Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 10
Capítulo 9 - Devaneios


Notas iniciais do capítulo

Hello Brother ~le eu voz do Damon ^.^
Bem eu recebi ótimos reviwes no capítulo passado , então como eu havia ficado muitos dias sem postar, aqui está mais um capítulo, espero que gostem.
Deixem suas opiniões me digam se querem que algo seja melhorado, o que vocês querem ou esperam que aconteça.
Boa Leitura s2



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“Quando a vida lhe der um sonho muito além de todas as suas expectativas, é irracional se lamentar quando chega ao fim”.

Bella Swan

POV Damon

Sentado de baixo de uma árvore, minha visão apurada enxergava tudo que se movia naquela noite mórbida e sombria, meus ouvidos captavam cada ruído, cada passo sobrenatural que eu imaginava ouvir.

Algo estava errado, me sentia tonto como se eu estivesse ligado a um soro que bombeava verbena para o meu sangue corrompendo cada artéria e veia do meu corpo.

Certamente tinha dos dedos do Matt, aquele loiro de farmácia pelo simples fato de ele achar que podia disputar Elena com dois vampiros, não que ela fosse um troféu, porque Elena era muito além da expectativa de qualquer ser que respirava, era dona de um brilho único e próprio que podia ser visto a quilômetros da terra.

Recostei minha cabeça no tronco espesso e irregular da árvore, meus olhos ficaram semicerrados como se os dedos macios e convidativos da morte os puxassem para baixo.

Forcei meus olhos a abrirem e diante dos meus olhos como em uma foto velha e embolorada, eu estava novamente em 1843 no quintal da minha casa.

- Vamos Damon, você é muito lento – disse uma moça entre risadas e uma voz ofegante.

Levantei tonto querendo saber quem ria daquela forma gostosa para mim, perambulei pelo que parecia ser o quintal da minha casa, pisava nas gramas verdes e as flores roxas que minha falecida mãe plantava.

Olhei para minhas roupas e para minhas mãos que pareciam estar fora de foco, usava minha antiga vestimenta militar cinza a mesma que usava quando voltei da guerra civil na Colômbia.

-Vamos Damon – chamou novamente a moça que agora passara correndo por mim, com agilidade ela me pegou pela mão e começou a me puxar, então ela virou o rosto para ver se eu a seguia e então meu coração pareceu parar.

Era Katherine Petrova.

A bela vampira com a incrível semelhança com Elena, porém, as singularidades paravam aí, ambas eram diferentes uma era amarga como conhaque e a outra doce como bala de coco.

-Vem Damon, antes que seu pai apareça – disse ela utilizando uma das mãos para segurar seu enorme vestido vermelho.

-Aonde vamos? – arrisquei perguntar.

-Aonde mais iríamos Damon? Na colina – sorriu.

Sorri sem pensar, era um lugar que apenas eu e Katherine compartilhávamos havia levado ela uma única vez e como imaginei se apaixonou.

Corremos até chegarmos a aquele lugar esplêndido, Katherine jogou-se no meio das flores me levando junto a ela, passei meus braços por sua coluna e ela beijou docemente minha boca.

Começava a sentir algo que eu havia trancado há muito tempo: Alegria.

Alegria por estar alguém que em termos me amava.

-Você me ama Damon? – sussurrou ela perto do meu ouvido.

-Claro que amo Lady Katherine – disse me lembrando de usar cordialmente o lady antes do seu nome.

-Eu tenho algo para te falar – disse baixo.

-O que seria de tão importante?

-Eu não te amo Damon – disse cabisbaixa – Eu amo Stefan.

Meu coração parou a dor me inundou, mesmo que aquilo não passasse de uma insanidade da minha mente ainda assim doía, havia me lembrado do motivo exato porque meus sentimentos estavam trancados.

-Stefan? – sussurrei incrédulo.

-É Damon, sinto muito – sorriu maliciosa, e então a Katherine doce sumiu virando a vadia que eu conhecia e odiava – Mas, o que você esperava meu amor? Quem nesse mundo quer alguém como você? Um vampiro vagabundo que só olha para si mesmo e só quer o que é dos outros? Damon você é um nada perto do Stefan, ele sim é homem, você é um lixo nem o seu pai queria você, até ele sempre desejou que você fosse o Stefan e ele morreu sem ver isso, pobre Damon só têm vagabundas de uma noite, quando vai ver que você morto é melhor do que vivo?

Astutamente ela pegou uma adaga de porte médio e enfiou em meu coração causando uma dor intensa, da minha boca começou a sair um sangue escuro e grosso, Katherine sorriu e disse:

-Adeus Damon.

Então quando abri os olhos novamente estava na floresta em que me encontrava inicialmente, minha jaqueta assim como o restante da minha roupa estavam cobertos por terra batida e meu cabelo com resto de pedacinhos de tronco de árvore.

-Que diabos está acontecendo comigo? – murmurei para mim mesmo.

Eu meus olhos ainda queriam de fechar, me recostei na árvore sem forças o suficiente para levantar, me escondi na penumbra da noite tinha que me lembrar de cortar aquele loirinho da playboy amanhã pica ló em pedaços e espalhar em malas pelo mundo.

[…]                                     

O dia amanheceu meus olhos doíam como se eu fosse um humano com ressaca e para facilitar ainda estava fraco por causa da verbena, mas, me segurando nas árvores consegui levantar e andar.

A primeira loirinha que passou na minha frente me serviu de café da manhã, assim que o seu doce sangue desceu pela minha garganta acalmando a agitação dentro das minhas veias, todas as minhas forças recuperadas.

Voltei para minha nobre casa após dar um sumiço no corpo da loirinha que é tão insignificante que nem merece ser mencionado seu nome.

A casa estava vazia e mórbida, como se sombras negras se escondessem nos cantos da mesma deixando a casa mergulhada em uma densa penumbra.

Depois de tomar um banho e me realinhar novamente, como sempre peguei minha melhor garrafa de uísque e a levei para a biblioteca no andar superior, virei à chave trancando a porta, queria ficar sozinho.

Em minha mente torta e corompida pela malicia, as palavras da ácida Katherine dançavam e cada frase se repedia feito uma música chata da moda.

Não importa que tipo de vadia ela fosse, Katherine estava falando a verdade sobre mim, eu não passava de um vampiro vagabundo que vivia se metendo na vida dos outros querendo acabar com a felicidade de todo mundo.

Eu vivia na sombra de Stefan, desejando e amando uma mulher que nunca seria minha não importa quantas atitudes eu tomasse ou quantas vezes eu salvasse sua vida da morte eminente, ela nunca seria minha.

Elena sempre acharia um jeito de me deixar com cara de vilão, não iria importar quantas vezes Stefan errasse, quantas vezes ele a deixasse ou a mordesse que seja ele sempre seria o melhor para ela e eu tinha que concordar, ele era o melhor para a Elena.

Eu era um vilão egoísta e mal sucedido, mesmo que eu amasse aquela mulher com a mais intensa chama do amor, meu irmão sempre saberia o que fazer em relação a ela, sabia exatamente o que ela precisava.

Pensava seriamente em voltar para a Itália, ir para a casa em que havia morado minha vida inteira com Stefan e meu falecido pai, a casa em que meu irmão e eu havíamos brigado e nos matado, entregando nossas almas à longa eternidade.

Essa casa graças a mim ainda se mantinha inteira como na época da renascença em que eu morava lá, eu tinha empregadas e um caseiro que a mantinham inteira mesmo depois de empregar muito dinheiro na sua reforma.

Stefan não tinha conhecimento dessa casa e nem saberia se dependesse de mim.

Era como um refúgio sempre que eu precisava ir para longe e pensar.

Comecei a ouvir os barulhos vindos lá de baixo, Stefan certamente havia voltado.

Então a fim de perturba ló desci as escadas e logo dei de cara com ele bebendo sentado no sofá.

-Virando alcoólatra irmão? – perguntei sentando-me na sua frente na poltrona.

-Tem como me deixar em paz Damon? – disse irritado.

-Ah, me esqueci de que quando você não transa com a Elena você fica de TPM – disse irônico – Se é que vocês transam, porque eu acho mais provável ficarem trocando doces e lindas juras de amor como Romeu e Julieta.

-Por hoje Damon, me esquece? – pediu ele irritado.

Ficamos em silêncio fiz o favor de me servir outro copo de uísque, Stefan estava nitidamente atordoado, estava com a cabeça baixa e segurava os cabelos com força como se quisesse arranca lós.

-Acha que Elena vai me desculpar? – perguntou.

-Ela te ama Stefan, mesmo que você arranque um braço dela ela ainda iria te querer – disse de má vontade – Deveria se preocupar com coisas mais mortais do que o amor.

-Ela está fazendo transfusão por minha causa – disse ele me dando uma noticia que eu não sábia – Eu sei que deveria mesmo Damon.

-Ela vai ficar bem irmão – disse eu tentando deixar ele mais alegrinho.

-Onde esteve?

-Por aí – menti.

Ficamos em silêncio novamente, até que eu suspirei e disse:

-Stefan eu vou embora – disse rapidamente.

-Embora? Vai para onde? – perguntou ele agora sentado ereto

-Vou dar um tempo dessa confusão toda – disse calmo, gesticulando a mão em que eu tinha um copo.

-Damon, eu preciso do meu irmão – disse parecendo desesperado.

-Não irmão, você tem aquelas crianças e depois você tem a Elena.

-Damon…

-Stefan, não precisamos fingir que você não está feliz com isso, eu não vou mais me meter na sua vida e na da Elena, eu não faço parte dessa loucura de vocês.

-Tudo bem, você quer ir vá, mas, não antes de me ajudar com o Klaus, não pela Elena ou por ninguém, por mim Damon – disse ele.

-Depois que eu comer o coração do Klaus eu vou embora e nada vai me impedir entendeu? – disse.

-Obrigado Damon – sorriu.

-Ah obrigado Damon, obrigado Damon – disse nervoso – Odeio drama.

Sai levantando batendo os pés, iria para fora de casa tinha que resolver alguns assuntos com o loiro da playboy.

[…]

Estava no Mystic Grill, à garota nova a loirinha a tal Charlie estava sentada no mesmo lugar de ontem, ria de forma alegre de alguma coisa que o irmão lerdo da Elena dizia.

Como alguém como ela poderia gostar de alguém como ele? Porque vamos combinar, ela era linda.

Tinha os cabelos cor de chocolate, eles eram claros que poderiam ser considerado apenas um pouco mais escuro do que o da Barbie e mais claro do que os da Elena, Charlie tinham mexas loiras californianas na ponta, eram cabelos compridos e brilhosos que paravam quase no meio da sua cintura, cortados em V.

Era tinha uma pele clara com uma charmosa pinta do lado esquerdo com olhos tão caramelo que se destacava com sua boca carnuda, seu corpo era muito bem distribuído, curvas bem acentuadas e um belo sorriso.

Quando percebeu que eu a encarava desviou o olhar, suas maças do rosto ficaram coradas e rosadas, voltou a rir de algo que o Jeremy ria.

Aproximei-me do balcão e debruçado sobre o mesmo, olhei para Jeremy e perguntei.

-Onde está o seu amigo? – questionei.

-Quem o Matt? – questionou ele.

-Não, o Nicholas Cage – disse irônico.

-Comediante – disse ele fingindo rir – Ele pegou meu horário ontem e agora eu estou com o dele.

-Ótimo – disse mal humorado, agora teria que esperar até amanhã para comer o coração dele – E você? Charlie não é mesmo? O que faz aqui tão cedo?

-Não querendo ser má educada, por que meu pai me educou muito bem, mas, não é da sua conta – disse ela com um sorriso sínico e Jeremy apenas riu – Eu vou indo Jer, eu vou sair com a Caroline, vamos ver vestidos.

-O do dia dos fundadores? – questionou o banana Jeremy.

-Exatamente – disse ela sorrindo – Passo aqui mais tarde.

-Até Charlie – disse ele beijando o rosto dela e a mesma retribuindo com fervor.

Charlie se levantou e colocou sua bolsa tira colo e foi embora graciosamente, me virei para Jeremy e disse:

-Até que enfim virou homem – sorri.

-Vê se me erra Damon? – xingou.

-Está extressadinho? Vou contar para sua irmã que está sendo mau criado.

-Damon, minha irmã suporta você por causa do Stefan ou por que diabos ela sente por você, mais eu não sou obrigado a te suportar de jeito nenhum me entendeu? – disse ele virando-se brutalmente e voltando aos seus afazeres.

Suspirei, nem mesmo o banana do Jeremy queria conversar comigo acho que estava mesmo na hora de eu ir à Itália independentemente do que eu tivesse prometido ao Stefan.


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Notas finais do capítulo

Reviwes? Recomendações deixariam a tia Miih muito feliz e motivada u.u