Sabor de Chocolate escrita por Chelly


Capítulo 1
Capítulo 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/28774/chapter/1

SABOR DE CHOCOLATE

 

 

Leorio permanecia sentado em frente à escrivaninha, com um livro aberto na mesma página há quase meia hora. Seu olhar permanecia fixo naquela pagina, tentando a todo custo concentrar-se em seus estudos para as provas do vestibular. Quando percebeu que continuar com aquele livro aberto não o faria aprender seu conteúdo por algum milagre, resolveu desistir de estudar e levantou-se, dirigindo-se à cozinha.

 

Eram 4 horas da madrugada e acordara depois de ter um sonho perturbador e um tanto inusitado. Tais imagens estarrecedoras insistiam em permanecer em sua mente, e numa tentativa de afastá-las, resolveu estudar, mas não obteve sucesso. Elas continuavam a assombrar-lhe de uma forma tão fugas que, por um momento, achou estar enlouquecendo, ao perceber que estava, aos poucos, aceitando-as e reagindo a elas.

 

Não lembrava direito do início, mas podia apostar como seria o final, somente pelo desenrolar da história imaginária. Sentou-se na mesa da cozinha, segurando uma garrafa de água, achando loucura lembrar-se tão naturalmente de um sonho tão absurdo. Nele, um dos companheiros que acompanhava na aventura para se tornarem caçadores profissionais, encontrava-se, inexplicavelmente, deitado sobre a mesa na qual estava sentado, coberto por vários filetes do que parecia ser calda de chocolate. Ele, por algum motivo, estava completamente nu e segurava o pote que continha o chocolate, lambuzando-se mais e mais, provocando o observador, que permanecia em pé, no outro canto do local, de braços cruzados e um meio sorriso nos lábios. Não se recordava de nada depois de ter se aproximado do garoto e ter-lhe roubado um profundo beijo.

 

Realmente fora um sonho perturbador.

 

Havia ficado assustado, isso era fato. Mas Leorio tinha que aceitar que aquele sonho nada mais era do que o resultado das dúvidas que lhe surgiam em relação ao parceiro. Há muito notara sua determinação e fidelidade, tornando-o um de seus mais confiáveis amigos. Mas quando viu seu lado puro e pouco arrogante, quando viu que ele havia baixado a guarda e finalmente aceitado sua ajuda para resolver seus problemas... Podia estar enganado, mas parecia estar se apaixonando de uma forma tão límpida e inimaginável que o deixava parvo e cometia ações sem sentido para conseguir sua atenção. Com o tempo, depois de ficar longe dos seus companheiros por um longo momento, começou a pensar que toda aquela situação não passava de uma grande confusão de sua cabeça. Talvez estivesse tão preocupado em passar na faculdade de medicina que seu cérebro começou a processar suas necessidades por conta própria, já que há muito não se relacionava com ninguém.

 

Estava perdido em seus devaneios, quando sente um arrepio cortar seu corpo. Um cheiro forte de chocolate invade suas narinas, fazendo todas as cenas absurdas de seu sonho retornarem a sua mente tão profundamente que achou estar delirando. Ouviu o barulho seco da geladeira sendo fechada e virou rapidamente o rosto para ver quem era, assustando-se por não ter ouvido ninguém se aproximando. Engoliu seco ao ver aquela cena bastante casual, é verdade, mas que abalou todos seus sentidos como se um raio tivesse lhe atravessado.

 

Kurapika permanecia em pé, ao lado da geladeira, com um pote de brigadeiro em mãos e uma colher metálica na boca. Encostou-se a pia, colocando outra colher com chocolate na boca, lambendo sutilmente o resto do doce que ficou no cabo do utensílio. Sentou-se no local, cruzando as pernas e olhando para o nada, com um sutil sorriso nos lábios, mostrando o quanto apreciava a guloseima.

 

Leorio permanecia estático, sentado com a coluna reta e suando frio, achando-se um tolo por não conseguir cumprimentar o amigo. Sentia o coração palpitar descompassado sob o olhar daqueles dois brilhos turquesa. Que o olhavam sem muita emoção, revelando certa sonolência. A voz branda de Kurapika corta o silêncio daquele local frio, revivendo os sentidos de Leorio, chamando-lhe a atenção.

 

- Com insônia, Leorio? – Sorvia mais uma generosa colher de chocolate.

 

-... Pois é... – Engole de uma vez o líquido que estava em seu copo.

 

- Espero que não se incomode de eu ter pegado seu doce... Eu até pedi antes, mas você parecia estar sonhando acordado.

 

O rapaz de cabelos negros enchia novamente o copo de água, não tirando os olhos dos gestos leves que Kurapika fazia, raspando o fundo do pote de brigadeiro, juntando os restos do doce. Leorio tremia nitidamente, sentindo uma gota de suor escorrer pelo seu pescoço, vendo que o loiro logo dirigiria aquela colher doce para os lábios bem desenhados e um pouco avermelhados.

 

Em um salto impensado, Leorio se levanta da cadeira, chamando a atenção do rapaz menor, interrompendo suas ações. Um silêncio curto se fez por causa da mudança repentina de comportamento. Kurapika olhou para a colher em mãos e para o colega. Sentiu as bochechas avermelharem e estendeu o doce até Leorio, que permanecia em pé junto à cadeira na qual sentara.

 

- Me desculpe Leorio... Que vergonha...

 

Leorio o via descruzar as pernas e encolher-se, demonstrando seu constrangimento um tanto infantil. Voltou sua atenção ao que era oferecido.

 

- É a última colher de brigadeiro... Você quer?

 

Kurapika permanecia de braço estendido, sentado a pia e sentindo-se folgado por ter tantas liberdades na casa do colega, que a oferecera gentilmente depois dos testes para caçador. Desde que chegara à cozinha, reparara que o companheiro não parecia estar bem, já que não lhe fizera nenhum comentário inútil ou implicara com sua liberdade. Sentia-se bem perto de Leorio, lhe inspirava confiança e segurança, pois o amigo, apesar de implicante, estava sempre presente e pronto para ajudar em qualquer problema, mesmo que suas habilidades se limitem às teorias medicinais. Sentia-se tão confortável, que por um curto espaço de tempo, deixou o rancor de lado e desfrutou da companhia de rapazes tão atenciosos que se importavam tanto com seu bem-estar, esquecendo, assim, de seu destino e do grupo Genei Ryodan.

 

Saindo de si diante da cena da pele clara de Kurapika se tornar aperolada diante a luz da lua, e seus olhos azuis faiscarem um celeste único, Leorio dirige-se com certa dificuldade até o menor, fazendo-o descer da pia e ir entregar-lhe o doce. Leorio pega a colher e empurra Kurapika contra a pia, colocando-o sentado novamente sobre ela, encaixando-se entre as pernas do loirinho, que se encontrava em um estado de choque diante o movimentos bruscos do amigo. A mão que segurava a colher, era fortemente apertada pelo maior, que por nenhum instante tirava os olhos de cima do menor. Via-o respirar tão rapidamente quanto si, e achou-se esperançoso demais ao cogitar a hipótese de estar sendo correspondido naquele ato. Era fato que Kurapika possuía habilidades suficientes para livrar-se de seu agarro. Procurou não pensar mais em nada que o fizesse desistir de finalmente sentir o gosto de seu pequeno e habilidoso membro da extinta tribo Kuruta.

 

O rapaz em cima da pia sentia o corpo de Leorio apertando-o com certa afobação e desespero, enquanto uma de suas mãos refugiava-se dentro da blusa de seu pijama. Não havia forças para dizer nada, protestar pela investida. Surpreendia-se por não sentir-se violentado ou mesmo desrespeitado. Ao contrário, perdia-se no deleite que o corpo másculo de Leorio lhe transpassava, impondo seus desejos tão sensualmente.

 

- Le... Leorio...

 

Leorio puxa a mão que segurava a colher com o brigadeiro e passa a língua por sua superfície, sentindo o sabor adocicado invadir seu paladar. O caçador dos olhos vermelhos baixa ainda mais a guarda diante tal cena, chegando a esquecer de fechar a boca, deixando a surpresa de estar conhecendo um Leorio tão sedutor passar percebida ao longe. Sente a língua aveludada de Leorio passar de leve nos dedos que seguravam o metal, produzindo um forte estremecimento em sua virilha, deixando escapar um leve e inaudível gemido. Leorio deixa o doce de lado e sussurra rouca e sensualmente no ouvido de Kurapika, deixando resvalar sutilmente seus lábios na orelha do loiro, numa provocação natural. Neste momento, kurapika pôde sentir o coração de Leorio bater num compasso empolgante, que o fez tremer em antecipação para o que lhe seria dito tão secretamente.

 

- sonhei com você esta noite...

 

Kurapika engoliu seco, ainda sentindo o doce sabor de chocolate em sua boca.

 

-... Você estava estirado naquela mesa... E a única coisa que lhe cobria era uma fina e... Deliciosa... Camada de calda de chocolate...

 

Arregalando os olhos, não acreditando no que lhe era confessado, Kurapika já não sentia suas pernas e sua voz pareceu-lhe escapar.

 

- Leorio... E - eu...

 

- Agora, você me aparece aqui... Senta na minha pia e começa a... Lamber chocolate... Logo agora, Kurapika? Logo depois de eu ter um sonho “daqueles”? Ah... Isso não se faz...

 

Escorrega os lábios para o pescoço de Kurapika, fazendo-o fechar os olhos para sentir a sutileza daquela boca quente provando sua pele. A essa altura, Kurapika já se encontrava totalmente perdido nos toques carinhosos de Leorio. Deixava-o abrir os botões de seu pijama de seda azul e beijar-lhe cada pedaço do tórax, segurando sua nuca, num carinha a parte. Não havia conseguido dizer nada, por causa das ações repentinas, mas já estava se incomodando por não conseguir dizer nada a Leorio. Soltando a peça de metal com o resto do doce, Kurapika segura os torneados e nus braços de Leorio, apertando-os levemente, chamando a atenção do impulsivo rapaz, que leva seu rosto para tão perto do loiro que podia sentir o cheiro de chocolate de sua respiração, atiçando ainda mais seus instintos.

 

- Kurapika...

 

Sentia Kurapika aproximar-se mais, apertando-lhe as pernas em volta de sua cintura. Levou uma das delicadas mãos para o pescoço de Leorio, repuxando de leve os fios curtos de seus cabelos. Via-o se aproximando mais e mais, pronto para realizar um de seus mais secretos sonhos.

 

Era verdade que não havia sido a primeira vez que sonhara com Kurapika. Já tivera vários outros, a maioria limitando-se a cenas rápidas de beijo. Mas nunca tivera um tão forte, no qual sentia toda a confiança de Kurapika em si, realizando provocações tão foras de série quanto aquelas. Não se conteve. Pegou o doce que havia deixado de lado no início desta loucura e dirigiu-o a boca do parceiro.

 

 

- Lambe...

 

Kurapika pisca seus azuis algumas vezes, transparecendo a vergonha diante tal pedido.

 

-... Por favor...

 

Encosta sua testa a do colega, pedindo suplicante algo tão banal, mas que possuía certo fundamento promíscuo. Sentindo a face arder, tamanho constrangimento ao fazer a ação, Kurapika revela timidamente sua língua, passando-a levemente por aquele metal gelado, acabando com todo o viscoso doce que ali se encontrava. Sentia Leorio quase lhe devorar com o olhar. Antes de terminar, passa inocentemente a ponta da língua no canto da boca, a fim de limpar o pouco da guloseima que havia ficado pra trás.

 

Leorio perdia-se naquela sensualidade natural que Kurapika possuía, e, sem conseguir controlar-se por mais um minuto, ataca aquela boca que por tantas noites de sonhos já fora sua. Novamente o coração falhava algumas batidas, sentindo uma dorzinha gostosa no baixo ventre, que se intensificava ainda mais quando o loirinho enroscava sua língua com a dele, provocando-lhe choques elétricos por todo o corpo. Imprensáva-o ainda mais contra a pia, tombando-o um pouco para trás, dando-lhe a oportunidade de respirar um pouco antes de se jogar novamente em cima daquele corpo que não queria admitir desejar. Um sentimento transborda em seu peito, fazendo-lhe declarar em resposta tudo que guardara em segredo até aquele dia. Kurapika já estava sem a blusa do pijama e sentia-se no céu diante os toques de Leorio. Mas logo retorna a realidade ao ouvir tal declaração.

 

- Ah, Kurapika... Eu te amo tanto... Tanto... - Dizia entre um beijo e outra carícia.

 

Kurapika abre os olhos e, ao processar o que havia sido dito, os arregala, parando o beijo e encarando o jovem apaixonado a sua frente.

 

Leorio ofegava, sentindo um rápido arrependimento por ter se precipitado tanto e possivelmente estragado a noite de sua vida.

 

- Está falando sério, Leorio? - Disse baixo, sentindo a voz voltar aos poucos.

 

Leorio vê um brilho diferente nos olhos do garoto em seus braços, e aquele arrependimento antes cogitado começava a ser excluído quando notou um tom de esperança naquela pergunta. Acaricia sua face e diz sussurrante.

 

- Nunca falei tão sério... Meu doce caçador... Eu te amo muito, mas só agora consegui aceitar uma coisa que já estava clara há muito tempo. Não posso mais ficar longe de você, por isso ofereci minha casa, depois que terminamos o exame de caçador. Se você tivesse ido embora, não sei o que teria me acontecido. Por isso fiquei tão feliz quando aceitou ficar aqui até começarem minhas provas. Você é uma motivação na minha vida e sem sua observação eu não iria conseguir... Acredite quando digo que lhe amo, pois acho que nunca disse uma verdade tão concreta em minha vida. Você é o homem da minha vida e eu te desejo demais, Kurapika. Nunca me fizeram sentir assim, homem ou mulher, ninguém, conseguiu. Só você... Meu amor. Só você me faz delirar com gestos tão simples e sem malícia. Você é puro e gentil, foi isso que me cativou tanto. Eu te amo, Kurapika... Te amo muito. 

 

Kurapika ouvia tudo aquilo, emocionando-se com a facilidade que Leorio falava de um sentimento tão escravizador como o amor. Os batimentos do coração mostravam-lhe que estava feliz com toda aquela declaração explícita, fazendo-o admitir que sempre estivera fugindo de Leorio, desde o dia em que se conheceram. A verdade é que concordou em ficar na casa dele, pois tinha se dado conta que não poderia ficar tempo algum longe daquela pessoa que a cada dia lhe cativava mais e mais. Apenas não admitia tal dependência.

 

 

Pula nos braços de Leorio, agarrando-lhe pelo pescoço e enroscando suas pernas em sua cintura, roubando-lhe o mais fogoso e delirante beijo que dera em sua vida.

 

Cambaleante e com um sorriso bem nítido nos lábios, Leorio desloca-se da cozinha, passando pela simples sala de estar, até chegar ao seu quarto, deixando Kurapika deitado em sua cama de lençóis vermelhos, voltando a beijá-lo ao vê-lo tão entregue e jogado por entre seus cobertores.

 

Começa a tirar-lhe as peças de roupa que faltavam sem muita pressa, pois sabia que seu pequeno loiro não fugiria do seu lado. Tendo completado tal tarefa, Leorio dedica-se a arrancar alguns gemidos de seu amado, pressionando-se sobre o corpo nu e afogando-se naquela carne tão clara e suplicante que tanto lhe enlouquecia e tirava noites de sono.

 

Kurapika gemia baixo, sentindo a calça de Leorio roçar contra sua pele nua e intocada. Diz no ouvido do novo (e único) amante, fingindo contar-lhe um segredo.

 

- Achei que me jogaria na mesa da cozinha... E faria a mesma coisa que fez no sonho...

 

-... Vontade não me faltou... Mas, infelizmente, o senhor comeu o único chocolate que eu tinha.

 

Livrava-se de sua calça, enlouquecendo por estar tão intimamente próximo de Kurapika e não poder tocá-lo como sempre desejou.

 

- Ei... Não me contou o que acontece depois... Quando me vê daquele jeito...

 

- Ah... Isso? O restante eu deixei pra quando estivesse com você de verdade... Pra mim está sendo mil vezes melhor... Fazer amor com você vai ser melhor do que qualquer sonho, meu querido...

 

- Leorio...

 

À medida que Leorio se declarava, Kurapika mostrava-se mais e mais entregue, dando total liberdade ao rapaz que o possuía vagarosamente, para desfrutar de seu corpo, deixando-lhe toda a confiança que precisava. Leorio sentiu o peito doer ao unir-se com o ser que mais amou na vida, uma dor tão gostosa que não conseguiu se conter e chamou o nome de seu amor, iniciando uma lenta e sufocante dança. Kurapika sentia-se num intervalo entre o céu e o inferno, num território onde homens podiam amar uns aos outros sem o medo de serem julgados e esquecidos. Sentia-se preenchido de vida toda vez que Leorio se investia em seu corpo, deixando sua marca e seu cheiro pra sempre em sua pele. Pra sempre marcado em sua memória e em sua vida. Por muitas e muitas vezes chamou seu nome, achando lindo o som que um nome tão simples ganhava ao ser chamado de forma tão insana e apaixonante. Era de Leorio e não havia mais nada a fazer, a não ser aceitar tal fato.

 

Leorio espreguiçava-se na cama, voltando a aconchegar-se no abraço de seu amado.

 

- Bom dia, Leorio... – Sussurra em seu ouvido. Leorio ri sonolentamente.

 

- Bom dia...

 

Um silêncio fez-se entre os dois antigos colegas.

 

- Kurapika...

 

- Diga... – dizia preguiçosamente.

 

- Era um sonho antigo... O de sentir o sabor de seu corpo...

 

Leorio abraçava-lhe forte pela cintura, não vendo o quanto Kurapika enrubescia.

 

- Há muito queria dizer... O quanto é importante pra mim...

 

Levanta o rosto para o amando, achando encantador aquele brilho cintilante em seus olhos.

 

- Eu amo você... E a impressão que eu tenho é que te amo desde o dia que nos conhecemos naquele navio, lembra? ... Apesar de eu ter agido com grosseria...

 

Kurapika ria, lembrando-se da cena absurda de Leorio o desafiando para um duelo.

 

- Você é louco, Leorio... – Kurapika diz, fechando os olhos. – De repente é por isso que eu amo tanto você...

 

O moreno solta uma gargalhada vitoriosa, puxando o loirinho pra mais um beijo insano e apaixonante.

 

Novamente sentia o doce sabor em seu paladar, ansioso para desfrutar mais e mais daquele corpo que tanto alucinava seus sonhos, mas que no momento era definitivamente seu.

 

Fora a noite mais deliciosa de sua vida.

 

 

____________________________FIM________________________________

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como dito antes, esta é a primeira fic que posto em um site, mesmo na internet. Nunca tive muita coragem em mostrar algum trabalho meu pra alguém que não conhecesse, mas estou num momento da minha vida que sinto que posso aguentar qualquer coisa (mesmo isso sendo só uma ilusão...XD) Então, não importa se gostou ou não da fic, só o que quero são comentários sobre esta ou qualquer outra fic ou conto orginal que escrever ^^

até a próxima, então!! lol