Ele é meu vizinho? escrita por Fabi Âni Cullen, França


Capítulo 9
Capítulo 9 - Libélula...Só que não.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey, guys!
No dia do Não fim do mundo tem post!
Eu sei que estamos meeeeega atrasadas com os capítulos, mas não temos culpa!! A titia Inspiração ficou com medo de nossas loucuras...
Enfim, eu e a França escrevemos esse cap juntas, cada um escreveu um POV diferente. Quem quer adivinhar quem escreveu o quê?kk
Este capítulo é dedicado à Tha e à Lúuh Brandon que deixaram duas lindas e fantásticas recomendações. Muito obrigada, meninas! *-*
Esperamos que gostem!



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POV Bella Swan


– QUEM É? – Perguntei irritada quando atendia o telefone.

– Nossa, filha! Essa não é a educação que eu te dei! Trate de usá-la! – Escutei a voz da minha minha mãe no telefone e toda a minha raiva foi embora. Estou com saudades dessa maluca que eu chamo de mãe.

– MAMÃE!! QUE SAUDADE!! – Gritei no telefone chamando atenção de muitos, inclusive a de Edward que até agora parecia entretido em limpar sua roupa. Virei de costas para ele e tentei me concentrar em Renee.

– Melhorou... Ai, filha, eu estou com tanta saudade! Nós temos muita coisa para organizar. Filha, esse ano eu não tenho certeza do que vamos fazer. O pessoal vai vir pra cá, né? A Jullie estava me perguntando isso essa semana e eu não sabia que dia vocês voltariam, pensei em te ligar para marcarmos e como não é muito longe a viagem eu tinha pensado de falar com Charlie para buscar vocês e... – Minha mãe começou a falar muito rápido e eu não entendi mais nada do que ela falou depois de “saudade”, apenas algumas palavras como; voltariam, viajem e buscar. O que foi o suficiente para me confundir total.

– Espera aí, mãe, do que a senhora está falando? – Perguntei confusa, eu quase, eu disse quase, podia sentir os olhos de Edward me fitando, ignorei e voltei a atenção para o telefone (que eu ainda quero matar alguém, já que a minha mãe eu não posso, por ter atrapalhado “O momento”)

– Meu Deus, Bella! Como você consegue ser tão desligada? Natal, filha, Natal! Filha, você sabe em que mês estamos? Novembro, um mês antes do Natal! Eu não acredito que você esqueceu disso!

– Mamãe, eu não esqueci, mas também não sou a Alice para planejar tudo com meses de antecedência! Eu estou mais preocupada com as minhas provas que irão começar daqui a duas semanas, provavelmente, uma semana antes eu te ligaria para conversarmos sobre isso.

– Tá, que seja! O que importa, filha, é que eu quero vocês aqui em casa uma semana antes do Natal para a “Grande semana antes do natal” e avise aqueles desnaturados da tia!

– Tudo bem, mãe. Era só isso?

– Nossa, Bells, já está querendo se ver livre de mim??

– Não, mãe. É só que eu não estou em casa e o meu...hum...amigo está me esperando, por isso não posso demorar muito. – Por favor que a minha mãe não surte. Por favor que minha mãe não surte. Por favor que minha mãe não surte. Por favor que minha...

– Ahhhhhhh, filha! Namoradinho novo? Ok, ok, não vou te atrapalhar mais. Depois eu te ligo. Beijos!!

E minha mãe desligou na minha cara!! Eu mereço?? Talvez..Ah, não enche, consciência!

Enfim, desliguei o telefone meio confusa com o que acabara de acontecer e me virei para o Edward que estava sentado na grama e brincava com algumas folhinhas. Ele estava tão fofo. Cheguei mais perto chamando sua atenção.

– Era a minha mãe.. – Tentei puxar assunto depois do que aconteceu.
– Ah, sim! A mãe maluca... – Ele respondeu sorrindo pouco.

– Essa mesmo! – Dei um sorrisinho em sua direção. Ele me encarou por alguns segundos até que sorriu maroto e se levantou.

– Bom, o que acha de irmos almoçar? Conheço um restaurante bem bacana por aqui...

– Eu acho uma ótima ideia! Essa conversa com a minha mãe me deu uma fome.. – Respondi tentando tirar o clima estranho que ficou depois do nosso quase beijo.


Fomos andando até o Volvo e seguimos para o tal restaurante. Quando chegamos Edward fez questão de abrir a porta para mim e andamos juntos até um lugar com aparência simples e aconchegante, havia uma varanda com algumas mesinhas e ali nos sentamos. Minutos depois um garçom chegou e fizemos nossos pedidos. Aos poucos o clima estranho foi se afastando e terminamos nosso almoço conversando sobre nossas vidas.

(…)

Depois do almoço decidimos caminhar um pouco. Edward não parava de rir dos meus micos e eu não conseguia parar de fazer ele rir somente por ter o prazer de ouvir sua risada.

– Eu não acredito, Bella! Deixa eu ver se eu entendi. Uma aranha caiu em você e a Rosalie te deu uma vassourada?? – Ele não conseguia parar de rir.

– É foi mais ou menos isso. A gente estava na casa do Jacob na garagem, que é meio o templo dele, estávamos conversando e de repente todo mundo parou de falar e ficaram me encarando não demorou muito e a Alice começou a gritar e apontar pra mim, foi então que a Rosalie se irritou, pegou a vassoura e veio em minha direção. Foi uma zona, eu levantei e comecei a correr com a loura atrás de mim e logo depois todo mundo se desesperou e começaram a correr também. No final eu levei uma vassourada, Alice entrou em estado de choque depois que a aranha morta caiu em cima do pé dela, os meninos quase passaram mal de tanto rir.

– Nossa, e a Leah? – Ele me perguntou ainda rindo.

– Ela ainda não era do nosso grupo. Isso foi na sétima série. – Respondi e comecei a rir também. As pessoas nos olhavam assustadas. Consegui ouvir uma velhinha resmungando “ Tão jovens e já se entregaram para as drogas”.

– A Alice era menor do que é agora?

– Com toda a certeza! Quando a gente era pequena ela sempre vencia no esconde-esconde. Ela sempre conseguia os melhores lugares! – Falei emburrada. Eu sempre perdia nessa brincadeira idiota.

– Trauma de infância? – Ele perguntou debochado.

– Não. Eu só tenho um trauma de infância e é de Palhaços. Aqueles caras me dão medo.

– Nossa. Realmente muito assustador... – Ele sorriu debochado. MALDITO SORRISO TORTO!

– E são mesmo!

Continuamos caminhando até que uma movimentação me chamou a atenção. Várias crianças com doces e brinquedos e uma música característica de...

– OMG! Edward vamos no PARQUE DE DIVERSÃO?

– Hein? Parque, Bella?

– É, Edward! Vamos?? Por favor, por favor! – Fiz minha melhor carinha do gato do Shrek.

– Não me olha assim... – Ele parou para pensar um pouco, encarou o parque e depois me olhou. – Ok, ok, vamos!

EBA!!! Vamos chamar o povo. Se o Emmett descobre que fomos no parque sem ele...

– Tudo bem. – Ele respondeu meio...chateado?



POV Jasper

Levantei quando ainda estava escuro e como não tinha absolutamente nada para fazer eu resolvi caminhar. No caminho, achei uma rocha grande, mas não íngreme. A pedra ficava de frente para um rio. Subi na rocha e me sentei. Ali, pude contemplar a aurora sobre as águas cristalinas do rio, pude ouvir o canto dos pássaros, pude pensar.
Minha vida foi de terrível a maravilhosa. Estou indo bem com os estudos, arrumei grandes amigos e não penso mais na dor que Maria me causou, com isso não penso mais na própria Maria. Porém, no lugar dos pensamentos que eram focados na mágoa vieram pensamentos voltados à alegria e o bem estar que Alice me proporciona. Só de estar no mesmo local que Alice você fica sensível à euforia transmitida por ela. O problema é: quanto mais penso em Alice, mais sinto a necessidade de tê-la por perto. Tenho certo medo de que Alice não sinta o que acho que estou começando a sentir por ela.
O barulho de algo caindo tirou-me de meus devaneios. Olhei em volta e percebi que era apenas um cachorro de rua fuçando uma lata de lixo.
Verifiquei a hora. Sete e meia. Melhor voltar para casa, tomar um banho e comer alguma coisa. Estou morrendo de fome.
Desci da pedra e peguei o caminho de volta para casa. Ao chegar, ouvi sons de passos vindos do segundo andar. Edward. Mas o que ele está fazendo acordado há essa hora? Edward só acordaria cedo quando Emmett parasse de contar piadas ridículas ou Alice recusasse um convite ao melhor shopping da cidade. Resumindo: NUNCA.
Ignorando minha fome (O que é muito difícil de fazer), subi as escadas e segui pelo corredor. Jamais entenderei o por que do corredor se chamar corredor, sendo que nossos pais vivem falando para não correr no corredor. Deveria então se chamar andador, não? Enfim... Segui pelo corredor até parar enfrente a porta branca pertencente ao quarto do Edward. Ergui a mão fechada pronto para bater.

- Ai! – gritou o infeliz na minha frente.

Antes de conseguir bater na porta Edward a abriu e eu sem querer acabei batendo em sua testa. Ele estava esfregando a mão na testa e resmungando algo ininteligível. Comecei a rir dele.

- Para de rir, idiota. – pediu delicadamente.

Bom, eu tentei, mas foi em vão. Continuei rindo e ele me olhando com uma cara Quando acabar, saia correndo porque vou te matar. Estava tentando parar de rir aos poucos. Sei que não tem graça, mas hoje estou feliz e com muita vontade de rir.

- Acabou? – perguntou irritado.

- Espera só um instante. Estou quase acabando. – falei em meio ao riso. Acalmei-me e olhei atentamente para Edward. Ele estava de pijama... Eu não acredito. Tive que conferir se eu não estou ficando louco. Olhei para o pijama e para o Edward. Pijama, Edward, pijama, Edward. Voltei a rir, rir não, gargalhar.

- Eu sabia! Sabia que você era meio afeminado! – falei rolando no chão de tanto rir.
Ele estava com uma camisa rosa bebê e uma calça de moletom branca com manchas rosa, mas o tom de rosa das manchas variava. Sejamos sinceros, não tem como não rir disso.

- Não tenho culpa nenhuma se não sei lavar roupa! - falou e fez biquinho. Confesso que também não sei, mas eu sou esperto e levo minhas roupas à lavanderia e as senhorinhas de lá sempre me ajudam.

- Para que serve uma lavanderia? – perguntei ainda rindo. – Você poderia pedir ajuda a Bella. Aposto que ela estaria disposta a lecionar sobre como se lava roupa.

Edward me ignorou e começou a fazer um trajeto complexo pelo cômodo. Andar em círculos. Existe coisa mais difícil de fazer que isso? Não precisam me responder.
Levantei do chão e fui até a cama, me sentei e o observei. Ele aparentava estar nervoso. Motivo para eu chegar a essa conclusão? Estava passando a mão no cabelo repetidamente, mania essa que ele tem desde pequeno.

- Por que está tão nervoso e por que acordou cedo? – perguntei.

- Por nada e acordei cedo porque quis. – respondeu. Sei... E eu sou o Coelhinho da Páscoa que auxilia o Papai Noel a distribuir presentes no Dia das Crianças.

- Acho que se você não estivesse nervoso, não estaria andando em círculo a ponto de fazer um buraco no chão e cair no primeiro andar. E também não estaria passando a mão no cabelo a todo segundo, o deixando mais bagunçado. Mas... Só acho. – falei calmamente ignorando a parte do acordei porque quis.

- Se eu te contar, você vai rir.

- Minha cota de risos acabou quando vi isto. – apontei para sua roupa. Edward revirou os olhos e veio se sentar ao meu lado. – Por que não continua seu trajeto? Eu só estava aguardando você ter algum sucesso neste processo de escavação para poder ligar para uma construtora. Você seria um instrumento útil. – caçoei.

- Você quer saber o motivo do nervosismo, ou não? – perguntou impaciente.

- Quero, mas se não quiser contar, tudo bem.

- Ok, mas vou contar. – disse e esperei ele dizer algo. Primeiro, respirou fundo umas 952454334875135450 vezes. Perceberam a ênfase no fundo? Não é exagero. Nenhuma consideração com meu estômago que esta roncando clamando por atenção! Grande irmão que fui arrumar. Ele abriu a boca para falar e... Travou. Ficou imóvel. Tá, imóvel não porque ele precisa respirar, mas você só via o tórax dele acompanhando a respiração.
Edward poderia ter algum futuro como aquelas pessoas que ficam na rua fingindo serem estatuas. Na minha humilde opinião, o verdadeiro objetivo disso é assustar crianças inocentes. Só se mexem quando uma pobre criança se aproxima. Não que eu já tenha levado algum susto... Ah! Quem eu quero enganar? Quando eu tinha uns oito anos e estava em uma praça com minha mãe, fui ver uma estatua o ser do nada acena para mim. Sai correndo pela praça até cair em um chafariz. Paguei o maior mico. E ninguém para me dizer que a maldita estatua se mexia. Nunca mais cheguei perto de alguma dessas estatuas.
Meu estômago roncou e sai de minhas lembranças constrangedoras de minha infância. O anta do meu irmão ainda estava parado.
Peguei o meu celular e tirei uma foto dele. Nem o barulho do celular o acordou do transe, mas talvez a foto sirva para algo futuramente.

- Chega Edward! – gritei. – Desembucha logo, homem! – soquei seu braço.

- Está bem! – disse passando a mão no local onde soquei. – É que...Bom...EuachoqueestouapaixonadopelaBella.
- O que?
- Eu acho que estou apaixonado pela Bella. - novidade do século! E DU-VI-Ô-DO que ele só acha que está apaixonado. Mas, vai ver ele só está pensando que vou rir se ele disser que está apaixonado por ela.

- E você acordou cedo porque sonhou com ela, é? – perguntei meio que zombando dele.

- Sim. – sorriu. – E não. – o olhei confuso. – Eu sonhei com ela, mas acordei cedo para resolver com irei convidá-la para sair. E bom... Tenho que me arrumar.

- Hum... Então, você quer ficar bonito para impressionar e ganhar a atenção da Bella? – corou fortemente.
- Éhr... É que... Que...

- Não precisa responder. Só estou me divertindo vendo você ficar envergonhado. – ri.

- Você é um idiota.

- Só às vezes. E então, já decidiu como vai convidar a Bella?

- Já, mas e se a Bella recusar? – perguntou inseguro.

- Não acho que irá ocorrer uma recusa vinda de Bella. – falei.

- Por quê?

- Porque acho que a Bella tem certo, digamos, interesse em você.

- Sério? – perguntou sorrindo igual a um bobo.
- Sério, Edward, sério.

- Ok! Muito obrigado pela conversa. Mas, agora tenho que tomar um banho e me arrumar. – levantou e começou a me empurrar para fora do quarto.
- Fique tranquilo! Eu não esqueci que você tem que ficar lindo para a Bella. – falei rindo.

- Tchau! – disse e fechou a porta do quarto na minha cara.

- Deveria aprender a usar a educação que lhe foi dada. – gritei para ele.

- Vai ver se estou na esquina. – retrucou.

- O caminhão do lixo já passou por lá.

- Palhaço. – ri e finalmente o deixei em paz.

Corri escada abaixo em direção à cozinha. Meu estômago ficou satisfeito com três panquecas e dois copos de suco. Fui para meu quarto, arrumei-o e tomei um banho.
Desci e deitei no sofá da sala pronto para checar se há algo de bom para ver na televisão. Liguei a TV e fiquei passando os canais.

- Canal sobre culinária, chato. Noticiário, chato. Canal infantil, chaaaaaaatoo.

- Falando sozinho? – Edward perguntou enquanto descia as escadas.

- Não, estou falando com a TV. Algum problema? Algo contra minha amizade com a TV que só tem canais chatos?

- Sim. É com meu dinheiro ou dinheiro dos nossos pais que será pago a clínica em que você será internado, caso continue falando com objetos.

- Você é um preconceituoso. Você tem preconceito com minha amiga. – levantei do sofá e fui abraçar a televisão. – Não ligue para o que ele diz. Há muita inveja no coração do bobão, ali. – falei baixinho para a TV, mas não tão baixo, para Edward poder ouvir.

- Jasper, o que faço com você? – riu e eu ri junto.

- Me responde uma pergunta. – falei depois de um tempo rindo com ele.

- Você já está fazendo uma pergunta. – disse se achando o maioral. Mas é uma anta, mesmo.

- Ô anta, acorda! Foi uma afirmação. – falei e voltei a me deitar no sofá.

- Droga! – disse. – Qual é a pergunta, então?

- Você vai ir convidar a Bella agora? – perguntei.

- Vou. – sorriu. É esse ai está mesmo apaixonado.

- Se Bella aceitar, lembre-se de que será um grande avanço. – falei sério.

- Um grande avanço?

- Sim. Acredito que Bella não é uma garota que diz sim a qualquer um.

- Me lembrarei disso.
- Até mais.

- Até. – se despediu e saiu.

Voltei minha atenção para a TV. Fiquei trocando de canal, até achar um em que estava passando um documentário sobre a Segunda Guerra Mundial. Estou cursando história e gosto de saber as estratégias dos comandantes durante a guerra.
Depois de terminar de assistir o documentário, fiz meu almoço. Almocei e logo depois dormi um pouco.
Acordei com meu celular tocando. Olhei o visor e sorri. Mensagem da Alice.

De: Fadinha.
Para: Jasper

Boa tarde, lindo! Edward e Bella acharam um parque de diversão e chamaram todos nós para irmos com eles. Você poderia nos dar uma carona até lá?

Bjks”

De:Jasper
Para: Fadinha

Boa tarde, fada! Claro que eu posso dar carona para vocês!”

De: Fadinha
Para: Jasper

AAAAHHHHH LINDO! Obrigada! Encontre-nos daqui a meia hora enfrente ao nosso prédio.
Bjs. Até daqui a pouco.”

Ah, ela me acha lindo!

Levantei-me correndo e corri para o banheiro lavar o rosto para despertar. Vesti uma roupa simples e fui para a sala para esperar a hora passar.
Quando deu a hora, peguei o meu carro na garagem, um Audi, e o estacionei enfrente ao prédio como combinamos. Todos já estavam lá me esperando. Sai do carro e veio um ser pequeno me abraçar, retribui o abraço com o maior prazer.

- Oi, Jazz! – cumprimentou Alice.

- Oi, minha pequena. – sorri e ela retribuiu o sorriso.

- Pode ir parando ai, casal. Temos que ir agora! Edward e Bella estão esperando. – falou Emmett.


Eu e Alice coramos, quando nos chamou de casal.


- Tudo bem com você, Jasper? – perguntou Rose simpática.


- Tudo e você?


- Vou bem.


Cumprimentei todos e os mandei entrar no carro. Ficou muito apertado e abafado, afinal eram seis pessoas em um carro. Fomos assim: Eu dirigindo, Alice no banco ao meu lado, Rose no colo de Emmett, e como Leah ficou de fogo e não quis sentar no colo do Jake eles foram espremidos.

- Bora, Jazz! – gritou Emmett.

Liguei o carro e fomos. E estava tudo estranhamente silencioso. Ninguém estava falando nada. Nem Emmett estava contando piadas ridículas.

- Gente, hoje eu vi uma libelúla! – Emmett falou de repente. Agora me respondem: O que raios é uma libelúla?

- Você não quis dizer libélula? – Jake perguntou.

- Não, é libelúla!

- Não Emmett, é libélula! – falou Leah.

- É LIBELÚLA! SE ESTOU FALANDO QUE É, É PORQUE É! – gritou.

- Tudo bem, amor. É libelúla! – Rose tentou acalma-lo.

- QUE DROGA! – Jake gritou. – Levo anos para aprender a falar libélula e agora resolvem mudar para libelúla. Isso é injusto.

- Ninguém mandou aprender errado. – falou Emmett. – Viu? Eu sou muito mais inteligente que você. – deu língua para o Jake. Todos riram, com exceção do Jake.

- Eu quero ir ao banheiro. – Alice falou.

- Vamos parar no posto! Aproveito e coloco gasolina no carro. – disse

- Alice, por que você não foi ao banheiro antes de sair de casa? – Emmett perguntou.

- Porque não estava com essa necessidade.

- Mas você obrigou todo mundo a ir para não acontecer isso. – Jake disse emburrado.

- Eu sei, mas na hora eu não estava com vontade.

- Nem eu estava! Foi o maior sacrifício fazer xixi só para você parar de implicar.

- Pessoal, chega de conversar sobre xixi. – pedi.

- Tá bom. – falaram em coro, Alice e Jake.

Quando paramos no posto Alice foi correndo ao banheiro e eu fui encher o tanque.

- Eu estou com fome. – reclamou Emmett.

- Vai naquela lanchonete, ali. – Leah apontou para uma lanchonete no outro lado da rua.
Emmett saiu do carro e atravessou a rua correndo. Eu imagino como vai ser um filho dele. Porque ele nem chegou a olhar para os dois lados antes de atravessar.

- BUUU! – Alice pulou na minha frente.

- Era para levar um susto? – perguntei sorrindo.

- Era. – fez biquinho e cruzou os braços.

- Hey! Não fique triste. Na próxima você talvez consiga assustar, mas não a mim. – falei.

- Quem? –perguntou com os olhinhos brilhando.

- Vamos tentar assustar o Emmett. – sussurrei. Se Rose ouvisse poderia acabar contando ao Emm.

- Quando?

- Não sei. Vamos planejar algo e depois veremos ok?!

- Ok! – sorriu e eu dei um beijo em sua bochecha.

“Fica linda quando cora! Pensei quando a vi corar.”

- Hm... Obrigada! – corou mais.

- Eu falei isso em voz alta?

- Falou. – riu de mim. Desta vez foi minha vez de corar.

- Ah! – foi a única coisa que consegui dizer.

- Vou entrar! – apontou para o carro.

- Tudo bem! – sorri. E ela entrou no carro.

Acabei de encher o tanque e entrei no carro.
- Prontos? – perguntei.

- Prontos! – disseram.

Liguei o carro. E estava prestes a sair quando ouço um grito.

- EI! ME ESPEREM! – era Emmett. Ele estava cheio de sacolas correndo pela rua.

- Não acredito que vocês esqueceram-se do meu ursão! – Rose disse.

- Não vem, não. Você disse que estava pronta na hora em que Jasper perguntou. – Jake disse.

- Está bem! Mas não digam isso a ele. – assentimos.

Rose abriu a porta do carro para Emmett entrar. Ele entrou e colocou Rose em seu colo e entregou as sacolas a ela para segurá-las.

- Prontos? – perguntei.

- Prontos. – responderam.

- Ótimo. – liguei o carro.

Nós fomos conversando várias amenidades no caminho até chegarmos ao local combinado com Bella e Edward. Eles estavam lá nos esperando em frente ao parque. O parque parecia ser enorme.
Estacionei o carro e todos saíram. Parece que hoje vai ser um dia muito, muito
divertido.


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Notas finais do capítulo

Então, não nos matem!!kkk
Gente, a opinião de vocês é tipo SUPER HIPER MEGA POWER importante!
Digam se estão gostando, odiando, se tiverem ideias para a fic...
Deixem um comentário e façam duas autoras retardadas felizes :D
O Natal tá chegando, né?! Não custa nada deixar um presentinho...kkkk
Bom, se nós não conseguirmos postar antes do Natal:
Feliz Natal!!!
Comentem&Recomendem(se possível, é claro)!!



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