First Year at Hogwarts escrita por Rushuell, Juliana Malfoy


Capítulo 4
Escola nova




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"Não são nossas habilidades que revelam quem somos, são nossas escolhas."

ALVO, ROSE, TIAGO, FRED II, MOLLY II, Lucy e Roxanne andavam em busca de algum vagão vazio. Molly II e Roxanne foram puxadas para dentro de uma cabine. E não demorou muito para Tiago e Fred II se juntarem aos seus amigos. Alvo, Rose e Lucy continuavam andando a procura de algum vagão, quando Alice Longbottom apareceu em frente deles.

— Oi gente, que bom ver vocês de novo. - Alice cumprimentou os três.

— É bom ver você de novo também. Fiquei feliz que você e sua mãe conseguiram ir para A Toca na despedida da vovó. - disse Lucy animada. - Não vai ficar com a sua irmã Augusta?

— Não. Ela está lá com as amigas dela... - Alice disse abaixando a cabeça e perguntou para Lucy. - Pelo visto você também não vai ficar com a Molly II, não é?

— É... Mas quer saber? - Lucy animada. - Vamos nos divertir sem elas. Esse ano vai ser nosso em Hogwarts.

— Isso aí. - Alvo falou animado e colocou os braços em torno do ombro de suas primas, continuando a procura por um vagão vazio.

Eles andaram mais um pouco até Alice parar quando reconheceu um garoto que estava sentado em um vagão sozinho.

— Oi Scorpius tudo bem?

— Oi Alice tudo sim e você?

— Tudo sim, eu e meus três amigos podemos ficar aqui? - Alice perguntou. - Não achamos nenhum vagão livre...

— Claro! - Scorpius respondeu animado. - Meus amigos estão chegando, foram buscar alguns sapos de chocolate, mas dá para todo mundo aqui.

Alice gritou para chamar a atenção de seus amigos que ainda procuravam vagão e fez sinal para que eles fossem até ela. Alvo e Lucy entraram primeiro e cumprimentaram o menino loiro e Rose que observava o caminho pela janela do trêm entrou por ultimo e deu um grito quando viu o menino loiro sentado.

— O que você está fazendo aqui?

— O que? - Scorpius perguntou sem entender, se perguntando se já tinha visto a menina em algum lugar.

— É isso mesmo. O que você está fazendo aqui? - Rose repetiu indignada.

— Rose, esse é o Scorpius Malfoy, eu o conheci no Beco Diagonal... - Alice começou a explicar.

— Como assim “o conheci no Beco Diagonal” e já sai por aí andando com alguém como ele? - Rose peguntou furiosa. - Você, por acaso, sabe quem ele é?

— O que você quer dizer com "Alguém como eu" Weasley? - Scorpius se intrometeu bravo com aquela garota que nem conhecia e já tinha chegado cheia de marra. Mesmo que ela soubesse sobre o passado de seus avós, isso não era motivo para agir assim.

— Eu quero dizer um sangue puro metido que só sabe se gabar por tudo que tem!

— Ah é desculpa, não me lembro de já ter olhado pra essa sua cara estranha antes na minha vida, ou deveria me lembrar? - Scorpius disse com sarcasmo. - Afinal, para saber tanto que sou assim deveríamos ser bem íntimos não? Ou você é só uma admiradora secreta?

— Por Merlin! Credo!

— Quem você acha que é pra vir até aqui só pra falar um monte pra mim? Vai embora!

— Espera! - disseram os outros passageiros da cabine em uníssono, que até o momento só observavam a cena sem entender.

— Que isso cara, já está arrumando briga e nem chegamos à escola. - Mathews Goyle interrompeu a briga rindo da porta com as mãos cheias de doces. - E essa ruiva aqui saiu da onde?

— Sou Rose Weasley.

— É claro. - Malfoy falou rindo seco. - Tinha que ser.

— Desculpe pelo mal entendido, já estamos de saída.

— Não! - Alvo e Lucy gritaram e o moreno continuou. - Não tem mais camine Ros, o que é que tem ele ser um Malfoy?

— Meu pai estava certo quando falou do espirito dos Weasley. - Scorpius começou a falar. - Boa sorte na sua procura de cabine vazia, na minha VOCÊ NÃO ENTRA!

O loiro se levantou para fechar a porta, mas Mathews puxou a ruiva e disse algo em seu ouvido, que fez Rose assentir e ele a conduziu para dentro da cabine, fazendo a ruiva se sentar na sua frente na outra extremidade de Malfoy.

Scorpius olhava chocado a cena que se desenrolava a sua frente. Traidores. Isso que seus amigos eram. Se já estivesse aprendido algum feitiço, teria usado para acabar com a graça de todos eles. Talvez, pensando melhor, ainda bem que não sabia.

— Aconteceu alguma coisa Scorp? - Mathews perguntou ao ver o olhar furioso que Scorpius lançava para ele.

— Como você trás essa menina aqui para dentro depois de ela ter falado TUDO AQUILO de mim! - Scorpius gritou irritado se levantando.

— Relaxa tá, a cabine não é só sua. - Mathews falou comendo um pedaço de seu sapo de chocolate e deu um para Rose, deixando Scorpius furioso. - Não vamos arrumar briga de novo não é mesmo? Senta aí e vamos aproveitar a viajem. E então, o que vocês gostam de fazer?

Essa não era nem de longe a viagem que Rose esperava ter quando acordou, mas como não havia outrs opções, concordou em dividir a cabine sem discutir com o loiro de descendência questionável em troca de alguns sapos de chocolate. Ao menos, ela teria chocolate e Goyle parecia ser simpático ao invés de traidor como seus amigos que na primeira oportunidade já tinham se esgueirado para a cabine do Malfoy.

Ela não quis conversar muito e tentou fingir que Malfoy não estava ali, mas tirando esse empecilho, a viagem tinha sido divertida com todos contando sobre seus medos e expectativas para a nova escola.

Quando chegaram a Hogsmeade, todos desceram do trem e os alunos do primeiro ano seguiram com Hagrid para os barcos.

—Hagrid! - Rose correu e abraçou o meio gigante.

— Oi Rose, como vai pequena?

— Eu não sou mais assim tão pequena, afinal, já estou em Hogwarts e em pouco tempo me formo. - disse Rose prontamente. - E para a sua informação sou bem grande para a minha idade.

— Ok, ok. - Alvo interrompeu passando por Rose para abraçar Hagrid.

Aos poucos Mathews, Scorpius, Alice, Lucy, com Brian Holfingh, outro amigo de Malfoy, se juntaram a Alvo e Rose. Todos foram no mesmo barco admirando a paisagem e o castelo crescer. Rose pensou se poderia por acidente empurrar Scorpius, mas o menino estava do outro lado do barco, ela se perguntou se por caso o fizesse pegaria detenção antes mesmo do banquete de boas vindas. Enquanto Alvo tentava não olhar para a água, pois não sabia se o que o irmão havia lhe dito era verdade, e também não estava a fim de descobrir.

O barco parou e eles saíram das masmorras para uma sala onde a Diretora Minerva McGonagall apareceu.

— Sejam bem vindos á Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Tenho certeza de que aqui vocês conhecerão amizades e levarão para a vida toda, aprenderão e se tornarão bruxos capazes de tomar decisões e aptos a escolher a que profissão que desejarem seguir. Espero que nos sete anos em que vocês ficarão aqui, Hogwarts possa fazer vocês se sentirem em casa, pois irão passar mais tempo aqui do que em suas próprias casas. Agora eu peço para todos aguardarem para poderem entrar em nosso Salão Principal.

Após o discurso para os primeiranistas McGonagall saiu e seguiu ao Salão Principal, onde iria felicitar os outros estudantes.

— Boa noite, eu quero desejar boa sorte a vocês em mais um ano! Venho avisar aos alunos que prestarão este ano os NOMs e os NIEMs que se aprofundem nos estudos, lembrem-se a escola de Hogwarts sempre estará aqui para ajudar aqueles que precisam. Sem mais delongas, presento a vocês os alunos do primeiro ano.

Assim que McGonagall anunciou as portas do salão se abriram e os alunos entraram. Rose viu os olhares de Alice para o teto e começou a falar.

— O teto é enfeitiçado para mostrar o céu lá de fora. Eu li isso em "Hogwarts: Uma História"

— É realmente lindo. - Alice disse ainda admirada.

— Silencio, por favor, para que comece a sessão de divisão entre as casas.

McGonagall conjurou um banco de madeira e colocou um chapéu velho em cima do banco, do qual por uma abertura começou sua canção de iniciação

 

Olá alunos eu sou o Chapéu Seletor

Para os que não me conhecem, não é preciso temor

Se aproximem querido, é simples e indolor

Pelos fundadores de Hogwarts fui criado

A suas mentes confusas, dou um significado

Estou aqui, e ajudo na escolha das casas

Vocês sabem bem, sou um chapéu que arrasa

Se possuem coragem, assim como Gryffindor

Na Grifinória você terá um vencedor

Para aqueles de ambição, como Slytherin

A Sonserina a você não achará ruim

Para os inteligentes, como Ravenclaw

De braços abertos receberão a Corvinal

Se você é um bom amigo, então não tenha duvida

Casa de HufflePuff, você irá para a Lufa-Lufa

Peço para se sentarem ao final dessa canção

E só assim veremos o que diz seu coração

 

McGonagall começou a chamar os nomes.

— Andrew, Jason

Um menino moreno de olhos azuis foi caminhando para o Chapéu Seletor, que foi colocado na cabeça de Jason e uma grande abertura se abriu novamente.

— Vejo uma coragem muito grande em você Andrew, na Grifinória você com certeza iria se dar bem. Também há uma grande ambição, será Sonserina? Não, não. Então... Ah, sim, bem melhor. CORVINAL! - a mesa da Corvinal explodiu em aplausos.

McGonagall continuou a seleção.

— Chang, Camile

A menina também foi para a CORVINAL que explodiu em aplausos.

— Goyle, Mathews

O Chapéu Seletor mal foi colocado e já havia indicado SONSERINA!

— Holfingh, Brian - também foi para a SONSERINA.

Alguns alunos se passaram antes que mais pessoas que sua amiga fosse chamada.

— Longbottom, Alice - GRIFINÓRIA.

— Malfoy, Scorpius - SONSERINA.

— Potter, Alvo. - McGonagall o chamou e ele foi olhando para o chão, para não ter o risco de cair na frente de todos.

Quando o Chapéu Seletor foi colocado na cabeça de Alvo, para sua sorte, ele não enxergava nada. Se sentiu aliviado, pois não precisava ver os olhares de toda a escola recaídos nele para ficar ainda mais nervoso do que já estava.

— Interessante. Você tem garra menino, é corajoso para a Grifinória, a sim, mas... Não sei se estarei fazendo o certo, quem sabe Corvinal? É inteligente sim, e um amigo leal, mas só chegará longe na SONSERINA!

Alvo viu a mesa da Sonserina explodir em alegria e foi comemorar com Scorpius e seus amigos. Do outro lado do salão viu Tiago boquiaberto. Ele estava feliz, os medos que teve pela manhã haviam sumido. E agora ele se sentia feliz em se sentar à mesa da Sonserina com seus novos amigos.

— Rwich, Marie. - depois de um tempo o Chapéu gritou LUFA-LUFA!

— Scamander, Lorcan - foi colocado na SONSERINA!

— Scamander, Lysander - foi colocado na CORVINAL!

— Weasley, Lucy - demorou um pouco para o Chapéu escolher GRIFINÓRIA!

— Weasley, Rose.

A ruiva foi chamada e não conseguia esconder seu medo, suas amigas tinham ido para a Grifinória, mas seu primo e melhor amigo para a Sonserina, agora ela não tinha mais tanta certeza se queria Grifinória. Ela foi correndo para o banco esperar o Chapéu Seletor ser colocado em sua cabeça, nesse momento não importava mais para qual casa ela iria só queria acabar com isso. O Chapéu Seletor mal encostou em sua cabeça e gritou SONSERINA!

Rose sorriu e foi se sentar junto com o primo que para desgosto da ruiva estava ao lado de Scorpius. Só após sentar-se à mesa da Sonserina que a menina tinha percebido em que casa ela havia ido parar, seu pai iria surtar. Essa, não! Rose pensou. Mesma casa do projeto de fuinha. As suas preocupações sumiram quando recebeu um abraço apertado de seu primo. Antes que ela surtassse e começasse a chorar e a reclamar que seu avô e seu pai iriam matá-la. Com aquele abraço ela sentiu e percebeu que eles poderiam superar todos esses problemas juntos.

Tiago não estava feliz, nem mesmo um pouco, ele não conseguia acreditar, era doloroso ver seu irmão feliz e alegre comemorando com sua prima Rose na casa de seus inimigos. Ele nunca poderia imaginar que seu irmão iria mesmo para a Sonserina quando brincou pela manha e pensou que talvez aquilo pudesse ser apenas um castigo para ele. Sem contar que agora não poderia fazer as travessuras que tinha pensado com o irmão na Sala Comunal.

Assim que todos os novos alunos estavam acomodados em suas mesas, sem se conter Fred II gritou:

— Olha M. Gonagall, nós realmente adoramos ouvir sua bela voz, mas estamos realmente com muita fome, se puder fazer o favor de apressar o discurso, voto em você pra presidente ano que vem! - todos riram do pedido de Fred II e o garoto piscou para a diretora quando viu o olhar severo que McGonagall direcionava a ele.

— Estou acabando senhor Weasley. Gostaria de informar aos novos alunos que a Floresta Proibida é mesmo proibida, e aconselho vocês a não entrar lá se tiverem apreço a suas pequenas vidas, partes do seu corpo ou caso o pior não aconteça, para evitar uma longa detenção. Além disso, quero reforçar que os produtos das Gemialidades Weasleys são proibidos nas propriedades da escola. - McGonagall terminou a iniciação. - Bom apetite!

Fred II, que estava morrendo de fome, agradeceu muito por finalmente ter acabado todo o blá, blá, blá. O garoto nem percebeu que ao seu lado, Tiago nem estava comendo, apenas encarava furiosamente a mesa da Sonserina. Ato que não deixou passar despercebido por uma não tão esfomeada Roxanne.

— Pare de olhar para eles com esse olhar, até parece que eles cometeram um crime.

— Alguém falou em crime? - disse Molly II que estava ali perto e olhou para o primo. - Olha benzinho, essa careta não cai bem contigo.

— ELES COMETERAM UM CRIME! - Tiago disse com toda a raiva que estava segurando até aquele momento. - Eles traíram a minha confiança, traíram a todos nós! Não acredito que eles foram capazes de fazer isso comigo! E estão com novos amiguinhos! Eu NAO PODIA ter deixado o Al sozinho, ele não sabe se cuidar, tá vendo? TÁ VENDO? Olha o que aconteceu.

— Shiatsu. - Molly II comentou e recebeu olhares confusos dos primos. - O que foi? É uma massagem, relaxante. Com raiva toda acumulada, recomendo um shiatsu.

— Tiago, a vida é dele. - disse Roxanne ignorando sua prima. - Você não pode querer comandar a vida dele desse jeito. Olhe para ele, ele está feliz lá. Acorda! Para de pensar com se tudo fosse o fim.

— Ele está feliz lá? Isso só prova como ele não sabe cuidar da vida dele sozinho! Ele devia estar aqui. Do nosso lado! ROXANNE POR FAVOR, VÊ SE ACORDA!

— VÊ SE ACORDA VOCÊ TIAGO, PARA DE QUERER CONTROLAR A VIDA DO SEU IRMÃO!

— Shiatsu pros dois. - Molly II comentou e Roxanne bateu na mesa e se levantou com sua comida, indo se sentar longe deles, aqueles dois já tinham estragado sua noite. - Olha...

— Você é impossível Molly! - Tiago reclamou e Molly II deu de ombros, se levantou e foi fazer uma massagem no ombro do primo. – O que você pensa que...?

— Uma massagem, tolinho. Você está muito duro, precisa se acalmar.

— Quando foi que você virou especialista em massagens? - perguntou Tiago impaciente.

— Durante o trem para cá, peguei algumas revistas no consultório do meu dentista e vim lendo durante a viagem. - Molly II disse e Tiago revirou os olhos. Era uma batalha perdida.

Tiago não falou mais nada continuou apenas recebendo a massagem enquanto encarava com raiva e desacreditado a mesa da Sonserina.

— Mas o que...? - Fred II começou a falar quando se virou após finalmente parar para respirar depois de ter atacado a comida.

— Não. - interrompeu Tiago levantando o dedo para o primo. - Não pergunta.

Depois de um tempo, Molly II parou e voltou a comer. Tiago se sentia mesmo melhor, então resolveu comer. Até porque, assim como seu primo, estava sempre morrendo de fome. E mesmo assim continuava a olhar para a mesa das cobras onde seu irmão estava numa conversa alegre.

Do outro lado do salão comunal Rose, Alvo, Scorpius, Brian, Lorcan e Mathews riam muito das histórias que o gêmio contava.

— Então nós fomos para o hotel e Lysander, que havia pegado uma aranha da área florestal, que pensou ser inofensiva, perdeu a aranha no quarto! Só que ele não falou pra ninguém e quando saímos a tarde, ligaram pro papai porque uma arrumadeira fez com que toda a segurança do hotel fosse até lá para pegar a aranha de 5 cm que tinha achado do Lysander. Que no fim, a gente descobriu que era bem venenosa e meu irmão passou dias com a mão inchada.

Todos continuaram a rir muito. Alvo nem percebia os olhares de Tiago sobre ele, só sabia que toda a preocupação era desnecessária e estava tudo ainda melhor do que tinha imaginado. Além disso, mesmo que o chuveiro não fosse tão bom assim, Hogwarts definitivamente tinha uma comida melhor do que a de sua casa, mas é claro que ele nunca falaria isso pra sua mãe.

Depois do jantar Alvo ia andando com seus amigos para conhecer seu novo quarto, mas assim que saiu pelo Salão, foi puxado por seu irmão no corredor.

— O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?

— Como assim? Do que você está falando? - Alvo perguntou e viu que Rose e seus amigos haviam parado mais a frente para esperar por ele.

— EU TO FALANDO DOS SEUS NOVOS AMIGOS E ESSA IDA INESPERADA PARA A SONSERINA!

— Olha aqui Tiago... Eu NÃO lhe devo satisfações. E se você não sabia, eu NÃO sou o Chapéu Seletor, então me deixe em paz!

Alvo saiu e foi com seus amigos, deixando seu irmão paralisado para trás. Tiago nunca havia visto o irmão ser tão rude com ele e só odiava mais a vinda do seu irmão para a escola. O garoto voltou para a Torre da Grifinória com passos pesados. E Alvo foi rindo e conversando em direção as masmorras, com o contratempo causado por Tiago, os sonserinos tiveram que correr e conseguiram encontrar seu grupo bem a tempo para ouvir a senha.

— Hidromel - o monitor da Sonserina falou.

Alvo entrou em seu Salão Comunal e ficou lá conversando com seus novos amigos. Em certo momento ele olhou em volta a procura de sua prima e a encontrou junto com Mathews no canto da masmorra. O garoto sentiu muito ciúmes de Rose ao ver aquela cena, afinal ela era sua prima, ele não queria esperar para reclamar só depois que noivassem, mas achou melhor deixar, só dessa vez, os dois conversarem a sós.

Mathews tentava ajudar Rose a se acalmar.

— Olha... Eu sei que você queria ir para a Grifinória, mas você está aqui, não precisa se preocupar está bem. E... Em relação ao Scorpius, sabe... Se quiser voltar a brigar com ele tudo bem, não vou pedir mais nada a você que não queira. Me desculpe, era o único jeito de eu conseguir fazer você entrar na cabine.

— Eu não queria deixar meu primo sozinho na Sonserina, e imaginei que acabaria na Corvinal, mas... Meu pai disse que vou morrer! - Rose afundou o rosto entre as mãos e Mathews riu e segurou uma das mãos da ruiva. - E obrigada. Por me deixar entrar na cabine mesmo depois do maior barraco que fiz com seu amigo.

— Não se preocupe agora você é uma sonserina Rose, temos que ajudar uns aos outros, e... Não se preocupe com o seu pai, ele vai entender e se precisar de ajuda pra te proteger, é só avisar.

Rose sorriu e Mathews passou seu braço ao redor de seu ombro. Eles ficaram assim um tempo.

Alvo viu sua prima abraçada com seu novo amigo e abandonou a tolerância. Para não atravessar a masmorra e arrmar confusão decidiu apenas ir para o quarto e aproveitar para escolher a cama primeiro.

— Vou para o quarto.

— O que deu nele? - Scorpius ainda estranhava a mudança rápida de humor de Alvo.

— Acho que ele viu aquilo. - Brian apontou para Rose e Mathews que estavam sentados no chão no fundo da sala.

Para Scorpius aquela era a segunda traição do dia. Não bastava colocar aquela garota em sua cabine e dar comida a ela, ainda tinha que ficar de cochicho pelos cantos. E o que será que eles tinham para conversar que não podia ser dito na rola? Sem falar nada, o loiro se levantou e subiu para seu quarto, seguido por Brian e Lorcan.

— O que deu em você?

— Nada. Só não queria ficar lá sozinho. - Scorpius disse tentando esconder a raiva e tirou a blusa antes de se jogar na primeira cama vazia que encontrou. - Estou com muito sono. Boa noite.

 

Próximo capítulo:

— Sinto muito te dizer isso cara, mas ela é muito velha para você. - disse Scorpius.

— Eu sei, mas não se pode mandar no amor, não é?


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Notas finais do capítulo

N/A: Quase não deu tempo de postar hoje, mas está ai, espero que tenham gostado.. Eles finalmente chegaram em Hogwarts, estava muito ansiosa para postar essa parte, mas consegui me segurar e só postar hoje.
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Beijinhoooos