Kiss Me Tonight. escrita por Kidrauhl L0vers


Capítulo 13
Um estranho me da um conselho




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Eu não sabia o que pensar. Ficava o tempo todo pensando “porque ele não quer essa criança?”
Eu caminhei tanto que estava ficando cansada e mal sabia onde eu estava então comecei a fazer o caminho de volta até que um carro passou com tudo do meu lado.
– Seu idiota, está cego? Não me viu aqui? – gritei
A velocidade do carro foi diminuindo até que parou por completo e eu senti um frio pelo corpo todo. De dentro do carro saiu um homem moreno, com uma blusa branca e uma calça jeans. Ele tinha cara de mau encarado e me olhava fixamente até que por fim ele disse:
– O que você disse? – ele me encarou
– Eu perguntei se o senhor não tinha me visto porque faltou pouco para me atropelar. – disse com raiva.
– E se minha intenção fosse atropelar você?
– Então você fez um trabalho mau feito. – dei de ombros.
– Sorte sua que essa não era minha intenção. Para onde está indo?
– Para minha casa e espero chegar viva até lá.
– Quer que eu te leve?
– Não aceito coisas de estranhos.
– E quem disse que eu sou um estranho?
Tentei me lembrar daquele rosto de uma certa forma mas foi em vão.
– Eu não me lembro de você.
– Serio? Porque estamos conversando faz uns cinco minutos. Então isso não faz de mim um estranho.
– Tá bom, mas só me leve para casa ok?
Eu sei ”não aceite carona de estranhos”, mas eu não estava ligando para isso agora. Eu apenas queria ir para minha casa e ficar lá.
Não demorou muito para que eu estivesse em casa e quando eu a vi suspirei aliviada e já ia saltando do carro quando o moço segurou minha mão.
– Me solta, por favor.
– Eu só preciso dizer que é melhor você tomar cuidado.
– Por quê?
– Tem algo muito ruim no seu futuro. E isso pode prejudicar tudo.
– Como você sabe dessas coisas?
– Eu apenas sei. Agora vá para casa e atenda ao telefone. Adeus.
Observei o carro de afastar e entrei em casa. Poucos minutos o telefone toca e de uma certa forma eu sabia que era o Niall então o ignorei mas a voz do moço veio na minha cabeça “Agora vá para casa e atenda ao telefone. Adeus.” Então isso me fez pegar o telefone e atender. Suspirei fundo e disse:
– O que você quer?
– Me desculpar – disse ele choramingando. – Eu sei que o bebê que você carrega ai também é parte de mim mas entenda eu fiquei assustado e ele vai atrapalhar muito nossa vida agora, não acha?
– Não!
– Como não? Como vai ficar a escola? A gente vai ter que trabalhar e comprar uma casa.
– Minha mãe disse que eu posso contar com ela então ela olharia o meu filho para eu conseguir terminar o ultimo ano. E trabalhar não é algo que precisamos agora, temos dinheiro o suficiente para usar durante anos, podemos esperar nosso filho fazer três ou quatro anos e deixá-lo com uma babá para irmos trabalhar. E uma casa? Esqueceu que meu irmão me deu a dele? Não temos problemas, para de procurar problemas. Nosso filho não vai ser um problema entendeu?
– Então é assim que você quer resolver tudo?
– E como você quer resolver? – disse tentando controlar a raiva – Tirando esse bebê de mim? Sinto muito, mas isso eu não vou fazer.
– Holly... Posso ir ai para conversarmos?
– Pode. Venha logo.

Não demorou muito para que ele estivesse lá comigo e quando me viu me abraçou e eu senti as lagrimas caindo.
– Eu quero ter esse bebê.
Eu não conseguia parar de chorar e ele chorava também.
– Se é isso que você quer então é o que eu quero também.
Ele me apertou mais forte e me beijou calmamente. Ele me puxou pela cintura e me pegou novo, sussurrou “te amo” no meu ouvido o que fez meu corpo se arrepiar todo e me levou para o quarto.
– Como ele vai se chamar?
– Ele? Pode ser uma menina também, ta? – dei de ombros e ele riu.
– Tá, então escolhe o nome de uma menina e de um menino.
Cruzei as pernas e fiquei olhando para ele e pensando nos nomes. Apollo estava no chão entediado e mal conseguia manter os olhos abertos.
– Meu Deus...
– Que foi?
– Apollo ficou o dia inteiro aqui. Ele deve ter feito xixi em tudo, ah, essa não.
– Uma boa mãe você vai ser – ele gargalhou e eu lhe dei um tapa.
– Leve o para fora, por favor. Coloque na casinha dele e leve esses brinquedos.
Agora ele tinha visto o tanto de coisa que eu comprara para Apollo e teve que piscar duas vezes para ver se aquela quantidade era mesmo real.
– Não me culpe, estava entediada.
– Nossa, então, por favor, nunca fique entediada quando nosso filho nascer.
Ele levou Apollo para fora e quando subiu trouxe umas coisinhas para comer
– Sei que você não comeu nada então toma um pouco.
Eu peguei o prato e comecei a comer um pouco e logo tudo estava acabado.
– Eu te odeio. – eu disse rapidamente
– Eu sei – ele me puxou e deu um selinho demorado. - Pensou nos nomes?
– Hm, que tal Henrique?
– Não.
– Caique?
– Não.
– Gabriel?
– Não Holly. Fale um nome bonito. – bufei
– Eu gosto de Miguel.
– Miguel é um nome bonito. Gostei desse.
– Era o nome do meu pai – dei de ombros.
– Ah.
Ficamos uns minutos em silencio e eu disse:
– Você leu a carta?
– Que carta?
– A que sua mãe nos deu. Eu sei que você leu – eu comecei a chorar ao lembrar daquela carta.
– Holly, eu não tenho culpa de nada do que está escrito ali.
– E eu tenho? – ele balançou a cabeça negativamente – Então porque sua mãe me odeia? Foi um erro do meu pai. Não meu.
– Minha pequena Holly, minha mãe é do tipo de pessoa que vai culpar todo mundo menos ela mesma. Se os nossos pais tiveram um caso quando eram jovens, o que temos haver com isso? Seu pai preferiu a sua mãe então você deveria ficar feliz com isso. – ele forçou um sorriso.
– Mas foi seu pai que matou o meu... – disse entre soluços.
– Eu sei – ele abaixou a cabeça.
– Mas sabe uma coisa? Sua mãe ficou aqui, ela não quis ir embora depois de tudo. Ela sabia das conseqüências. E pelo menos eu ainda tenho você, me machucaria muito se eu não tivesse nem meu pai e nem você.
Ele continuou com a cabeça abaixada e me puxou para perto dele. Eu o fiz deitar e me aninhei perto dele olhando para ele e sorrindo.
– Como você disse “não é culpa nossa”, vamos esquecer isso.
– Não é isso pequena. Eu só estou bravo por minha mãe descontar isso em você, foi por isso que ela deu a carta. E imagina o que ela vai fazer quando descobrir do nosso pequeno Miguel
– Ou da Emma.
– Hein?
– Pode ser uma garota – sorri.
– Do pequeno Miguel ou da pequena Emma. – ele consertou. – Agora vá dormir.
Não foi preciso muito eu apenas fechei meus olhos e logo estava dormindo.


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Notas finais do capítulo

Eu não ia postar hoje mas então lembrei que tinha um capitulo pronto então postei um pouco pra vocês, o que acharam?
Se não for muito incomodo poderia chegar o primeiro capitulo eu coloquei fotos de como >>EU



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