I Want To Break Free escrita por Dhampir


Capítulo 8
Capítulo 7 - Desafio


Notas iniciais do capítulo

Acho que a partir desse capítulo a história começa a melhorar um pouquinho >< UHASUHASHU ficou pequeno esse capítulo em vista dos anteriores, por isso vou postar o próximo rápido >
Espero que gostem ºwº



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Acabei dormindo quase de manhã e acordando pouquíssimo tempo depois, com Faraizer dando um discurso sobre responsabilidade em Castiel e Lysandre, que usavam óculos escuros.
– VOCÊ TEM NOÇÃO CASTIEL?! MORRIDO! VOCÊ PODIA TER MORRIDO!
– Nem tinha água na banheira! Fala mais baixo!
– NÃO! EU NÃO FALO MAIS BAIXO! PODIA TER MORRIDO ENGASGADO!
– Like a Jimi Hendrix, como uma estrela do rock. - riu e deu de ombros.
– Cala a boca, Castiel. – repreendeu Lysandre, que tomava café e segurava uma bolsa de gelo na testa. O ruivo bufou.
Levantei. A roupa já estava com boa parte seca, mas o moletom continuava “frio”.
Levei a mochila pro banheiro, tomei banho, fiz o ritual “virar menino em 3…2…”, e quando saí, Faraizer já tinha ido embora.
– Porque você sempre se troca no banheiro? – Castiel, vulgo O metido.
– É da sua conta? – ele ergueu uma sobrancelha, fazendo a cara de “enjoado” habitual.
– Começaram cedo hoje, hein? Ei Louis, vamos pra outra cidade mais tarde. Comemorar... Conseguimos um patrocinador, e um super hotel, com piscina e essas coisas, ofereceram hospedagem grátis pra gente. – LysLindo comunicou e assenti.
– Hm, legal…
– Festa na piscina. Mulheres de biquíni. Muitas mulheres. – Castiel, O tarado disse, se jogando na cama em seguida.
– Quem escreve as letras da banda? Tenho certeza que não é Castiel. É você Lysandre?
– Geralmente sou eu sim. Tenho um caderno, ando sempre com ele, quando penso em algo legal, anoto.
– Gosto das letras. Mas acho algumas um pouco superficiais. Como “Luzes”. Acho meio falsa... - Castiel me encarrou com ódio nos olhos.
– Essa não é do Lys. É minha. – Falou duro, sem desviar o olhar. É claro que eu sabia que a letra era dele.
– Logo vi. Como alguém sem sentimentos pode falar de amor? – Strike! 1 x 0 Cat.
– Pelo menos eu escrevo alguma coisa. Você é só o baixista. - Piscou.
– Na verdade, eu tenho algumas letras aqui.
Lys empolgou-se e pediu pra ver algumas. Comecei a tocar e cantar baixo, pra não perceberem meu timbre.
– Você escreve como uma garota - Castiel fazia careta.
– É exatamente isso. – interrompeu Faraizer, que estava ao pé da porta. Eu tinha certeza absoluta que Faraizer era filho do mestre dos magos. O homem tinha a incrível habilidade de parecer do nada like a phantom.
– O que? – Cast estarrecido.
– Castiel, nosso público é 80% de mulheres. Elas vão gostar disso. Vão se identificar.
– Mas as letras do Lys já são românticas.
– São góticas. – corrigi Castiel, que me mostrou o dedo do meio com uma careta.
– Exato. – Lys, quase ofendido.
– As meninas querem ouvir sobre amor de vez em quando. E vamos dar isso há elas. Trabalhe nessa letra Lysandre. Vamos toca-la no próximo show. Arrumem o arranjo também.
Castiel se deu por vencido e fiquei conversando com Lysandre sobre o que poderíamos mudar na letra.
Por volta de uma hora depois, pegamos o trailer e fomos pra cidade vizinha. Quanto mais aproximava-se da capital, mais as cidades ficavam maiores. Essa era enorme.
O hotel era o maior que eu tinha visto. Como não tinha visto muita coisa na vida, não posso precisar se era tão grande assim, mas tinha três piscinas. Duas comuns e uma na cobertura que, 'tcham tcham tcham rã': era onde estávamos hospedados! Descansamos um pouco e fomos “explorar” o hotel.
– Sabe jogar alguma coisa? – Perguntou-me Leigh.
– Futebol. - Respondi com desdém.
– Joga basquete? – Castiel, que parecia ter avistado alguma coisa, perguntou.
– Muito pouco. – Menti. Com a cara que o ruivo estava, sabia que não perderia a oportunidade de se fazer superior.
– Hm… - ele riu de canto. Mal sabia que eu já tinha antecipado sua jogada... Ri maléficamente por dentro quando o garoto perguntou: – Que tal um desafio?
– Por que não? – pisquei – aliás, que tal uma aposta, pra deixar tudo mais interessante?
– Por que não? – ele riu de canto. Se estava tentando me intimidar, não conseguiu.
Fomos pra quadra do hotel. Fazer um mano a mano.
– Joga sujo ruivinho?
Ele riu como resposta.
Lysandre jogou a bola pra ele.
Castiel quicou a bola três vezes no chão, avancei pra pegá-la, ele girou com ela, arremessou, e ficou olhando pra ver se ela caia. Não caiu. Passou-se mais alguns minutos, Castiel já tinha me derrubado no chão umas 3 vezes me dando ombradas. Eu já o tinha derrubado uma, dado uma cotovelada, um tostão e um chute “discreto”. Como não tinha juiz, estávamos praticamente nos matando mesmo... Perto do fim, o jogo estava de 15 x 13 pro Castiel. Eu, tive mais algumas oportunidades de fazer cesta, mas as deixei escapar. Queria ver o ruivinho cantando vitória. Faltava 1 minuto pro fim do jogo. Ele corria com a bola, estava decerto tomando tempo. Quando passou por mim fiquei parada e disse:
– Acho que você venceu... - e apontei pro relógio.
Quando ele virou-se pra olhar, tomei a bola e arremessei rapidamente. Era tudo ou nada.


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Notas finais do capítulo

kyaaaaa, vamos ver quem ganha ºwº
lembrando que vale uma aposta, muahahah >