Castelo De Areia escrita por Lua Salvatore


Capítulo 1
Chegada a Jaguadarte!!!!!!!!!!!!!!


Notas iniciais do capítulo

Um Amigo uma preocupação.



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 Na entrada da cidade havia uma pequena placa dizendo “Bem vindos a cidade de Jaguadarte”. As ruas do lugar estavam desertas e cobertas de neve, o vento frio e úmido que penetrava nas minhas roupas e nas roupas de meu caro amigo Santiago indicava que uma nevasca cairia essa noite e que deveríamos arranjar logo um lugar para ficar se quiséssemos subir a montanha para chagar ao templo de manhã.

– Santiago? Você esta bem? – perguntei descendo de meu cavalo, Mascarado, quando seus olhos começaram a seguir algo em direção a floresta que não estava realmente ali.

Santiago havia parado seu cavalo e olhava fixamente uma das casas mais luxuosas da rua. Meu amigo podia ver coisa que já aconteceram ou que iriam acontecer, quando essas eram marcadas por fortes sentimentos. Todas as vezes que isso acontecia ou pelo menos desde que o salvei da morte e começamos a ser amigos, seus olhos reviravam-se, ele começava a sangrar pela boca e pelo nariz e muitas vezes ele perdia a consciência por horas e horas.

De qual quer forma Santiago não conseguiria ficar encima de um cavalo sozinho por muito mais tempo então subi na parte de traz do seu arreio e segurei as rédeas do cavalo certificando que ele não iria cair, pouco antes dele estremecer e tombar o corpo para traz e o sangue começar a sair do canto de sua boca e de seu nariz e seu corpo a tremer. Ajeitei-o no arreio para que ele não caísse e virei sua cabeça para traz para que ele respirasse melhor e o sangramento cessasse.

Segui a galope até a luxuosa estalagem de onde meu tio Guilherme era o dono, Mascarado como um cavalo bem treinado e já acostumado a essa altura com as visões de Santiago, me seguiu parte do caminho até a estalagem, pois assim que reconheceu o caminho passou a minha frente por ser um cavalo bem mais rápido que a égua de Santiago, Bonnie.  

Por coincidência meu tio estava do lado de fora da estalagem recebendo um casal de aparência nobre que irem se hospedar na estalagem por causa da tempestade que se aproximava, enquanto alguns servos desciam as bagagens de carruagem.

Tio Gustavo reconheceu de longe o cavalo negro, Mascarado que se aproximava agora em um passo mais lento possibilitando que Bonnie o alcançasse. Tio Guilherme veio correndo até Bonnie, ele sorriu ao me reconhecer, mas esse sorriso rapidamente se desfez dando lugar a um olhar de horror. O sangue não parava de sair da boca e do nariz de Santiago criando uma enorme possa de sangue no meu pescoço e escorria pela minha camisa.

Tio Guilherme me ajudou a descê-lo do cavalo tomando cuidado para que o sangue não obstruísse a passagem de ar, assim que desci do cavalo peguei Santiago no colo.

– Suria! Chame um medico! Rápido! – meu tio gritou para a pobre menina que estava na recepção assim que entramos na recepção da estalagem.

Deitei Santiago no sofá da recepção, ajeitei algumas almofadas para que ele pudesse respirar melhor. Tirei meu casaco e o cobrir, pois sua pele estava gelada e dessa maneira ele teria uma hipotermia. Seu corpo tremia muito e o sangue saia cada vez mais. Nenhuma das outras vezes Santiago sangrou tanto ou tremeu tanto. Normalmente ele ficava inconsciente mais rapidamente, o que significa que ele ainda estava vendo.

– Filho? – tio Guilherme me chamou calorosamente e colocou a mão no meu ombro limpo e por instinto me virei como se alguém tivesse me acordado de um pesadelo. – Se acalme Fernando. Suria foi chamar o medico, o doutor Lucas que por sorte veio atender o Sr. Teodoro em suas consultas semanais.

– Tio, nenhum medico não pode ajudar Santiago agora. – emguanto falava com meu tio não conseguia tirar os olhos de Santiago – Mas se o senhor puder pedir que alguém prepare um quarto para ele, tragam toalhas, uma bacia com água morna, algumas roupas limpas.

Tio Guilherme me olhou como se eu fosse um estranho no copo do seu sobrinho mesmo assim fez o que eu pedi, mas ainda assim mandou um criado apressar o doutor.

Enquanto o quarto não ficava pronto eu tentava manter o rosto de Santiago limpo com algumas toalhas. Durante as viagens quando ele tinha a visão de algo eu fazia o mesmo, mas com algumas toalhas que eu compro especialmente para essas ocasiões. Na primeira vez que isso aconteceu desde que ele começou a viajar comigo eu gastei todas as ataduras do quite de primeiros socorros.

– Fernando? – disse Luana se sentando do meu lado no chão – Esse menino é muito importante para você, não é? Nunca te vi se preocupar tanto com alguém que não fosse seu pai quando ele estava doente quando éramos crianças.

– Luana, você sempre foi minha melhor amiga desde que me entendo por gente. – eu a abracei, mas não tirei os olhos de Santiago que agora começava a parar de tremer.

 – O quarto esta pronto e o medico a espera dele. – um dos criados de meu tio me avisou.

Santiago tinha apenas dose anos, mas era mais que um amigo era como um filho para mim. Peguei-o no colo e o carreguei até o quarto que meu tio prepara para ele e para mim.

Coloquei-o na cama e com muito custo me distanciei dele para buscar algo para que ele comesse quando acordasse, mas pedi que Luana ficasse com ele enquanto o medico o examinava em vão, ela prometeu que não sairia de perto dele e não tiraria os olhos dele.


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