Behind Brown Eyes escrita por JennetteIsMyLife


Capítulo 9
9- Mr. Right


Notas iniciais do capítulo

VOLTEIIIII SKJFNDKJFNMDKC
SAUDADES DE VOCÊS.
Espero que me desculpem :c



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– O que os garotos queriam com você, Sam? – Sam deu de ombros.

– Nada importante, me convidar para dançar com eles em Julho, no festival. – Carly parou na frente da amiga, com a boca aperta. – Que foi Carly?

– Amiga, você não sabe que honra que são esses convites. Fora Beck, os caras todos são gays. – Carly riu. – Eles não te chamaram pela sua beleza, isso é uma prova viva de que você dança como ninguém! – Sam sorriu, encabulada.

– Mas e você? Você é perfeita, por que ninguém te chamou? – Carly revirou os olhos.

– Brad, tem ciúmes de todos eles. E mesmo se me chamasse, eu já tenho um parceiro. Ele costumava estudar aqui, seu nome é James. Gay, também... Sabe, o Beck é muito assediado por eles. – Sam gargalhou. – É sério. Olhos e cabelo castanhos, corpo de bailarino, saradinho amiga. O cara é potência.

– Potência, Carly? – a morena ria. – Meu Deus, você nem fala como uma virgem mais, apenas escreva na sua testa que perdeu a virgindade, é mais fácil. – Carly bagunçou o cabelo da loira, e depois mostrou a língua. Os dias seguintes foram praticamente iguais a esse. Sam acordava cedo, tomava café, ia para o treino de ballet e voltava no fim de tarde, pois almoçava fora com Carly. Ao chegar, brincava com o pequeno Dylan e ligava para Carly antes de dormir. As duas estavam se conhecendo cada vez melhor se identificando mais, deixando a amizade mais forte a cada dia que passava.

12 de Janeiro, quarta-feira a noite, preparativos para viagem.


– Sam, você pegou a escova de dente? – perguntou Pam, ajudando a filha a arrumar uma mala, das roupas que antes estavam na mala. Confuso.



– Não, escova vai na bolsa de mão. – respondeu a adolescente, que estava com a aparência mais cansada que sua mãe já havia visto.


– Filha, por que está tão cansada? – a loira se jogou na cama.

– O treino hoje foi puxado. A Chelsea sugou minhas energias hoje, e amanhã só de pensar que terei que acordar as 5 da manhã para pegar o vôo as 6... – Sam choramingava.

– Para de reclamar, você vai pra Miami Beach meu amor, com seus amigos, irão se divertir tanto... – Sam sorriu de canto. Ainda não tinha bolado um plano para que tudo desse certo entre ela e Freddie e que Mitchie fosse destruída. Agora, além de ser um desejo que há muito tempo queria que realizasse, era questão de orgulho. – Pegou dinheiro?

– Peguei. – Pam deu mais duas notas de cem para a garota, que abraçou a mãe. – Não precisava, eu te disse que tinha o suficiente.

– Mas eu não quero que te falte nada minha querida. – Sam sorriu, mesmo sem forças. – Bom, agora que está tudo pronto, descanse, você precisa. O despertador já está ajustado? – perguntou. Pam lembrava de tudo, era incrível. Mães e seus super poderes. Sam ajustou seu despertador para as cinco da manhã, com dor no coração de ser a pessoa a proporcionar sua tortura. Aliás, era uma coisa que a loira não conseguia entender. Despertadores. Foram programados para a pessoa se odiar, afinal, quem gosta de ser acordado por alguém de um sono profundo? Pior do que ser acordado por alguém, é ser acordado por si mesma. A garota fechou os olhos e no mesmo momento, adormeceu.

...

Exatamente as 5:00h, o despertador tocou. Sam rolou da cama e quase caiu no chão, assustada. Choramingou tal como havia feito no dia anterior, mas acabou levantando. Tomou um banho de cabeça, sem secar, como sempre. Vestiu a roupa que havia separado e guardou o que faltava em sua bolsa de mão. Quando abriu a porta do quarto, Mitchie estava descendo as escadas com a sua enorme mala rosa, a mala que Sam havia visto ao encontra-la. A morena perdeu a força e sua mala foi andando sozinha escada abaixo, fazendo Sam rir baixinho. Mitchie não escutou, ou fingiu não ter escutado. Estava usando óculos escuros bem grandes dentro de casa, típico da Mitchie, pensou Sam.

Pegou suas malas e foi descendo logo atrás da meia-irmã. As duas não trocaram uma palavra, para sorte de Mitchie, porque Sam estava com a língua afiada.

– Minhas queridas, podemos? – Pam perguntou para as duas. Estavam em cima da hora e precisavam ir para o aeroporto.

– Claro, vamos logo. – respondeu Mitchie. Sam sentiu o sangue subir, quem Mitchie achava que era para falar com sua mãe daquele jeito? Ela não falava assim com Mark, nem com a própria mãe. Entraram no carro e antes se despediram do resto da família. O pequeno Dylan chorou e Sam quase desistiu de ir viajar por conta dele, mas essa viagem não poderia esperar. Ao chegar no aeroporto, todos já estavam lá. Carly, Freddie, Jared e Brad, só faltavam as duas.

– Desculpa gente, a Sam é a culpada de todo esse atraso. – Sam revirou os olhos, Carly também. – Oi meu ursinho lindo. – Mitchie foi até o namorado e o beijou. Jared e Sam fizeram cara de dor, e foram beliscados pelos respectivos amigos, Brad e Carly. Jared havia brigado com Freddie no dia anterior por ele ter voltado com Mitchie, mesmo sabendo que ele gostava dela, e Brad também não estava muito feliz com a atitude do amigo, porque sabia exatamente o motivo das mesmas.

– Mil perdões pelo meu atraso, amigos. – Sam fuzilava Mitchie com o olhar e Freddie percebeu. Não pode deixar de ficar feliz.

– Sem problemas Sammy. – disse Brad. – Mas devemos nos apressar se quisermos mesmo pegar o avião. Estão com as passagens em mãos? – Todos disseram que sim. Sam e Mitchie se despediram de Pam, logo depois os amigos despacharam suas malas e passaram pelo portão de embarque.

– Nossa, sabe de uma coisa? A gente nem viu o número de nossos assentos. – Sam sentiu sua espinha gelar. Ela não podia ficar ao lado de Freddie, mesmo querendo, mas depois relaxou, quais as chances disso acontecer, certo? Foram passando pelo detector de metais e ao entrarem no avião, procuraram seus assentos.

Primeiro Freddie, depois Carly, Brad que sentou ao lado da namorada, Jared para sua felicidade sentou-se com Mitchie, Beck sentou-se com uma morena que ninguém conhecia e Sam... ao lado de Freddie.

– Acho que você vai ter que me aguentar por algumas horas. – brincou o garoto. Sam sorriu e deu de ombros.

– É, acho que sim. – Guardou sua bolsa de mão em cima do assento com ajuda de Freddie. Beck os observava com a mão fechada, apertando com força o braço do assento.

– Você está bem, garoto?! – perguntou a morena ao seu lado. Ela tinha grandes olhos cinza e cabelos bem escuros, mais escuros que os de Carly.

– Oi? Ah, um pouco nervoso, só isso. – Beck ao virar para realmente observar a garota ao seu lado, sorriu. Ela era linda. – Beck, prazer.

– Jade, prazer Beck. Aquela ali a sua direita é minha amiga Cat. – Cat os observava, gesticulando com a amiga. – Somos brasileiras, fazendo um tour pelos Estados Unidos. – Beck arregalou os olhos.

– Uau, isso é bem legal. – Jade riu. – Vim com o meus amigos, somos de Orange Country mesmo, menos aqueles dois ali. São de Chicago e Springfield. Devo dizer que o seu inglês é perfeito, nem suspeitei.

– É o que fazem seis anos de aula, duas vezes por semana. – Beck pareceu impressionado.

– E vão pra Miami curtir? – Jade concordou com a cabeça. – Nós também. Férias das férias. – a morena riu e eles trocaram olhares, Beck sentiu um frio na barriga nunca sentido antes. Enquanto uma conversa descontraída acontecia na fileira da frente, na de trás o clima estava um pouco mais tenso.

– Como estão vocês dois? – Perguntou para Freddie. – Você e a Mitchie. – Freddie sentiu seu estomâgo embrulhar.

– Nós... estamos bem, eu acho. – Ele disse, praticamente sussurrando. Sentia vergonha por estar dizendo aquelas palavras em voz alta.

– Fico feliz. – mentiu Sam. Porém, estava certa de que estaria bem pior se ainda tivesse dúvidas sobre os sentimentos da meia-irmã por Freddie. Agora tudo seria mais fácil.

– Fica, mesmo? Olha, Sam, eu... – a voz da aeromoça interrompeu a conversa dois dois, deixando a loira frustrada.

Atenção senhores passageiros, desculpe-nos a demora, mas quero tranquiliza-los pois não foi nenhum problema com o avião ou com os pilotos, apenas um pequeno atraso no embarque. Apertem os cintos pois iremos decolar. Façam uma boa viagem...

Sam não estava mais a ouvindo. Já havia viajado inúmeras vezes de avião e não precisava saber aonde as saídas de emergência se localizavam. Pegou seu ipod, colocou os fones. Escolheu a música que Freddie estava cantando aquele dia, Mr Right. Depois de ouvir tudo que a aeromoça tinha a dizer, Freddie pôde escutar uma música que lhe parecia familiar bem baixinho e percebeu que vinha do fone de Sam. Espiou a tela do iPod da garota e viu qual música era. Sorriu para si mesmo. Será que ela tinha ouvido ele tocar, aquele dia em sua casa?

– Ei, Sam. – Freddie a cutucou. A loira tirou os fones, assustada.

– Oi. – Estava quase certa que ele iria terminar o que tinha começado a dizer antes daquela voz chata os atrapalhar.

– Você gosta dessa banda que está ouvindo? – Sam assustou. Droga, ele ouviu. Agora vai ter certeza que eu estava ouvindo quando ele tocou e vai saber como eu me sinto sobre ele. Vou ter que consertar essa merda, pensou.

– Sim, adoro. Por sinal, era você que estava tocando aquele dia pra Mitchie, não era? – Freddie pareceu meio desapontado, ela havia entendido tudo errado.

– Era... – disse.

– Você tem um ótimo gosto para músicas, Freddie. – Sam sorriu. – Sabe de uma coisa? Acabei de perceber que não sei seu sobrenome. – Freddie riu.

– É Benson. Freddie Benson, ma lady. – Brincou, Sam riu ele também. Ela sabia que iam se dar bem, mas não espontâneo do jeito que estava sendo. Ele fazia tudo parecer mais fácil, e ela dava toda segurança para ele.

– Pois Senhor Benson, espero que tenha uma boa viagem. Fiquei sabendo que as aeromoças aqui são lindas. – Freddie fez cara de mulherengo, fazendo Sam gargalhar.

– Não tão lindas como você, senhorita. – Sam parou de rir e respirou fundo. Era uma pena que aquilo tudo fosse brincadeira, enquanto Freddie falava nada menos que a verdade.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Hope so *-*
Me digam tudooooo.
Então, Liz e Ariana brasileiras ahn? kkkk
Xoxo, Letícia