Behind Brown Eyes escrita por JennetteIsMyLife


Capítulo 5
5-Controlando as emoções.Ded.a Mila e Bea ♥


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado á Mila pela a minha recomendação *-* E também á Bea...melhoras linda ♥
e peço imensa desculpa por não ter postado mas houve uns problemas e não consegui :c



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/288496/chapter/5

- Carly está no quarto dela, virando a direita. – Sam seguiu as instruções da mãe de Carly e rumou em direção ao quarto. Ao entrar, Carly estava ainda na cama, acordada, olhando para o teto.

- Carly? Tá tudo bem, amiga?

Carly concordou com a cabeça, parecia estar em estado de choque. – Carly? Fala comigo.

- Aconteceu. – Foi o que a morena disse. Sam sorriu e sentou no pé da cama.

- E aí? Foi ruim? Porque pelo seu estado...- Carly riu e levantou da cama, sentando-se.

- Não Sam, foi mais do que eu esperava, foi perfeito. Ele foi perfeito. – as duas sorriram juntas. – Você ainda é virgem?

- Sou sim. Tenho receio, até porque não encontrei ninguém que eu confie o suficiente para deixar isso acontecer. Mas como é a sensação? – perguntou, curiosa.

- Ah. Primeiro você tem a impressão de que vão te furar com uma agulha ou algo do tipo, mas acaba que é isso mesmo, né? – Sam gargalhou.

- Que horror Carly. Ele acendeu velas? 

- Acendeu amiga. – Carly riu. – Foi até engraçado, porque como ele também era virgem ele estava meio perdido, mas no fim deu tudo certo. Nõ da pra acreditar que realmente aconteceu, me entende? Minha mãe já veio me perguntar várias vezes o que tinha acontecido pra eu ficar nesse estado meio de transe e eu não consigo encontrar um jeito certo de contar pra ela. Seria: “Oi mãe, eu estou diferente porque ontem eu dormi na casa do Brad, nós transamos e antes que você pudesse sentir minha falta eu entrei pela janela do meu quarto e desde então eu não dormi. Te amo, ta?”- Sam gargalhou mais uma vez, fazendo a amiga rir também. – É sério Sam, me ajuda.

- Calma sua boba, tudo vai dar certo. Dá um tempo pra ela, quem sabe ela não acaba descobrindo sozinha, tem essa possibilidade. As mães tem aquela coisa de sexto sentido, sabe? Pegam as coisas no ar. – Depois de dizer isso, a loira riu. – Safada, cachorra, sem vergonha! – E as meninas riram e se jogaram mais uma vez na cama.

- E você amiga? Olha, eu não quero me meter, nem nada e também não sei se é coisa da minha cabeça, mas eu vi o modo como Freddie te olhou ontem na praia. – Sam olhou pro chão, como se afirmasse para Carly que alguma coisa estava rolando. – O que aconteceu, Sam?

- Você pode começar do início, se quiser. – a morena sorriu. – Somos amigas, eu estou aqui para te ajudar, independente de qualquer coisa. Sam concordou com a cabeça e se rendeu. Contou tudo para a amiga, desde o momento que o viu na estação de trem até a conversa de ontem. Carly parecia não acreditar e ao mesmo momento estava maravilhada com a história.

- Sam, para de ser boba. Está mais do que na cara que você está super afim do Freddie e ele super ultra afim de você. Como você vai deixar isso passar? – opinou a morena. Sam olhava impaciente para o chão e mordia os lábios.

- Mas como, Carly? Como? O que a Mitchie vai pensar de mim se eu ficar com ele? O que os meus pais vão pensar de mim? – Sam mordia os lábios com mais força, impaciente.

- Sam. O que John Lennon diria pra você nesse exato momento? – Sam fechou a cara. A amiga sabia que o ponto fraco da loira eram os Beatles e usar isso contra ela era sacanagem.

- Love is all you need. – respondeu Sam e cruzou os braços, irritada. Carly sorriu e abraçou a amiga.

- Exatamente, Sam. Para de ser teimosa, se você gosta mesmo dele, as pessoas entederão. É claro que vários obstáculos entrarão em seu caminho, mas se vale a pena lutar, você deve.

- Carly, eu acho que você está certa, mas não é por isso que seguirei seu conselho. Vou evita-lo o máximo que conseguir, assim eu poupo o sofrimento da minha família, inclusive da Mitchie. – Carly virou os olhos e levantou da cama. – Que foi?

- Você é muito cabeça dura. E aí, você vai poupar o sofrimento dos outros e vai sofrer por todos? 

- Antes eu do que eles. – Ao dizer isso, seu celular tocou. Era Beck.

- Oi Beck. – atendeu.

- Oi Sam, tudo bom?

- Tudo certo e por aí?

- Ótimo. To te ligando pra saber se você chegou bem ontem, fiquei preocupado.

- Foi tudo tranquilo, obrigada por se importar. – Sam fazia cafuné em sua amiga que deitou em seu colo, fazendo cara feia por estar falando com Beck e não com Freddie.

Ela pegou o celular da mão da amiga e colcou no viva-voz.

- Aonde você está? Pensei que poderíamos tomar um sorvete agora ou coisa assim, você pode levar o pequeno Dylan se quiser. – Carly balançou a cabeça freneticamente em negação, depois fez sinal com os dedos e sussurou: Sam, não!

- Claro que sim. Me de 10 minutos. – Sam desligou e olhou para a amiga, lamentando.

- Me desculpa?

- Não peça desculpa para mim e sim para si mesma. Voce está cometendo um erro, Sam. Um grande erro. E o pior de tudo é que você sabe e mesmo assim continua persistindo, caso perdido, loirinha. – Sam sorriu sem graça e partiu quarto a fora.

Não sabia bem o que estava fazendo, mas parecia ser o certo, pelo menos por enquanto. Foi para sua casa buscar o Dylan para encontrar Beck na sorveteria logo após.

- Dylan? – gritou pelo irmão ao entrar em casa. – Dylan? – mais uma vez. O garotinho loiro apareceu correndo na entrada de casa. 

- Oi Sam! – a abraçou, Sam retribuiu o abraço.

- Oi baby. Que tal irmos tomar um sorvete com um amigo meu? - Ele sorriu.

- Legal! - Dylan saiu correndo para avisar sua mãe e vestir seus sapatos. Sam teve uma conversa rápida com sua mãe sobre cuidar do Dylan e logo após saíram porta a fora em direção a sorveteria.

Sam estava de mão dada com o irmãozinho e ao chegar ao seu destino, Beck a estava esperando, sorrindo. Sam sorriu, até perceber quem também estava lá. Freddie, com Brad e Jared. A garota respirou fundo e entrou.

- Oi Sam, que bom que você veio. E vejo que o pequeno Dylan também. E aí carinha, como é que vai? – Beck perguntou, bagunçando o cabelo do pequeno.

- Oi Beck, eu estou espendidadi. E você, tudo okay? – Beck riu e Sam sorriu para o irmãozinho.

- Ótimo. Qual seu sorvete favorito? – Enquanto os dois conversavam, Sam observava a mesa dos meninos pelo canto dos olhos. Conseguia ver que Freddie a observava também, e um Brad um tanto quanto irritado dava tapinhas em seu braço.

- Freddie, você tem que parar de encara-los assim. O que a gente tinha combinado? – Brad sussurrava com o amigo. – Você iria dar uma chance ao Beck, se lembra?

- Mas cara, você sabe, eu falei dessa garota durante dias. Não tem como vê-la saindo com um dos meus melhores amigos. Eu tenho que contar pro Beck e... – Jared o interrompeu.

- E eu vou ter que ser obrigado a ficar vendo isso todos os dias? A gente frequenta os mesmo lugares, o tempo todo, velho. – Jared concordou com a cabeça.

- Pra você ver o quanto eu sofria. – Freddie olhou para o amigo.
- Foi mal cara, de verdade. – Os dois se deram as mãos. Freddie ainda observava Sam sorrindo com a companhia de Beck. Isso seria difícil, extremamente difícil. 

- Vamos ali comigo falar oi para os caras, Sam? Rapidinho. – Sam o olhou com um certo receio, mas não reclamou, não queria ser mal educada. 

- E aí, galera. – Beck passou cumprimentando os amigos. Sam ainda apenas obervava, com um certo receio de se aproximar. Seu acompanhante a chamou, a deixando sem escolha.

- Oi, meninos. – disse a loira. Todos responderam em uníssono, menos Freddie.

- Oi Sam. – Sam notou que ele fora o único que ficara quieto, e sentiu outra agulhada em seu coração, absurdo, nem saindo para tomar sorvete essas agulhadas a deixavam em paz. Brad cutucou o amigo que havia ficado quieto, para que ele demonstrasse ao menos sinal de que estava vivo.

- Oi. – Freddie respondeu em troca. Sentia sua mão tremer e teve que colocar todos seus neurônios para funcionar e impedi-lo de cometer uma loucura. 

- Oi, galera do mal. – Dylan disse, tirando risadas da mesa e quebrando o clima tenso que sem querer havia ficado no ar. – Sam, a gente vai tomar nosso sorvete ou não? – Dylan olhava feio para Freddie, que percebeu. – E vamos sentar pra lá, Beck, não quero ficar perto dele. – E apontou para o garoto de olhos castanhos. Sam fechou os olhos e sentiu pena de Freddie, pena da sua irmã mais uma vez e vergonha por Dylan ter feito aquilo. Se aproximou e agachou na frente de Dylan, sussurrando.

- Querido, você não pode falar essas coisas assim, as pessoas ficam chateadas. – Disse Sam, tentando explicar para o meio irmão que o que o mesmo havia feito, era errado.

- Mas ele fez a Mitchie chorar, Sam. As pessoas boas não fazem outras pessoas chorarem.

Beck, que ouvia, tocou o ombro da Sam, em sinal de que se precisasse, ele a ajudaria. Sam olhou para o garoto e sorriu em retorno. Freddie observava e sua mão tremia cada vez mais.

- Eu sei que ele fez a Mitchie chorar, mas as vezes, até as pessoas boas fazem as outras chorar, sabia? – Dylan olhava para a irmã com uma expressão meio confusa. – As vezes não é nossa intenção fazer as pessoas chorarem. Você já fez alguém chorar? – Dylan fez que sim com a cabeça. – Quem?

- A Jenny... Ela estuda na minha classe. Eu falei que o cabelo dela não era todo liso e ela começou a chorar, eu não queria que ela chorasse. – Sam sorriu.

- Então, ta vendo? Agora me faz um favorzinho? – perguntou a garota. Beck já havia tirado a mao de seu ombro e agora apenas observava e ouvia a conversa entre irmãos.

- Faço, maninha. 

- Eu quero que voce va até o Freddie e peça desculpas para ele. Você acha que pode fazer isso, fofo? – Dylan sorriu e foi até Freddie, que estava sentado.

- Freddie? Minha maninha me falou que eu devo pedir desculpa para você porque o que eu fiz foi errado, as vezes as pessoas choram sem saber o verdadeiro motivo do que a outra pessoa disse, entendeu? Então eu entendi que voce não quis fazer minha outra maninha chorar, mas ela chorou mesmo assim porque é isso que as pessoas fazem. – Dylan bateu sem jeito na mão de Freddie tentando fazer um toque, mas sem sucesso. – A gente ainda é amigo, né? – Freddie levantou da mesa e pegou Dylan no colo.

- É claro que somos. – disse, girando o garotinho, fazendo-o rir. Beck observou enciumado.

- É só não fazer minha outra mana chorar também. – Sam, que estava provando um sorvete engasgou, Freddie engoliu em seco.

- Você está bem, Sam? – perguntou Beck, preocupado. Beck, na visão de Sam era super-protetor. 

- Estou bem, estou bem, desceu torto só. – Sam olhou mais uma vez para Freddie pelo canto do olho e pegou o garoto a fitando assustado. Dylan deu risada.

- Sam, presta atenção né? -Sam sorriu e foi até ele, que estava em pé ao lado da mesa em que os garotos estavam sentados. – Então vamos nos sentar nessa mesa com eles, já que eu ainda sou amigo do Freddie. – Não era isso que estava nos planos de Beck. Ele torceu a boca, demonstrando irritação, mas acabou cedendo, não queria arrumar encrenca com o irmão da garota que gostava.

Pegou os sorvetes e foi até a mesa com os amigos.

- E aí, o que vieram fazer aqui além de tomar sorvete? – perguntou Beck para os amigos, que já haviam acabado de comer.
- Nós estamos planejando uma viagem. Quatro dias, um resort, vai ser demais. – disse Jared, sorrindo animado.

- Só nós, sem adultos, sem crianças. – Sam riu ao olhar a cara de desapontamento de seu irmão.

- Quatro dias de pura curtição. – Disse Freddie, com o intuito de provocar Sam, o que surtiu efeito.

- Então vocês querem fazer essa viagem para pegar garotas? – perguntou, parecendo impaciente.

- Também. – respondeu Beck, que levou um beliscão de Dylan, fazendo todos rirem, menos Freddie.

- O que foi, Freddie? Parece estar com dor de barriga ou algo parecido. – Perguntou Beck, parecendo provocá-lo. Freddie sentiu mais uma vez sua mão tremer.

- Dor de cabeça, Beck. – mentiu para o amigo, forçando um sorriso depois de receber um chute por baixo da mesa de Jared. Não estava gostando nada daquele dia, além de ter que ver Sam com outro cara, estava apanhando constantemente.

- Você deveria tomar um remédio Freddie. – Disse Sam sem pensar duas vezes. A preocupação com o garoto era maior do que seu orgulho.

- É, eu devo. – foi o que respondeu. Brad chutou mais uma vez o amigo e o seus olhos castanhos lacrimejaram sem querer.

- Mas então, você topa ir, Sam? – perguntou Brad. – Tenho certeza que se você for, a Carly vai, e consequentemente eu irei também. Ela não me deixará ir sozinho. – Explicou para os amigos, que bufaram. Era o único namorando da turma, então os outros não aceitavam muito bem a idéia.

- Se minha mãe deixar, é claro. – a garota sorriu, fazendo dois do que estavam sentados perder o ar. – Para onde querem ir?

- Flórida. – responderam em uníssono. Sam deixou o maxilar inferior cair.

- Mas é praticamente do outro lado do país, meninos. – respondeu, idealizando o mapa dos EUA em sua cabeça. – As mães de vocês já liberaram? – Eles concordaram com a cabeça.

- Só falta você falar com a Carly e com seus pais. – Sam arqueou a sobrancelha. Seria uma oportunidade de se aproximar de Freddie. Não. De Beck, seria uma grande oportunidade de se aproximar de Beck, pensou.

- O único problema é que segunda começam os treinos de ballet. – Os garotos sorriram juntos, até Freddie, que pela primeira vez falou.

- Nós pensamos nisso, por isso escolhemos essa semana, que quinta é feriado. Então imenda na sexta, e aí voltamos segunda bem cedinho. – disse, vitorioso. Sam se perdeu em meio as suas palavras, enquanto aproveitou a oportunidade de se perder naqueles achocolatados que eram seus olhos. – E então? – Sam não o respondeu, estava completamente desligada. – Sam? – perguntou mais uma vez. A garota ao ouvir seu nome acordou da transe, sentindo-se envergonhada.

- Ah, sim, é. O ballet, feriado. Por mim fechou, verei com a Carly e minha mãe. – Sam sorriu e os garotos comemoraram. Todos estavam muito ansiosos para essa viagem, que prometia ser perfeita.

Os garotos levantaram da mesa para pagar a conta, Dylan quis ir com o Beck, deixando Freddie e Sam sozinhos na mesa.

- Então.. como você está? – Perguntou o garoto diretamente para Sam, deixando-a completamente arrepiada e contrangida. 

- Estou bem. E você? 

- Você sabe que não, mas ficarei melhor. – Sem pensar, tocou a sua mão na mão de Sam, que retirou a sua do lugar que se encontrava rapidamente. Freddie se arrependeu do que havia feito, tinha prometido para os amigos que se controlaria e daria a Beck uma chance, mas como iria dar essa chance para o amigo, se ele não estava se esforçando e deixava as emoções tomarem conta dele sempre que a loira se aproximava?

- Me desculpe. – Ele pediu, sinceramente. Sam deu um sorriso forçado e foi se juntar aos outros. Freddie deu um soco no banco estofado, que para sua sorte não fez barulho. Falou tchau rapidamente para os amigos e saiu da sorveteria, revoltado. Sam olhou para sua mão, a que ele havia tocado e a levou até o coração.

Se despediu dos amigos e de Beck, que ao falar tchau para ela, a roubou um selinho, deixando a garota mais transtornada do que já estava. Segurou a mão de Dylan e foram sozinhos para casa, onde tiveram uma janta calma.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

lalalalalalallalala gostaram? Please não tenham vergonha dde comentar...eu não mordo