Meu Herói escrita por Lari Duda


Capítulo 5
A ruiva sexy


Notas iniciais do capítulo

Só para constar... Para quem já leu, fiz algumas modificações na história, começando por este capítulo. Espero que gostem :) Em breve postarei o 7º capítulo. É grande, e ainda preciso fazer mais algumas modificações. Estou quase terminando e estou dando o melhor de mim pra deixar a história melhor. Obrigada, e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/289464/chapter/5

A semana havia passado rápido até que finalmente chegou o sábado. O momento que Peter tanto esperava: o dia de sair com a garota ruiva selvagem. Peter queria muito aquela noite, mas ao mesmo tempo não conseguia tirar Gwen da cabeça. No dia anterior, ele a viu conversando com Harry Osborn, um garoto estranho, que havia entrado no colégio Midtown naquele ano. Até onde Peter sabia, Harry era filho de um cara milhonário, era fechado, tinha poucos amigos e tirava notas muito boas. Sentiu ciúmes ao ver os dois conversando. Parecia que Gwen estava impressionada com as coisas que Harry lhe contava. Quando se lembrava daquilo, sentia mais vontade ainda de sair com Mary Jane, para tentar esquecer.

Peter terminou de se arrumar e saiu correndo de casa, pois marcaram às 20 horas e já eram 19: 50. Ele percorreu rapidamente a distancia até a casa de Mary Jane, que estava esperando na porta com uma roupa muito sexy. Peter arregalou os olhos e estremeceu. Ela estava muito bonita. Vestia um curto vestido preto e um pouco decotado, onde Peter conseguia ver, parcialmente, os fartos seios da garota. Usava salto alto e uma maquiagem quase pesada. Definitivamente sensual. Peter imediatamente chegou perto dela e sussurrou:

– Uau, você está gata!

– Eu sei. – sorriu a garota convencida, jogando os cabelos ruivos para o lado. – Vamos lindinho?

– Vamos, claro!

Peter segurou a cintura da garota e a levou para dançar. Ao chegar à balada, viu que Mary Jane entrou com tudo. Dançava sem parar, rebolando sedutoramente e segurando os cabelos. Peter fitou-a mordendo os lábios. Ficou ali, parado. Apenas olhava para o corpo de Mary Jane como um lobo faminto.

– Vem bebê, dança comigo.

– Bebê? – Peter franziu o cenho. – Estranho você me chamar assim. – ele foi se aproximando, aos poucos.

– Eu costumo não ligar para o que as pessoas pensam. Por isso chamo as pessoas com o que vem na cabeça e não estou nem aí. E além disso, bebê combina com você. – a garota riu, dançando cada vez mais perto do corpo de Peter.

– Eu gosto quando você fala assim...

– Assim como?

– Com atitude. Você é incrível!

Peter puxou Mary Jane pela cintura e se deixou levar. Dançou com ela, colando seus corpos cada vez mais. Lançou um olhar sexy para ela. E parecia que a garota selvagem estava gostando. Ele aproveitou o momento e a beijou. Mas foi um beijo diferente de todos. Foi um beijo feroz, selvagem e cheio de volúpia. Ambos estavam ali, em um clima quente sem ligar para os outros que estavam olhando. Peter percorria o corpo de Mary Jane com as mãos e ela deixou. A garota não conseguia esconder que também estava muito atraída por ele. Ficaram por um bom tempo rindo, trocando beijos e amassos, até que Peter enxergou Gwen de longe. A garota fitava o casal com ódio. Quando percebeu que Peter a notou, ela imediatamente virou-se e sumiu na multidão. Saiu imediatamente do local secando as lágrimas com a manga da blusa. Peter sentiu um aperto no peito e queria ir atrás dela, mas Mary Jane o deixava tão louco que ele não resistiu aos toques da ruiva e a beijou novamente. Mas o clima já não era o mesmo.

Quando saíram da balada, estavam suados e suspiravam pelo cansaço de passar horas dançando. O cabelo de Mary Jane estava todo bagunçado e o de Peter também.

– Cara, foi demais! Precisamos fazer isso mais vezes. – dizia Mary Jane rindo.

– Verdade! – concordou Peter.

– Mas vem cá... Você ainda não me contou sobre o Homem-Aranha. Você não disse que ia me apresentar para ele?

– Disse. E eu vou. Mas primeiro você vai ter que me responder uma coisa...

– Claro. Fala.

– Sabe guardar segredo?

– Que pergunta mais ridícula! É claro que eu sei. – indagou Mary Jane.

– Calma fera! Eu quero saber a verdade. Nenhuma amiga sua do colégio pode saber disso. Tem que ficar só entre você e eu.

– Tudo bem bebê, eu prometo não dizer nada a ninguém, nem a uma amiga do colégio. Tá bom pra você? E ah, não gosto que me chame de fera.

– E eu não gosto quando me chama de bebê.

– Eu te chamo do que eu quiser. E agora vai me apresentar a ele ou não?

– Feche os olhos.

– Ok...

Peter puxou Mary Jane para perto de si e a segurou em seus braços com força. Lançou sua teia até chegar em cima de um edifício alto. A garota gritava assustada, e quando abriu os olhos se deu conta de que estava em cima de um prédio alto e que Peter estava bem ao seu lado rindo.

– Então... É você? Cara! Estou sem fala!

– Não precisa dizer nada. – sussurrou Peter se aproximando dela aos poucos e beijando os lábios vermelhos da garota.

Ao chegar em casa, Peter estava alegre por ter saído com Mary Jane. Foi um momento muito louco e que ficaria em sua memória por um bom tempo. Mas Peter pensou em Gwen também. Foi divertido contar a Mary Jane que ele era o Homem-Aranha, mas não foi melhor do que quando ele contou sobre sua identidade para Gwen. Sentiu-se culpado por um instante. Pensava consigo ‘’com certeza ela está magoada comigo’’. Peter começou a sentir tanta culpa que resolveu se certificar. Vestiu-se como Homem-Aranha e saiu pela janela rapidamente até chegar na janela do quarto de Gwen. Escondeu-se e viu a garota debruçada na cama chorando. Aquilo cortou o coração dele. Tinha muita vontade de invadir o quarto, pedir perdão a ela e dizer que a amava. Mas não conseguia. Peter sempre foi muito orgulhoso, e apenas ficou observando Gwen até ela dormir. Foi chegando mais perto da janela do quarto dela e de repente entrou sorrateiramente com o maior cuidado para que ela não acordasse. Tirou sua máscara e ficou observando ela dormir por um tempo com admiração. Seu coração bateu depressa e ele com o maior cuidado, acariciou os cabelos loiros da garota.

– Me perdoa. – sussurrou ele e beijou a testa de Gwen.

Com toda a rapidez ele vestiu sua máscara e saiu do quarto da garota pela janela, esquecendo-se de fecha-la. Foi lançando sua teia pelos prédios, até se afastar totalmente.

Gwen acordou assustada e sentou-se na cama imediatamente. Fitou a janela aberta, com as cortinas voando ao vento, confusa. Levantou-se e a fechou depressa. Deitou-se na cama novamente, envolvendo-se no cobertor e colocando suas mãos debaixo do travesseiro.

– Foi um sonho. Somente um sonho. – sussurrou ela fechando os olhos lentamente.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? gostaram? O que acham que precisa ser melhorado? Comentem por favor :)