Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 21
Capítulo 20 - Irresistível


Notas iniciais do capítulo

Hello ^.^
Momento meio hot para o Team Darlie >
Kiss Miih



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“Esta é a verdade: a vida começa quando a gente compreende que ela não dura muito.”

Millôr Fernandes

POV Charlie

O outro dia chovera já hoje o sol era insuportavelmente quente, por isso assim que abri os meus olhos eles doíam e minha pele queimava diferente do outro dia, começava a pegar fogo, afinal o vampiro tinha apenas um dia antes de pegar fogo, então rapidamente sai dos braços de Damon e voei para o canto mais escuro do quarto, abraçando meu corpo que se regenerava.

 Damon que dormia ao meu lado na mesma posição da noite anterior acordou com o barulho do meu corpo se chocando contra a parede, apareceu rapidamente do meu lado e disse:

-Droga, havia me esquecido disso – falou.

-Acho que nem foi um detalhe importante – disse irônica.

-Piadista há, há, há – disse ele – Eu vou resolver isso e passo para ensinar você a caçar.

-É melhor eu ficar longe de sangue humano por enquanto, eu sei que é possível você se alimentar de animais – disse.

-Você precisa de sangue direto da veia – sorriu sarcástico – Mesmo que eu lhe desse sangue de coelhos da Alice no país das maravilhas, você não conseguiria se alimentar porque já tomou sangue quente direto da veia minha pequena e doce Charlotte.

-Eu posso mudar – disse – Eu vou conseguir me alimentar de sangue animal.

-Não, não pode – disse me desafiando – Não, não vai.

Damon levantou se e fechou todas as janelas e cortinhas, saiu então pela porta e piscou.

Já totalmente no escuro fui para o banheiro, tomei um longo banho quente, depois sai e coloquei uma caça jeans preta, uma blusa que acentuava meu busto avantajado também preto e por fim coloquei minha jaqueta de couro preta, minha roupa seria toda dessa cor exceto pelo tênis que era branco.

Arrumei meus cabelos deixando os soltos, passei um lápis e um gloss e estava pronta, voltei a me sentar na cama já que não podia sair para os outros cantos da casa.

POV Damon

Eu e Caroline havíamos ido até minha casa onde Bonnie estaria com Stefan e Elena que tramavam o próprio plano.

Nós contaríamos o estava acontecendo, concordamos que se precisasse lutar contra o Klaus Charlie não estaria conosco.

-Vocês andam sumidos – disse Elena em tom desconfiado.

-Estamos em uma missão secreta do governo – disse irônico abrindo um meio sorriso.

-Que tipo de missão? – perguntou Stefan que havia entendido perfeitamente o que eu queria dizer.

-É uma história um pouco grande – disse Caroline.

-Temos tempo – disse Bonnie.

-Bem, tudo começa assim… - a Barbie começou a dizer tudo o que havia acontecido nos últimos dias, o acidente misterioso da Charlie, o fato de ela ser irmã da Caroline e terminamos por contar com a sua transformação.

-Porque não nos contaram? – questionou Elena.

-Vocês sabiam a menos de cinco minutos que ela era filha do Klaus e já queriam amordaça lá e prende lá, como confiar? – perguntei.

-Vocês tem razão – disse Stefan – Não tantos problemas que nós julgamos todo mundo como igual.

-Quer dizer que ela é uma Forbes? Ou você é uma Mikaelson? – a bruxinha perguntou curiosa.

-É o que nós não sabemos – disse com desdém.

-Nós vamos ajudar você a descobrir – disse Elena – Mas, outra pergunta onde está o Jer?

-Com a Charlie eu acho – disse Caroline.

-E ele não sai de lá tomara que esteja na hora do almoço dela – disse irônico.

-Ela não o machucaria – disse a loira.

-Ela é sua irmã – sorriu Stefan.

-Precisamos de sua ajuda Bonnie – disse Caroline – Ela não pode sair no sol, poderia fazer um anel como fez para mim?

-Eu cuido disso Carol – sorriu.

-Esse é o anel – disse Caroline e era igual ao dela, embora eu tivesse um anel mais bonito fiquei quieto.

[…]

Em menos de meia hora Bonnie tinha feito o necessário para fazer o anel do sol, eu e Caroline iríamos voltar para entregar ele.

Eles perguntavam mais sobre a Charlie, mas, ao menos agora confiavam nela e também estavam dispostos a ajudar já que viram que a garota tinha tanto medo do pai quanto nós tínhamos do Klaus.

-Ela sabe tudo sobre todo mundo – disse convicto – Ela ter um arsenal com a história de todo mundo sobrenatural de Falls.

-Essa menina é um gênio – disse Elena.

-Sim, ela é só que ela está insegura por conta da transformação, ainda mais sabendo que o pai dela está chegando – disse a loira – Acho que ela ficaria insegura de vir aqui conhecer vocês melhor.

-É normal nos primeiros dias, ela vai ter que encontrar a nova personalidade dela, mas, aposto que a Charlie vai conseguir se encontrar – disse Stefan.

-Espero que sim – disse Caroline.

-Sabe acho que nós poderíamos ir a aquela casa noturna nova que abriu em Danver – sugeriu Elena.

-Céus, a rainha da pureza sugerindo ir a uma casa noturna? – disse irônico.

-Ta aí uma coisa inédita – ironizou a bruxinha.

-É eu sei, mas, daqui alguns dias nós mal vamos ter tempo de falar ou fazer alguma coisa normal, sejam francos não faria mal a ninguém irmos até lá e além do mais todos sabemos que quando o Klaus vier não vai ser nada amigável – discursou Elena.

-Acho que ela tem razão – disse animada Caroline – Adoraria ir a uma casa noturna.

-É não ira fazer mal a ninguém, você pode levar a Charlie – disse Stefan.

-Duvido que ela vá aceitar – eu e Caroline dissemos ao mesmo tempo.

-Nos vemos as seis então – disse Elena.

Todos concordaram, esse tipo de casa noturna tinha muitos lanches a me oferecer, seria a oportunidade da Charlie esquecer um pouco da vinda do Klaus.

Embora ninguém tenha percebido, o único motivo pelo qual Elena havia vindo com essa história de diversão, mas, eu havia entendido.

Ela tinha medo de que tudo fosse desaparecer das suas mãos, Elena ainda queria se lembrar de como era ser humana porque ela tinha certeza de que no meio de tantos vampiros ela logo seria mais uma.

[…]

Caroline havia ido à casa do Tyler, fazia dias que não ela não fazia sexo selvagem com o seu lobinho, Jeremy havia voltado para a sua casa a pedido de Elena, havia pegado o anel de Caroline e entregaria para a Charlie.

-Temos uma festa para ir hoje – disse entrando em seu quarto, ela estava encolhida na sua cama, pensativa olhando para a parede.

-Meu pai é um vampiro Damon? – questionou e eu sábia exatamente o porquê, ela havia se lembrado do que eu havia feito esquecer.

-Sim, Charlie ele é – disse sentando-me ao seu lado.

-Porque me fez esquecer? – questionou calma, porém chorando um pouco, se havia mexido com ela da primeira vez e agora que seus sentimentos estavam ampliados ela mal conseguia falar – Porque desejou tudo aquilo para mim?

-Porque você não merece sofrer por quem não confiou a você um segredo importante - disse – Não desejei nada do que não merecesse.

-Onde quer que eu olhe tem mentiras – disse ela – Você não tinha o direito de me tirar o que eu sábia.

-Eu contei e errei, você não aguentaria saber.

-Você não tem idéia do que eu aguento.

-Eu não podia estragar a única coisa que você gostava, não minta para você mesma, no fundo quer me agradecer por fazer você esquecer.

Charlie não falou mais nada apenas abraçou seu próprio corpo e abaixou sua cabeça e chorou sem fazer som, a cada momento que passava eu sentia mais raiva de Klaus por ter destruído a vida de sua própria filha.

-Eu prometi te ajudar a caçar lembra?

-Não estou com fome – disse.

-Agora vai morrer de fome?

-Pode me deixar sozinha?

-Claro pode ir – disse e então ela se levantou, mas, no momento em que abriu a janela para saltar começou a queimar e voltou tão rápido para a cama que acabou caindo em cima de mim.

-Não está se esquecendo de nada? – perguntei lhe mostrando seu anel.

-Me dá – disse tentando pegar mas, não conseguiu.

-Então nós vamos caçar e depois vamos a uma casa noturna.

-Não

-Sim, não vá por mim vá pela Barbie loira, ela está tão feliz de ter você como irmã, quer te apresentar oficialmente para todo mundo, não vá mata lá por dentro – disse.

-Está bem – murmurou.

POV Charlie

Damon e eu estávamos na floresta, estava nervosa enquanto avistávamos dois campistas mais a frente, estávamos atrás da minha casa.

-Eu não vou conseguir – disse tentando voltar para casa.

-Vai sim – disse ele.

Damon me pegou e ficou atrás de mim, sua boca roçava na minha orelha, nossos corpos estavam colados e suas mãos estavam na minha cintura me apertando levemente, era como se suas mãos legadas levassem um choque elétrico por todo o meu corpo, era uma sensação única e me causava uma euforia um tanto indecente.

-Pode parar com isso? – perguntei imersa em seu toque.

-Com isso o que? – sussurrou em meu ouvido me apertando mais um pouco.

-Com isso – disse de olhos fechados – Suas mãos… É como se você estivesse tocando cada nervo, cada veia, cada artéria dentro de mim.

-E você gosta disso Charlotte? – questionou sussurrando em meu ouvido, enquanto suas mãos subiram da minha cintura para minha barriga.

Calafrios percorriam por todo o meu corpo, mal conseguia responder o que Damon perguntava, eu tinha certeza de que ele fazia aquilo de propósito só para me provocar, ele sábia a sensação que aquilo causaria em uma recém-criada.

As mãos ágeis de Damon percorreram por dentro da minha blusa e pararam na abertura do meu sutiã.

-Se quiser que eu pare basta pedir – sussurrou ele mordendo o nódulo da minha orelha.

Eu não conseguir pedir que ele parasse até porque eu não queria, ele encostou a orelha ainda mais próxima do meu ouvido.

-Preste atenção – disse.

-Acho que não é possível – disse sorrindo.

Damon me virou, fazendo-me olhar nitidamente para ele, nós voamos para uma árvore e ele beijou docemente meu pescoço, faltava muito pouco para Damon me incendiar por inteiro, então ele me pegou no colo fazendo eu entrelaçar minhas pernas na sua cintura.

Encostada em uma árvore com Damon me segurando a sanidade havia deixado meu cérebro há alguns minutos atrás, sua testa estava encostada na minha nossas bocas a centímetros uma da outra.

De repente em meu bolso meu celular tocou, Damon me soltou e eu tirei meu celular do bolso e atendi.

 -Alô – disse ofegante.

-Hey Charlie, estava interrompendo algo? – perguntou aquela voz brincalhona que eu reconheceria a milhares de anos.

-Nada importante – sorri mentindo.

-Pois parecia que estava – disse ela rindo.

-Vamos direto ao ponto Kayla – sorri – O que você quer?

-Tá extressadinha é Charlotte? – riu – Tenho uma novidade.

-Qual?

-Eu estou indo morar em Falls – disse ela alegre.

-Temos muito que conversar – disse.

-Conseguiu matar os Salvatore?

-Digamos que algo do gênero – disse olhando para o Damon que apenas riu para mim.

-Charlie, Charlie – disse ela.

-Quando você chega?

-Terça feira, vou vim com o tio Klaus – disse.

-Nos vemos – disse sem graça.

-Até Charlie.

Desliguei o telefone e fiquei móvel com ele na mão, Damon apareceu do meu lado e perguntou.

-O que foi pequena?

-Meu pai, ou melhor, minha família está vindo para cá na terça – disse.

-Com quem falava?

-Minha prima – disse.

-Prima?

-Ela é adotada, é filha da tia Rebekah, agora eu sei que ela é como eu.

-Ainda não sabemos se quem você é filha.

-Mas, eu sou como ela, diferente dos Mikaelson só que ela é uma vampira.

-Você sempre soube?

-Sim, ela foi à primeira vampira que eu gostei mesmo tentando mata lá umas 500 vezes – sorri.

-Por?

-Ela gosta de roubar meus namorados, mas, fora isso nos damos muito bem.

-Não se preocupe ela não vai me roubar de você – disse cínico.

-Você não é meu namorado – disse.

-A gatinha não me amola tá? – disse ele me agarrando pela cintura – Eu até iria de ensinar a caçar, mas, por culpa sua de me desconcentrar não vamos mais.

-Você é quem estava com essas mãos cheias de dedos pelo meu lindo corpinho – disse cínica.

-Como quiser pequena – sorriu – Vamos, você tem que se arrumar.

-Tinha me esquecido disso – disse.

-Eu vou estar lá, e pego você as seis.

-Eu tenho carro

-Não perguntei você vai comigo – sorriu.

-Nos encontramos lá Salvatore

-Você não sabe onde é

-Isso não é problema, a Carol sabe.

Damon sorriu maliciosamente, ainda me segurando pela cintura nós fomos embora eu tinha que me arrumar, antes que minha vida ficasse uma bagunça, aquele Salvatore estava me deixando cada vez mais doida.


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Notas finais do capítulo

Recomendações? Reviwes?