Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 23
Capítulo 22 - Quem São Vocês ?


Notas iniciais do capítulo

Hey Bolsas de Sangue ^.^
Mais um capítulo , não deixem de comentar por favor a fic tem 41 leitores , poxa e 12 comentam não custa deixar pelo menos um goste , você leitor fantasma é quem decide não comenta não tem mais história
Espero que gostem !
Boa Leitura



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“As pessoas boas dormem muito melhor à noite do que as pessoas más. Claro, durante o dia as pessoas más se divertem muito mais.”

Woody Allen

Damon relutante havia ido embora finalmente, arrumei minha casa rapidamente tirando qualquer rastro de que eu estivera conversando com qualquer vampiro, arrumei minha sala de tortura e fiz parecer com que Damon tivesse fugido.

A casa estava em ordem, então entrei debaixo do chuveiro tirando aquele perfume doce do Damon de mim, coloquei minha calça jeans clara grudada no corpo e uma blusa aberta nas costas, deixei meus cabelos soltos e fiz uma leve maquiagem.

Por fim terminei, antes que eu pudesse colocar minha bunda no sofá a companhia tocou, abri a porta e antes mesmo de dizer oi Kayla apareceu e me abraçou de uma forma que só ela sábia.

–Oi sua doida – disse rindo.

–Nada de oi sua doida temos pouco tempo me conte tudo – disse ela.

Kayla estava linda como sempre, seu corpo bem definido seus longos cabelos, havia mudado muito desde a última vez que eu a vira.

Sentamos-nos no sofá e ela sorriu piedosa, eu era exagerada Kayla não roubara meus namorados sempre fora apenas um e ele era um filho de uma boa mãe.

–Você está linda como vampira Char, mas, está tão triste o que está acontecendo?

–Ah você nem imagina minha vida virou uma bagunça depois que eu vim para cá – disse – Primeiro descobri que eu tenho uma irmã, acho que não sou filha do meu pai, virei vampira, e depois tem um vampiro e meu melhor amigo, quer mais?

–Irmã? – questionou enciumada.

–É ela se chama Caroline Forbes é outra vampira – sorri – Ela é maravilhosa.

–Quem é o vampiro e o melhor amigo?

–Damon Salvatore e Jeremy Gilbert – disse abaixando a cabeça.

–Caraca, você está metida em uma baita confusão mesmo – disse.

–Eu sei – disse me deitando nela – Vai me ajudar?

–Claro que sim Char, mas, seu pai está chegando conte sobre ser vampira antes de tudo ele gosta de sinceridade, a propósito como isso aconteceu?

–Alguém invadiu minha casa, me jogou da escada deu dano cerebral, então o Salvatore me deu sangue sem seu saber e quando eu morri bem virei isso.

Kayla havia virado vampira no começo do ano, estava doente e então procuramos um antigo amigo dela que era um vampiro também e ela se transformou.

–Ele chegou – ambas dissemos.

–Kayla faz um favor? Encontre a Caroline – disse mostrando uma foto dela no meu celular – Diga que ele está aqui, veja se Damon foi embora.

–Claro Char, beijinhos – disse ela desaparecendo.

[…]

Meu pai entrou sorrindo, com seu velho jeito que eu tanto amava mesmo eu sento quase uma adulta assim que entrou ele me girou no ar beijando minha bochecha.

–Oi princesa – disse.

–Oi pai – sorri.

Nós nos sentamos no sofá um do lado do outro.

–Pai eu quero te falar duas coisas, mas, por favor, não fique bravo comigo.

–Oh, Charlotte o que você aprontou? – perguntou alegre com seu velho sotaque.

–Eu sei que você não gosta de mentiras e por isso eu estou colocando tudo a perder, mas, eu não vou esconder de você.

–Diga querida – orientou.

–Pai aconteceu um acidente, eu estava morrendo uma vampira muito boa, me transformou – disse fazendo uma pausa – E nesse mesmo dia, eu deixei Damon fugir, saiu do meu controle, me perdoa pai.

–Vampira? – gritou

–Eu sinto muito – choraminguei.

–Depois a sua avó resolve isso – disse – Mas, querida, deixar Damon Salvatore ir embora? Foi muita idiotice.

Meu pai reagiu de uma forma que eu não esperava, apenas me confortou de uma forma agradável e me abraçou, disse que não importava o que eu fizesse ele não queria me perder, me contou também que minha família inteira era formada por vampiros originais.

–Porque nunca me disse? Porque mentiu?

–Porque na época era perigoso para você saber disso, então sua vó usava de feitiços para nos manter humanos já que você era boa em descobrir sobre os vampiros, me desculpe, mas, Kayla e você não estariam seguras.

–Quem estava atrás de vocês?

–Nós somos os vampiros mais temidos de toda a terra, havia uma bruxa Tatia ou Tatiana Petrova como preferir, ela estava atrás de nós e nos ameaçou com a sua vida e com a da Kayla quanto menos vocês soubessem melhor seria.

Ele dizia a verdade, mas, não deixava de acreditar que ele estava aprontando, de repente pela porta entra tia Rebekah e tio Kol, e Kayla sínica atrás como se nunca tivesse me visto.

–Oi – disse indo correndo para abraça lós.

–Uau, desde quando você ficou tão forte querida? – questionou tio Kol.

–Desde que ela se tornou uma de nós – disse meu pai.

–Como isso aconteceu? – questionou tia Rebekah.

Eu lhes contei a mesma história que havia contado para o meu pai, mesmo sabendo que cedo ou tarde contaria sobre a verdade para tia Rebekah alguém que eu confiava muito.

–Se eu pegar quem lhe fez isso – rosnou meu tio depois que eu lhe contei sobre a forma que eu tinha me transformado.

–Eu já estou bem fortão – disse brincando.

–Nós temos que terminar isso logo, o ritual não pode mais esperar, vamos atrás daquela copia e dos Salvatore, que vão estar embaixo da terra daqui a pouco – disse meu pai.

Que ritual? Nunca entendera o que ele dizia sobre isso, mas, sábia que agora não seria a melhor hora de perguntar.

–Onde eles podem estar? – questionou ele pensativo e sarcástico.

Hora de ser uma idiota, Charlie – pensei comigo mesma.

–E fato de que eles estão na mansão Salvatore, lá acontecem às reuniões banais sobre como destruir você – disse sínica, ou melhor, fazendo-me de sínica, porque na verdade estava com o coração na mão, torcendo para que eles não estivessem lá.

[…]

Estava errada, estavam todos na mansão e ao julgar pela cara deles quando eu e meu pai cruzamos aquela porta sem sermos convidados, eles nãos sabiam que viríamos o que significava que Kayla não conseguira dar o recado.

–Adoro ver o reflexo do medo nos olhos de vocês, mas, prometo ser breve eu vou pegar tudo que eu preciso e vou embora.

–Desculpe acabar com a sua festa, mas, não vai rolar – disse Damon irônico com um copo de uísque nas mãos.

–Minha doce cópia – disse meu pai maravilhado – Vamos querida?

–Não, Elena não vai a lugar algum – rosnou Stefan.

–Vocês me atrapalharam uma vez e não vai acontecer de novo – rosnou de novo meu pai.

–O que? – questionou Elena confusa.

–Clara Elena, quando você era apenas uma criança esses dois já andavam atrás de você, tirara-me você de mim, salvaram na do seu destino, mas, isso é conversa para outro dia – sorriu.

–Ninguém vai a lugar nenhum – rosnou Caroline protetora.

–Querida gostaria de fazer as honras? – perguntou meu pai a mim, sorrindo maliciosamente.

–Pai talvez se apenas pegar o que precisa e…

–E nada, ou faz você ou faz eu – disse autoritário – São todos.

–Está bem – sorri triste.

Tirei de forma indiscreta as seringas com verbena dos meus bolsos, embora eles tivessem começado a correr achando que eu estava seguindo fielmente as insanidades do meu pai, eu fora mais rápida e em menos de cinco minutos eu havia colocado Stefan, Damon e Caroline para dormir.

Jeremy me olhava sem entender nada, perplexo por eu estar agindo daquela forma.

–Mate aquele, pode se alimentar dele se quiser – ordenou meu pai apontando para Jer.

–Ele é um caçador em potencial se bem treinado pode ser útil – argumentei.

–Magnífico – disse ele.

[…]

Todos eles estavam amarrados na minha sala de tortura, amarados com as cordas de verbena e a mesma dançava no ar, estavam pendurados no ar enquanto Elena estava trancada em um quarto nos fundos, eles estavam desacordados e logo eu seria obrigada a fazer coisas que eu não queria.

Meu pai entrou elegantemente na sala, mas, foi quem entrou atrás dele que fez meu coração morto parar de bater, era Lucian, eu não estava louca quando vira ele ontem, mas, ele devia estar morto.

–Lucian – exclamei – Pensei que estivesse…

–Morto? – questionou ele.

–Lucian, vai cuidar de você – disse meu pai – Agora eu vou levar o Salvatore mais novo, ele com sangue humano no organismo é um verdadeiro matador.

Ele então retirou o Stefan inanimado de lá e o levou para cima, deixando apenas eu Lucian, Caroline e Damon que ainda dormiam.

–Achou que eu estava morto – perguntou ameaçador.

–Deveria estar, porque eu te matei – disse irônica.

–Você não sábia que ela tinha me dado sangue de vampiro? – perguntou ele.

–Que idiotice aquela vadia fez – disse com desdém.

–O que aconteceu com você, eu costumava te amar de mais – disse.

–O que aconteceu? Você me traiu Lucian, com uma vampira?Não fale como se eu não te amasse – disse séria.

–Você como vampira ficou ainda mais bonita – disse ele se aproximando de mim, mas, quando estava perto o suficiente eu utilizei um golpe e torci seu braço o deixando com a cara na mesa.

–Lembra-se das minhas habilidades? – perguntei maliciosa.

–Era boa de cama – disse sem graça.

–Agora se lembra daquela que mata vampiros? Pois bem elas estão muito piores, então fica bem longe de mim.

Ele se soltou e me prensou na parede, suas mãos dançaram pelo meu corpo e ele sussurrou.

–Tente alguma coisa princesinha do papai, e eu conto para ele o que você e aquele ali estavam fazendo naquela festa – sorriu – Então seja bem bozinha, sweet heart.

Soltei-me dele e me sentei na cadeira, observando os dois inanimados.

–Sabe eu vou ficar de olho em você, então nem pense em ser boazinha com eles porque eu vou contar cada paço para trás – disse ele.

Ele se ajeitou em uma cadeira do outro lado da mesa, mexendo nas minhas estacas e dardos, por fim eles finalmente acordaram assustados como se estivessem mortos.

–Agora começa a diversão – disse Lucian.

–O silêncio é bom e eu prefiro que você o mantenha assim – disse grossa.

–Você é que tem que ficar quieta – disse ele se levantando e me puxando para próximo de si, sento mais experiente e mais velho não conseguia me soltar e fora obrigada a me sentar praticamente em seu colo.

–Me solta Lucian – rosnei – Me solta, por favor, eu sei como cuidar deles, some daqui.

–Está bem meu amor – disse ele nitidamente encarando Damon, fazendo isso então me puxou para um beijo forçado e sem sentimento, me soltou e jogou outro beijo no ar e felizmente sumiu, rapidamente tranquei a porta.

–Eu não pedi para você ir embora? – perguntei ao Damon.

–Oh, vejamos eu estou aqui – disse com raiva de mim.

–Eu mandei Kayla dar o recado para você Caroline – disse.

–Ninguém me avisou de nada – disse Caroline no mesmo tom.

–Eu sinto muito – disse – Eu vou cuidar de tudo, vou tirar vocês daqui, depois Elena e Stefan e depois eu sumo da vida de vocês.

–Klaus vai nos matar – rosnou Damon.

–E você quer que eu faça o que?Eu não tenho escolha e agora eu tenho aquele nojento atrás de mim.

–Você me disse que ele estava morto – disse ele nitidamente com ciúmes.

–Eu achei, mas, ele está de olho em mim, você tem noção do que vai me acontecer se ele contar o que ouve entre a gente?

–O que houve entre vocês? – perguntou Caroline – Eu pensei que tivesse sido clara quando mandei você ficar longe dela.

–É que eu tenho problema de audição – sorriu.

–Meu pai é insaciável, ele não vai me deixar em paz enquanto eu não matar vocês – disse.

–Nós conversamos Charlie, você pode-me ma…

–Eu não vou matar você e nem você Carol – rosnei.

–Quem era aquele? – perguntou Caroline.

–Lucian, meu ex – noivo – disse – Achei que tinha matado quando descobri que ele me traiu com outra vampira, mas, pelo visto o diabo voltou.

– Sua vida nunca foi fácil não é pequena? – perguntou Damon.

–Já esteve melhor – disse – Mas, tudo bem.

–Oh Charlie, eu te abraçaria, mas, não vai dar – disse Caroline maternal.

[…]

Estava sentada na cadeira, passara-se uma hora desde que eles estavam presos, Damon olhava para mim discretamente e sorria, sem que Caroline percebesse e eu retribuía do mesmo jeito.

De repente bateram na porta nós nos olhamos e eu fui abrir e meu pai entrou explodindo em raiva.

–Porque eles ainda estão vivos? – rosnou – Não há nem sinal de tortura.

–Pai… - tentei argumentar.

–E Charlie mate eles – disse Lucian provocando – Porque será que ela está tão relutante? Acho que é…

–Eu sábia que você estava aprontando – disse meu pai – Eu tinha certeza de que estava Lucian me contou tudo Charlotte.

–Eu não estava fazendo nada, apenas o que me mandou – menti com frieza.

–Oh, querida não se tortura com mentiras.

Ele veio para cima de mim e de repente tudo se apagou.


POV Damon

Klaus enfiara algo na costela de Charlie, a fazendo cair sem vida no chão, Lucian a pegou nos braços levando-a dali, Klaus veio até onde nós estávamos e anunciou.

–Eu vou matar você, por achar que pode ter minha filha – disse.

–Você é louco – rosnei.

–Ela não é para você – disse ele enfiando uma estaca em meu estomago que me fez arfar para frente, injetou algo no meu corpo que ardia intensamente como se eu fosse morrer.

Ele andou novamente e chegou até Caroline.

–És tão bela, doce Caroline – disse ele com aquela sotaque irritante.

–Sinto em não poder dizer o mesmo – Caroline cuspiu as palavras.

–Acho que você não merece ficar aqui, principalmente com esse idiota.

–Concordo – disse Caroline.

–Mas, você é parte da família da minha filha e não quero que ela saiba nada além de que é sua irmã – disse ele enfiado em Caroline a mesma coisa que aplicara em mim, sábia que seu corpo inteiro doía.

E por fim ele saiu, deixando ambos com dor e quase morrendo.

[…]

Eu e Caroline quase fechávamos os olhos, aquilo parecia matar nossos músculos por dentro, ouvíamos alguns gritos, mas, depois eles acabaram.

Havia se passado cinco horas desde que Charlie saira carregada.

De repente Klaus entra e Charlie logo atrás dele, ele a defendia de forma protetora, mas, quando ela apareceu completamente eu e Caroline arregalamos os olhos e nos olhamos.

Charlie estava toda machucada, suas roupas rasgadas em boa parte delas, ela sangrava em diversos cortes que estavam abertos e fundos, isso era impossível, ela era uma vampira tinha que se curar rapidamente, seus cabelos estavam bagunçado e ao julgar pelo seu rosto ela estava chorando.

–O que você fez com ela? – perguntou Caroline perplexa.

–Eu a concertei – sorriu de forma sarcástica – Ela é a Charlie antes de conhecer vocês, antes de vocês estragarem a vida dela.

–Ela é humana? – perguntei – Como isso é possível?

–Hibrida – corrigiu ele – Espero que a dor que ela sentiu tenha servido como lição, agora divirta-se querida.

E então ele saiu da sala e apenas nós três ficamos, Charlie estava com aquele olhar mortífero de quando eu a conhecera.

Ela apenas sorriu maliciosamente, sentou na cadeira e começou a brincar com os dardos e eu sábia que fim eles tomariam.

–O que ele fez com você? – questionei tentando utilizar do mesmo método que havia feito ela me soltar da outra vez.

–Ele abriu meus olhos – disse ela séria, porém brincando com os dardos.

–Como você voltou a ser… meio humana? – perguntou Caroline.

–Eu não me lembro – disse ela olhando para baixo – Mas, não é da conta de vocês.

Dito isso ela arremessou um dos dardos em mim, aquela coisa doía intensamente.


POV Miih – Narradora

Charlie continuava a torturar os dois, embora algo dentro dela gritasse para que parasse com isso, ela não sábia o porquê disso, mas, toda vez que ela pensava em fazer algo de bom aos vampiros seu corpo se tremia com a lembrança.

Sentada na cadeira ela se sentia tonta, olhava fixamente para o chão tentando entender o que havia acontecido com ela, não conseguia se lembrar de nada apenas de que não fazia muito tempo que chegara a Mystic Falls.

–Você está bem pequena? – perguntou Damon preocupado notando que agora estava fora de si.

–Cuida… Cuida da sua vida – rosnou ela, mas, no fundo havia se perguntado por que ficou mexida quando aquele vampiro a tinha chamado de pequena, algo naquilo era tão familiar – Preciso sair daqui.

Assim que Charlie se levantou o mal estar voltou e ela caiu imóvel no chão, os vampiros se olharam agoniados por não poderem fazer nada.


Flashback Cinco horas atrás

Klaus arrastava Charlie pelo braço, quando Lucian apenas ficava em silêncio porque embora ele sentisse magoa da Charlie ele sábia que estava errado e no fundo ele ainda a amava, afinal ele não era o cara mal e jamais machucaria sua garota mesmo que tenha sido ele quem empurrou ela da escada aquele dia.

Ele levara a filha até o porão da casa que ela nem sábia que tinha, ficava abaixo da sua sala de tortura, abriu a porta de ferro velho e a jogou lá dentro, Charlie sorriu ao ver a avó lá dentro, assim que Klaus a jogou e Esther pegou a neta nos braços.

–Você sabe o que fazer – disse Klaus.

–Isso pode mata lá, Niklaus sabe que poucos vampiros conseguem passar por isso sem ficarem loucos – disse Esther.

–Eu a quero de volta – rosnou.

–Ela ainda é sua filha, isso vai mata lá.

–Sei dos riscos – disse – Mas, vamos ter que tentar fique a vontade.

–Então a coloquem ali – disse Esther não querendo olhar enquanto a neta se debatia ao ser amarrada suas mãos e seus pés em uma maca.

Klaus saiu da sala junto de Lucian, Esther sábia o que devia fazer, mas, não queria, mas, também sábia que o filho iria longe quando queria algo e então era melhor não irrita ló.

–O que você vai fazer comigo vó? – perguntou Charlie chorando.

–Eu não queria Charlie, mas, você conhece o seu pai vai ser melhor para todo mundo.

–Por favor – implorou ela.

Esther não deu mais ouvidos, apagou as luzes e acendeu as velas, pegou se grimório, sentou de joelhos próximo a Charlie já que a maca estava na sua altura sendo ela regulável.

Ela começou a dizer o extenso feitiço, logo como era de se esperar Charlie começou a gritar de dor, afinal aquele era um feitiço que se não matava esgotava o vampiro.

–Por favor, vó – chorava Charlie aos gritos – Me desculpa, me desculpa, para com isso, por favor.

Esther também chorava pela neta, como era de se esperar, vários cortes fundos se abriram na pele de Charlie e ela começou a sangrar fazendo o veneno ou parte dele sair de dentro dela, ela se debatia o que deixava sua pele branca roxa, dizia que o feitiço estava funcionando.

Charlie parou de gritar havia desmaiado de tanta dor, Esther havia acabado foi olhar a neta e sábia que estava viva.

Aquele feitiço era traiçoeiro, Esther havia usado uma única vez em seu filho Henrique e isso o matara, quando um vampiro tinha dias de transformação havia um feitiço que podia o fazer voltar em parte humana, virando um híbrido, a parte vampiro seria mínima.

Mas, não se sábia como Charlie acordaria, já que o mesmo apagava a memória da vitima, Esther apagou sua memória ela não se lembraria dos lindos momentos com Damon, apenas se lembraria das provocações, ela seria uma parte do Klaus novamente.

Flashback Off

Ninguém ouvira Charlie cair, ela ficou no chão e depois de muito os dois chamarem ela, a própria acordou sozinha confusa e perdida, suas emoções e memórias se dividiam em dúvidas e perguntas.

Ela levantou cambaleando e saiu da sala olhando para os dois, andou pela sua casa perdida mas, ao menos estava sozinha até que encontrou um rosto familiar o primeiro que ela vira até agora.

–Jer – choramingou ela.

–O que aconteceu com você? – perguntou ele correndo para onde ela estava, Jeremy não precisava de motivos para ajudar Charlie, o que acontece é que ele mal se lembrava de como havia ido parar ali, Klaus havia feito isso, ela correu para ele e Jeremy a pegou nos braços, abraçando-a fortemente como se ela jamais pudesse escapar dali.

–O que está acontecendo? – perguntou ela.

–Eu mal sei o que faço aqui – riu ele.

Então Kayla entrou desfilando e perguntou:

–Char o que aconteceu com você?

–Não…Não faço idéia – ela respondeu.

–Mas, eu faço - rosnou a prima sabendo o que Klaus tinha feito, ela também sábia que não era a primeira vez que faziam isso com a Charlie, antes ela tinha apenas cinco anos, só que antes ela não era vampira, a própria Kayla passara por isso uma vez – Temos que ser rápidos, tirar Elena e Stefan daqui, agora.

Ela sábia o que fazer para a Charlie voltar a se vampira mas, eles tinham menos de 24 horas.

–Quem é Elena e Stefan? – perguntou Charlie.

–Priminha no caminho eu te explico, apenas tire os dois do porão e me encontre em meia hora nos fundos da casa.

–Mas, eles… - tentou argumentar Charlie.

–Apenas vá os dois – ordenou.

Charlie e Jeremy se olharam e correram para o porão.

–Ah, meu santo Cristo agora temos dois – disse Damon.

Ela não disse nada apenas soltou ambos e disse:

–Fiquem quietos e venham comigo – disse.

Ambos correram e saíram.

[…]

Eles haviam conseguido sair da casa, Kayla estava aprontando mas, correria os riscos a mesma estava cansada de viver naquele inferno em que fora aprisionada.

–Aqui estão as passagens – disse ela entregando um para cada um.

–O que você esteve aprontando? – perguntou Charlie.

–Não temos tempo – disse ela – Prometo que vou explicar tudo.

–Para onde vamos? – perguntou Damon.

–Canadá – sorriu Kayla.

Então do jeito que estavam se dividiram em carros, Damon fora com Charlie, Jeremy e Kayla e no carro do Stefan, fora Elena, Caroline, Tyler que fora encontrado e Bonnie.

Eles estavam entrando em um perigo eminente e algo errado aconteceria mas, enquanto estivesse assim estava tudo bem.



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Notas finais do capítulo

Reviwes? Recomendações?