Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 8
Capítulo 7 - Tudo Isso é Medo?


Notas iniciais do capítulo

Hello Bolsas de Sangue A+ ^.^
Estão curtindo a história? Querem sugerir alguma coisa?
Espero que gostem desse capítulo um tanto triste ;]]
Boa Leitura Miih



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“Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável; quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável.

Augusto Cury

POV Charlie

A única vantagem de ser sábado era que eu havia dormido o dia inteiro, mas, fora isso para mim significava trabalho já que noite passada eu havia aceitado ir à fogueira com Jeremy.

Depois de um banho, amarrei meus cabelos em um coquei milimetricamente bagunçado, coloquei um short jeans e uma regata, calcei meus chinelos e desci as escadas.

Procurei algo nos armários e encontrei um pacote de bolacha recheada, peguei a mesma e comecei a comer na mesa da cozinha, onde eu estava sentada.

Liguei o computador, e hoje descobriria mais sobre Os Forbes.

Logo comecei a digitar e por incrível que conheça saiu várias coisas deles, principalmente ao fato de serem fundadores da cidade, um dos mais importantes.

Descobri que a Xerife da cidade era Liz Forbes e que a loira que eu conhecera ontem como Caroline também era uma Forbes, ela era separado do marido, que era uma espécie de caçador que defendia o legado da família.

Havia um furo na história deles, algo que não contava nas histórias, nem nos livros e muito menos em uns sites especiais que eu procurava algo não se encaixava, quando Caroline tinha menos de um ano não havia mais registros da família depois só de ouvia falar deles três anos mais tarde.

O que haviam acontecido nesses anos?

Soube do conselho contra vampiros da cidade do qual a Xerife e a prefeita eram integrantes.

Até que algo me chamou a atenção:

–Ah que mães protetoras – ri sozinha – Matam outros vampiros, mas, criam dois em casa?

O garoto, Tyler era filho da prefeita e era um lobisomem e a filha da Xerife a Caroline era uma vampira.

–Mais dois para minha lista – sorri – Acho que você anda com as pessoas erradas Elena.

[…]

Já havia terminados minhas pesquisas, tinha tudo o que eu precisava agora eu começaria a por em prática, mas, aos poucos e discretamente.

Mas, antes precisava dar uma volta pela cidade conhecer a cidade, coloquei então um jeans e um moletom cinza com nome de faculdade por cima, calcei meus tênis e peguei minhas chaves e sai.

Uma brisa leve batia em meu rosto na fresta do vidro que estava aberto, passei pelo centro da cidade que era pequeno, tinha apenas algumas lojas e um lugar chamado Mystic Grill, que eu tinha que conhecer depois.

Passei em uma cafeteria e comi um lanche com bolinhos, depois voltei a andar de carro, fui ao mercado e fiz compras, quando estava passando pelo limite da cidade naquela mesma ponte em que estive com Jer, encontrei o mesmo andando com as mãos no bolso e a cabeça baixa.

Pensei em apenas passar reto com o carro e fingir que não vi já que ele estava de cabeça baixa, mas, algo deveria estar errado e não era nada fora do comum sermos amigos já que tudo que eu dizia era mentira mesmo.

Diminui a velocidade e parei ao seu lado.

–Hey Jer – disse animada.

Ele levantou o rosto e seus olhos estavam vermelhos, mostrando que chorava a pouco, está bem esse garoto me faz querer ser irmã dele, porque ao que parecia a Irmã dele não dava a mínima.

–Oi Charlie – disse fraco.

–Pra onde está indo? – perguntei.

–Para lugar nenhum – respondeu.

–Vem entra no carro – disse autoritária.

–Vai bancar a minha irmã agora? – disse irônico – Vai me levar para casa?

–Acordou de TPM hoje Jeremy? – disse irônica.

–Desculpa, Charlie é que a minha irmã foi mor… deixa pra lá – parou de falar mesmo eu sabendo que ele diria a palavra mordida, ou seja, o Salvatore tinha alucinado noite passada e passado dos limites, sim eu era um gênio – E você onde está indo?

–Conhecendo a cidade – disse simplesmente – Quer uma carona?

–Não, tá tranquilo pode ir – disse com as mãos no bolso.

–Ficar andando sozinho no meio da floresta pode ser perigoso – disse.

–Nada de… perigoso acontece em Mystic Falls – mentiu.

–Eu posso ter morado na cidade a minha vida inteira, mas, sei que é perigoso andar em florestas sozinho, nunca leu a chapeuzinho vermelho? Há vários lobos maus por aí.

Jeremy sorriu o que fez eu me sentir um pouco melhor.

–Chapeuzinho vermelho? Não tinha uma comparação melhor? – perguntou brincando.

–Na verdade não – disse pensativa – Pelo menos já consegui uma coisa.

–O que? As cestas de bolos da vovó? – perguntou.

–Não, consegui fazer você sorrir – disse – Agora tenho que fazer você entrar no carro.

–Eu não quero voltar pra casa, preciso ficar sozinho.

–Eu disse para entrar no carro não disse que íamos para casa.

–Aonde vamos?

–Não sei você nem querer entrar no carro – disse sínica.

–Está bem Charlotte você me convenceu – disse ele.

Jeremy sorriu e entrou no carro, colocou o cinto e dei partida para irmos a um lugar.

–Aonde vamos? – ele perguntou.

–Não sei – disse séria.

–Então porque me forçou a entrar no carro?

–Você entrou por conta própria – sorri sínica.

–Você é muito persuasiva – disse ele sorrindo, e eu apenas concordei realmente eu era muito persuasiva – Vamos ao Grill, vida de fugitivo me deixa com fome.

–Está bem – sorri.

[…]

Eu e Jeremy estávamos sentados em uma das mesas do Grill, comiamos batata-frita com coca-cola, Jer tinha razão a comida daqui era muito, muito boa mesmo, havia até conhecido Matt, um dos amigos da Elena.

–Você mora sozinho com a Elena? – questionei.

–Nós morávamos com Jenna, depois que nossos pais morreram, mas, ela morreu em um acidente de carro também, e então ficamos sozinhos de novo – disse ele meio incerto sobre o moto como ela tinha morrido.

Quando iria falar algo meu celular tocou olhei no visor e estremeci, era meu pai, se ele havia ligado diretamente no meu celular significava que ele já tentara o telefone fixo e mandara e-mails.

–Oi pai – disse meio sem graça afastando-me de Jeremy.

–Onde você está Charlotte? – perguntou com voz de poucos amigos.

–Eu… eu estou com um amigo… - disse com a voz oscilando, ele nem deixou eu terminar de falar e continuou.

–Amigo? Você não tem tempo de fazer amigos Charlotte, aposto que não começou a fazer o que eu mandei você fazer – gritou.

–Desculpa pai, eu prometo que não vou mais me distrair – tentei dizer.

–Se você não conseguir fazer, se preferir ser incompetente e não ser vir para nada você vai voltar para casa – vociferou ele.

–Não, não eu vou conseguir me desculpa, eu não vou te decepcionar, eu prometo – disse com voz de choro, detestava quando meu pai gritava comigo principalmente quando eu estava errada, fazia eu me sentir um lixo, eu tinha muito medo de decepciona ló.

–Acho melhor você cumprir com seu prazo Charlotte, sabe que eu não tenho tempo, não interessa se você não sabe os meus motivos, eles não são da sua conta, apenas faça o que eu te mandei – disse autoritário.

–Eu sinto muito pai – disse deixando uma lágrima escapar, mas, logo a limpando – Nada mais vai me distrair, é que eu estava com fome e vim comer, mas, prometo que eu não vou mais ir a lugar nenhum.

–Espero que sim, você é boa no que faz Charlie, a melhor não se deixe corromper por essa cidade – disse bravo – Em falar nisso, onde esteve noite passada? Liguei para você 15 vezes e não atendeu, nem ao celular e nem ao fixo.

–Teve uma fogueira com o pessoal da escola e eu fui convidada, devo não ter escutado por causa da música alta ou devia estar um pouco bêbada para ouvir – disse receosa, segurando o choro.

–Festa Charlotte? Festa? – gritou ele do outro lado da linha, até afastei telefone do meu ouvido – Eu não estou brincando, ou faz o que eu mandei, ou volta para casa e lhe garanto que não vai querer voltar.

–Pai me desculpa – pedi novamente, agora já era quase impossível esconder o choro que caia sorte que o lugar estava vazio.

–Apenas faça o que eu te mandei – gritou novamente e desligou o telefone.

Guardei o celular no meu bolso limpando meu rosto, sai correndo do Grill deixando Jeremy com cara de interrogação na mesa.

As lágrimas Caim furtivamente do meu rosto, estava com raiva de mim mesma, por conta disso mal enxergava as chaves na minha mão não conseguindo abrir o meu carro para entrar.

–Charlie – chamou ele do meu lado.

–Eu tenho que ir – disse não conseguindo abrir meu carro.

–Está tudo bem? – perguntou ele olhando em meus olhos.

–Tudo ótimo – disse mentindo.

–O que aconteceu Charlie? O que seu pai te disse?

–Me deixa em paz Jeremy – disse irritada.

–Não, não vou deixar você não está em condições de dirigir.

–Eu tenho que ir Jeremy, tenho muita coisa pra fazer em casa, é melhor não sermos amigos – disse séria – É melhor você ir para casa.

–Charlie você está bem mesmo?

–Estou Jeremy, agora, por favor, me deixa em paz? – disse nervosa.

Então entrei no carro deixando Jeremy parado me olhando como se não me entendesse, então fui para casa.

[…]

Depois de um banho gelado, minha cabeça doía por algum motivo, mas, não tinha tempo de pensar nisso sentei-me à mesa da sala e voltei com minhas pesquisas.

Assim que terminei tudo imprimi as folhas para colocar nas pastas com os respectivos nomes, coloque-as em ordem alfabética na caixa em que eu guardava as fichas.

Havia conseguido informações sobre todos eles, muitas delas aposto que nem eles mesmos sabiam, das minhas fixas o único que eu ainda não conhecia era o Damon Salvatore.

Logo de inicio nas fixas vinham escritos os nomes e sobrenomes e o que a pessoa era para facilitar meu trabalho.

Bonnie Bennett – Bruxa

Caroline Forbes – Vampira

Damon Salvatore – Vampiro

Elena Saltzman – Humana/Doppelganger/Cópia

Matt Donnovan – Humano

Jeremy Gilbert – Humano/Linhagem de Caçador

Stefan Salvatore – Vampiro

Guardei as fixas, escondendo-as em meu armário suspirei e fui dormir, mesmo que fosse cedo.


POV Jeremy

Não havia entendido o que tinha acontecido com Charlie, em um minuto ela sorria e me fazia sorrir também e no outro estava chorando e irritada.

Depois que o seu pai ligou ela havia ficado assim, não sábia o que ele tinha dito pra ela, mas, parecia que tinha sido algo que tinha magoado ela profundamente.

Fui para casa, Elena dormia no seu quarto de longe não parecia nada bem sua pele estava incrivelmente pálida.

–Elena? – chamei da porta.

–Oi Jer – disse fraca.

–Está tudo bem?

–Acho que sim – disse.

–Não parece – sorri – Você está pálida.

–Acho que perdi muito sangue – resmungou – Acho melhor eu ligar para Caroline, ela sabe o que fazer.

–Está bem – sorri, quando estava saindo ela me chama e eu volto, desta vez entro no seu quarto e sento na sua penteadeira ficando de frente para a mesma.

–Jeremy, me desculpa – pediu ela – Eu tenho sido uma péssima irmã, se você quiser ser amigo dela da Charlie, tudo bem Jer, eu escolhi viver nesse mundo e não você.

–Eu te desculpo – disse – Mas, não me envolva das suas brigas Elena, você já tem gente de mais cuidado de você e eu sempre vou ser seu irmão e sempre vou querer te proteger, eu não sou nada perto do Stefan ou da Caroline.

–Você é o meu tudo Jer, você é o que me mantém querendo viver todos os dias – sorriu – Eu te amo, mesmo que não sejamos irmãos de sangue.

–Eu também te amo Eleninha, você é minha irmã e sempre vai ser agora você precisa descansar.

[…]

Mais tarde depois que Elena ligou para Caroline e a mesma veio aqui, decidimos junto de Damon que Elena precisava de uma transfusão agora, só que não podíamos leva lá ao hospital, por que lá ela poderia correr perigo.

Então Meredith Fell concordou em meio que montar um hospital no quarto da Elena, onde ela tomava transfusão de sangue, até que ficasse melhor.

–Ela precisa descansar, perdeu muito sangue – disse Meredith – Também precisa se alimentar, tome conta dela Jeremy.

–Pode deixar – sorri.

Fui para o meu quarto e deitei na cama, encarando o teto pensava em Charlie, como duas pessoas de lugares tão diferentes podiam se parecer tão iguais, eu gostava dela sim, mas, era de um jeito diferente não como eu gostava da Bonnie, por exemplo, era como se e ela fosse minha amiga há anos, isso era possível?



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