Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 36
Capítulo 35 - Felicidade Não é Questão de Querer


Notas iniciais do capítulo

Oii >
Sorry pela demora , espero que gostem , a fic está na sua reta final espero que eu tenha gostado e não decepcionado nenhuma de vocês.
A fic tem 66 leitores , porque vocês não comentam em ?
Boa Leitura



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“A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nos enquanto vivemos.”

Pablo Picasso

POV Charlie

Abrir os meus olhos que se incomodaram com a luz do sol que emanava pela janela embora o local fosse escuro e apenas pouco iluminado, aquilo queimava minha pele e então notei que estava sem meu anel, minha cabeça latejava de forma infernal tentei mexer meus braços mais estavam presos assim como as minhas pernas, olhei para baixo levantando pouco a cabeça, estava amarrada em uma maca como aqueles do hospício, com fivelas grossas de couro, tinha as mãos amarradas ao lado do corpo e duas cordas amarradas aos pés e uma fivela que passava no meio da minha barriga impedindo que eu movimentasse qualquer outro modo.

Olhei para o meu lado e Caroline estava do mesmo jeito, imóvel olhava para mim, mas, não dizia nada estava quieta apenas me observando ambas sorrimos fraco.

Meu corpo doía por algum motivo, não conseguia fazer movimentos bruscos, só agora notara que havia um sono no meu braço e no da Caroline, e através dele nós recebíamos verbena.

-Onde estamos? – murmurei.

-Eu não sei – disse ela no mesmo tom – Pelo menos você está mais calma.

-Não estava nervosa – menti, porque sabia exatamente sobre o que ela se referia.

-Sobre sua filha Charlie – disse ela calmamente.

-Eu não consigo ter filhos Carol – disse triste.

-Como assim Charlie? Você está grávida – sorriu ela confusa.

-Quando eu tinha 15 anos eu achei que estava grávida do Lucian, por isso decidimos nos casar além do amor esse era um dos motivos, quando eu fui a uma consulta descobri que por algum motivo meu corpo não consegue levar a gestação adiante, não passa dos três meses e agora que meu corpo está doido com essa transformação…

-Charlie, eu não fazia idéia – disse ela com pena.

-Como eu vou contar isso ao Damon? Você viu como ele ficou feliz?

Antes que Caroline pudesse responder, Esther entrou junto de dois outros vampiros eles me pareciam familiares e atrás dela a pessoa que entrou me surpreendeu, Mikael, meu avô eu pensei que estivesse morto.

-Vocês são tão parecidas juntas – comemorou minha vó.

-O que você quer com a gente? – rosnei.

-Como se parecem com a Katherine – disse um dos vampiros ignorando a pergunta da minha irmã.

-Ela tem os traços do pai – disse meu avô apontando para mim.

-O que vocês querem? – perguntou Caroline novamente.

 -Eu preciso da sua amiguinha querida a Tatia – disse Esther – Onde ela está?

-Não sei – disse mentindo.

-Claro que sabe – insistiu ela.

-Não sei, e mesmo que soubesse não lhe diria.

-É melhor me dizer de boa vontade amor, antes que as coisas fiquei feia para vocês duas.

-Não – afirmei.

-E você doce Caroline, onde está a Tatia?

-Porque acha que eu lhe diria?

-Vamos lá, Caroline – disse Mikael.

-Eu não sei – disse ela.

-Vocês é quem pediram.

Esther começou a dizer um feitiço e nós começamos a gritar de dor, como se queimássemos por dentro de uma forma incrivelmente dolorosa, me mexia tentando me soltar mesmo sabendo que era inútil, ela havia ficado quase dez minutos fazendo a mesma coisa, as lágrimas saiam do meu rosto comoa única forma de protesto.

-Façam com que elas digam – disse ela por fim parando e saindo da sala com Mikael.

Um suor frio saia do meu rosto, eu sabia que Esther havia feito algo para que nós duas não cicatrizássemos, os vampiros se posicionaram um de cada lado, um para Caroline e um para mim.

-Vocês são realmente muito lindas – disse um deles passando a mão em meu rosto – Não acha Derek?

-Eu acho sim – sorriu o outro.

Ambos tiraram uma pequena adaga de dentro dos bolsos, ela parecia enferrujada, mas, mesmo assim ainda tinha um certo brilho universal.

Derek pegou a sua e limpou em seu casaco negro, passou vagarosamente em meu pescoço abrindo uma fenda em minha pele e fazendo meu sangue jorrar metros à frente.

A dor era dilacerante, mas, eu não diria onde Tatia estava a preço nenhum, ela era minha amiga e seja lá o que a Esther quisesse fazer com ela não era tomar chá.

Em Caroline ele cortara o seu braço, enfiando a faca a fundo a fazendo chorar e gritar de dor.

-Fica quietinha loirinha – pediu ele tapando sua boca – Vocês duas tem cara de prostituta, já pensou o que essa caçadora deve render na cama?

-Está pensando que sou as garotas que você sai? Ou aquelas que dividem o ponto com a sua irmã ou a sua mãe? – rosnei irônica.

-Deveria ter ficado quieta loira – disse o vampiro fazendo com que a faca atravessasse a minha perna e eu gemi de dor.

-Filho da puta – gemi.

-Preciso pedir que fiquei quieta? – disse ele enfiando em meu braço.

Para evitar nossos gritos ambos colocaram uma espécie de pano amarrando nossa boca e lacrando nossas falas.

O vampiro ao meu lado olhou-me com uma excitação maliciosa, e enfiou a faca no topo do meu estomago e rasgou até em baixo, antes que meus olhos se fechassem só conseguia pensar em uma coisa, minha filha estava ali dentro.

POV Damon

Não sou uma pessoa que se desespera facilmente, geralmente eu é quem estou fazendo as piadinhas sarcásticas e sem graça nos momentos mais inoportunos possíveis, mas, agora eu só queria desesperadamente que a Charlie entrasse por aquela porta rindo e dizendo que tinha saído apenas para dar uma volta com a Caroline, mas, dentro de mim algo alertava dizendo que aquilo não seria possível, porque não era verdade algo tinha acontecido e eu não fazia a idéia do que era.

Olhei para o lado e vi que Tyler estava tão quieto quanto eu, não dava opinião sobre nada, enquanto a nossa volta uma enorme discussão começava sobre onde elas estavam.

Até mesmo Klaus e Elijah que ambos se consideravam pais das duas, estavam calados, mal falavam ou palpitavam, parece que os pensamentos eram melhor ficar guardados para eles.

-Foi a Esther eu tenho certeza – disse Tatia.

-Se foi onde elas podem estar? – questionou Kol.

-Como sabe que é ela mesma? – confrontou Katherine.

-Temos que acha lá rápido, e a garotinha? – perguntou Kayla, fazendo meu peito doer mais ainda, lembrando que além da minha pequena estar lá sendo torturada ou algo assim, minha filha estava junto dela e qualquer movimento excepcional a aquele ela morreria.

-Como se não soubéssemos disso – ironizou Lucian.

-Idiota – disse Jeremy – Isso é sério.

-Falou o menos idiota – rosnou Lucian.

-Calem a merda da boca de vocês – gritei – É as loirinhas que estão lá fora passando por não sei o que, parem de brigas e ajudem a encontra lá, porque eu não vou pensar duas vezes em sair atrás delas.

-Ele tem razão discutir não vai levar ninguém a lugar algum, não temos muito tempo antes de elas bem, vocês sabem – disse Tyler.

-Eu posso tentar um feitiço de localização – disse Bonnie.

-Esther não quer as meninas – disse Tatia – Ela me quer.

-Porque ela iria querer você? – questionou Klaus.

-Esther que poder reviver quem ela quiser, vai começar pelas suas duas irmãs e assim vai ficando mais forte e assim vocês podem começar a imaginar que tipo de pessoas ela vai querer reviver, ela precisa dos meus poderes, precisa me dissecar.

-Não vamos trocar você por elas – disse Klaus – Deve haver um jeito de deixamos todos vivos.

-Ta aí uma coisa que eu nunca pensei em ouvir, Klaus querendo todo mundo vivo irônico – disse – Podemos usar você como isca Tatia, com todo o respeito.

-Como assim?

-Elas fazem um feitiço de localização, Tatia vai até o lugar e quando ela entrar nós vamos atrás – disse.

-É um plano muito vago Damon – disse Stefan.

-Não ele pode ter razão, quando ela fizer o feitiço Esther vai saber, mas, mesmo que descubra não vai devolver as meninas, depois Esther aguenta até a noite e é onde nós entramos – disse Rebekah.

-Depois do feitiço de localização Klaus vai até o local, diz que passou esse tempo todo infiltrado aqui para pegar as filhas e encontrou Tatia e diz que quer se redimir com a mãe, ela vai cair já que é doida por ele, Klaus e Tatia encontram as meninas e ligam e nós vamos atrás, afinal não podemos deixa-r alguém como ela viva – disse Elena meio pálida.

-Ótima idéia meu amor, mas, você está se sentindo bem? – questionou Stefan.

-Acho que preciso me deitar – disse Elena subindo.

-Você pode fazer o feitiço? – perguntei para Tatia.

-Preciso de algo das duas – disse.

Tyler que eu notara que ele descia as escadas, com dois anéis na mão.

-Eu acho que isso deveria estar no dedo delas certo? – questionou.

-Ah, só o que me faltava – rosnei.

Tatia pegou os anéis e foi para a cozinha com a Bonnie, tentar encontrar as irmãs Mikaelson.

[…]

-É uma casa nas extremidades de Mystic Falls - respondeu Bonnie – Eu costumava ir brincar com a Elena lá, fica há uma hora mais ou menos.

-Eu sei onde fica, é a antiga pensão mais velha do que a mansão Salvatore.

-Então, eu vou com a Tatia e eu ligo – disse Klaus – Esperem ao menos quatro horas para ir.

-Não demora – disse Tyler.

POV Caroline

Era possível um vampiro sentir tanta dor assim? Meu corpo doía por inteiro sem dizer os cortes profundos que não cicatrizavam, Charlie estava desacordada fazia mais de três horas, tinha medo de que ela ou minha sobrinha já estivessem mortos.

Ela estava mais machucada do que eu, bem mais machucada.

Felizmente os vampiros havia nos dado uma trégua e tirado os panos das nossas bocas, mas, a verbena ainda ia diretamente para o meu sangue assim como para Charlie.

-Charlie – sussurrei – Charlotte.

Ela para minha felicidade começou a se remexer na maca presa, até que abriu os olhos cheios de lágrimas, não disse nada.

-Está sentindo dor? – perguntei.

Charlie apenas afirmou com a cabeça, e deitou o rosto na maca, chorava feito uma criança e tentava colocar a mão em cima da barriga.

-Carol – chamou a Charlie – Como é a Katherine? Eu sei que vocês tiveram a oportunidade de conversar.

-Ela é uma mãe maravilhosa Charlie, eu amo a minha mãe, mas, eu amo a minha mãe verdadeira também.

-Eu fui uma idiota com ela – choramingou.

-Ah Charlie você tem tendência a ser idiota – brinquei.

-Não me faça rir – pediu ela.

Não havia ninguém na sala, mas, mesmo assim as cortinas se abriram e o sol entrou nos queimando, começamos a gritar com a dor aguda que alguém havia nos causado.

De repente, Esther entrou sorrindo e atrás dela Klaus e Tatia que era arrastada por ele, as cortinas finalmente se fecharam e a dor parou, Klaus olhou para nós e olhou com pena assim como Tatia.

-Não adiantou nada terem ficado de boca fechada – rosnou Esther.

Ela riu e mandou que os vampiros entrássemos e nós trememos, eles se posicionaram um de cada lado e Esther disse:

 -Façam com que se arrependam de ter ficado caladas – e saiu da sala com Klaus e Tatia.

Eles não falavam mais, apenas pegaram as facas e começaram a dar elas em lugares desconexos e sem sentido, elas entravam e saiam de dentro de mim, como se soubessem que Charlie estava grávida as facadas eram na barriga.

E então tudo escureceu, e eu tive a leve impressão de ouvir a voz do Tyler.


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Notas finais do capítulo

Reviwes? Recomendações?