Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 38
Capítulo 37 - Turn Off , Charlie


Notas iniciais do capítulo

Hello >
Mesmo triste de nossa série maavilhosa não ter ganhado nada no PCA ontem, vamos continuar amando eles né?
Mas, aqui está mais um capítulo, não me matem por favor, se não vai ser impossivel eu postar mais capitulos se estiver morta KKK.
UMA PERGUNTA IMPORTANTE MUITO MUITO IMPORTANTE: VOCÊS QUEREM QUE FINDE ME SEJA ESCRITA EM PRIMEIRA OU TERCEIRA PESSOA?
Boa Leitura



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“Não existem pessoas frias, existem pessoas que aprenderam a bloquear seus sentimentos.”

Dr. House

POV Charlie

Havia desligado minhas emoções e ninguém conseguiria ou me faria liga lás de novo, depois disso só o que eu conheci o amor, tudo a minha volta caiu como domino e estragou tudo.

Andava sinuosamente pelas ruas escuras de Mystic Falls, um homem vinha na minha direção olhou para mim desejando-me a ponto de lamber os beiços.

Passei por ele fingindo que tinha torcido o pé, logo seus braços me seguraram e eu olhei fundo em seus olhos, ele sorriu de forma maliciosa e me endireitou na calçada.

-Obrigado – disse.

-De nada, moça.

-Charlotte – disse estendo a mão.

-O que faz sozinha Charlotte?

-Eu estou com sede, não vou conseguir me controlar – disse maliciosa.

-Sede? – perguntou confuso.

-Você vai ficar quietinho entendeu? – disse o hipnotizando.

Ele assentiu e eu simplesmente tirei minhas presas para fora e as enfiei em sua jugular, sugando todo o maldito sangue de dentro daquele copo, quando ele finalmente já estava morto joguei o em uma sala de lixo, dilacerando como se fosse um animal.

Havia feito aquilo durante a noite inteira foram quase 18 pessoas, estava na minha última vitima um rapaz que não devia ter mais de 20 anos, o suguei e limpei seu rastro, havia andado tanto que estava na Flórida.

Limpei minha boca na jaqueta dele antes de sair, continuei a andar pelas ruas escuras, a neblina caia sobre e mim e eu sentia frio batia os dentes por causa disso, meu corpo havia ficado estranho depois da última transformação.

-Esta sendo difícil apagar os seus rastros essa noite – disse uma voz irônica atrás de mim, uma voz que eu reconhecia em qualquer lugar.

-O que você quer? – perguntei me virando.

-Que você volte comigo – pediu – Charlie, entendemos que você passou por muita coisa mais sair matando todo mundo não vai diminuir sua dor, acredite.

-Quem disse que dói? – perguntei desafiando-o.

-Por favor, Charlie vamos para casa, eu quero cuidar de você.

-Eu não preciso de ninguém cuidando de mim

-Charlie, eu amo você, por favor, volta comigo – pediu ele se aproximando e colocando as mãos no meu ombro, fechei os olhos, suas mãos, ele por inteiro tinha um efeito devastador sobre mim.

-É uma pena, verdadeiramente uma pena que eu não amo ninguém, você até bonitinho Salvatore mais é bom que você saia do meu caminho.

-Me tire daqui – disse irônico.

-Tá bom – sorri pegando o pelo pescoço e o arremessando metros na frente.

Ele se levantou e disse rosnado:

-Tudo bem, você é quem pediu isso.

Damon voou para cima de mim, me prensando contra uma parede da rua escura e fria ao nosso lado, onde não havia ninguém, ele tentava me morder e eu tentava sair de baixo de só que Damon era mais forte.

Consegui afastar o seu rosto, mas, ele tirou rapidamente do seu bolso uma seringa e enfiou em eu pescoço, uma dor súbita me atingiu fazendo com que eu ficasse paralisada.

-Filho da puta – murmurei.

-Eu também te amo coração.

Disse o Damon irônico e depois disso tudo escureceu.

POV Damon

Charlie caiu quietinha no chão, a peguei em meus braços e a levei para casa, o que demorou um pouco levando em conta que a matança que ela fez tinha sido em praticamente o estado da Flórida, não sábia como ela tinha conseguido chegar lá em uma noite, mas, vai saber né?

A levei para casa, o dia já amanhecia e eu sábia que quando ela acordasse iria ter vontade de me matar, alguns de nós estava na sala e outros estavam espalhados pelo jardim ou simplesmente haviam saído

-Vejo que ela concordou em vir – disse Caroline irônica.

-Ah Carol eu disse que ela me ouviria – sorri brincando de volta.

-A coloque no porão – disse Elijah.

-Porão? – Klaus perguntou.

-Ela desligou as emoções não vai deixar de matar ninguém aqui se entrar em sua frente, assim que acordar o primeiro alvo é o Damon, presa lá embaixo podemos ver se ela consegue se acalmar – orientou ele.

-Ele tem razão – disse Elena.

Levei-a até o porão da mansão, a coloquei na cama que tinha na nossa pequena cela, ela ainda dormia e sai trancando com um cadeado indestrutível por vampiros.

-Fofinha dormindo – disse ironicamente para o seu corpo adormecido.

[…]

Estava na sala com os outros tomando um copo de uísque, fazia três horas que a Charlie estava dormindo no porão, nós havíamos descoberto que Elena estava grávida de gêmeas.

-Sua barriga está aparecendo – disse Caroline.

-São meus pirralhos – disse Stefan colocando a mão na barriga dela

-E meus sobrinhos – disse orgulhoso.

-Charlie está demorando a acordar – disse Elena.

-Você não a matou né Damon? – perguntou Katherine.

-Ah claro que matei minha pequena – disse revirando os olhos.

Ficamos em silêncio e no segundo seguinte começamos a ouvir os gritos e os barulhos tentando abrir a grade.

-Eu vou te matar Damon, está me ouvindo? Seu desgraçado, filho da puta quando eu sair daqui dessa porra de cela, eu vou arrancar seu coração e vou fazer você comer me entendeu? – Ela gritou tão alto que a casa inteira ouviu.

-Ela me ama – disse irônico fazendo todo mundo rir.

-Filho da puta espero que esteja me escutando e eu sei que vocês também estão na porra da sala, eu vou matar cada um, me ouviram? Cada um e fazer vocês comerem seus olhos – gritou novamente.

-Estou indo meu amor – gritei de volta.

-Acho melhor você tomar muito cuidado com o que você diz – riu Stefan.

Andei até onde ela estava Charlie segurava com as mãos na grade e balançava a porta na intenção de quebra lá, eu peguei a chave quando conseguisse acalmar ela, entraria lá dentro.

-Eu vou te matar – disse ela.

-Charlie é para o seu bem – disse calmo.

-Eu quero sai daqui – gritou.

-Primeiro para de gritar comigo – disse sério e ela pareceu de surpreender com o meu tom – Segundo se eu entrar vai me matar?

-Esquartejar é o mesmo que matar? – perguntou irônica.

Abri a porta e entrei, Charlie viu que dentro da minha jaqueta tinha mais injeções então se se afastou e sentou na cama.

- o que você quer comigo? – perguntou.

-Eu quero que você volte, a ser a Charlie, você se desligou Charlie vampiros demoram anos para conseguir ligar novamente, mas, se nós te ajudarmos.

-Eu não quero me ligar de novo Damon – disse ela calma pela primeira vez.

-Mais eu preciso de você

-Eu só tive dor nessa vida, se eu não mereço ser feliz ninguém merece.

-Por favor… - peguei sua mão e entrelacei na minha, mas, ela se soltou e olhou para mim.

-Eu sinto muito Damon, eu não posso mais amar – disse ela séria, ela provava isso na sua voz fria não passava nenhuma emoção.

-Você mudou minha vida pequena, me deixa mudar a sua – sorri.

-Nada mais importa – disse.

-Aquelas pessoas na sala estão contando que vão ver você normal de novo, a Elena gostaria de ter você por perto nesse momento – disse.

-O que aconteceu com ela? Está morrendo por acaso?

-Ela está grávida de gêmeos – disse.

-Grávida? – perguntou ela nitidamente com raiva.

-Charlie, por favor, volta – pedi.

-Eu tenho que ir – disse ela se levantando – Quer mesmo me fazer bem? Não me faça mais sentir dor, porque se eu me permitir um minuto que seja nos teus braços Damon, eu vou sofrer novamente.

-Perder a criança…

-Não fala desse bebe – pediu ela fechando os olhos de raiva.

-Você pode ir, se quiser eu não vou mais te prender aqui, se é isso que você quer, tem a permissão para ir – disse apontando para porta.

-Damon… - tentou dizer.

-Se você quer ir vá agora Charlotte, porque eu é quem não vou ficar sofrendo por você acredite eu também sei como dói, quer ir vai mais não me diga mais nada – disse sério.

Ela ficou em silêncio, apenas me olhando e aos poucos sua feição ia suavizando, andei até perto dela e passei a mão em seu rosto, ela fechou os olhos como se tivesse aproveitando cada momento.

-Eu te amo – sussurrei em seu ouvido.

-Eu preciso de ar – disse ela tirando minha mão do seu rosto calmamente.

Saiu tranquilamente levando as mãos ao cabelo desesperada, ela estava passando pela pior fase quase se desliga as emoções, estava se sentindo vazia e confusa e principalmente perdida e desesperada.

Sai atrás dela, e quando ela passou a porta olhou para mim e acenou com o olhar de menina perdida.

-Charlie – alguém chamou.

-Oi – foi o que ela disse antes de sair porta a fora.

-O que houve? – perguntou Stefan.

-Não tem volta – disse triste.

-Como assim Damon? – perguntou Caroline.

-Ela não quer voltar de jeito nenhum, está confusa e perdida, mas, ela disse que não vai mais sentir nada – disse.

-Nós vamos dar um jeito – disse Elijah.

-Não nós não vamos – rosnei.

-Damon se você se descontrolar ninguém vai conseguir a não ser você, então, por favor – disse Elena.

-Tem razão – disse.

De repente ouvimos barulhos de tiros, fechamos as janelas e então Charlie entrou pela porta mal espirava, estava com o corpo arqueado para frente e praticamente toda furada.

-Você pode me ajudar? – rosnou de dor direcionando a mim a pergunta.

-Ah agora você quer minha ajuda, pensei que eu fosse o filho da puta que te prendeu – disse irônico cruzando os braços.

-Se eu pudesse fazer sozinha acredite aqui seria o último lugar que eu buscaria ajuda só que eu estava no seu quintal da frente e não conseguiria ir mais longe – gemeu.

-Pede – disse.

-Ah qual é tira essa estaca daqui, um passo e entra no meu coração.

-Sério? E porque isso é da minha conta?

-Porque você é quem me arrastou para cá, eu estava em paz na Flórida e você veio me arrastar.

-Pede.

-Damon – rosnou.

-Pede que eu tiro – provoquei.

-Damon – rosnou novamente.

-Pede, que eu tiro – disse dizendo cada letra.

-Você pode tirar isso de mim? – disse.

-Qual é a palavrinha mágica mesmo?

-Tira agora?

-Não é essa não – sorriu.

-Por favor, tira essa porcaria de dentro de mim – disse com raiva.

-Agora sim.

Fui até ela e arranquei a estaca, depois tirando as palavras que estavam em seu abdômen.

-Obrigada.

-O que houve? – perguntou Katherine.

-Sua mãe Caroline, não ela exatamente os seus guardas, ainda bem que eu consegui correr.

-O que exatamente você estava fazendo? – perguntei.

-Nada – disse sínica.

-Charlotte – disse Klaus com autoridade.

-Ah, acabei com o acampamento de um casal só isso – disse.

-Você sozinha é um perigo – disse Stefan.

-Ótimo agora tenho que ir – disse.

-Você não vai a lugar nenhum – disse pegando em seu braço, ela se virou e tentou me jogar, mas, eu a prendi de frente com ambos os braços atrás das costas – Mais velho mais forte entendeu?

-Eu posso de matar antes de contar até três.

-Melhor você dormir.

-Não ousaria fazer isso novamente

-Ah baby você não imagina as coisas que eu sou capaz de fazer.

-Solta ela Damon – disse Elijah.

Eu a soltei e ela estava indo em direção à porta e dessa vez sumiu na noite, agora o perdido era eu.

POV Charlie

A vida deixava de fazer sentido, porque o Damon conseguia fazer aquilo? Deixar-me perdida e louca, por quê? Mesmo que eu quisesse, eu não sentia mais nada e vampiro nenhum volta e eu não seria a primeira candidata a isso.

Abraçava meu próprio corpo conta o forte vento, felizmente os policiais tinham ido embora e Caroline certamente conversaria com eles e diria que eu era só uma vampira passando por problemas emocionais e que a propósito era sua irmã.

Ninguém mais vai me machucar, eu sou quem vou machucar todo mundo, sentei no chão da floresta encostada em uma árvore sabia que minha roupa ficaria suja, mas, não estava me importando.

-Vida idiota – murmurei abraçada aos meus joelhos, parecia que todas as lágrimas que eu tinha guardado e formado um bolo em minha garganta decidiram que dariam agora o ar da graça delas.

Abaixei minha cabeça em meus braços, e deixei que elas saíssem e amenizassem um pouco de tudo que eu não me permitia sentir, que raios eu tinha feito de errado para não conseguir nada na vida? Tudo que eu tinha que me dava uma ponta de felicidade à vida se encarregava de tirar como se eu fosse uma malcriada que não receberia presente de natal porque até o Papai Noel decidiu abandona lá.

-Você chora assim desde pequena princesa – disse uma voz que eu reconheceria muito bem, por isso levantei a cabeça vendo meu pai e Tatia de mãos dadas vindo em minha direção, limpei com a manga da minha blusa o meu rosto e perguntei ainda sentada no chão.

-O que vocês querem? – minha voz havia saído menos confiante do que eu gostaria.

-Eu quero minha garotinha – disse ele com aquela voz que desde pequena conseguia me acalmar profundamente.

-Ela morreu – disse com a voz mórbida.

-Até aquela que foi até Veneza sozinha para descobrir quem ela queria ser?

-Essa principalmente – respondi irônica.

-Era isso que você estava procurando? É essa pessoa que você queria se tornar?

-O que eu quero deixou de ser prioridade há muito tempo – disse.

-Eu entendo princesa, o quanto você queria a criança e por um tempo até amou ela acima de você, mas, a culpa não foi sua querida – disse meu pai.

-Não fale da minha filha – disse no mesmo tom que havia falado com Damon quando ele falara sobre isso.

-Você pode tentar de novo – disse Tatia.

-Pra que? Pra alguma coisa trágica acontecer e eu morrer novamente? Pra que ligar para isso? – disse com a voz instável.

No fundo, eu só queria ir ao colo do meu pai e onde eu podia chorar a vontade, ele passaria as mãos no meu cabelo e diria com seu sotaque que tudo ficaria bem e então eu dormiria, mas, isso não iria acontecer.

-Se você não vais e ligar novamente, ninguém pode de obrigar, mas, saiba que naquela casa todos te amamos – disse ela.

-Amor não é suficiente – disse séria.

-Volta com a gente, por favor, - pediu meu pai.

-Por favor, vão embora – disse quase chorando – Ver vocês não me ajuda em nada.

-Bem, você é quem sabe, mas, hoje à noite se você quiser aparecer, vai ser bem vinda – disse meu pai.

-O que vai ter de especial hoje à noite? – perguntei curiosa.

-Você não sabe? É aniversário do Damon, não é todo dia que se faz 135 anos.

-Do Damon? – perguntei sentindo algo dentro de mim.

-É, ele não queria nada, mas, todos insistimos e é só uma coisa pequena.

-Você é quem escolhe ir ou não – disse ele.

-Aposto que você é o presente que ele gostaria de ganhar.

Meu pai se abaixou perto de mim e deu um beijo em minha testa, fazendo uma única lágrima cair e então ambos foram embora deixando que a noite ficasse escura daquela forma.

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Notas finais do capítulo

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