Requiem escrita por Chappy The Bunny
Notas iniciais do capítulo
Digo logo que não betei :c -q
Ai, fiquei tão feliz que o Byakuya tá vivo que não resisti. Escrevi ouvindo trocentas OSTs e uma música que meu pai sempre ouvia e que eu sempre achei muito intensa, Fênix, que é a que aparece aí na one. Nem usei a música toda, só uma parte dela mesmo.
Também foquei bastante nos sentimentos do Byakuya em relação a Rukia. Eu confesso que gosto bastante da relação dos dois, acho linda.
Eu,
prisioneiro meu
descobri no breu
uma constelação
“Proteja a Soul Society... Kurosaki Ichigo”
Não era necessário questionar. Não era necessário pensar.
Só precisava saber
E Ichigo sabia o que Byakuya queria dizer por trás daquilo.
Seus olhos, no fim, estavam firmes, mas não impassíveis como de costume.
Se ele não estivesse no estado atual, talvez agisse com mais arrogância e dissesse algo do tipo “eu não preciso que um mero Shinigami Daiko faça o meu dever”.
E ali, no fim, tudo que ele pedia era que protegesse aquele precioso lugar. Que protegesse Renji e, principalmente, Rukia.
E Byakuya sabia que seu pedido seria atendido.
Por mais que aquele garoto só causasse problemas, ele era forte o suficiente para cuidar de tudo.
Nesse momento, permitiu-se dar um leve sorriso, como há muito não fazia.
Dessa forma, poderia ir em paz, sabendo que o seu orgulho continuaria intacto.
Céus,
conheci os céus
pelos olhos seus
Véu de contemplação
Fechou os olhos e respirou fundo. Ah, o cheiro da morte impregnava o ar. Nem se lembrava mais quando fora a última vez que se viu em uma situação como essa. Nem sabia dizer se já tinha estado numa situação como essa.
Mas agora sabia o quanto ela era intensa.
Deu dois passos a frente, abrindo os olhos acinzentados. Fitou o céu e pode ver que ele não brilhava mais, ele se compadecia a tristeza de todos naquele momento. Os olhos, marejados, finalmente deixaram-se expressar tudo que sentiam e agora estavam chorando, enquanto a chuva ia caindo sobre si.
Ao menos Rukia e Renji estavam bem.
Sentia-se dividido por dentro. Um lado seu apenas estava satisfeito por tudo que já tinha passado, pensando que já tinha cumprido todo o seu dever. O outro ainda clamava pela sua vida, lutava, gritava, e seu coração dava ouvidos a esse lado. “Você vai quebrar a promessa que fez a Hisana? Francamente, não pensei que você fosse tão covarde” ouvia esse lado dizer maldosamente dentro de si. E esse lado estava certo. “Aposto que Rukia ficará decepcionada com você”.
Deus,
condenado eu fui
a forjar o amor
no aço do rancor
e a transpor as leis
mesquinhas dos mortais
As mãos afrouxaram e Senbonzakura foi caindo, destruindo-se.
Os olhos da sua irmã vieram a sua mente, sendo acompanhados de um sorriso travesso, brincalhão, sincero, como Rukia era. E fortes, determinados, o que ele já tinha sido um dia, mas não nesse momento.
O que ela, que sempre acreditou, teve fé, depositou todas as suas esperanças e torceu, apoiou e deu forças para ele, pensaria? Não poderia dar tal desilusão a ela.
E também era, acima de tudo, um homem de palavra. Tinha prometido a Hisana que protegeria Rukia, não poderia morrer assim e deixá-la só no meio de uma guerra como essas.
Deu mais dois passos e mentalizou o sorriso tranquilo da mulher que mais amou, sua falecida esposa.
Seus olhos, agora, ardiam em determinação, assim como o de sua protegida.
O corpo, fraco, foi caindo ao chão.
Mas de uma coisa tinha certeza: não morreria agora. Não quando Rukia precisava dele.
Vou
entre a redenção
e o esplendor
de por você viver
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Não ficou lá muito boa... eu to morrendo de dor. A minha cunhada, que é da Marinha e por isso tem aqueles treinamentos físicos bem puxados, frequenta a mesma academia que eu (só vou porque minha mãe me obrigada rçrçrç) e ela me fez sair do conforto da bicicleta pra correr, sim, CORRER, na esteira. Resumindo: eu to com uma dor enorme do joelho pra baixo... ç_ç