Ao contrário do que se possa pensar, a união entre herdeiros de dois reinos que se juntam e tornam um em comum acordo é algo bem corriqueiro.

Não é um casamento, mas se for de interesse de ambos, pode-se tornar.

Quando Jotunheim e Asgard finalmente declararam a paz, tal acordo foi necessário.

Somente com ele haveria a garantia de que nenhuma das partes voltaria atrás ou trairia tal decisão.

Neste acordo, neste caso os príncipes juram por sua vida que tal pacto será respeitado.

Thor e Loki que não se conheciam, sequer sabiam da existência do outro, ficaram completamente transtornados com tal obrigação.

O rei de Jotunheim, Laufey que propôs tal ideia após dias e mais dias de infindáveis reuniões com o pai de todos, e era natural que ele concordasse também com as condições que isso implicaria.

Ficou prometido que seu único filho se mudaria para Asgard e em contrapartida Odin seria obrigado a tirar suas tropas de Jotunheim.

Algo tão difícil de ser conquistado obrigatoriamente teria seus efeitos colaterais mais tarde.

O rei gigante que propôs o acordo sabia que o povo de Asgard era autoritário e repressor. Em contrapartida, Odin conhecia muito bem os jotuns, sabia que quando queriam podiam ser traiçoeiros e cruéis.

Mas aceitaram primeiramente porque muito sangue já havia sido derramado e apesar de milhares de anos terem se passado, a guerra entre eles só trouxera morte e infelicidade.

Não que essa decisão também não pudesse ser reivindicada. Apesar de tal laço ser eterno, após realizado cada um deles esperaria o mínimo deslize para contra atacar e exterminar o outro sem qualquer tipo de remorso.