Kuroshitsuji - Feitos Um Para O Outro escrita por Dark Tenshii
Emily esta mexendo em sua mochila quando escuta uma voz misteriosa.
“Cuidado. Cuidado. Não bobeie. Eles estão atrás de você. Fuja”
— Quem está aí? – Perguntou Emily apreensiva.
“ Fuja. FUJA”
— Fugir do quê? De quem? Apareça!
Ela escuta um barulho vindo da porta nesse exato momento e ela acorda. Quando abre a porta, percebe que não é nada demais além da gata que às vezes vem lhe visitar, no qual ela chama carinhosamente de Pichu.
— Pichu, quanto tempo você não aparecia. – Disse ela acariciando a gata no pescoço. – Acho que tenho um pouco de leite. Fique aqui que eu vou procurar.
Emily vai até a pequena cozinha da casa e pega uma caixa de leite que tinha e coloca num prato para a gata, que logo começa a lamber o leite com satisfação. A garota se senta na beira da cama e começa a ficar pensativa. “Por que eu sonhei com aquilo? Que estranho.”
Como é final de semana, a garota aproveita o dia de folga para comprar alguns produtos para deixar na sua casa da reflexão.
Conforme ela anda no supermercado, se sente estranha, pois percebe que alguém a estava vigiando. Isso era muito comum para Emily, pois ela sempre tem essa sensação, mas agora estava sendo diferente. Estava mais intenso do que o normal. Ao terminar as compras, rapidamente ela segue o rumo para a casa da reflexão. Quando ela já está fora da movimentação da cidade, dois sujeitos aparecem e a abordam.
— Finalmente conseguiremos te pegar. –Diz um dos sujeitos com roupas comuns, de cabelos loiros.
— Quem são vocês?
— Não se preocupe minha cara. Nós só estamos aqui para te levar embora. Você não precisa saber nossos nomes.
— Agora você foi muito mais específico. – Diz ela sorrindo. – Eu não estou com muita paciência para vocês hoje. Será que dá para vocês virem em um outro dia?
— Desculpe minha cara, mas temos pressa. – Diz o outro sujeito de cabelos castanhos indo na direção de Emily para ataca-la com um soco que acertaria seu rosto, se ela não tivesse segurado a mão dele a tempo.
— Sei muito bem o porquê vocês vieram atrás de mim, não adianta me atacar. Embora eu pareça fraca é justamente o contrário, eu sou forte. – Diz ela fechando os olhos e os abrindo logo em seguida com um brilho azulado.
Emily é uma garota especial que possui alguns poderes. Vários demônios, anjos e outras criaturas já tentaram mata-la ou leva-la para algum lugar para se aproveitarem de suas habilidades. Com isso, seus pais adotivos a ensinaram a se defender e a controlar seus poderes.
A garota começa uma intensa luta com os dois homens e logo percebe que se tratavam de demônios. Ela está ganhando, mas para o seu azar, ela começa a se sentir um pouco cansada e sem querer, acaba escorregando. O demônio de cabelos loiros aproveita a brecha e parte para atacá-la. Emily não sabe o que fazer e fica a espera de ser atacada, quando de repente, um vulto golpeia o homem loiro.
O homem de cabelos loiros se recompõe e o outro fica o encarando.
— Sebastian, é você? Porque está aqui? Também está interessado nos poderes dela?
— Não tenho que dá explicações a vocês, demônios de quinta categoria. – Responde o homem atacando os dois sujeitos, acabando de vez com o sujeito loiro.
O outro homem, cúmplice do sujeito loiro, está tentando disfarçar o medo, e começa a atacar Sebastian que rapidamente dá o golpe final. Emily assiste a tudo abismada.
Com o final da luta, o homem que é alto, esguio, de cabelos negros, se aproxima da garota para vê se ela está bem. Rapidamente, ela se levanta num pulo e começa a atacá-lo.
— Ei, calma aí mocinha. Eu não vim fazer mal a você.
— Você não me parece nada confiável. Aposto que só está interessado nos meus poderes. – Responde ela dando um chute no rosto do homem, no qual consegue a tempo se defender, segurando o pé da garota no alto.
— Se eu quisesse usar seus poderes, não teria acabado com aqueles demônios. Primeiro deixaria eles fazerem o serviço, e só assim te pegaria.
— É, vendo por este lado, você tem razão...
— Você devia usar um short por baixo da saia já que sempre está preparada para algum tipo de luta.
Emily fica corada e logo abaixa a perna envergonhada. De imediato ela pensa " Afff, que homem pervertido".
— C-Como você sabe que eu sempre estou preparada para lutar? – Pergunta Emily curiosa
— Simples minha cara. Você é conhecida por qualquer criatura sobrenatural. – Responde ele mentindo, já que ele sabia que ela era perseguida porque sempre a vigia de longe. – Seu nome é Emily, certo?
— Sim. E o seu? Ouvi rapidamente um daqueles demônios falarem, mas não o gravei. Além disso, o que você é?
— Meu nome é Sebastian Michaelis e eu sou um demônio.
— Se você é um demônio, porque me salvou?
— Tenho meus motivos, mas não se preocupe. Como disse anteriormente, não quero me aproveitar de você. Fique tranquila. – Disse ele sorrindo, fazendo Emily ficar sem jeito.
— Se me der licença, tenho que ir. Obrigada por tudo.
— Espero que nos encontremos de novo. – Disse Sebastian acenando para ela.
“Onde já se viu: um demônio me ajudando além do meu pai adotivo? Que estranho”. Pensa ela enquanto volta a caminhar em direção a casa da reflexão.
Ela chega a casa, guarda as compras e volta para a residência dos pais. Chegando lá, sua mãe a recebe com um almoço caprichado. Enquanto ela almoça junto com seus pais, sua mente está vagando em outro lugar. Percebendo a distração da garota, sua mãe lhe pergunta.
— No que está pensando Emily?
— Bem,... É que hoje fui outra vez atacada por dois demônios e do nada, apareceu um terceiro demônio. Só que esse último me ajudou, e disse que não queria meus poderes. Achei isso muito estranho.
— Um demônio querendo te ajudar? Não confie nele. – Falou seu pai com um jeito sério.
— Eu sei disso pai. O único demônio em quem confio é você.
— E qual era o nome dele? – Pergunta sua mãe – Ele lhe disse?
— Sim. O nome dele era,... Qual era mesmo? Se...Se.... alguma coisa. Não consigo lembrar.
— Por acaso você quis dizer Sebastian? Sebastian Michaelis? – Pergunta o pai.
— Sim. É esse mesmo. Ele é alto, esguio e moreno, com cabelos repicados, caindo um pouco sobre o rosto. Seus olhos eram iguais aos seus, pai.
— Hum... Interessante. Você não acha Helena? – Comenta Edgar.
— Muito interessante mesmo. – Responde Helena.
— Er... Como assim interessante? – Pergunta a garota sem entender o que estavam dizendo.
— Nada demais filha. – Diz Edgar. – Ele não vai lhe fazer mal mesmo. Isso eu lhe garanto. – Completa ele se levantando da mesa, sorrindo para ela e saindo da cozinha.
O dia passa rápido e quando Emily se dá conta, já é noite. Emily se deita e fica relembrando tudo que aconteceu naquele dia.
— Esse demônio chamado Sebastian... Porque ele não quer me fazer mal? Ainda estou achando essa história estranha.
Mesmo com os pensamentos a mil, ela acaba se entregando ao sono.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Por favor, ignorem minha tosca cena de luta. Sou péssima em escrever isso. T-T