My Idiot! II escrita por Julie S


Capítulo 18
Capítulo 18 - Aniversário de namoro prolongado.


Notas iniciais do capítulo

ooi amores s2s2 Não me matem pela demora. Minhas aulas começaram suuuper cedo e aí estou tendo bloqueios de criatividade - como sempre. Mas agora estou aqui, né. Enfim, eu acho que vocês vão gostar desse capítulo, de verdade. Já que muitas leitoras estavam ansiosas para ler a carta do Tyler e por isso, nem devem estar lendo essa pobre nota da autora. Quero agradecer por todos os reviews do capítulo passado! Vejo que muitas leitoras fantasmas resolveram aparecer! A Música do Capítulo é do Coldplay. Aproveitem s2s2



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(Clocks - Coldplay)

" Fui bobo quando achei que você fosse atender as minhas trinta e oito ligações. Na verdade, eu jurei para mim mesmo que não ia te ligar. Quebrei uma regra pessoal. É, eu te liguei - trinta e oito vezes! Mas a cada toque, eu tinha a esperança de ouvir a sua voz, mesmo que me atendesse brava e irritada, eu queria ouvir a sua voz. Um, dois, três toques e eu achei que ouviria você me xingar e dizer que eu sou um chato, mas isso não aconteceu. Não estou chateado por isso, na verdade. Só decepcionado, mas você tem todos os motivos do mundo para odiar a minha voz agora - e para me odiar também. Sabia que se eu escrevesse uma carta, você iria ler. Espero que esteja lendo antes de o Murphy rasgar ou fazer algo do tipo. 

Certo, quero dizer que a sensação de encostar os meus lábios nos seus, é alucinante. Foi diferente das outras vezes. Eu sei, já nos beijamos, mas agora é completamente diferente. Isso não significa que eu te amo como eu disse. Eu - infelizmente - usei você como uma válvula para fugir da dor que eu estava sentindo. Bem, quando a Parker disse que eu olhei com desejo para você, isso não era uma mentira. Você estava incrível, baixinha. Você é incrível! Mas eu ainda amo aquela idiota com todas as minhas forças. Amar Amy Parker foi uma das piores coisas que eu fiz na minha vida. Eu conversei com ela hoje e bem, ela disse que o Josh era mil vezes mais atraente do que eu e além do mais, já estava cansada de mim. As trinta e oito ligações não foram à toa. Eu queria ouvir a sua voz para ter certeza de que a minha melhor amiga ainda estava ali, comigo. Eu queria ouvir sua voz porque eu sabia que de um jeito ou de outro, você ia fazer com que eu me sentisse melhor.

Do babaca - mas arrependido -,

Tyler Foster. "

Eu conhecia perfeitamente aquela letra. Sua caligrafia podia ser considerada bonita e Tyler Foster escreveu da melhor maneira que pôde. A tinta preta da caneta estava manchando o papel em algumas partes - o que indicava que o moreno havia chorado. Não sou boa em escrever cartas, mas pensei que talvez o Foster gostasse de receber uma de volta. Mas achei melhor conversar, olhando bem de perto daquelas órbes claras. Era uma das coisas que eu mais gostava de fazer. Olhar para os olhos dele, me fazia enxergar além do que ele realmente era e eu amava isso. 

Eram quase três da madrugada e eu estava cansada, mas eu não me importava - e talvez nem o Tyler se importaria com isso. Assim que tirei aquele vestido que me incomodava e vesti uma roupa mais confortável, peguei o celular e apertei o botão verde que estava em frente a nossa foto boba, dando inicio à uma chamada. Um, dois, três, quatro toques e eu realmente comecei a achar que agora, eu estaria atrapalhando o sono do moreno.

- Brianna? - Ouvi uma voz rouca e sonolenta, murmurar. - É você mesmo? 

- Sou eu, Tyler. - Ri abafado. - Ainda acha que é muito tarde para escutar a minha voz?

- Não, nunca é tarde para isso! - Eu não estava vendo, mas sabia que ele estava sorrindo. - Vejo que leu a carta! Conseguiu ler antes de o Murphy rasgar ou sujar uma parte dela?

- Saiba que o Murphy nem tocou na carta, Foster. - Sussurrei, me jogando no sofá. - Mas eu sinto muito pela Parker, de verdade.

- Ah, tudo bem. - Suspirou. - Estou tentando não dar muita atenção para isso, sabe?! Achei que esse lance de amor não correspondido só aconteciam com as meninas. - Riu. - É estranho, porque eu me sinto completamente gay agora. Eu não esperava chorar quando lembrei dos olhos dela. Eu acho que um beijo seu me faria esquecer essa situação toda por mais ou menos, seis segundos. - Deu uma pausa. - Mas você não correspondeu. O que eu estava pensando? Se eu queria esquecer, não era com você que eu devia fazer isso. Me desculpe, baixinha.

- Não tem problema. - Soltei o ar pelo nariz, tensa. - Quando eu tive meus problemas com o Logan, eu usava o irmão dele. Era uma droga! O Josh me fazia o querer cada vez mais, então eu acabei perdendo o interesse no irmão dele. Não era para acontecer isso. As coisas não deveriam ter chegado aonde chegou, mas eu amo o Josh. E agora, estamos juntos. 

- Com você é diferente! - Pareceu pensar por um minuto e depois, voltou a falar. - Quando você ficava com o Josh, ele não era o seu melhor amigo. Vocês eram conhecidos! Eu não quero estragar a minha amizade com você de jeito nenhum. E além disso, não quero estragar as coisas para você. Existe um mundo além do meu. Não vou correr o risco de perder uma melhor amiga incrível outra vez.

- Obrigado, Tyler. - Sorri. - Na verdade, você é incrível. E quer saber? Conheço várias garotas que queriam estar no lugar da Parker. 

[...]

10h30 AM - Minhas costas doíam como nunca. Eu havia dormido ali mesmo, no sofá. Murphy destruía um dos seus brinquedos. A carta do Tyler ainda estava na minha mão. Acho que dormi lendo aquilo e por um lado, eu estava feliz. Não faria sentido deixar de falar com o Foster de uma hora para a outra. Com dificuldade, levantei e vi meu reflexo na televisão. Como eu estava horrível! Meu pijama estava amassado e meu cabelo super bagunçado. E para melhorar a situação - sintam a ironia -, alguém bateu na porta.

• Um pequeno lembrete •

Nunca mais dormir no sofá.

Tentei arrumar o cabelo o prendendo em um coque e me arrastei até a porta, já que minha situação não era uma das melhores. Assim que empurrei a porta, fui obrigada a coçar os olhos, já que a luz forte do sol irritou meus olhos. Eu mal pude ver quem estava lá fora.

- Aí, meu Deus! - Josh apertou minhas bochechas, fazendo uma voz bonitinha. - Será que até assim, você fica linda?!

- Não estou linda. - Protestei, fechando a porta atrás de mim. - Minhas costas estão doendo e meu cabelo está horrível.

- Quer massagem? - Ofereceu, me puxando para o seu colo. - Não recuse, baby. Eu sou muito bom nisso também!

Senti que esse "também" foi quase como uma indireta, que eu entendi perfeitamente.

- Certo, eu vou aceitar. - Sussurrei, me aninhando no seu ombro. - Te amo, baby.

- Eu também te amo. - Afagou meu cabelo. - Mas agora, tire a blusa.

Pensei em repreender o moreno e dizer que ele podia fazer a massagem por cima da blusa, mas eu mal conseguia me mexer, então resolvi não questionar. Josh me colocou entre as suas pernas e ele mesmo tirou a minha blusa. Fechei os olhos e suspirei, ao sentir as mãos do pirralho apertarem o meu ombro com força. Soltei um gemido abafado quando senti seus lábios tocarem o meu pescoço, descendo para o ombro.

- Isso não é massagem, Josh. - Me controlei, reprimindo os gemidos. 

- Não diga que não gosta! - Agora com as duas mãos livres, acariciou minha barriga. - Está arrepiada, baby.

- Eu gosto. - Ri. - Mas minhas costas ainda doem! 

- Shiu, está estragando o clima! - Murmurou no meu ouvido, enquanto tateava as alças do meu sutiã. - Não seja má, Brianna.

Resolvi colaborar com o moreno. Relaxei os ombros e tombei a cabeça para frente, enquanto o Josh deslizava as alças do sutiã delicadamente sobre os meus ombros. Eu suspirava a cada beijo delicado que o pirralho depositava nas minhas costas, enquanto tirava o meu sutiã de renda branca. Quando terminou, desfez o meu coque gentilmente, beijando meu pescoço. Senti os fios vermelhos caindo sobre os meus ombros e pelas minhas costas. Agora com as duas mãos livres, me pressionou contra o seu corpo, me fazendo arfar. O cheiro das nossas peles juntas, me inebriava.

- Só relaxa. - Murmurou, me deitando no sofá. - Prometo que isso será uma massagem.

Minhas costas estavam ali, livres de qualquer tecido que me impedisse de sentir os toques do pirralho. Suas mãos começaram a acariciar meus ombros, descendo para a coluna. Fechei os olhos e soltei o ar pelo nariz. Senti o hálito quente do moreno nas minhas costas, quando seus lábios faziam uma trilha de beijos que iam do pescoço até o ombro e iam descendo para as costas. Ele sussurrava alguma coisa inaudível, enquanto fazia isso. À essa altura, eu já havia esquecido a dor nas costas.

Josh me virou de frente e alcançou meu sutiã, que estava jogado na mesinha de centro da sala. Sem muito esforço, colocou as alças no meu ombro novamente e apertou o fecho do sutiã. Também vestiu minha blusa, como se eu fosse uma criança de três anos, que não consegue vestir a própria roupa. 

- Eu prefiro tirar as suas roupas do que colocá-las. - Seus braços envolveram as minhas costas e as minhas pernas, fazendo o moreno me carregar no colo. - Mas agora precisamos ir, baby. 

Com dificuldade, o pirralho abriu a porta. Eu quis protestar e dizer que eu conseguia andar perfeitamente, mas Josh não quis me colocar no chão de jeito algum. Pediu para que eu pegasse a chave do seu Porsche que se encontravam no bolso traseiro do jeans e destravasse o carro. Assim que fiz o que o moreno pediu, ele me colocou no banco da frente, depositando um beijo na minha testa.

- Ainda não entendi. - Encostei a cabeça na janela do carro. - O que está acontecendo?!

- Segunda parte do nosso aniversário de namoro, baby! - Deu partida no seu Porsche vermelho.

[...]

10h50 AM - Por mais que eu protestasse por ainda estar de pijama, o Josh não ligava. Ele acelerava o carro na estrada vazia, enquanto as janelas do Porsche estavam totalmente abertas, fazendo os fios vermelhos baterem no meu rosto. O rádio tocava alguma música animada, que eu não sabia o nome. Assim que vi uma placa verde que dizia "Volte sempre à Oklahoma City", percebi que estávamos saindo da cidade. E novamente, protestei porque eu estava de pijama, indo para algum lugar fora de Oklahoma.

- Baby, estamos saindo da cidade! - Choraminguei, tirando os fios vermelhos do rosto. - E eu estou de pijama!

- Pode ter certeza que aonde vamos - Me olhou, sorrindo. -, ninguém vai perceber o unicórnio estampado no seu pijama!

Inconscientemente, tapei o unicórnio cor de rosa do meu pijama com as mãos. Josh puxou minhas mãos da blusa e entrelaçou nossos dedos. Parou o Porsche na estrada quase deserta e me puxou para fora do carro. O vento forte bagunçava meu cabelo e invadia o meu pijama. Havia uma pedra alta e Josh me fez sentar nela. A vista era incrível! Oklahoma parecia pequena lá do alto e os carros e as pessoas se transformaram em pontinhos coloridos. O pirralho sentou ao meu lado, fazendo nossos quadris se encostarem por cima das roupas. 

- Feche os olhos e me dê a mão esquerda, sim? - O moreno pediu. 

Fiz o que ele pediu, mas a curiosidade era maior que eu. Mantive um olho meio aberto, me fazendo parecer ridícula.

- Feche os olhos, baby! - Pediu, nervoso. - Por favor.

Estiquei a mão e dessa vez, espremi os olhos até não conseguir enxergar mais nada, só a claridade do sol de Oklahoma. Demorou um pouquinho até que o moreno segurasse a minha mão e deslizasse algo metálico sobre o meu dedo anelar. A partir daí, não era muito difícil descobrir do que se tratava. Antes de soltar a minha mão, Josh depositou um beijinho nos meus dedos. Abri os olhos devagar e percebi que um pequeno anel dourado brilhava no meu dedo e no dedo do moreno. 

- Acho que já estava na hora de nós dois termos um desses! - Levantou a mão esquerda, exibindo o anel.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado s2s2 Bem, amanhã eu - infelizmente - tenho que acordar super cedo para ir para a aula, então tenho que ir para os meus aposentos u.u Mas vou ficar esperando os reviews das leitoras mais lindas do Nyah!
3beijos da tia Júlia ;**