seu ouvido.

– Você já me tem anjo! – Respondeu beijando o topo da minha cabeça.

– Disso eu tenho certeza. Só que você não entendeu o que eu quis dizer.

– E o que você quis dizer anjo?

– Que eu quero fazer amor com você hoje. – Senti seus músculos tencionarem depois da minha confissão. Ele me fitou intensamente, buscando a confirmação das minhas palavras. O azul cristal de sua íris se intensificou com o brilho que surgiu em seu olhar.

– Kemilly você tem certeza disso? Eu não quero te forçar a fazer nada. – Ele engoliu em seco e argumentando meio desnorteado.

– A única certeza que eu tenho, é que eu te amo. E que compartilhar os melhores momentos da minha vida ao seu lado. – Um sorriso surgiu em seus lábios o que fez uma chama se acender dentro de mim, eu estava feliz pelo fato da minha iniciativa ter dado certo.

– Eu prometo não te decepcionar anjo, eu quero ser o primeiro e ultimo homem da sua vida.

– Confio em você!

Novamente estávamos nos beijando com fervor e desejo. Eu estava consciente do importante passo que eu iria dar no meu relacionamento com ele de hoje em diante. Sabia que tinha escolhido o cara certo, para ter minha primeira vez, e apesar do medo que eu tinha internamente, eu me deixei envolver em seus braços.

Não sabia ao certo como me comportar direito, mas a forma carinhosa e cuidadosa que ele me tratava me tranquilizava. Ele interrompeu nosso beijo, para desfazer o laço do meu roupão, que caiu aos meus pés calmamente. Corei ao ver seu olhar de cobiça e admiração sob meu corpo. Minha sorte é que eu estava usando um lingerie de renda branca, assim não seria pega desprevenida em um momento tão intimo com ele. Percebendo minha timidez Derick me puxa para mais um beijo ávido e caloroso, que só reforçavam as borboletas em meu estomago.

Ele percorre com suas grandes mãos, por minha cintura e com a outra ele passeia por minhas costas. Ao mesmo tempo ele desvia a mão que estava em minha cintura e a espalma por meu bumbum, dando apertos firmes, eu acariciava suas costas e arranhava levemente por debaixo de sua blusa. Senti meu corpo estremecer e se aquecer com suas carícias. Sua língua suga a minha com vontade, retratando a necessidade que estávamos sentindo de nos amar.

Derick me apertava contra si, fazendo os músculos do meu corpo se contraírem, ao sentir a nossa temperatura corporal aumentar gradativamente. Enlacei minhas pernas em sua cintura. O que permitiu experimentar o choque da aproximação de nossas intimidades por cima do tecido. Deixei escapar um gemido sôfrego da minha boca. Tomei a iniciativa de tirar sua camisa, ficando admirada ao me deparar com seu físico perfeito, sua barriga tanquinho e os gominhos que se formavam nela, se encaixando adequadamente com suas entradas em baixo de sua pélvis, o famoso caminho da felicidade. Deus como ele é ‘’saudável!’’

Sem me controlar, passei a arranhar seu peitoral, dando beijos e mordidas em seu pescoço, enquanto ele pressionava cada vez mais nossos corpos juntos, e sem se conter gemia baixo em meu ouvido. Não aguentando mais, ele nos guiou até a cama, e me deitou tateando com sua mão, preocupado em não deixar cair todo seu peso por cima de mim. Mais uma vez ele me encarava admirado, em sua face estava explícito a felicidade que estava sentindo, tocou meus lábios e desceu para o meu pescoço, beijando sensualmente, aproveitando-se para suga-lo com sua língua o local, que provavelmente iria ficar marcado depois.

Por cima do tecido do meu sutiã ele apertava e beijava meus seios, e massageava minhas coxas. Sem demoras ele abriu o feche da minha peça, retirando lentamente. Assim que a peça saiu por completo, meus seios ficaram a mostra, eu com minha vergonha me apressei em cobri-los.

– Anjo não precisa ter vergonha de mim, pode retira as mãos daí – Ele me pediu,apontando para o meu colo que estava parcialmente à mostra.

– Eu não consigo, sinto muita vergonha por eles serem pequenos. – Comentei fechando os olhos, tentando escapar de seu olhar avaliativo.

– Vem cá – Falou retirando minhas mãos do local. Expondo-os novamente a sua visão. – São lindos! Cabem perfeitamente em minhas mãos. – E assim pude sentir o toque de suas mãos em minhas mamas, que se enrijeceram ao serem beijadas levemente, recebendo uma massagem em seguida. Ele prendeu o bico do meu seio em seu dedo, dando-me uma sensação prazerosa e torturante. Em resposta em arquei minha costa para trás, ficando com o monte entre meus pescoço e colo livre, para serem explorados por ele. Que não deixou a desejar, e traçou uma linha imaginaria de beijos em meu pescoço até chegar aos meus seios, que foram beijados, sugados, mordiscados e massageados por ele. Levando-me a loucura com seus toques.

Em meio aquela atmosfera deliciosa criada por nós, senti uma de suas mãos descendo até o tecido da minha calcinha. Meu ventre se contraiu com a aproximação. Ele brincou um pouco com o elástico do cós, para depois adentrar faceiramente com sua mão para dentro. Eu estava ansiosa, e necessitada de sua atenção a aquela região. Seus dedos encostaram em meus lábios os contornando, e explorando o local. Ciente do que queria fazer, ele pressionou meu clitóris, me desconcertando por completa ao sentir ele iniciar a tortura circulando o local, me estimulando no ritmo certo,para me levar a satisfação, o que já se aproximava levando em conta a sensação que se intensificava em meu interior, acelerando minha respiração descompassada.

– Ah anjo! Você está tão úmida, tão pronta para mim. – Sussurrou em meu ouvido, me despertando da dimensão em que eu me encontrava. – Mas não vou deixar você ir muito longe agora. – Interrompeu seus movimentos, causando um gemido de protesto da minha parte. Eu estava quase chegando lá, e fiquei frustrada ao perceber que ele tinha parado o que estava fazendo.

Derick colocou seu olhar sobre mim, e com um sorriso torto nos lábios, ele retirou minha calcinha a jogando em qualquer canto do quarto, ao me ver completamente nua, seu desejo se intensificou em seu olhar, e em instantes seguintes, ele ficou de joelho na cama, retirando sua calça e sua cueca Box preta. Pelo volume do tecido, dava pra ter uma ideia do tamanho de sua excitação. Mordi meu lábio inferior ao vê-lo nu diante de mim, ele era o que costumam chamar de bem dotado, e ao constatar isso, cheguei a sentir o calor em minhas partes baixas aumentar.

Vendo minha cara de surpresa, ele sorriu satisfeito. E se inclinou novamente para a cama, ficando completamente por cima de mim, ele beijou minha testa, e retirou uma mexa do meu cabelo que caia em meus olhos, passando seu nariz por cima do meu, dando um beijinho de esquimó. Expectativa e segurança eram sentidas por mim, que estava preste a vivenciar um dos momentos mais importantes da minha vida.

–Kemilly! Você tem certeza que quer continuar com isso? – Ele se pronunciou chamando minha atenção.

– É lógico que sim meu amor, nós estamos pelado em cima da minha cama, não é agora que eu vou desistir. – Confirmei, retirando qualquer duvida que ele sentisse no momento.

– Não quero te machucar, por isso peço que você fique relaxada. – Pediu delicadamente, enquanto afastava minhas pernas e se posicionava entre elas.

– Derick! Menos dialogo e mais ação, não vamos desperdiçar o clima. – Toquei seu rosto, o puxando para um selinho.

E assim pude sentir seu membro tocar na entrada da minha intimidade, aos poucos ele começou a entrar em mim, à medida que ele se aprofundava eu sentir uma dor incomoda queimando dentro de mim, causando certo desconforto em meu interior. Ao perceber minha tensão ele parou seu movimento esperando eu me acostumar, procurando em meus olhos o momento que me sentisse relaxada o suficiente para ele continuar. Quando viu minha segurança e meu consentimento, ele se encaixou por completo em mim, e deu iniciou aos movimentos de vai e vem. Que foram recebidos por mim com aprovação.

Os movimentos dele se intensificaram, e mais relaxada passei a mover meus quadris ajudando na sincronia de nossos corpos se chocando um com o outro. Nossos gemidos irradiavam no quarto, e em nossas peles o suor do esforço que estávamos fazendo, percorria o seu caminho, ele investia com mais rapidez e as sensações prazerosas voltaram a aparecer, meu corpo tremia, minha mente se focava no prazer que estava sentindo, minha vagina se contraiu em volta do pênis dele, que enrijeceu com o contato, Derick também estava próximo do seu orgasmo assim com eu, que experimentava os esparmos de prazer preenchendo meu corpo. Soltei um gemido relativamente alto, ao chegar a meu clímax, e em seguida foi à vez do Derick que abafou seu gemido, curvando seu rosto em meu pescoço, ao derramar seu liquido quente em meu interior. Nós tínhamos alcançado o ápice do prazer.

Suados, e cansados era como estávamos após nosso ato de amor, eu me sentia completa e feliz. Eu tinha me entregado ao homem que eu amava, e tive a melhor noite de primeira vez da minha vida. De forma cuidadosa ele se retirou de dentro de mim, se deitando ao meu lado, me puxando para o aconchego de seus braços. E começou a enrolar meus cabelos em sua mão. Nada podia descrever a forma com eu me sentia, eu estava maravilhada e êxtase. Meu coração batia descompassado de acordo as intensidades dos meus sentimentos.

– Anjo, você não tem ideia de como eu estou feliz por nós dois termos dado esse passo tão importante e especial pra você.

– Você me faz mais do feliz meu amor, e tudo com você se torna especial.

– Eu te amo! Nunca duvide disso.

– Eu também te amo! Nuca se esqueça disso.

E foi assim entre palavras de carinho e gestos de amor. Que dormimos agarradinhos um com outro.