Pov Bella

Nosso voo estava marcado para 5:30, mas acordamos às 3:00 da manhã porque meu pai, como sempre, quer ser prevenido. Acordei com ele gritando no meu ouvido. Tinha necessidade de dormir, mas se eu atrasasse essa viagem ficaria sem razão nenhuma sobre o meu pai. Desci as escadas, deitei no sofá e fiquei mexendo no iphone. Comi uns biscoitos e subi para me arrumar. Estava parecendo uma morta-viva. Se eu quisesse chegar bem em Forks, tinha que começar melhorando essa aparência. Tomei um banho gelado, pra ver se me acordava, e lavei o cabelo. Me enrolei na toalha, sequei o cabelo e fiz uma trança lateral. Peguei uma camiseta, short jeans e um tênis.

- Pai, já estamos indo? – Falei descendo as escadas.

- Já, pegue suas coisas! – respondeu.

Fomos de táxi até o aeroporto. Dormi no avião, pois estava muito cansada e precisando daquele tempo para dormir. Quando acordei ainda faltava algum tempo para chegarmos então resolvi ler meu livro preferido “O morro dos ventos uivantes”.

“Se tudo desaparecesse e ele ficasse, eu continuaria a existir. E se tudo o mais ficasse, e ele fosse aniquilado, eu ficaria só num mundo estranho, incapaz de ter parte dele”.

Meu pensamento sempre ia longe quando lia aquele livro, talvez por isso fosse meu preferido. Ou talvez porque ganhei da minha mãe, no último aniversário que ela teve comigo. Minha mãe... Ta aí um assunto que não gosto de falar, me deixa um pouco depressiva. Minha mãe se chamava Reneé e era casada com o meu pai muito tempo antes dar a luz a mim e minha irmã gêmea, Rosalie. Sempre fui bastante apegada a minha mãe, ela era a pessoa em que eu mais podia confiar. Na véspera do meu aniversário, houvera uma discussão grave entre meu pai; Carlisle e minha mãe. O clima ficou tenso em casa. No meu aniversário os dois fingiam estar bem, mas eu, nada boba não acreditara. Após dois dias do meu aniversário ela fugiu sem deixar nem uma pista de onde foi. Para mim sempre foi um terrível pesadelo, pois tudo que mais queria era tê-la ao meu lado para sempre. Nem percebi que havíamos chegado em Forks, desembarcamos e pegamos um táxi até nossa casa. Fui olhando a aparência de Forks pela janela do táxi e pensando como seria amanhã, meu primeiro dia de aula.

O táxi parou bem em frente a uma casa linda, acho que poderia dizer minha casa dos sonhos.

- É nossa? – Rosalie perguntou.

- É sim, gostaram?

- Pai, eu amei! – Respondi indo abraçar ele.

Ele nos levou para uma garagem onde tinha três carros, um dele, um meu, e um da Rosalie. Quase morri de felicidade quando soube que teria um carro pra mim. Entramos na casa, tomei até um susto de tão arrumada. Nossa casa em Phoenix não era nunca assim. Vivia bagunçada.

- Quem fez isso tudo? – Perguntei olhando para enorme sala.

Subi a escada correndo e vi um corredor com mais 3 quartos e um banheiro. Entramos no primeiro quarto, era do meu pai. O segundo quarto era azul bebê, e tinha um quadro da Rosalie no balé quando criança.

- Esse... Esse é o meu qua-quarto? – perguntou Rose gaguejando com um sorriso estampado no rosto.

- Todo seu, a não ser que não queira. – Respondeu meu pai rindo.

Segui para o último quarto só podia ser meu, pois só restava um quarto e um banheiro. Era um quarto perfeito, todo lilás e branco, com banheiro e closet pra mim. Era tudo que eu queria. Vou ter que fazer alguma coisa muito boa pra agradecer meu pai por tudo isso.

Meu pai me deixou sozinha aproveitando o quarto, então depois de olhar tudo, decidi deitar na cama e tocar um pouco de violão.

Mulher - Projota

Ela nem ligou pro patrão, deixou o veio na mão e foi pra rua espairecer

Buscar uma solução pros problemas que ela tinha,

Deu um giro na cidade quando decidiu me ver