Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 32
Capítulo 31 - A Original


Notas iniciais do capítulo

Heey Diabinhos >
Desculpe pela demora é que eu fiquei esperando receber mais reviwes no capítulo mas, não foi dessa vez, comentem pessoal é muito importante para a história continuar.
Boa Leitura ^.^



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“Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser”

Clarice Lispector

Estava no avião com meus fones de ouvido escutando uma música qualquer, sentindo uma culpa terrível, eu havia mentido para todos aqueles que eu amava, exceto Elena era sábia exatamente para onde eu estava indo. Não estava indo para o Havaí, estava indo para Veneza.

Sábia que se eu realmente quisesse me descobrir, tinha que ir para um lugar que ninguém sábia, pois assim não correria o risco de eles abrirem a boca grande deles, o a trupe original e a Katherine vir atrás de mim.

Claro, que quando a semana acabasse eu diria ao Damon, mas, por enquanto eu tinha que ser apenas eu e eu tinha o sonho de conhecer Veneza, conhecer de verdade e não a trabalho como viera da última vez.

Minha vida era sempre isso matar pessoas, como nos meus aniversários, eu sábia que havia surtado ontem, mas, é porque eles sempre acabam em tragédia no meu aniversário de 14 anos eu fiquei com uma perna fraturada e a costela quebrada por causa de uma briga com um vampiro que eu matei, não queria mais viver assim.

[…]

O vôo demorou em média cinco horas, já havia dormido e acordado várias vezes finalmente havia chegado, tinha pegado minhas malas no despachante e alugado uma BMW preta.

 Havia reservado uma suíte em um hotel com a ajuda da Elena, era um belo hotel e não muito longe do aeroporto em menos de meia hora eu já estava no mesmo, havia dado entrada na minha estadia.

Acomodei-me no quarto, esperando que minhas malas viessem o que não demorou muito e elas já estavam no mesmo e eu as arrumei.

Joguei meu corpo na cama e fiquei encarando o teto, fazia um pouco de frio em Veneza, o que deixava o ambiente mais gostoso.

-Em fim, eu sozinha – murmurei sorrindo.

Meu celular tocou e eu o peguei, olhei no visor e era o Salvatore, pessoa que ocuparia meus pensamentos nos minutos, porque não fazia nem um dia que eu deixara de vê ló e o queria aqui.

-Hey Salvatore – disse alegre.

-Oi Pequena – disse ele no mesmo tom – Já deram conta do seu sumiço.

-O que vocês disseram?

-A sua sorte é que tem um time bem grande ao seu favor, convencemos eles a deixar você em paz por enquanto, mas, eles ainda vão investigar melhor – disse ele – Seus milhares de pais estão curiosos para saber onde você está.

-Ah, que saco isso – murmurei – Espero que não me encontrem.

-Eai, como está aí?

-Acabei de chegar – disse – Está com saudade de mim?

-Não estou ótimo aqui sem você – disse irônico.

-Sendo assim também não estou com saudades suas – sorri.

-Só está morrendo

-Só morrendo – sorri.

[…]

Naquele mesmo dia eu tinha ido a uma lojas e comprado algumas milhares de roupas e sinceramente nunca pensei que comprar roupas fosse tão divertido, depois voltara ao hotel tomara um banho e me arrumara.

Agora estava em um café sentada em uma sacada, comento algumas coisas tipicamente italianas.

-Charlotte? – alguém me chamou e naquele momento eu só pensei: merda já me acharam.

Virei meu corpo lentamente para trás, levando um imenso susto, era uma mulher que eu poderia afirmar com certeza de que era algum parente da Elena ou a Katherine se não fosse pelos seus cabelos imensamente longos e olhos claros.

Tinha os cabelos mais lisos do que os da Elena, uma franja lateral e olhos azuis como o mar, ela parecia nitidamente mais velha do que ambas as Petrova, parecia uma mãe, usava um terno Chanel e sorria, mas, apesar disso não podia ser confundida com a Katherine e a Elena.

-Quem é você? – perguntei com segurança.

-Tatia Petrova – disse ela – Você não deve se lembrar de mim, da última vez que nos vimos era ainda um pequeno prodígio.

Não conseguia pronunciar nada, não sábia se era pelo fato de meu pai ter dito que ela estava atrás de nós ou pelo fato de ela ser a terceira pessoa que era extremamente parecida com a Elena e a Katherine exceto pelos olhos incrivelmente claros, mais que os do Damon, eles pareciam ser cinza.

-Sei que pareço com duas pessoas que você conhece, sua amiga e a sua mãe – disse Tatia – Mas, não é motivo para ficar com medo de mim.

-O que você quer de mim? – questionei.

-Sabe Charlotte, apenas acho curioso estar aqui sem Niklaus, por falar nele onde está? – assim que falou do meu pai seus olhos brilharam.

-Ele não sabe que estou aqui – respondi – Ele me contou uma vez algo sobre você, estava atrás dele por quê?

-Quer ouvir uma história? – perguntou sorrindo, Tatia tinha o mesmo sotaque do meu pai e dos meus tios, isso mostrava que ela era mesmo antiga.

-Adoraria – disse irônica, gesticulando para ela sentar-se na mesa comigo.

Tatia sentou-se a minha frente na mesa, me olhava com olhos curiosos e que por dentro questionavam algo que eu não conseguia nem se quer imaginar – Pode começar com a sua história.

-Não fique tão na defensiva Charlotte – sorriu – Você é igualzinha ao seu pai.

-Como o conhece tão bem?

-Você não foi o único motivo pelo qual seu pai não se casou com Valentina.

-Valentina a bruxa?

-É seu pai iria se casar com ela, mas, teve que desistir por sua causa, ele preferiu cuidar da bela garotinha de olhos escuros, foi por isso que recentemente ela quase lhe matou – disse ela – Ela era obcecada por Niklaus e não aceitou quando ele a deixou na porta da igreja.

-Como sabe de tudo isso?

-Eu estou em todos os lugares Charlotte, até naqueles que você não consegue imaginar.

-Mas, então qual foi o outro motivo?

-Eu fui o outro motivo – sorriu – Eu e seu pai nos conhecíamos há muito tempo, mas, Esther nunca aprovou por saber que eu era a primeira e mais poderosa bruxa, ele para dar uma mãe a você decidiu-se casar com Valentina, mas, Elijah não achava que ela seria a mãe que você merecia e então ele ameaçou contar a Katherine que a sua outra filha estava viva, já que a mesma achava que apenas Caroline vivia mais tarde ela descobriu que Elijah e Klaus escondiam você dela, por isso nunca mais a viu em sua casa.

-Eles me contaram sobre isso – disse gentil – Mas, onde você se encaixa Tatia?

-Charlotte era apenas um grande jogo, Katherine sábia que Niklaus não lhe entregaria de mão beijada, então ele e Elijah concordaram que eu seria boa o suficiente para cuidar de você, mas, tudo deu errado como você viu, Esther deu um jeito de me prender em uma tumba por quase cem anos, conseguir sair depois de reunir muito poder, ela sabe que se conseguir canalizar o meu poder, vai reviver suas duas irmãs.

-Porque ela vai querer suas irmãs?

-Querida, você tem noção do estrago que três bruxas originais podem fazer?Elas vão mexer com o equilíbrio entre o vivo e o morto, abrir uma espécie de corredor no mundo dos mortos, os vampiros já vão muito além da vida agora imagem se qualquer um puder retomar sua vida?

-O que nós podemos fazer?

-Poderia ser feito um feitiço de dissecação como o que fizeram com seu avô ou simplesmente mata lá – disse Tatia tranquila – Ela está usando uma magia que poucas bruxas conseguem controlar, magia negra Charlotte se ela trouxer Maia e Alicia garanto que o estrago vai ser grande.

-Eu não consigo descobrir nada simples sobre mim, como que eu tinha um cachorrinho ou algo assim, cada vez entro em um buraco sem volta – disse

-Se me permite Charlotte, o que faz aqui tão longe de casa e sozinha?

-Procurando ser quem eu nasci para ser sem ninguém me obrigando a nada, sair um pouco daquela loucura – não sábia ao certo o porquê, mas, sábia que Tatia era uma boa pessoa, suas palavras emanavam sinceridade.

-Quem você é está dentro de você Charlotte – sorriu – Você sabe muito bem em que se tornou, só não quer admitir para si mesma.

-Todos tentam me mudar ou me deixar como gostariam que eu fosse.

-Pode até ser, mas, você sabe que no fundo você não quer deixar de ser a caçadora durona que se transformou – disse – Não vão te respeitar mais por isso Charlotte, sua família não vai te tratar diferente, você é tão parecida com a Katherine.

-Eu não tenho nada a ver com ela – disse de mau humor.

-Eu a conheço tão bem minha querida, sei que é como ela quando mais nova.

-Como a conhece?

-Eu tive uma filha, Deborah, infelizmente ela morreu doente nem magia poderia cura lá, só que eu nunca soube que ela teve uma menina a Katherine.

- Com não sábia que sua filha estava grávida?

-Deborah era diferente de mim, gostava de sair de casa e enrolar-se com rapazes, quando morreu tinha pouco mais de 17 anos, eu nunca soube onde ele havia deixado à criança, apenas sábia que ela se chamava Katerina.

-Então como a encontrou? Quer dizer você quando soube da criança nunca quis acha lá?

-Não sou exatamente igual à Elena ou a Katherine, eu sou diferente e só se olhar com atenção ou conhecer a história sabe que elas são minhas cópias, começou um falatório ao redor de Mystic Falls, dizendo que havia uma garotinha de dez anos na Bulgária que se chamava Katherine e que era incrivelmente parecida comigo.

-Suspeitaram que eram sua filha?

-Foi no que pensaram, porque Deborah era a cara do pai, comecei a pesquisar e pelas contas a garota tinha a mesma idade da minha suposta neta, ela fora adotada e morava com um casal.

- E como você foi atrás dela? – meus olhos brilhavam de curiosidade.

- Eu fui atrás da garota e bastou passar alguns momentos com ela para saber que tinha o mesmo jeito da minha menina, passei alguns anos fazendo amizade com ela, quando ela tinha 13 anos eu lhe contei a verdade sobre sua mãe e sobre mim e porque parecíamos tanto, no começou ficou receosa, mas, algo mudou.

-Mudou? Como assim mudou? – eu estava tão curiosa como nunca estivera, porque geralmente eu sabia tudo e ninguém conseguia me surpreender.

-Ela me procurou desesperada, chorando e perdida, a pequena Katherine tinha apenas 18 anos quando teve os pais mortos pelo Klaus, ele teve um acesso de fúria depois que a filha morreu, ficou obcecado em conseguir fazer o ritual em que ele poderia ser um hibrido, Esther conseguiu virar ele contra mim por um tempo, matou os pais dela então porque sendo minha cópia ela era a chave para o ritual – disse ela.

-Então ele matou os pais da Katherine? E depois?

-Eu a criei, Katherine era como a minha filha e eu era a mãe que ela sempre quis ter, mas, então ela se envolveu com os Salvatore, eu fui contra desde o inicio porque sábia que aquilo não poderia terminar em algo bom, mas, estive ao seu lado do mesmo jeito e então eles se mataram por ela – sorriu – Katherine ficou profundamente triste, pelo Stefan quem ela amou de verdade.

-Quando ela conheceu o tio Elijah? – perguntei – Quando eu e Caroline nascemos?

-Foi um pouco depois que saiu dos Salvatore, apaixonou-se perdidamente por ele, mas, de inicio não queria por causa do Klaus, só que fora impossível resistir às leis atrativas do amor, ficou grávida e desesperada, Esther sábia da nossa ligação e ela sábia que a bruxa mataria as suas filhas.

-Então eles fizeram o tal acordo, mandaram eu e Caroline para Mystic Falls, só que o meu pai me roubou deles, Elijah entrou no seu plano e deixou que ele me criasse me escondendo de Katherine e dizendo para ela que a outra gêmea tinha morrido.

-É o resto da história você conhece – sorriu maternal.

-Se é que posso perguntar Tatia, quem era o pai da sua filha?

-Niklaus – disse ela abaixando a cabeça.

-Meu pai?Então eu…

-Querida, ele havia ficado perdido depois que perdeu a filha, ele nem sempre foi isso que todos dizem, estava cego de fúria quando matou os pais da Katherine, ou melhor, matou tudo aquilo e desacreditou na humanidade – sorriu – E quando lhe viu, você mexeu com ele em alguma forma, ele só queria cuidar da garotinha de olhos claros e depois de eu sumir e ele achar que até mesmo eu o tinha deixado você trouxe a luz pra vida dele Charlotte.

-Eu o amo tanto – sussurrei.

-Mas, querida não despreze a Katherine ou o Elijah, eles também te amam infinitamente e não se esqueça de que você só está com o Klaus como seu pai hoje porque eles abriram mão de cuidar de você, para lhe dar uma vida que realmente merecia.

-Como eu sou egoísta – disse abaixando a cabeça.

-Você veio aqui para se encontrar certo?

-Certo – disse.

-Então você precisa saber que já se encontrou, é a garota do Salvatore, a doce Charlotte porque aquela caçadora que você tanto admira que está dentro de você, é apenas uma escapatória porque você não quer ser essa menina, uma dica? Todos vão continuar te amando garota – disse ela feliz.

Ela me olhou e eu sorri, entendia porque meu pai amava tanto aquela mulher, como poderia haver alguém tão boa quanto? Nós havíamos conversado até a noite, andávamos pelas ruelas de Verona havia me mostrado alguns lugares que gostava e onde morava, Havaí me contado algumas coisas engraçadas sobre o meu pai.

Estava parada na frente do meu hotel, eu terminava de tomar um sorvete de bola e riamos sobre algo, Tatia insistira em vir comigo.

-Meu pai adoraria rever você – disse – Porque não volta comigo?

-Não é tão simples assim – sorriu – Mas, acredite eu adoraria rever o Nik.

-Porque não é tão fácil?

-Esther ainda está viva, faz tempo que eu não falo com Katherine, Elena teria um infarto de ver mais alguém igual a ela e eu não sei se o seu pai queria me ver.

-Minha avó, quero dizer Esther não pode se aproximar da nossa casa, acredite estou mais em perigo aqui do que lá, porque não fala com a Katherine?

-Eu fui contra quando ela deu vocês aos Forbes, eu queria cuidar das minhas netas para todos os efeitos, mas, ela estava certa quanto mais humana vocês parecessem melhor seria.

-Tenho certeza de que ela adoraria rever você, assim como meu pai, Elena? Ela aguenta bem mais do que todos nós pensamos – sorri.

-Vou pensar Charlotte – disse ela.

-Promete?

-Prometo querida – sorriu me abraçando.

-Obrigado Tatia – disse – Eu acho que eu estava errada sobre muitas coisas.

-Você é jovem Charlotte, tem o direito de errar muitas e muitas vezes.

-Apenas Charlie – sorri – Só meu pai ou meus tios me chama de Charlotte e se me chama assim é que eu aprontei.

-Tudo bem Charlie, viva seja a adolescente que você merece ser.

-Nós ainda vamos nos ver?

-Quando pretende acabar com sua expedição maluca e sozinha?

-Bem, era para acabar no fim da semana e o Damon vir para cá comigo, embora todo mundo ache que eu esteja no Havaí, exceto a Elena, mas, parece que eu descobri o que eu precisava – disse.

-Está com saudades – sorriu misteriosa.

-Do que?

-De todo mundo, você não vê a hora de falar com Katherine e descobrir como é ter uma mãe, quer correr para seus amigos, e conversar com sua irmã, mas, no fundo seu coração só pede uma pessoa, Damon Salvatore o vampiro que mudou sua vida – disse ela como se lesse meus pensamentos.

-Como sabe disso tudo?

-Eu sou uma bruxa querida, consigo ver dentro de você – disse.

-Eu ainda quero ficar apenas mais alguns dias sozinha – suspirei.

-Você é quem sabe, mas, respondendo a sua pergunta nos vemos amanhã, quero te levar a uns lugares que vai gostar.

-Então nos vemos amanhã.

-Nos encontramos onde nos achamos hoje – sorriu.

-Claro.

-Boa noite Charlie, até amanhã – disse ela.

-Boa noite Tatia, até – sorri.

Tatia sumiu na rua deserta de Veneza, entrei no hotel e assim que cheguei ao meu quarto corri para o banheiro tomando uma ducha quente, coloquei meu pijama, engatinhei pela cama e me joguei na mesma me cobrindo até o pescoço com o edredom.

Só agora havia notado que tinha esquecido o meu celular, o peguei então na escrivaninha e vi que tinham 12 chamadas não atendidas, cinco do Damon, três da Elena e quatro da Caroline.

-É devem ter achado que eu morri – ri comigo mesma.

Primeiro disquei o número da Elena.

-Hey Eleninha – disse ao atender.

-Céus, pensei que estivesse morta – disse ela.

-Me desculpa apenas esqueci o celular em casa – justifiquei.

-Onde esteve o dia inteiro?

-Conhecendo Veneza – disse, não queria ainda contar sobre Tatia, não queria que a história sem querer se espalhasse.

-É bonito aí?

- É como nos filmes – sorri – Ninguém ainda sabe que estou aqui né?

-Agora só o Stefan – disse rindo.

-Ele está aí? – perguntei.

-Está sim – respondeu.

-Oi Stefan – disse brincando.

-Oi Charlie – disse ele, sábia que ele nem ao menos estava perto do telefone.

-Boa noite Charlie, só queria saber se estava bem – disse Elena.

-Boa noite Elena, obrigado por se importar – sorri.

-Ah, quase loira você sabe que eu me importo – disse ela.

-O que eu seria sem minha melhor amiga?

-Nada, querida, não seria nada – brincou ela antes de delisgar.

Depois disquei o número da Caroline, sabendo que levaria uma bronca por não atender suas ligações.

-Você queria que eu ligasse para a policia? – perguntou ela assim que eu atendi.

-Desculpa loira, é que eu sai cedo e esqueci o meu celular em casa.

-Tudo bem, mas, que susto não sábia se você estava bem, você está né?

-Estou sim e você como está por aí?

-Bem também, tem se divertido?

-É conheci alguns lugares bem legais hoje – disse sorrindo.

-Alguns gatinhos por aí?

-Carol, você sabe…

-É você é o Damon, sei – disse mal humorada.

-Porque você não gosta dele?

-Porque eu conheço o Damon, Charlie.

-É tão difícil aceitar que ele gosta de mim?

-Na verdade é sim, ele não gosta de ninguém.

-Só que é a minha escolha Caroline e não sua – disse.

-Você tem razão, desculpa – disse ela com seu jeito atrapalhado de sempre – Eu só não quero que se machuque.

-Você tem que confiar em mim – pedi – Se eu errar por gostar dele, eu vou ter que superar Carol, como todas as pessoas.

-Eu sei, eu sei, se ele gostar de você eu aceito, eu não tenho que me meter na sua vida pirralha – disse ela – Tenho que desligar, só queria saber se estava bem, tem um lobinho me querendo bem aqui.

-Vai lá com seu lobinho, não me de sobrinhos antes da hora – brinquei.

-Não prometo nada – disse Tyler.

-Boa noite pessoal – disse desligando o telefone.

Estava cansada de falar ao telefone, mas, ainda tinha uma pessoa que eu queria falar, mesmo que o dia tivesse sido longo e cansativo.

-Oi Damon – disse.

-Ah, vejo que você encontrou seu telefone, que por acaso ficou perdido o dia inteiro – disse ele irônico – Oi pequena.

-Foi mal eu o esqueci em cima da cama – disse – Onde está?

-Jantando – disse ele simplesmente.

-Garotas?

-Não sou fã dos caras – disse irônico – Eu só as comi.

-Bem isso não ajudou me dizer que está comendo elas.

-Está com ciúmes?

-Não passei dessa fase, agora sinto só vontade de matar.

-O que tem feito de bom?

-Apenas conhecendo a cidade.

-Já descobriu que superpoderosa você vai querer ser?

-Já – sorri.

-Isso quer dizer que eu posso comprar minha passagem para Veneza?

-Como sabe que eu estou aqui?

-Ah fofinha, você e a linda Elena se esqueceram de não me deixar de ver o passaporte e além do mais eu rasteei sua ligação e digamos que não deu no Havaí – disse ele sínico.

-Como você é inteligente, no fim da semana meu amor – disse.

-Mas, você…

-Mas, eu nada no fim da semana ainda tenho que fazer algumas coisas.

-Tipo?

-Tipo aquilo que não é da sua conta – disse.

-Tem alguém no meio que eu tenho que matar?Algum cara no jogo? – perguntou ciumento.

-Tem sim – sorri.

-Posso saber o nome? Só por curiosidade.

-Damon Salvatore

-Acho que eu terei que conversar com esse idiota, que está querendo minha garota – disse brincalhão.

-E você alguma garota? Alguma vadia que eu tenha que arrancar o coração?

-Charlotte Marie Mikaelson – disse autoritário e sexy.

-Melhor eu guardar bem esse nome, espero que ela não cruze comigo.

Eu e Damon conversamos a noite inteira, até que eu peguei no sono e ele me desejou boa noite e eu dormi.


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Notas finais do capítulo

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