A New Direction escrita por Zombie Vic


Capítulo 3
Saudades e Novas Experiências


Notas iniciais do capítulo

Pois é... Por mais que o número de leitores não tenha me agradado muito... Aqui está o próximo capítulo : ) Obrigada a todos vocês que leram e que comentaram os outros, e espero que gostem desse...



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Três de Setembro. Ohio.

— Blaineee!

— Kurt! Senti tanto a sua falta!

Até demais. Quando você assiste aqueles romances e começa a pensar que os personagens são ridículos por sentir tanta falta de seu amor, é por que você nunca teve um motivo de se sentir assim. Ou você nunca esteve longe de seu amado, ou nunca amou ninguém que está longe. Durante o dia todo, não importa onde estou, ou o que estou fazendo, estou pensando nele. Pode ser que só faça três dias que ele foi para Nova York, mas parece uma eternidade.

— Eu também! Ahhh! E você não vai acreditar onde estou trabalhando!

Ao contrário de Rachel, Kurt não entrou para NYADA, mas esse não era o fim do seu sonho. No final das férias de verão, ele arrumou suas malas, me disse adeus e foi seguir seus sonhos na Grande Maçã.

— Onde?!

— Waaaaait for i-VOGUE!

— Ah, meu deus! Isso é sério? Kurt! Eu estou tão orgulhoso de ser seu namorado agora! Tão orgulhoso de você!

— Pode ter certeza de que também estou orgulhoso de mim mesmo! Mas e aí? Como foi seu primeiro dia de aula sem mim?

— Foi... Foi diferente... – Falo mais sério, e até mesmo um pouco triste. – Mas foi bom. Estou concorrendo à “Nova Rachel” e à Presidente Sênior!

— Sério? Que leg-CALMA AÍ! “Nova Rachel”? Que porra é essa?

­- Olha! Kurt Hummel nova-iorquino fala palavrão! Bom, é quem ganha todos os solos e tal...

Hmmm... Bom, sem dúvidas você vai ganhar...

Espero que sim... Mas indo ao que interessa... O que você tá vestindo?

­— BLAINE! ­Eu tô trabalhando!

— Oooops! Desculpa... Vou te deixar trabalhar então...

Ok, tchau. Te amo.

— Tchau. Também te amo.

Desligo o celular e me jogo na cama. Droga! O que eu vou fazer? Sinto falta de seus olhos azuis e brilhantes, seu cabelo perfeito, sua pele macia, seus lábios, sua voz... Esses pensamentos conduzem vagarosamente minha mão até o cós da minha calça. Com a ponta dos dedos abro os botões, o zíper, e a deslizo pelas minhas pernas juntamente com minha cueca.  Minhas mãos finalmente encontram minha ereção. Afinal, foi pra isso que eles inventaram masturbação!

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.:|:.

 

Três de Setembro. Nova York.

Acordo com um cheiro delicioso de Waffles vindo da cozinha. Respiro fundo apreciando o aroma e tento me levantar, mas algo morno em cima de mim me prende na cama. Olho pra baixo e encontro Rachel praticamente deitada em cima de mim. Pensando bem... Ela nem é tão chata quanto eu costumava considerar. Acho que ela será uma boa amiga. Que bom. Estou precisando seriamente de uma.

Tiro devagar o braço dela de cima da mim, e com meu pé empurro sua perna tentando não acordá-la, mas falho. Seus olhos abrem devagar e ela me puxa pra perto de novo. Solto uma risada e viro os olhos.

— GayBerry? Tá na hora de acordar... LadyFace já tá fazendo as waffles. E não sei quanto a você, mas eu tô morrendo de fome. – Falo e sou respondida com um “mais cinco minutos. Confortável...”

Acabo desistindo e me encosto de novo contra os travesseiros. O que vou fazer hoje? Procurar emprego. Estou cansada só de pensar. Sei que não é fácil achar emprego por aqui. Já assisti muitos filmes onde as pessoas andam com recortes de jornais pelas ruas de Nova York e vão os riscando à medida que são rejeitados nos empregos. Isso é o que vou fazer.

— Vamos, vadias! Acordem! Café está na mesa e todos temos um longo dia pela frente! – Kurt berra e abre as cortinas deixando o sol entrar e finalmente acordar  Rachel, que me larga e puxa o travesseiro para cima da cabeça.

— Kurtieee! Eu tô com sono!

— Todos estamos, Rachs, mas hoje você tem aula! E não é na McKinley!- ao soar dessas palavras ela dá um pulo e um sorriso imenso aparece em seu rosto. – E você, my dear Satan... Tem uma entrevista de emprego que consegui pra você...

— Obrigada, LadyFace, mas eu podia fazer isso sozinha... – Falei meio chateada por não poder cuidar da minha própria vida, mas ainda assim feliz por saber que ele se importa comigo e conseguiu uma entrevista pra mim.

— Eu sei que podia, Tana, mas eu já tinha marcado essa entrevista pra mim, mas acabei sendo aceito na Vogue e esqueci de desmarcar, então... Estou dando meu horário pra você... Mas se você não quiser, não precisa ir...

— Não. Eu vou sim... Obrigada, LadyFace... Mas onde é? Não é como Drag Queen num bar gay, é? Porque daí, meu amigo, eu passo. – Falo implicando.

— Não, Satan... É como professora de canto e técnica vocal e treinadora de coral em uma escola de música na oitava avenida. Basicamente o trabalho que Mr. Schue tinha... Só que com crianças.

Bom... Não parece tão ruim... Tirando a parte das crianças, é claro... Mas é pelo menos um emprego provisório. Podia ficar lá até achar algo melhor.

— Ah, e você tem que audicionar...

.:|:.

Sete de Setembro. New Haven.

É sexta feira e estou exausta. Acabou a primeira semana de aula na faculdade. Estou cançada, mas animada. Me dou bem com quase todo mundo, os professores parecem me adorar e eu e Charlie estamos bem próximas. Deito em minha cama lendo um livro quando a ruiva entra no quarto, cheia de sacolas na mão e com um sorriso enorme no rosto.

— Levanta daí e coloca seu vestido, Fabray, porque hoje tem festa! – Falou ela animada colocando as sacolas cheias de copos descartáveis, comida e bebidas no chão.

— Eu... Tô meio cansada... acho que vou ficar por aqui mesmo...

— Cê tá brincando? E perder a primeira festa não oficial Yale-2012 Segundo Semestre? NO WAY, AMIGA! Levanta daí agora e vai se arrumar! – ela responde me fazendo rir.

— Tá... Mas eu não vou ficar muito, ok?

A quem eu estava enganando? Adoro festas. São exatamente duas da manhã e ainda estou no meu pique máximo. E não sei se é o álcool ou os hormônios, mas aquela garota morena que está olhando pra mim parece bem bonitinha. Pisco pra ela e ela me dá um sorriso tímido e olha pra baixo.

— E aí? Já achou alguém interessante?- Charlie surgiu por trás de mim e perguntou. Olho para a garota e ela segue meu olhar. – Quinn. Fabray. Acho que você bebeu um pouco demais! Me dá isso aqui!

Ela tirou o copo de minhas mãos e eu fiz bico. Ela riu e me puxão até o balcão do bar, onde a garota morena estava sentada. A menina é bem bonita, tem cabelos escuros e longos, lábios vermelhos e olhos castanhos. Ela me lembra um pouco de Santana, o que me faz acha-la ainda mais bonita, não sei por que.

— Vá em frente, amiga! – Charlie diz e sigo seu concelho.

— Hey! – Digo para garota. – Se divertindo.

— Claro! Você é nova por aqui? – ela pergunta.

— Sim, vim de Ohio... É meu primeiro semestre...

— Eu também... Sou nova, quero dizer...

Depois de um pouco de conversa e alguns copos de tequila, roubo-lhe um beijo. Esse beijo logo torna-se dois, que tornam-se três, e em pouquíssimos minutos estamos no sofá do salão nos pegando como se não houvesse amanha. Língua e mãos por todo lado. E como resultado do álcool, um sentimento enorme de excitação.

No dia seguinte acordo com uma dor de cabeça terrível. Charlie me dá uma aspirina e um copo de água e fala para eu descançar um pouco enquanto ela toma café. Quando ela volta, sem me poupar nem um pouquinho por estar de ressaca, ela grita:

— QUINN FABRAY! Você e aquela garota ontem à noite... Foi a coisa mais quente que já vi na minha vida! – Ela ri.

— Eu e aque... O que?

 


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Notas finais do capítulo

E aqui é a parte em que me prostituo por comentários... Amo vocês, viu ; )



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