As Leis De Victoire 5. escrita por keemi_w


Capítulo 3
A verdade.


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAH, minhas leitoras lindas!
Eu vou dedicar este terceiro capítulo para a GabyCP8P que leu TODAS as temporadas para acompanhar esta quinta! *-* sua linda!
Para a LelePotter que SEEEEEEEMPRE comenta, uma leitora super fiel! *----*
Para a BrunaCullen que também é super fiel e sempre comenta e vibra com as loucuras da vic xD FPAOSDKFPAOSDKO *u*
Para a LiiMalfoy que é uma feia e eu não conheço u.u PFAOSKDPOFKASDPOKFADSPOK dedico pra voce pq voce voltou e merece um capítulo suaaaaaaaaa linda! Saudades most de tiiiiiiiiiii! heheheh :p
E para a Annah_Hale que é uma linda, fofa, maravilhosa que além de sempre surtar, comentar, vibrar, comemorar, elogiar... recomendou a fic *-* fiquei super feliz com a sua recomendação e os elogios que a senhorita fez! Muito obrigada, significa muito para mim meeeeeeeesmo! *uu*
E se voce é um leitor novo, leitor com a capa da invisibilidade... TAMBÉM DEDICO PRA VOCÊ! *-*



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— Eu não preciso de ajuda! Não preciso! — falei de olhos fechados ainda e com a mão espalmada tentando fazer com que as pessoas não encostassem em mim.

— O que está acontecendo? — Gui perguntou. — Melhor Ted leva-la para um médico ou para casa para ela descansar.

— EU ESTOU ÓTIMA, PARA O MÉDICO É QUE EU NÃO VOU — gritei teimosa sentindo meu estomago revirar novamente.

Muito lindo, Victoire, dando vexame em um jantar, muito perfeito! Palmas para Victoire.

No final Ted acabou me convencendo de ir para casa, me despedi de todos ainda não muito recuperada e chegando no meu lar, doce lar, coloquei Remo para dormir e deitei na cama logo em seguida.

Ted tinha ido pegar algo para eu comer na cozinha já que eu poderia ficar sem glicemia no sangue e morrer fatalmente. Não morrer literalmente, mas acontecer algo terrível e blá blá blá.

— E ai, loirinha, não vai mesmo me dizer o que está acontecendo? — Ted perguntou chegando no quarto com uma bandeja cheia de pães, manteiga, suco, queijo e torradas. Ah, que marido lindo eu tenho. — Eu posso te obrigar a dizer fazendo cócegas de novo! Depois não venha falar que eu sou o pior marido do mundo porque você é uma chatinha que não me conta as coisas.

Revirei os olhos para aquele dramático.

Continuei muda olhando para ele. Ted não deixou barato, deixou a bandeja na mesa ao lado da cama e sentou ao meu lado na cama. Começou a cutucar a lateral do meu quadril tentando me fazer rir, continuei séria.

— Qual é? Não vai mesmo abrir a boca? — ele perguntou irritado.

— Só se for para te dar um beijinho, gato! — falei tentando soar sedutora.

— Ted aproves! — ele exclamou feliz chegando mais perto. — Mas saiba que se você quiser desabafar algo eu estou aqui, nunca irei te julgar muito menos te oprimir, viu, feiosa?

— Eu sei, seu idoso.

— Sabe de nada, gorda.

— Fala isso mais uma vez e você ficará impossibilitado de ter uma vida sexualmente ativa. Estou logo avisando.

Que linguajar bonito para utilizar com o cara que ama... Isso aí, Vic, continue com essa postura “super” educada.

Ted levantou meu rosto com uma de suas mãos e ainda rindo roçou nossos lábios. E depois desses anos eu continuo amando essa nossa brincadeirinha interna de ficar apenas encostando levemente nossos lábios e depois, quem não aguentar mais, começa o beijo. É engraçado, qual é?

Quem desistiu primeiro foi Ted, e logo ele aprofundou o beijo, fazendo eu me sentir mais segura em falar que eu estava grávida para ele. Afinal, o cara tinha o direito de saber!

Ele me deitou na cama e levantou minha blusa, passando as mãos por minhas costas e depois voltou as mãos para fazer carinho em minha barriga. Logo recuei de novo e abaixei minha blusa.

— O que foi desta vez? Você nunca recusa meu toque.

Ah, se ele soubesse como é difícil recusar... Mas eu simplesmente não me sinto bem em estar grávida, ele não saber disso e ficar passando a mão pela minha barriga. Apenas isso!

Nunca, mas nunca MESMO, subestime o toque de Ted, é o mais carinhoso e sincero.

— Ér... Ted, meu amor, eu preciso te contar algo.

— Ah, sério? Você pensa que eu não te conheço e sei que você está angustiada com alguma coisa?

— É que é difícil porque nós não estamos em condições, sabe? Eu tenho o famoso “semancol”. E bom, não sei direito como me expressar é que... Eu tenho muito muito medo da reação, de como nós vamos ficar após isso. Estou parecendo uma garota de 15 anos que não consegue expressar o que quer, mas eu realmente não estou achando as palavras...

Ted me olhou confuso com a minha enrolação.

— Enfim, fale sobre a parte importante.

— Eu queria que a gente pudesse dar um jeito. Assim, eu não tenho ainda certeza porque o médico não era confiável, mas...

— Você está com câncer? — Ted me interrompeu de olho arregalado.

Já chega, eu tinha de dizer uma vez por todas!

— Claro que não, sai para lá com essa ideia! — respondi. — Eu estou grávida, Ted. Eu sei que nós não podíamos, eu sei que a gente não está em condições financeiras para isso e também sei que nós não vamos dar conta de ter dois filhos correndo de um lado para o outro, e coisa e tal! Mas não foi apenas minha culpa, entendeu? Sem contar que eu não gostei do médico, mas e se ele estiver certo... O que nós faremos?

Ted me olhou assustado com o bombardeio de informações que eu tinha despejado em sua cara.

Eu não o culpo.

— Olha, Vic, não acredito que você escondeu essa informação de mim! Parece que não confia no seu marido! Eu sei, eu tenho certeza, que nós vamos dar conta, entendeu? Nós bancamos o nosso casamento por conta própria, lembra? Ninguém quis ajudar nem com o buquê de flores. Claro que sua irmã e sua mãe ajudaram, ajudaram apenas a escolher o vestido e deixou o resto por nossa conta. Por que agora seria diferente? Por que agora nós não conseguiríamos?

— É muito diferente, é uma nova vida que vai nascer! E não um casamento que pode ser feito a gosto.

— Não, Vic, cabe apenas a nós. E se o bebê for igual Remo, será um anjinho! Remo não reclama de quase nada, a única coisa que faz é correr de um lado para o outro e qual o problema? Ele nem chorar direito chora, coisa de homem, sabe? — brincou Ted e eu ri. — Mas se nós passamos esses quase quatro anos juntos enfrentando todos os problemas que não foram poucos, você lembra? Se nós enfrentamos todas as brigas, as pressões familiares, todo mundo se metendo no nosso casamento, querendo que nós acertássemos sendo que eles vivem errando. — Eu sabia do que ele estava falando. — Todos os choros e brigas, todas as nossas derrotas não só no trabalho como nós sendo humilhados e oprimidos... Acha mesmo que não serviram para nada? Serviram para nos deixar mais fortes para enfrentar qualquer coisa. E não venha me dizer que o nosso filho que virá é um problema para nós enfrentarmos, com certeza ele trará muito mais sorrisos do que choros. E se você não concorda, se você acha que tudo irá por água abaixo é porque tudo que nós passamos foi uma ilusão. E se foi ilusão, não temos mais motivos para ficar juntos, entende o que quero dizer? E tem outra, Vic, nós temos fé e condições para levantar a cabeça para tudo. Não venha me dizer mais aquelas coisas que nós “não podíamos” porque nós enfrentamos TUDO até agora sozinhos e encarando como adultos, então nós temos condições SIM para termos mais um filho.

Ele terminou de falar e pegou na minha mão.

— Você não vai me olhar nos olhos? Não vai confiar em mim?

— Eu estou com medo, Ted — eu disse com a voz trêmula. — Eu não quero que as coisas deem errado.

— As coisas só darão errado se você não perseverar junto comigo.

Levantei o olhar e vi que o cabelo de Ted tinha ficado azul. Azul, ele me dissera, que é quando ele sente felicidade praticamente transbordando do seu peito.

— Ok, não dará errado.

Ele riu e me puxou para um abraço, afagando meu cabelo. Beijou o topo da minha cabeça e sussurrou para mim:

— Eu bem que notei você mais gordinha nessas semanas. — Ele riu.

— Amor, sabe como você fica lindo?

— Como?

— De boca fechada. — Então eu o beijei.


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Notas finais do capítulo

GOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARAAAAAAAAAAAAAAAAAM? :3 HEHEHE COMENTEM, COMENTEM!