POV Mina

Então eu acordei,mas uma vez de um sono pesado,ou melhor de uma morte pesada.Não me lembro quem tinha me matado e nem como, só me lembro do ultimo dia acordada.Eu e meu marido haviamos feito uma festa no castelo,estavamos em 1934,convidamos a cidade toda,o melhor só a elite da cidade,alguns de fora vieram,todos deslumbrantes com suas roupas e acessórios,a festa estava incrivel.Quase ninguém na cidade sabiam quem eramos,mas existiam pessoas como a gente,e pessoas que matavam a gente,o que provavelmente nos ''matou'' ou melhor nos colocou para durmi.

Eu estava dentro de um caixão,imaginando por quanto tempo estava ali,imaginando como consegui acorda,até que derrepenta alguem abre o meu caixão,uma luz horrivel veio em meus olhos e começou a me queimar,olhei para minha mão e vi que estava sem meu anel (uma proteção contra a luz do sol).

-Bom dia flor do dia. - disse meu marido com sarcasmo.

Não consiguia dizer nada,só conseguia gritar de dor com a minha pele queimando e meus olhos ardendo.Ele fechou a janela e as cortinas.

-Vamos levante,não quero que se atrase.- disse meu marido.

-Me atrasar para o que?.- eu disse gemendo de dor enquanto me recuperava.

-Um casal de corretores de imoveis irão vir,quero que os receba.

-Vai vender o castelo?- perguntei surpresa.

-É claro que não,estupida.

-Intão por que os chamou?

-Vai saber..em breve.

Na mesma hora,consigui ouvir uma conversa vindo do salão.

-Vá,ja devem ter chegado.- disse meu marido.

Recebi os convidados,e depois de algumas horas fui para meu quarto.Estava tudo exatamente como eu tinha deixado da ultima vez que estive lá,minha cama arrumada com os lençois vermelhos perfeitamente arrumados,o minha pentiadeira com todas as minha coisas aonde eu havia deixado.Derrepente eu ouvi a porta do banheiro abrir,era o conde e uma jovem que dizia ser a empregada.

-O que estava fazendo? - perguntei.

-Estava com fome.- disse meu marido arrogante.

A empregada saiu correndo do quarto,eu senti um cheiro incrivel,aquele cheiro maravilhoso que fez o meu corpo gritar,aquele cheiro de sangue.Virei para ir atras dela,mas meu marido correu até a porta.

-Agora não. - ele disse.

Minha boca e minha garganta estavam seca,eu estava fraca,meu corpo gritava por sangue.

-Também estou com fome.- eu disse.

-Mas não vai se alimentar agora.- ele disse.

-Quem era ela?

-Não faço a minima ideia,estava perto,senti seu cheiro,a hipnotizei,e agora é meu novo bichinho de estimação.- disse ele sarcastico.

-Há quanto tempo eu durmi?

-79 anos

-O que?Como..quem nos matou?quem nos acordou?

-Quando descobrir me avise.

Fui para sala de jantar acompanhar os convidados,me segurei o maximo possivel para não os matar,até que meu marido deixou eu me alimentar um pouco da igênua empregada.Eu cravei meus dentes em seu pescoço,e começei a sugar o sangue que ainda lhe restava,era a melhor sensação do mundo,perdi a noção do tempo,até que meu marido entrou no quarto,soltei a garota e ela caiu no chão,estava morta.

-Vejo que minha janta ja era -ele disse -deve estar com fome ainda,vá comer,e por favor me traga roupas adequadas.

Eu olhei pra ele,e do nada um sentimento de odio,raiva e vingança veio em mim.

-Querida,você é minha esposa e me ama incondicionalmente.- ele disse olhando em meus olhos -e agora você ira caçar,e me trazer roupas adequadas.

Então a sensação foi embora,ele era meu marido eu o amava,iria caçar e trazer roupas para ele,sai do quarto e fui caçar.