Sweetie Guardian escrita por lols


Capítulo 6
Six


Notas iniciais do capítulo

Ultimo capitulo por hoje.
Tento postar tantos quantos postei hoje amanhã, ok?
Beijos para todas as minhas queridas leitoras *-*



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- Pode ir então, Alison. - diz Brian, dando um aceno leve para mim. 

- Sim, senhor. - digo e dou um enorme bocejo. Não deixaram eu ver Jennifer e isso me deixa triste. Como assim não posso ver minha melhor amiga? Eles disseram algo como: não desvie da sua missão, logo poderá ver Jennifer novamente. 

Faço novamente o que eu tinha que fazer para voltar para a Terra. 

(...)

Assim que chego, deito-me em minha enorme cama e fecho os olhos. Parece-me que minutos haviam se passado até que o despertador começa a tocar alegremente, como se estivesse me dizendo que está na hora de voltar a ser humana.

Levanto-me da cama sem qualquer animo e vou tomar um banho. Em segui visto uma roupa folgada e leve, já que eu prometi que iria ir mais cedo a casa dos Johnson para brincar com Harriet. 

Caminho para a grande cozinha e vejo que Mharyanne já está de pé, arrumando o café da manhã.

- Acordou cedo hoje, meu bem. - diz ela, dando-me um beijo de bom-dia.

-Sim, prometi que hoje iria brincar um pouco mais com Harriet. - respondo, sentando-me na cadeira cor-de-rosa proxima de onde minha mãe humana está.

- Fiz seu café-da-manhã preferido!- diz ela alegremente, colocando a minha frente um prato. Vejo que há ali dentro várias frutas cortadas delicadamente e dois bolinhos de morango esperam-me para serem comidos.

- Oh, obrigada, mamãe. - dgo, dando-lhe um beijo na bochecha e começando a comer meu café da manhã que eu nunca havia comido, para deixar bem claro. 

Assim que termino de comer, coloco meu prato na pia e me viro para minha mãe humana, que me fita com olhos preocupados.

- Algum problema, mamãe? - pergunto.

- Oh, nenhum. Só estou sentindo alguma coisa estranha.- responde ela.

- Deve ser coisa da sua cabeça. 

- Deve ser mesmo. 

Rimos e depois dou um beijo em sua testa antes de me virar e sair da casa.

Caminho pela rua observando tudo a minha volta. Desde as arvores até as pequenas flores que nascem onde não devem. Murmuro comigo mesma alguma coisa qualquer, uma antiga canção que eu cantava no céu quando todos os anjos se reuniam para festejar qualquer coisa. Bons tempos. Agora isso dificilmente acontece, já que esperamos mais para quando Ele resolve fazer um milagre, como crianças doentes se curando, alejados voltando a andar e a paz de duas civilizações que estão em conflito.

Quando finalmente chego a frente do portão, observo-o por alguns instantes, pensando se é ou não cedo demais para ir até lá. Estou quase desistindo e indo para casa quando Harry aparece, vestindo pijamas e segurando um saco de lixo na mão. 

- O que faz aqui? - pergunta ele.

- Hã... Vim ver Harriet, como havia prometido. - digo, com os olhos meio abaixados.

-Certo, entre então. - resmunga ele, abre o portão e me deu passagem. 

- Bom-dia, Harry. - é tudo que consigo dizer. Ele não me responde. 

Caminho sozinha pela trilha, sabendo que ele está atras de mim, ne seguindo. 

Quando chego na porta, espero por ele.

- Por que você simplesmente não entra? - pergunta ele, intrigado.

- É mal-educado entrar na residencia de alguém sem ser convidada, - digo, dando um minusculo sorriso.

- Certo. Pode entrar então, senhorita educada.

Aceno com a cabeça e entro. Novamente, como no dia anterior, sou saudada por um bando de cachorros que correm e pulam desesperados para cima de mim, me lambendo a face.

- Potter, saia de cima dela. Bruno, não fique babando tanto na garota! Oh céus, não me diga que você está mesmo fazendo isso, Sam! - diz Harry, espantando todos os cachorros que sentem a presença de um anjo dentro da casa. 

Me ergo e limpo o rosto, olhando alegremente para os cães.

- Engraçado, eles sempre atacam qualquer tipo de pessoa. - murmura ele consigo mesmo. Sorrio.

- Gosto de cães. - falo. 

- Ela chego mamãe, ela chegou! - escuto os berros de Harriet. Logo mais vejo seus cabelos e depois sinto seus bracinhos agarrando minhas pernas. - Allie! - diz ela alegremente.

Rio e me abaixo para beijar sua testa.

- Bom-dia, docinho! - digo, abraçando-a forte.

Amy aparece logo mais, cheia de olheiras e parecendo cansada.

- Ela ficou falando de você a noite toda. - diz ela. 

Rio e dou outro beijo em  Harriet, pegando-a no colo. Começo a balança-la e brincar com ela. É quando percebo que Harry ainda está ali, me olhando com alguma coisa que suponho ser raiva. Ele faz um barulho estranho e sai do local. Amy percebe meu olhar.

- Harry é um menino estranho, Allie. Não se preocupe com ele. - diz ela.

Mal sabe essa mulher que devo me preocupar. Mal sabe ela que sou obrigada a me preocupar com ele, já que devo guarda-lo. 

Dou de ombros e olho para Harriet.

- Olha só o que eu tenho para você!- digo alegremente.

- O que? - pergunta ela, batendo palminhas.

Estendo uma pulseira com um anjinho no pingente. Ele está com uma harpa e uma linda aura em sua cabeça. Viro o anjinho e mostro que tem gravado nele um "Harriet". Ela dá mais pulinhos de alegria e estendo o braço, para que eu coloque a pulseira em seu pulso.

Quando finalmente ela está com a pulseira, ela me dá um beijo gosto na bochecha.

- Obrigada, meu anjo da guarda!- agradece ela.

Rio e chamo ela para mais perto. Dou a ela então o colar que deveria dar para Harry, mas ele recusou.

- Aqui. Dê esse presente para Harry , tá? E diga que você achou bonito e que eu não tenho  nada a ver com isso, ok? - sussurro em seu ouvido. Ela faz que sim com a cabeça e depois junta os dedos em cruz, os tras para perto dos lábios e os beija duas vezes.

-Você é anjo da guarda dele também? - pergunta.

Droga, como ela é inteligente. Céus.

- Vamos Harriet, você ainda não terminou de mostrar todos os seus ursinhos. - digo, mudando de assunto.

Assim que a vejo caminhar, percebo que a aura nova está junto dela. Uma proteção que vai mantê-la a salvo de qualquer mal que possa perambular por ali. Sua aura está de um azul calido, quase tão puro quanto o branco da aura de um anjo. Dou um sorriso.

- Eu vou te pegar, sua fofinha! - digo. 

Ela dá um gritinho e começa a correr. 


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