Os Filhos Dos Elementos escrita por MissSadistic


Capítulo 4
Despertar Total dos Poderes


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo possue insinuação da marca all star



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Em casa, Alexandre fazia sua última refeição com a avó, pensava que ela não sobreviveria até ele voltar, era muito velha, o olhar que lançava para ela parecia desprezo.
Depois do almoço, ele voltou ao seu quarto e pegou a carta, retirou um pedaço de papel rasgado que tinha grampeado, deu uma olhada e guardou no bolso, pegou sua mala e saiu do quarto, na porta estava sua avó te esperando com um embrulho de presente. Ele parou pasmo e pensou.
" Presente?! Como assim?! Alguém veio aqui e entregou para ela certo...? A última coisa que ela faria era comprar algo para alguém que não fosse ela mesma. "
Ele voltou a andar e chegou a porta, ia dar um beijo na bochecha dela e sair, até que ela entregou o embrulho pra ele e retornou a se sentar no sofá, onde começou a tricotar um xale, ele olhou o embrulho e sacudio-o, ela olhou pra ele e falou.
– Não sacuda assim quer quebra-lo?! Quando chegar a hora certa você poderá abri-lo. Até lá, não toque nem na fita, entendeu?
Ele olhou para o embrulho confuso e respondeu:
– Ahn, sim, mas... Hora certa? Como assim?
– Vá logo menino!
Com as últimas palavras dela, ele abriu a porta e saiu caminhando, não sabia se estava indo para o lugar certo, seu senso de direção era péssimo, mas mesmo assim foi.

Duas horas depois, ele se encontrou em um beco sem saída, do nada, quatro garotos apareceram atrás dele.
– Entregue seus pertences e nada de mal acontecerá a você. - Disse o primeiro estalando os dedos.
– Esses riquinhos mimados, não sabem andar sozinhos, rápidinho caem em nossa armadilha... - O segundo falou brandindo uma katana na direção de Alexandre, os outros assentiram
– Er... Me desculpe mas isso é tudo que eu tenho, não posso te entregar... - Disse Alexandre nervoso, recuando até bater na parede, sem ter para onde ir.
– Então, está recusando nossa simpática oferta de não te machucar? Tudo bem então. - O primeiro avançou preparado para dar um soco, Alexandre com colocou os braços na frente do rosto formando um " x " para se proteger, até que o embrulho que sua avó te deu começou a vibrar e um buraco se abriu, algo saiu voando rápidamente da caixa e parou na mão dele, no mesmo instante começou a se acumular vento ao redor dele, o vento estava rodando ele, mas nada se mexia, o vento ao redor dele era tão forte que dava para ver seu movimento, o garoto tentou dar o soco, mas acabou socando a barreira de vento, era dura como uma fusão de pedra e ferro - Aiii! C*r*lh*! O que foi isso?! - O primeiro garoto gritou lacrimejando, não conseguia movimentar sua mão, havia quebrado todos os ossos da mão.
– Cara, você tá fraco hein! - Após dizer isso o segundo começou a avançar, Alexandre não entendia o que estava acontecendo, mas continuou, aquilo estava funcionando, quando o segundo levantou a katana uma garota morena, de cabelos curtos preto com mechas e pontas roxas, usava um top preto e uma jaqueta jeans um pouco grande demais para ela, uma calça larga com cinto e um tênis all star cano alto, baixa, aparentava ter 10 anos, apareceu empurrando os outros dois garotos, quando viu a cena gritou:
– Pare! Seu idiota! Ele está comigo. - No mesmo instante o garoto parou petrificado, um choque correu por seu corpo e ele guardou a katana na bainha, todos pararam e olharam para ela, agora estavam todos com os braços alinhados ao corpo e a coluna reta, com a cabeça olhando para frente como soldados, Alexandre abaixou os braços ainda sem entender e a barreira de vento se dissipou como uma leve brisa, agora ele sentia uma pedra em sua mão.
– S-Sam... Por que não disse logo que estava com ela, playboy?! - Disse o garoto que estava com a mão quebrada.
– Cala a boca Yan. - Ela avançou com raiva e puxou o garoto do beco até os fundos de um restaurante abandonado, estava procurando algo em seus bolsos.
– Quem é você? - Finalmente Alexandre achou palavras em sua boca e disse algo, confuso.
– O certo é, quem é você? Está louco? Entrar no beco e ainda recusar entregar os pertences, quer morrer? Você é o filho do Ar certo? Não te ensinaram a não usar seus poderes em frente a humanos? Que sorte eu ter te achado, imagina se o filho do Ar chega todo machucado na academia... Quem te mandou aqui?
– Espera, me explica tudo, não estou entendendo nada e... Ah... Foi um cara estranho, ele me deu esse endereço e... Ele disse que era filho do pó, algo assim...
– Ah tá... Que droga, sempre jogando pra cima de mim os novatos, ah, achei! - Ela retirou um cartão do bolso da jaqueta e colocou o lado branco do cartão na porta, a porta brilhou e ficou dourada, um relógio em contagem regressiva apareceu acima dela indicando " 00:30 ", Sam guardou o cartão no bolso e falou abrindo a porta. - Rápido, o portal se fecha em trinta segundos! - Ele pegou sua mala, guardou a pedrinha novamente na caixa e entrou, Sam fechou a porta, ela novamente voltou a brilhar e ficou com cor de madeira normal, estavam em um lugar que aparentava uma escola, os corredores estavam vazios, horário de aula talvez, Sam mandou ele esperar e saiu andando no enorme corredor.


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Notas finais do capítulo

As vezes gosto de ouvir música enquanto escrevo, a depender do que está acontecendo ajuda a pensar qual a proxima ação, como uma trilha sonora, na parte em que os garotos atacaram Alexandre escutei músicas aleatórias da banda Asking Alexandria.



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