Com um lápis e uma partitura improvisada, eu escrevia minhas canções e com meu violão, eu traduzia o que sentia para a língua que falamos atualmente. E como todo bom compositor, eu tinha a minha inspiração, seu nome era Isabella Vanderground, ou simplesmente Izzy.

Eu costumava ir á praia e me sentar na areia, para ver o pôr-do-sol . Isso sempre me inspirava e se tornava muito melhor, quando eu via Izzy passando andando descalça perto de onde as ondas se quebravam.

Não sei bem porque logo ela se tornara a minha inspiração, talvez fosse pelo seu jeito rebelde, combinado com seu jeito de ser, ou até mesmo, seu sorriso, que era capaz de parar multidões. Mas claro...logo eu fora me apaixonar pela garota mais bela e encantadora...isso não passava de mais um clichê. Aquela garota sempre estava rodeada de fãs e admiradores, creio que eu não fora o único a sentir algo assim por essa garota.

Sendo assim, eu sabia que o melhor para mim, era ficar só observando e continuando a sentir o que eu sentia...em segredo. Não direi que a amava, mas bem que eu poderia ter uma forte paixonite por ela. E mais uma vez, lá estava ela: Izzy, a garota que de tão apaixonada pela vida, tinha um magnifico brilho em seus olhos, aquela que fazia o vento brincar com seus cabelos.

Lá estava a garota mais bela que eu já encontrara, andando sob os últimos raios de sol daquele dia, no auge de seu esplendor. Talvez um dia ela me notasse, quem sabe...as possibilidades são infinitas! Eu era só mais um compositor, de corpo frio e alma quente, coração pulsante e mãos trêmulas.

E todo o meu estado de concentração se fora, quando eu vi a garota que de tão bela, poderia ser a própria Afrodite e sua suave e doce voz, eu estremeci quando ela disse:

– Olá, eu sou Izzy. Qual o seu nome?