Let's Go Back To The Start escrita por Doug, gihcampos, Jean Celso


Capítulo 13
Capítulo 12




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Dentro da minha mente, na seção da felicidade, encontravam-se imagens de Ashley. A minha vida, começou a fazer sentido depois de conhecê-la. As minhas melhores memórias e emoções se encontram gravadas a ferro quente em meu cérebro.

Ashley e eu estávamos a um bom tempo juntos. Ambos queríamos algo sério. Sabíamos que o certo a fazer era oficializar o mais rápido nossa relação. Ashley não fazia pressão em mim nessa questão. Eu queria esperar um pouco mais, apesar de estar certo dos meus sentimentos. Algo em meus pensamentos desviou minha atenção. Uma sensação estranha percorreu meu corpo. Eu sentia que algo errado estava prestes a acontecer. Um pressentimento ruim se aproximava.

Ligando para Ashley, pedi a ela que me encontrasse na cafeteria ou viesse aqui em casa. Antes de sair, meus pais me disseram para arrumar os documentos para a inscrição da faculdade. Boa parte do meu tempo da manhã foi usado para isso. Com os papéis já prontos, a expectativa de estarem todos os dias com Ashley me deixava animado e excitado — mesmo com os contatos não sendo freqüentes. O dia da prova se aproximava, e por se tratar de uma universidade mega concorrida, era inevitável não pensar no fracasso. Mas com a qualidade educacional que meus pais me concederam enquanto eu era adolescente, eu me garantiria.

Quando ainda estava cursando a escola, tinha boas notas, — apesar de após um tempo elas baixarem consideravelmente — era um bom aluno, bom jogador — ainda sou — e um bom violonista — poucas pessoas sabem disso — mas com o tempo que fiquei sem tocar, estou sem prática alguma.

A música me ajudou no processo do desenvolvimento escolar. Era ótimo relaxar ao som das doces cordas do violão. Meus pais nunca me apoiaram na escolha do instrumento. Mas quando me viram tocar um violão, odiaram. Gostariam que eu me interessasse por um instrumento mais lúdico, erudito, clássico, como um piano, violino ou violoncelo. Era incrivelmente horrível o que meus pais falavam sobre o violão. Julgava-no como um instrumento qualquer, não tinha classe, qualquer um poderia tocar.

Kate, minha mãe, quando era bem jovem, tinha me contado, que foi uma pianista excelente. Participava de muitos recitais e concertos. Ganhou muito prestigio social por causa disso. Com o passar dos anos, deixou o piano de lado, apenas como um hobbie e seguiu na carreira de arquiteta, onde mantém um alto status social até hoje — não devido ao seu nome relacionado a música, e sim aos seus projetos excepcionais, preservando o meio ambiente com espaços amplos e confortáveis, tanto aos olhos como fisicamente.

Meu pai por outro lado, disse que nunca conseguiu aprender a tocar um instrumento. Tentou várias vezes tocar violoncelo. Mas depois de tanto insistir e não alcançar êxito desistiu. Era muito desprovido de coordenação motora. Mas um gênio quando se tratava em estudos. Suas notas eram entre B+ a A+. Dedicou sua vida inteira a leitura, e fez disso um hábito meu. Mesmo não tendo participado de nenhum esporte no colegial, meu pai tinha um corpo excepcionalmente desenvolvido para sua idade. Nunca esteve acima do peso — minha mãe nos obrigava a ter uma alimentação saudável.

Ao entrar em casa, Ashley trazia consigo um sanduíche feito de pão integral, com algumas folhas de alface e fatias de tomate.

— Ansioso pela prova, preguiçinha?

— Um pouco.

— É uma das universidades mais concorridas dos EUA, estamos falando de uma universidade que pertence a Ivy League. Você deveria estar estudando, ao invés de ficar a toa.

— Aprendi tudo o que tinha que estudar quando estava na escola. Ao contrário do que você deve estar pensando, eu era um ótimo aluno. Notas abaixo de C+ no meu boletim eram inaceitáveis

— Hm... Desejo-te sorte então meu amor. — disse ela colocando as duas mãos atrás de minha cabeça e beijando-me na testa.

— Obrigado. O que significa esse sanduíche?

— Meu estomago está tão enjoado. Estou comendo algo “verde” para ver se me sinto melhor. Eu atingi meu ápice ontem de teor alcoólico por noite. Quando cheguei em casa, apaguei em cima da minha cama. Quando acordei hoje, estava com a mesma roupa de ontem, e com a pele toda grudenta. G-R-U-D-E-N-TA. Que nojo. Tomei um banho, fiz esse sanduíche e vim para cá. Meus pais não estavam em casa, então nem preciso me preocupar a que horas chegar em casa. Seus pais também não estão não é? Não escutei a voz de nenhum dos dois até agora. — Antes que eu pudesse responder, continuou — Como se sentiu depois de ontem?

— Ainda bem que não me senti tão mal, como da última vez.

— Organismo de homem é mais forte. Mulher só é mais resistente.

— Você me deu uma mordida ontem no ombro. To com marcas até agora.

— Sério? Gente, eu não me lembro de nada. Ok, algumas coisas eu lembro.

— Alias você lembra-se do que fizemos na noite passada?

— Lembro. E confesso que foi muito boa.

Tomando-a em meus braços, sussurro em seu ouvido, as palavras que tanto demorei a dizer para alguém.

— Sabia que eu te amo?

— Eu te amo muito mais Liam.

— Você agora é minha vida.

— Você é a peça que se encaixou perfeitamente em meu coração Liam, os outros eram apenas peças com dismorfismo.

Soltando-a, carrego-a no colo até o quarto. Pulando na cama, começa a tirar suas roupas sensualmente, jogando-as até mim, que estava de pé no chão. Despindo-me da camiseta que vestia, fui até a beirada da cama, onde agarrei por suas pernas, fazendo cair. Beijando-a, passei nas suas pernas, minha mão. Com seu toque suave, agarrou-me atrás da cabeça vorazmente. Deitando-me por cima dela, prendeu-me contra seu corpo, com suas pernas no meu quadril. Segurando meus braços com toda sua força, deixou marcas de unhas. Descendo com sua boca até meu pescoço, estourou alguns vasos sanguíneos, deixando uma marca vermelha. Êxtase definia a situação.


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