As Leis De Victoire 5. escrita por keemi_w


Capítulo 1
Um casamento de amor extremo. Só que não.


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE, GENTIII! FASDPFOAKSDPFOAKSPDOK depois de mais de um ano prometendo a nova fanfic - que eu tinha esquecido de escrever com tantas coisas na minha vida hahahah - I'm BACKKKKKKKKKK IN BLACK. FPASODKFPAOSDKFPAOSK mentira! Se divirtam porque eu to muito ansiosa para o começo desta temporada! *-* Beijos!



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— Como assim, doutor? Tem algo errado aí! Não é possível isso! — disse exasperada.

— É possível sim, senhorita.

— Não, eu não posso! Quer dizer, NÓS não podemos ter outro filho agora! O senhor deve estar enganado, pode repetir os exames aí.

Eu acho que eu estou irritando o doutor. Só acho, sabe?  Apenas uma leve impressão por sua expressão facial...

— Senhorita, por favor, conforme-se.

— SENHOR DOUTOR, VOSSA EXCELÊNCIA NÃO ESTÁ ENTENDENDO QUE TED E MINHA PESSOINHA LINDA E LOIRA AQUI NÃO PODEMOS TER OUTRO FILHO? REMO JÁ ESTÁ COM 3 ANOS E NÃO ESTAMOS DANDO CONTA NEM DELE, IMAGINA OUTRO. EU FAÇO QUESTÃO QUE O SENHOR REVEJA OS EXAMES.

Eu acho que eu também me alterei um pouquinho. Só um pouquinho, sabe? Apenas acho.

— Algum problema, doutor? — perguntou uma enfermeira entrando no consultório e se assustando com uma loira apontando um vaso com delicadas flores para o doutor, vulgo: eu.

Talvez eu estivesse mesmo grávida. Mas quem garante?

— Está tudo ótimo, o doutor e eu estamos apenas conversando normalmente. Tanto que até pedi para ele sentir o aroma delicioso dessas flores — falei esfregando as flores no nariz do doutor.

— Ok, senhorita. Qualquer problema é só me avisar.

Joguei o vaso de flores longe assim que ela saiu do consultório e sentei de forma estrambelhada na poltrona.

— E agora? E agora? O que eu faço? — falei com raiva.

— Conte para seu marido.

— Ele não pode saber ainda! Maldito dia que decidi procurar o médico. É por isso que eu odeio médicos. ODEIO!

Mentira, não era por isso, era porque eles enfiavam aqueles palitos doces na minha boca e tentavam ver minha garganta, mas eu sempre acabava vomitando e quase morrendo na maca. Mentira de novo, eu não “quase morria”.

Saí daquele consultório atordoada até. Parei na pracinha perto de casa para pensar um pouco sobre minha triste história de vida.

Eu era alguém normal até me apaixonar por Ted e ficar fazendo coisas abissalmente tolas como planejar os presentes do aniversário dele com toda a fofura presente no meu ser. Antigamente eu não ia procurar um presente fofo, apenas conversaria com meu pote de azeitonas — piadinha interna hehe — e chafurdava no meu pote de sorvete para assistir filmes o dia inteiro e se estivesse frio era só pegar vários cobertores e continuar tomando sorvete. Sério, eu era muito feliz, então eu me apaixonei por Ted e eu comecei a assistir filmes COM ele. Deu para entender a minha crise existencial agora?

Brincadeira, brincadeira.

Fase de patricinha mimada acabou, Victoire. Agora você é uma lady e tem que ter postura de lady.

Voltei para casa e vi que Ted estava dormindo junto com Remo no sofá. Será que o Ted era surdo ou queria se pagar de teimoso mesmo? Quantas bilhões de vezes eu falei para o indivíduo não dormir no sofá senão teria sérios problemas de coluna e eu não queria ter 60 anos e estar casada com o Corcunda de Notre Dame.

— LUPIN! — gritei nervosa e ele pulou no sofá enquanto Remo acordava assustado. — EU JÁ DISSE QUARENTA E TRÊS MIL QUATROCENTAS E OITENTA E SETE VEZES QUE NÃO É PARA VOCÊ NÃO DORMIR NA MERDA DO SOFÁ!

Ted me olhou com os olhos arregalados.

— Caramba, Vic, estou há quase quatro anos com você e ainda não me acostumei com seus gritos repentinos e surtos psicóticos. Caramba, menina! — ele resmungou coçando os olhos. — Que que você quer agora?

— Eu não quero nada, não, moleque. Levanta aí e me ajuda a fazer alguma coisa que eu ainda não decidi o que é.

Ted revirou os olhos e colocou Remo no chão que veio me abraçar. Eu devo estar ficando velha porque ele começou a ficar pesado.

— Nossa, quanta careta só porque o Remo está no seu colo. Que velha gordinha você está! — Ted disse se matando de rir.

Só eu que não vi graça nenhuma?

— Eu vou rir e levar isso na brincadeira porque senão eu te mataria e não seria legal, sabe? Então você já “tá ligado” que é a última vez que você utiliza o termo “você” se dirigido a mim junto com a palavra “gorda”. Estamos entendidos?

Nosso casamento era um amor, vocês estão morrendo de inveja, eu sei.

— Então não é para eu falar que “você é gorda”? — perguntou Ted me irritando.

— Vou dar uma chance.

— Ah, tá, para eu mentir dizendo que você não é gorda? — Riu-se.

Duas.

— Vic gorda? Sempre!

Três.

— A Vic é uma gorda, mas é linda.

— EU NÃO DOU A QUARTA CHANCE.

Deixei Remo no chão e pulei nas costas de Ted que se acabava de rir, com meu braço fingi enforca-lo enquanto ele se dirigia para o sofá, quando vi, Ted tinha me jogado no sofá e deitado em cima de mim fazendo cócegas e me chamando de gorda inúmeras vezes. Eu tentava ficar brava, mas mesmo assim ria.

— O ÚNICO OBESO MÓRBIDO QUE ESTOU VENDO AQUI É O TED, MAL CONSIGO RESPIRAR COM ESSE RETARDADO EM CIMA DE MIM. SOS, VIZINHOS! — gritei.

Realmente, parando para pensar, nossos vizinhos devem sofrer com meus gritos constantes. Qualquer dia irei me desculpar com eles.

Ted então levantou minha blusa para fazer aquelas cócegas que se faz em bebê, sabem? Que você meio que assopra na barriga fazendo a criança delirar de tanto rir?

Quando ele encostou sua boca lá eu senti algo diferente. O filho de Ted estava lá e... Era estranho. Rapidamente parei de rir e abaixei minha blusa, tirei Ted de cima de mim e subi rapidamente para o quarto.

Não consegui nem fechar a porta que Ted já estava com o pé no batente da porta interrompendo que eu fechasse.

— O que foi, Vic? Você não gostou? Se você não gostou eu paro, mas não sai assim sem me dizer nada.

Olhei para baixo. Até quando eu esconderia de Ted a situação?

Olhem para o meu lado da história, eu estava grávida, Ted não teria condições financeiras de sustentar quatro pessoas dentro desta casa – contando com ele -, nós não tínhamos planejado ter outro filho... Era difícil de falar isso para ele. Sem contar que aquele médico não era confiável.

Na verdade o médico é confiável, eu que não confio nele.

— É que eu me senti um pouco mal. Como se... Ah, sei lá. Um pouco enjoada.

— Você está bem? Você está ansiosa? Pode ser isso que causou o enjoo.

— Relaxa, agora eu estou bem — respondi sem olhar para os seus olhos.


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Notas finais do capítulo

É IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIISSSSSSSSSSOOOOOOOOOO O/ FPASODKFPAOSDKFPAOSDKPK LE EU EUFORICA.
BESOS DA GORDA KEEMI O/
ATÉ O PRÓXIMO CAPITULO, GENTE!