Legados Primários - Alpha escrita por Alik Douglas


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Alpha



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Acordei hoje aos arredores de Michigan só sei por que assim que sai da caverna segui uma rodovia que estava a cinquenta quilômetros e vi uma placa indicando os limites da cidade. Estou confuso, mas sei o meu objetivo, Pittacus deixou bem claro nosso papel na terra. Sendo um alfa tenho que manter o equilíbrio em meu planeta, a Garde de Lorien deve estar ativa.  Assim que chego ao ponto do cristal Lórico reativo minha herança, pareço estar como antes, como quando Pittacus nos criou. Até agora sou apenas um, e tenho a missão de manter o planeta Terra vivo, eliminarei qualquer um que entrar em nosso caminho.

Chego à montanha em West Virginia parece que não existe movimentação ao lado de fora, um escudo denso envolve a montanha, seria melhor não se aproximar, enfim agradeço por ser um Pellaren e imagino um circulo a minha volta rapidamente o circulo aparece, então aprofundo o circulo por 200 metros para baixo a queda é rápida e a preção exercida na terra é muito grande e o ar fica mais fraco, mas sei que para penetrar no escudo preciso da maior profundidade possível. Assim que alcanço um nível seguro abaixo do escudo direciono o circulo 90 graus e aplico a preção até 50 metros isso deveria me levar até o centro da montanha, direciono o circulo para cima e começo outra vez, enfim estou dentro sem nenhum efeito do campo, mas não vou mais poder usar os poderes do Pellarem os efeitos colaterais são muito grandes e fiquei muito tempo sem respirar. A entrada é sinuosa e existem muitas selas agora abertas, está ala deveria estar desativada, continuo andando próximo da parede em guarda, mas me esqueci de fechar o túnel e ele logo sede e faz um som alto que ecoa pela caverna trazendo a atenção dos mog’s que estão mais a frente, teria que lutar, era inevitável eu precisava do cristal. Não restou muito tempo e a circunferência do túnel estava repleta de mog’s, precisava liberar a passagem, o primeiro mog se aventurou a tomar a frente e caminhou calmamente até mim.

- Qual é seu numero?
                - Onde está o cristal?
                - Não mude de assunto criança loriena quero o seu numero!
                - Você sabe onde está o cristal?
                - Não está aqui, qual o seu numero!

Aquilo foi minha deixa, o Mogadoriano não tinha a informação que eu precisava e de acordo com sua respiração e batimentos ele não estava mentindo, vir a West Virginia era perda de tempo, precisava destruir esses mog’s e voltar para o cristal de tele transporte . O mog se adiantou e empunhou a espada que flamejava, podia ver meu sangue nela, estava muito lento, recuei e curei o ferimento o máximo que pude, ainda não estava no máximo o efeito colateral dos poderes do Pellaren iriam retarda-lo, mais cinco segundos. O mog se aproximou rápido de mim ele pisava em meu sangue espalhado pelo chão úmido da caverna, quatro, o mog empunhou a espada acima do peito e direcionou a ponta da lâmina para minha cabeça, três, ele ri, dois, ele está aplicando a preção necessária na espada flamejante para me matar, um, ele acredita nisso, mas eu não... Prenso a espada com as duas mãos abertas e quebro a espada aplicando preção para o lado, o mogadoriano fica com uma espreção de espanto no rosto, aproveito sua distração e enquanto levanto lhe desfiro um gancho no queixo aplicando a mesma preção que usei para o túnel e vejo a cabeça do mog se espatifar logo depois virando cinzas os outros logo vem em minha direção, não tenho tempo para matar cada um tenho que ir embora o mais rápido possível e achar algum Garde, agora eles estão a cinco metros de mim, precisei de um minuto para pensar, reuni forças isso com toda certeza iria me deixar sem o poder do Pellaren por um tempo mais precisava de uma solução rápida então refiz um circulo a minha volta e apliquei preção no ar e na chão da caverna a preção empurrou os mogs para trás com uma força violenta e os desintegrou antes esmo que virassem cinzas, agora a caverna estava vazia, ouvia sons de gritos guturais de mogs mais acima, eu precisava sair dali sem um Legado primário como o Pellaren ativo eu não podia lutar, os outros Legados primários ainda não voltaram e o cristal não estava ali agora eu precisava de uma solução.

Em West Virginia não havia nada e minha frustração só aumentou, eu estava agora nos Apalaches e precisava do poder do Tavan para me locomover mais rápido, tele transporte era muito exaustivo então usei a pedra lorica pra tentar ativar os legados mais depressa. Com o Tavan ativo eu poderia correr em uma velocidade incrível, afinal foi por esse motivo que o personagem Flash existe, um Alpha estava passando por todo o Estados Unidos naquela época ele era imprudente e se mostrou ao Secundários, um erro que não se perdoa tão facilmente, é um destino cruel ser um Alpha, ficar aprisionado por tanto tempo. Eu não me sinto livre em nenhum momento, estou preso ao feitiço que une os Alphas e não posso me desviar de nossa missão, mas por décadas me peguei vendo os seres humanos se destruindo e se amando ao mesmo tempo, como se a destruição e o amor estivessem de mãos dadas, não escolhi ser um Alpha, nenhum de nos escolheu esse destino, mas de qualquer modo amamos nosso planeta com todos os defeitos, mesmo que um espécie apenas o esteja destruindo, fomos criados para protege-lo e agora os mogadorianos querem que meu planeta tenha o mesmo destino de Lorien, mas somos fortes e a terra se manterá firme.
                Em menos de uma hora depois que absorvi a energia da pedra lorica de tele transporte os legados primários começaram a vir a tona, o primeiro depois do Pellan foi Tavan agora eu poderia ir para minha próxima pista, cada uma dessas pedras possui uma assinatura e de acordo com está os Gardes estão no Novo México. Para chegar lá só preciso imaginar o mapa territorial da terra e localizar o Novo México, a maioria dos legados funciona assim, mais muitos deles tem efeitos colaterais, que vem desde a perda total dos legados por cinco segundos até uma dor intensa ou pior até a morte. Só precisei me concentrar e em duas horas estaria no Novo México.

Α

                Estão todos bem, eu quase morri porque a seis, ou melhor, Setrakus disfarçado me esfaqueou, agora estamos indo para Paradise porque nove acha que tem muita informação lá, estamos divididos em um comboio de dois  carros eu estou com Marina, Seis e Ella no outro estão Sarah Hart, John, Nove e BK, todos estão cansados e precisamos achar a Numero Cinco, não sabemos o que aconteceu com Setrakus desde o dia que sai do Himalaia tudo a minha volta mudou, porem nada me surpreende agora estamos unidos.

Passamos pela placa de Bem Vindo a Paridise, ninguém esboçou um sorriso até agora, e eu não me sinto bem em tentar fazer ninguém sorrir, apenas Marina está olhando pelo para brisa enquanto eu dirijo ela sorri quando encontra meu olhar e eu respondo ao seu sorriso, parece que o clima pesado passou e Seis acorda junto com Ella, estamos chegando na casa de acordo com John, ele da sinal e nove sai para ronda, ainda estamos tendo toda descrição possível e vir para Paridise era obvio o suficiente para que ninguém nós procurasse aqui, além de que qualquer mog que tentasse se aproximar da casa seria morto imparcialmente.
                Nos acomodamos na casa como possível, nove está tentando dar uma cantada sem sucesso em Seis enquanto John e Sarah conversam na sacada, Ella está dormindo com Marina, elas ficaram muito ligadas desde a morte do Cêpan de Ella, e eu estou aqui acordado ainda não consigo dormir, é como se estivesse esperando alguém chegar, talvez fosse a Cinco.

                                                                              A

                Assim que cheguei ao Novo México onde a assinatura da pedra me levou me deparei com uma grande destruição com toda certeza Gardes lutaram aqui. Segui os destroços até uma base militar que provavelmente é do governo dos Estados Unidos, entro e checo cada lugar, como previsto eles não estão aqui e não a sinal do cristal, assim que chego ao que parece uma sala com muitas cinzas provavelmente de mog’s percebo que estou cercado novamente são seres humanos os mog’s provavelmente estavam chegando.

- Quem é você? É um deles?
- Preciso que vocês me deixem ir, não quero machuca quem deriva da minha espécie!
- Você vem com a gente!

Nesse momento recebo a mensagem de um Garde, ou alguma coisa do gênero, consigo senti-lo, porem é como se estivesse vendo pela sua mente eles estão em Ohio preciso ir para lá antes que outro Alpha seja pego.

Os guardas ficam confusos, mas se preparam para o combate, em uma hora propicia os poderes do Nahkon se manifestam e imundo todo o andar , os guardas atiram na água inutilmente enquanto são engolidos pelas ondas, todo o salão amplo se enche com água, preciso sair rápido antes de ficar sem ar, abro uma passagem pela parede para uma outra sala e uso Telecinésia para manter a água dentro da sala e fecho a passagem, mas o local esta enfestado de mog’s, me agacho e pego duas pedras na mão e as transformo em facas, os poderes do Pellarem me ajudam muito com a Terra poso manipular qualquer coisa, corro para os mog’s e me concentro nos seus pescoços e tendões do pé, mas são muitos preciso de uma coisa mais destrutiva então uso os poderes do Orlin e incendeio o espaço, os mog’s recuam então transformo o fogo um uma bola gigantesca de fogo e terra e a disperso transformando pequenos fragmentos de pedra em adagas flamejantes acertando cada mog do local os reduzindo a cinzas, uso o Pellaren para o circulo novamente e subo para superfície corro cinquenta metros em um minuto, a base se incendeia e logo em seguida explode, não tenho compaixão pelos humanos que morreram, não tenho piedade, aprendemos cedo a nos desligar de sentimentos supérfluos preciso me focar em Paradise e tento enviar uma mensagem para o garoto Garde “estou a caminho”.

                                                                              A

Ella levanta com um susto e gritando alto “Estou a caminho”. Todos correm para o quarto então ela se acalma e para de gritar.

- O que foi o Ella? – Marina pergunta assustada.

- Não sei, eu vi uma garoto moreno de olhos verdes ele estava no Novo México disse que estava a caminho, quem será ele Marina? – a criança a olhava como se ela fosse sua irmã mais velha.
                - Será que é o Numero Cinco? – Nove pergunta.
                - Não eu sei que a Cinco é uma Mulher. – Seis retruca.
                - Tão sabia, e sexy!
                - Quieto Nove!
                - Precisamos descobrir quem é.

                Uma batida na porta interrompe John, todos  ficamos alertas e ele vai até a porta e nós da sinal pra ficar apostos, nove está empolgado para uma nova luta, quando ele abre a porta lá está um garoto que aparenta ser só um ano mais novo que nós.

                - Gardes? – o garoto pergunta entrando.
                - É esse o garoto que me mandou a mensagem Marina!
                - desculpe criança Loriena pelos meus meios, mas situações desesperadas pedem medidas desesperadas.
                - Quem é você? – nove antecipa nossas perguntas.
                - Eu sou um Alpha.

                                                                              A
                Os Gardes estavam todos ali, com exceção de um, senti a hostilidade do garoto alto de cabelos compridos ele estava se preparando para atacar, no chão eu podia sentir as vibrações do seu corpo ele estava tremendo de emoção ansiando pela luta ele não me escutaria facilmente precisava de uma estratégia.

                                                                              A

                Todos na sala estavam quietos, o que era estranho esperava pela briga, ao menos todos pensavam assim vendo nove, talvez nenhum ser humano percebesse, mas nós sim. Nove não esperou a próxima pergunta de John e se lançou para o garoto que parecia mais novo do que ele, eu temi pelo garoto, ele não era um Garde pela sua idade, nove tinha que ser parado agora, mas assim que nove o joga pela porta e os dois voam para o gramado o garoto de algum modo para os dois no ar desce lentamente enquanto nove treme seu corpo de dor no ar, aquilo me deixou intrigado, será que existem mais Gardes?

                                                                              A

                Esse é um dos legados mais cruéis e menos usados por nós pela agonia que causa ao inimigo é um simples controle mental que manda mensagens para o sistema nervoso central, assim ativo a dor no auge que leva a vitima ao desmaio pela dor excessiva. Nove esta flutuando no ar, estou o segurando para que não se mova, mas sei que ele não vai desmaiar tão fácil, ele não é um mog e muito menos um secundário, estou lutando com alguém mais forte agora preciso de seriedade. Solto nove e desfaço o lacerandam e me conduzo para casa pra lhe abrir espaço para atacar por trás, previsível ele salta com um tipo de cajado, me movo a 200 quilômetros por hora dois graus para a direita seu cajado acerta o gramado, logo estou cercado de Gardes, enquanto analiso a situação o que creio ser o numero quatro se aproxima em chamas ao lado 180 graus numero sete se posiciona para me segurar com Telecinésia, numero seis esta em pleno tele transporte acima de mim me bloqueando numero oito apenas observa ao lado da pequena Garde chamada Ella, vejo tudo isso em um segundo me posiciona uso o poder do Tavan para sair do ataque dos quatro em 1000 quilômetros por hora, a velocidade é alta de mais e congela o tempo ao nosso redor por cinco minutos, é claro que os Gardes não vão perceber, seu tempo esta decorrendo normalmente apenas eu ganhei uma janela de cinco minutos assim averiguei cara um usando o dos Legados da pequena Ella vasculhando suas mentes, eles não têm o cristal, mas podem me ajudar a recupera-los. Tenho mais dez segundos e preciso para-los. Assim que o tempo se descongela estou a vinte metros do circulo de ataque dos Gardes Seis se confunde ao ver minha distancia e se prepara para se aproximar, nove fica ainda, mas furioso e arremessa o cajado contra mim que se alonga quando me desvio isso corta o meu braço, como eu disse os efeitos dos Legados podem ser prejudiciais antes do domínio, o sangue quente pinga rápido, o corte é profundo e preciso optar em me curar ou em paralisa-los. São cinco Gardes e eu tenho poucas forças e estou sangrando, ativei o Pellaren novamente, juntei minhas duas mãos em um punho só e mirando para os Gardes apliquei 100 toneladas de peso gravitacional a elas balancei minhas mãos unidas pra trás e depois com toda força acertei o solo que afundou e liberou  água e abriu uma cratera onde os Gardes  caíram estava praticamente desmaiando meus batimentos estavam muito baixos.

                                                                              A

                “Tavan” foi o que o Garoto disse ates de uma onde de vento congelante transformar a água em nossas cinturas eu gelo apenas Ella estávamos fora da luta em si, eu havia ido ajudar, mas foi tudo muito rápido. Alguns segundos depois sinto o cheiro do sangue e o garoto desmaia.


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Notas finais do capítulo

Omega



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