As Leis De Victoire 5. escrita por keemi_w


Capítulo 5
O feio e a gordinha.


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, NAO. To super triste de estar finalmente postando este capítulo, gente ): super #xatiada. Porque só irá me restar o epílogo, cara D: e depois adeus Vic, adeus Ted! D:
Gente, sério, to com projeto de duas fanfictions com a nova geração que eu acho que será muito legal porém será mais long também... Eu realmente, realmente, queria que meus leitores fantasminhas (camaradas só que nem tanto) aparecessem pelo menos nesses últimos dois capitulos - que eu sei que tem leitores fantasmas, voces nao enganam o olho que tudo ve da Keeminha aqui HAHAHAHHAHAHAH - plz.
É sério, eu amo essa vida que eu criei no Nyah :) continuem apreciando o capítulo "O feio e a gordinha" agora... ~choramd



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— E ai, Viczitcha, fofitcha! — James falou entrando no meu quarto.

James agora sempre ficava comigo de manhã até às 15 horas enquanto Ted ia trabalhar para eu não ficar sozinha e “desprotegida”. Tudo bem que não tinha do que me proteger dentro de minha casa, mas Ted achou melhor assim já que agora ele me tratava como um pedaço de vidro delicado prestes a cair no chão e se quebrar.

— E aí, Jay Jay! — respondi sorrindo. Eu gostava da companhia de James. Muito.

— Não foi desta vez que vai ter mais um pestinha correndo por aqui, não é? — brincou e eu sorri.

— Pestinhas só se forem os quatrocentos filhos que você tem e ainda não sabe, né, Potter? — falei brincando.

— Vish, Vic, pode apostar que tenho mais filhos do que imagina.

Nós rimos e ficamos jogando conversa fora até que James se virou para mim e pegou minha mão, ficando bem sério e convicto, olhou no meu olho.

— Olha, loira, eu sei que você não quer falar sobre isso, mas...

— Se eu não quero falar você deveria me respeitar, não é, James? — respondi grossa.

— Uma hora você terá que encarar o assunto. E não precisa ser sozinha. Só quero te ajudar porque você é como uma irmã para mim!

Encarei-o, desvencilhei nossas mãos e decidi dar uma chance para ele.

— Fale logo.

— Ted está muito mal. Acho que você deveria dar uma força para ele em vez de atirar pedras. — Olhei para baixo. — Você sabe que eu não te deixaria casar com um babaca, não é? E felizmente você escolheu o cara certo. Que realmente te ama e não quer apenas te levar para cama. Ele te quer, te ama, te deseja, te esmera! O que mais você quer? Foi culpa apenas dele? Não! Foi um acumulo de fatores que infelizmente resultaram nisso! Você vai ficar em depressão para sempre por causa disso ou tocar sua vida adiante? Você mesma me disse no hospital que não sabia se estava tão preparada assim para ter outro filho, mas que mesmo assim queria muito que ele tivesse nascido. Você vai desistir de tudo porque uma tentativa infelizmente falhou? Eu posso ser insensível e tratar uma nova vida como uma “tentativa”, mas, Vic, olha para mim. — Ergui o olhar. — Se nós pararmos nossa vida por tudo de errado que acontecer, nós não estaríamos aqui. Eu não estaria aqui porque o meu pai não estaria aqui assim como o pai do meu pai não estaria aqui porque ele pararia a vida inteira dele porque um bruxo das trevas queria mata-lo. Mas ele parou? Não, ele lutou até o ultimo segundo porque sabia que pela esposa e pelo meu pai valeria a pena! Harry? Perdeu tantas pessoas que amava, mas seguiu sua vida! Acho que você não esta triste apenas por causa do bebê. Você está muito magoada com Ted por ele ter feito aquelas coisas e resultou no bebê. Não que você já não amasse essa nova criaturinha. Mas se algo te impede de seguir em frente com o caso do seu filho é Ted. Aposto que se a perda não tivesse nada a ver com o Ted você não levaria tanto tempo para se recuperar.

Como James me conhecia tanto e tão bem? Nunca, em hipótese alguma, subestime James! Esse cara é surpreendente!

— Ta bom, James, mas ele me deixou muito triste.

— Você não pode guardar isso para o resto da sua vida, Vic!

Suspirei.

— O que você quer que eu faça? — perguntei cabisbaixa.

— Converse com o Ted. Eu nunca o vi tão mal. Tão culpado. Se você pelo menos ajudasse... Mas só o deixa mais triste.

Depois dessa conversa decidi tomar um rumo em minha vida. Fui conversar com Ted quando ele chegou. Ele estava na cozinha, tomando café e nem tinha subido ainda para falar comigo. Acho que estava mesmo triste.

— Ei — falei baixinho.

Ted deu um pulo na cozinha e derrubou o café na pia. Eu acho que ele tomou um pequeno susto, bem de leve, sabem?

— Calma aí, homem! — falei brincando e rindo. Ele soltou uma risada também.

— Quer matar o velhinho aqui? — ele respondeu forçando um sorriso enquanto eu o puxava para sala para sentarmos no sofá.

Ri timidamente e comecei meu discurso:

— Olha, Ted, desculpa. Você não tem culpa do que aconteceu... Eu fiquei tão magoada com o que você fez e acabei te culpando sendo que eu não tenho esse direito, na verdade, eu sou a única que não tem direito a nada aqui por ser uma irresponsável. Só queria... Só queria que você me perdoasse por estar te deixando triste e sem motivos para sorrir. Eu tenho sorte em ter um marido como você. — Ted levantou o olhar. — E sei lá, você faz tudo por mim e eu sou uma má agradecida em não querer que você se divirta longe de mim. Eu não podia te privar disso e só hoje eu abri os olhos.

Ted me olhou surpreso e pegou minha mão.

— Minha prioridade sempre será vocês! — ele disse. — E eu não sei o que me deu para inventar o maldito jantar e ao menos te levar junto. Isso teria evitado muitas coisas. Eu não quero te perder nunca, Vic. Você me dá vida para levantar de manhã, ânimo para trabalhar o dia inteiro porque eu sei que quando eu chegar em casa eu vou estar com você... Eu sou louco pelo Remo, e o meu maior prazer é ficar com vocês. Eu não preciso de “happy hour”.

Sorri e ele me puxou para perto dele.

— E se quer saber, fiquei triste hoje por chegar aqui e Remo estar dormindo e eu não ser recebido pelo abraço dele.

Abaixei a cabeça e ele me deu um beijo na testa. Abaixou um pouco a cabeça e meu deu um beijo na bochecha e depois um na ponta do meu nariz. Coloquei minha mão em seus ombros e comecei a fazer carinho em seu cabelo enquanto ele roçava nossos lábios. Sua respiração quentinha bem perto da minha, Ted colocou as mãos nas minhas costas e eu selei nossos lábios. Meu metamorfomago me abraçou forte enquanto ainda me beijava e nós fomos nos deitando no sofá. Beijou meu pescoço e fez com que eu me arrepiasse totalmente, tirou uma das mãos das minhas costas e entrelaçou nossos dedos.

— Eu te amo, Victoire — ele disse rouco no meu ouvido.

— Eu te amo mais, Ted — respondi ainda em êxtase.

Ele voltou a me beijar e fazer carinho, subiu minha blusa e fez o que sempre fazia, aquele assopro meio beijo que fazia cócegas.

— Para, seu feio — eu falei rindo.

— Não, gordinha! — respondeu me dando muitas cócegas na barriga.

1 mês depois.

— Será que este treco funciona? — perguntei assustada olhando para aquilo.

Mamãe tinha me dado um objeto trouxa que em menos de cinco minutos dava para ver se você estava grávida ou não. Não confiava muito, mas era o que tínhamos para hoje, né? Quem não tem cão caça com o gato.

— Quanto tempo? — Ted perguntou ansioso.

Ted e eu tínhamos, desta vez, planejado direitinho que queríamos ter mais um filho e até já estávamos conseguindo mais dinheiro já que Ted pediu um aumento e eu voltei a trabalhar como jornalista de uma revista bruxa sobre moda. Ou seja, a renda aumentou bastante.

— Quase, quase — falei e abri a porta do banheiro.

Ted estava sentado na cama com um sorriso grande. Depois de muitas suspeitas que eu estava grávida decidi ceder para os utensílios trouxas. Depois de um tempinho olhando apareceu lá: positivo. Olhei para Ted que estava aguardando ansioso e disse:

— SEREMOS PAPAIS DE NOVO — falei feliz pulando em cima dele para tentar esmaga-lo. — Ae, Ted papai!

Ted logo inverteu a posição e deitou na minha barriga, fazendo carinho e a beijando. Um sentimento de carinho muito grande por ele tomou conta de mim.

— Estamos mandando bem como pais, não é? — perguntou Ted sorrindo e vendo Remo entrar no nosso quarto. Ele o ajudou a subir na cama e se deitou entre nós. — Não é, Remo? Que somos os melhores pais do mundo?

Dei cócegas em Remo e o beijei.

— Eu vivo por vocês dois, homens da minha vida! — falei rindo.

— E agora Remo vai ganhar um irmão para jogar quadribol, não é? — Ted disse pegando a mãozinha de Remo e colocando em minha barriga.

— Meu “irmãozin” aí? — perguntou Remo.

Ted sorriu para mim encostou a cabeça em minha barriga.

— Sim, sim, meu filho, o outro pedaço da minha vida está aqui ainda. Se formando para crescer e ficar forte igual você!

Não tinha como não rir com esses amores. Remo até abraçou e beijou minha barriga. Eu quase matei os dois de tantos beijos, abraços e mordidas. Cheguei até a deixar marca em Ted.

No final do dia, quando coloquei Remo para dormir, Ted estava me esperando deitado na cama.

— Vem cá, gordinha — ele me chamou. Depois de mais de um mês ele continuava a me chamar de gordinha então apenas tive que me acostumar com o novo apelido carinhoso. Deitei em seu peito e ele me abraçou forte. — Sabe, Vic, eu estou me sentindo realizado. Quando nós ainda namorávamos eu pensava que tudo viraria rotina e repensei várias vezes antes de ir para o altar. Mas depois que as provações vieram, isso apenas nos fortaleceu, não fisicamente pois eu lembro de ser muito estapeado. E de um tempo para cá eu tive a certeza que eu amo você. Eu realmente te amo.

Sorri involuntariamente.

— Não importa quanto tempo passe, Ted, eu sempre serei louca por você. Por favor, nunca me deixe — respondi apertando-o contra mim.

— Estou ligado a você de forma indescritível. Nunca te deixaria, pequena.

Fim


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Notas finais do capítulo

Aguardem o epílogo. :D semana que vem, aqui na minha, na sua, na NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOSSA... ALDV o/
Beijos, se cuidem!