Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 17
Capítulo 16 - Esqueça


Notas iniciais do capítulo

Hellou ^.^
Sorry pela demora , mas , acho que o Team Darlie vai gostar desse capítulo, tipo assim eu só acho mesmo u.u
Boa Leitura



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“Tenho me convivido muito ultimamente e descobri com surpresa que sou suportável, às vezes até agradável de ser. Bem. Nem sempre.”

Clarice Lispector

POV Charlie

Meu corpo inteiro se congelou paralisando cada artéria e cada órgão funcional, impedindo que o meu coração bombeasse sangue para o meu cérebro fazendo minhas ideias, desculpas e mentiras desaparecerem.

Damon continuava a me encarar, seus olhos azuis clamavam por uma resposta uma explicação para o que ele havia lido, dentro da minha cabeça almejava que ele simplesmente sumisse como nos meus pesadelos, mas, mesmo depois de fechar e abrir os olhos ele ainda estava sentado ao meu lado.

–Perdeu a língua Charlotte? – questionou ele com aquele tom de provocação na voz.

–Eu sou uma Mikaelson – disse simplesmente, sem aumentar ou forjar a história.

–Você é uma caixinha de surpresas não é? – perguntou mais parecia que ele afirmava aquilo para si mesmo – Eu pensei em fazer você pagar pelo que fez comigo, mas, ser filha do Klaus já é castigo o suficiente.

Em parte Damon tinha razão, meu pai me amava e eu o amava muito, mas, às vezes eu achava que seu amor excedia os limites do normal, eu não tinha medo de nada, mas, tinha um medo incondicional de decepciona ló.

Ele era o único que eu tinha, minha mãe sumira ou morrera quando eu nasci e por isso ele quase nunca falava nela, tirando meus três tios eu mal tinha outra família se eu estragasse a única que eu tinha como iria viver?

–Como se você fosse a melhor pessoa para falar do meu pai – disse séria.

–Você é cheia de lição de moral, mas, mente para todo mundo até mesmo para o Jeremy – disse astuto.

–Eu não minto, eu omito – disse irônica – As pessoas sabem o que precisam saber, o resto é inútil e desnecessário.

–Você é filha legitima dele? – perguntou.

–Ao que indica tudo sim – sorri sínica.

–Como se sente quando caça vampiros, mas, vive com eles como família?

–Como? – questionei.

Um arrepio estranho percorreu meu corpo, meu pai, meus tios vampiros? Se o que Damon dizia era mesmo verdade eu havia sido engana 17 anos da minha vida, 17 anos vivendo a sombras de alguém que mentia para mim.

–Oh, eu entendi você não sábia disso – disse ele rindo sinicamente – Me desculpe por te contar.

–Damon, como você sabe disso? – questionei.

No mesmo minuto a expressão do Damon passou de sarcástica para preocupada, seus olhos escureceram um tom de azul e sua pele ficou mais pálida, em sua mente certamente se passava o pensamento de que ele deveria ter ficado quieto.

–Meu pai é um vampiro Damon? – perguntei novamente – Responde Damon.

–É Charlie, os Mikaelson são conhecidos como vampiros originais…

–Espera os Originais existem?

–Sim existe, você é filha do Klaus, como você não sábia disso? Reconhece um vampiro apenas de passar na sua frente.

–Eu… Eu não sei – disse tremula me sentindo a pessoa mais idiota do mundo, um lixo – Eles respiram na mesma intensidade de um humano diferente de você, não tem a pele pálida, se alimentam, não se transformam, o que faz eles não se parecerem com eles?

–Bruxas fazem isso Charlie, sua avó era uma bruxa original, como sabe que ela não faz eles parecerem humanos? – questionou ele.

–Vó Esther não me enganaria assim? Enganaria Damon? – perguntei desesperada.

–Eu não sei Charlie – disse ele com pena.

–Eu sou uma idiota – disse com os olhos enchendo de lágrimas de raiva.

–Não, Charlie não é – disse ele parecendo paternal – Você é a garota mais esperta que eu conheci, nós cometemos erros.

–Sim, Damon erros, mas, ser enganada uma vida inteira é outra coisa – disse – Eu preciso sair.

Disse engolindo meu próprio choro, causando uma dor até que suportável me levantei, mas, Damon segurou meu braço levemente e pediu que eu esperasse.


POV Damon

Às vezes eu achava realmente que eu deveria ganhar o premio Nobel de idiota do ano, eu e a minha mania de dizer coisas que eu não deveria dizer.

Charlie havia ficado fisicamente e mentalmente atordoada e magoada, se eu a deixasse sair daquela maneira tinha até dó do próximo vampiro que cruzasse o caminho dela.

Eu deveria simplesmente ter ficado quietinho, todos tinham razão um Damon quietinho era melhor do que eu falando besteira.

Pelo halito da Charlie de menta e pela quantidade de sangue que perdera ontem, não havia verbena nenhuma no seu sangue faria uma coisa que a deixaria com raiva, mas, por enquanto seria para o bem dela, se ela se sentia feliz sendo filha dele quem era eu para discutir?

Levantei e peguei a Charlie pelos ombros, meus olhos focaram diretamente nos dela.

–Você é uma menina muito legal Charlie, decidida, mas, teve que crescer muito cedo e não está preparada para ouvir determinadas coisas, você é espera bonita, inteligente e especial.

–Damon… - disse ela sem entender nada.

–É por isso Charlie que eu não tenho direito de estragar a única coisa que você realmente gosta na sua vida, a sua família, eu sinto muito por isso.

–Eu não estou entendendo – disse ela.

–É e por esse motivo que você vai esquecer toda a conversa que nós tivemos agora – disse forçando um sorriso – Nós apenas sentamos e comemos pizza, rimos um pouco e você me prometeu que encontraria e buscaria aquilo que você deseja, não importa o que os outros dizem que sorriria mais e que encontre alguém que mereça você, me entendeu Charlie?

Ela fechou os olhos e os deixou assim por três segundos e os abriu novamente, mostrando que a hipnose tinha funcionado.

–Onde está a pizza? – perguntou ela alegre sentando-se novamente no sofá.

–Aqui em cima – disse lhe entregando outro pedaço.

–Não estávamos conversando sobre algo importante? – perguntou confusa.

–Não, estávamos falando dos amigos que fez aqui – disse mentindo.

–Amigos? – riu levemente – Eu não faço amigos.

–Mentirosa – brinquei.

–Está bem eu sou amiga da Carol, até acho a Elena legalzinha com a Bonnie, mas, nunca conversamos muito – dizia ela, e eu sábia que em sua mente ela nem ao menos entendia o porquê estava me contando aquilo.

–E o Jeremy? – questionei.

–Acho que não somos mais amigos – disse ela pensativa – Damon porque não vai dar uma voltinha em? Está me enchendo o saco você aqui.

–Você disse que eu não podia sair – sorri.

–Não, eu disse que podia e você é quem disse que não iria – concluiu.

–Se eu for você vai ter problemas – disse – Eu vou, mas, eu volto.

–Por favor, não volte – disse ela séria.

–Eu vou voltar mesmo assim, achei que 24 horas comigo já saberia que não obedeço ninguém.

–Deveria ter me acostumado – sorriu ela.

[…]

Estava de volta a minha mansão, Stefan e Elena estavam se amassando no sofá como dois adolescentes cheios de hormônios, mas, que não iriam além daquilo, assim que parecei por eles se desgrudaram como se eu fosse o adulto a interromper.

–Oh, não parem por minha causa, aprecio uma boa pornografia – disse sínico.

–O que faz aqui? – perguntou Elena.

–Eu moro aqui linda – disse seco.

–Ou melhor, onde esteve? – questionou Stefan.

–Andando por aí – respondi sem enfatizar nada.

–A Charlie sumiu, Damon você não… - tentou Elena me acusar.

–Não eu não jantei da Charlie – disse subindo para evitar de falar besteira.

[…]

Quando ela fora embora desci as escadas para conversar com Stefan, peguei um copo de uísque e me sentei na poltrona.

–Tenho uma fofoca quentinha para você irmão – disse sínico.

–E o que seria? – perguntou ele servindo se também de uísque.

– A Charlie é a suposta filha do Klaus e uma caçadora muito bem treinada.

–Como sabe disso? – questionou curioso.

–Eu estava preso na casa dela meu caro, como sou muito importante e ninguém foi atrás de mim, descobri que ela é filha do Klaus, ou pelo menos foi criada por eles.

–Acha que ela não é filha delas?

–Acho – sorri – E o Klaus está vindo em uma semana para a cidade.

–Temos que avisar a todos, ninguém mais vai estar seguro, como não morreu nas mãos dela?

–Não sei – e eu realmente não sábia mesmo – Ela viria atrás de você e da Elena, mas, algo a fez mudar os planos, talvez Klaus quisesse tomar frente.

–Então foi ela a responsável pela verbena na fogueira.

–Exatamente, a verbena sem cheiro que causa alucinações.

–Como ninguém descobriu?

–Estou dizendo, ela é muito boa – sorri – Apenas o Jeremy conseguiu descobrir porque ele achou uma folha do seu diário.

–Vamos dizer a todos, Klaus não poderá pegar ninguém desprevenido.

[…]

Stefan havia chamado Elena, Jeremy, Caroline e Bonnie, embora odiasse que as reuniões tivessem que ser na minha casa, era importante todos estarem cientes do assunto.

Contei a eles o que sábia e Stefan foi dando seus palpites e suposições nos intervalos eles ouviam com atenção, Caroline parecia não acreditar no que ouvia, Elena fuzilava Jeremy com os olhos por não dizer nada e Bonnie obsorvia tudo vendo como poderia ajudar.

–Ela caça vampiros, mas, os pais são e ela nem liga? – perguntou Elena.

–Ela não sabe, os originais fazem algo que eu ainda não entendi o que é que faz eles parecerem humanos ao menos para ela – disse – Mas, ninguém vai contar para ela.

–Porque Damon? – questionou Bonnie.

–Porque ela é só mais uma vitima, ela tem sangue de caçadora, pensa bem não é uma Mikaelson, eles a treinaram formidavelmente, ela confia neles sendo assim temos uma ponte direta com eles – menti, na verdade apenas não queria ver ela daquela forma de novo.

–Não vamos usar ela – disse Jeremy.

–Ela quase matou o Stefan e o Damon – disse Elena.

–É quase matou, Damon mereceu vivia tentando jantar ela, mas, ele tem razão ela é só mais uma vitima não vale apena, é mais fácil trazer Charlie para o nosso lado e ganhar a confiança dela do que usa lá, porque se ela se encher não vai sobrar um de vocês – concluiu ele seu belo discurso.

–Jeremy tem razão, ela não é ruim, está programada para ser assim é como um vampiro e sangue, ele não é ruim apenas precisa aprender de novo – disse Caroline.

–É melhor agirmos com cuidado, querendo ou não ela é filha do Klaus como saiu de lá? – questionou Elena.

–Eu sou persuasivo – ergui uma sobrancelha – E não Gilbert não toquei um dedo na sua amiguinha.

Sábia que tinha feito o certo ao avisa lós, não poderia deixar que Elena corresse perigo quanto mais gente soubesse melhor seria e mais proteção ela teria.

[…]

Voltei para a casa da Charlie e entrei já que de alguma forma ela havia me convidado para entrar quando me trouxe para cá.

Encontrei-a caída no chão da cozinha, voei até ela e a peguei no colo ela começava a acordar e estava sonolenta.

–Damon? – questionou fraca.

–Eu saio por um minuto e você brinca de abraçar o chão? – sorri.

–Ele é confortável – disse irônica.

–Sei que é – disse brincando.

A levei para o seu quarto deitando-a em sua cama, Charlie tremia coloquei a mão em sua testa e ela estava com febre, joguei um edredom rosa por cima dela e ela se ajustou na cama.

-Andou bebendo ou se matando quando eu sai? – perguntei.

–Não, eu estou bem – disse batendo os dentes.

–Vou ligar para a Barbie, você não está bem – disse.

–Não Damon – disse ela.

–Nem pedi sua opinião – sorri.

Peguei o celular e liguei para a Barbie e pela sua voz estava dormindo, contei a ela o que estava acontecendo e por algum motivo ela se sentia ligada a Charlie.

E em poucos minutos Caroline chegou e estava no quarto.

–Oi Charlie – disse ela piedosa como sempre.



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Notas finais do capítulo

Recomendações? Reviwes?