All For You escrita por Komorebi


Capítulo 19
New Year. New perspectives.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas!

(discurso nas notas finais)

O capítulo não ficou legal suficiente para justificar a demora, mas dane-se.

Ficou sei lá, eu chamaria de Faberry, mas não era exatamente agarração. Tem uma pitada de Finchel =(



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Pegou o copo das mãos da outra loira e se aconchegou mais a poltrona, aproveitando a vista da janela, uma visão livre até o parque de Lima, ela arrastara o móvel do lado de sua cama até a janela apenas pelo prazer de olhar a neve cair durante a manhã – adormeceu assim, acordou, porém, com Judith balançando sua cabeça de um lado para outro com café em mãos – e durante a tarde observara o tempo nublado e as crianças aproveitando o pouco de neve que ainda havia. Quinn gargalhou com um menino que corria atrás de outro e foi diretamente para o chão quando escorregou na fina camada de gelo formada pela neve. O garoto levantou a cabeça e olhou-a torto dando de língua para a loira. Ela apontou para ele e aumentou propositalmente o volume de suas risadas.

Ela aguardava a noite aproximar-se para tomar banho e esperar por Rachel – elas iriam ao encontro do New Directions para comemorar o ano novo.

Judith sentou por cima de Quinn desleixada, a mesma riu da mais velha e sentou-se no braço da poltrona e abraçou a mulher. Ambas as loiras estavam de pijamas, por cima apenas duas camadas de roupas, uma blusa de mangas longas e um moletom por cima. Na residência das Fabray não fazia frio, pelo contrário, o quarto de Quinn estava quente e aconchegante.

Quinn lembrava todos os detalhes da noite de natal, quando acordou Rachel duas horas da manhã, elas foram até o quintal da casa e deitaram com a neve que já se cessava e brincaram durante um tempo. As meninas acordaram com os gritos de diversão das garotas e se juntaram à farra, exceto Santana e Brittany que estavam muito ocupadas do outro lado da casa de divertindo entre elas para se juntar à trupe. Não que alguém deu por falta das meninas.

– Quando Santana vem mesmo? – Judith quebrou o silêncio confortável.

– Ela não vem. – Disse após uma reflexão. – Rachel vem.

A mais velha deu de ombros e suspirou, apertando Quinn ainda mais no forte abraço que já ostentavam.

– Não é aquela garota que você passou todo o segundo e terceiro ano perturbando? – Ela afastou Quinn até poder olhá-la nos olhos.

– Bem, é complicado mãe. – Bufou. – Eu sempre fui uma... Vadia com ela. – Falou após escolher as palavras menos impactantes e mais verdadeiras. – Mas percebi que podemos ter uma amizade, ela sempre foi compreensiva comigo.

A loira mais velha repousou a cabeça sobre o ombro da filha, brincando com a barra do moletom. Vez ou outra elas caiam da poltrona imersas em gargalhadas dos acidentes de qualquer infeliz que se arriscasse a sair de casa. Um homem foi verificar a correspondência, mesmo que inutilmente, e escorregou da varanda de sua casa até a caixa do correio. Outro bateu o carro na mesma caixa de correspondência. Uma coisa boa sobre a neve são os acidentes malucos e engraçados que ela provoca.

Desistiu de arrastar a filha para fora do quarto, ela percebeu isso quando Judith levantou as mãos em redenção. Às vezes Quinn conseguia dar mais trabalho do que uma criança de sete anos.

– Quer algo para comer? – Judith estendeu a mão para a filha.

– Chocolate quente, com muito marshmallow. – Afirmou aceitando a mão oferecida.

A mãe da loira a puxou em um forte abraço e escondeu o rosto da filha na curva se seu pescoço.

– Você não acha que está comendo muito não?

– Do que você está falando, eu mal comi esses dias. – Quinn se desvencilhou do abraço.

– Certeza? – Arqueou a sobrancelha no clássico estilo Fabray. – Só ontem você tomou uma garrafa de chocolate quente, um pacote de marshmallows, uma bacia de pipoca, uma garrafa de refrigerante curiosamente gelada, além da lasanha que eu fiz. E hoje só falta o refrigerante a lasanha para o cardápio se repetir.

– Eu não comi tudo isso! – Judith assentiu. – Meu Deus! – Pulou da poltrona onde já se empoleirava novamente. – Dane-se, traga meus marshmallows.

A loira voltou para seu acento, puxou um cobertor e teve a genial ideia de abrir a janela, algo muito contraditório, mas ela sabia que não cairia um único floco de neve em seu quarto, pois uma árvore gigantesca fazia uma proteção em sua janela. Quinn simplesmente adorava a sensação do vento gelado contra o rosto, os cabelos curtos esvoaçados enquanto o resto do corpo mantinha-se quente e protegido. Assim como ela adorava passar algumas noites em sua cama, sentada com seu notebook em colo, um agasalho espesso e o ventilador diretamente nela. Algo naquilo era simplesmente inexplicável. Ela observava a pequena movimentação de crianças, agora a rua não tinha mais sua camada de gelo fina e aos poucos a neve derretia. Fitou o relógio pendurado na parede, ele indicava que era, aproximadamente, cinco horas da tarde.

Sua mãe voltou com os tais marshmallows e o chocolate quente, mas não se pronunciou, ela observava a distração de Quinn. A loira distraída apenas planejava um jeito de desviar seu caminho com Rachel e ter alguns minutos com a diva. O lado feminino e gay do coral, pelo menos, assimilava a ideia de uma amizade entre as meninas e isto era um ótimo começo.

(...)

Rachel olhava os homens que dormiam abraçados no sofá cama, após uma maratona de clássicos da Broadway – que curiosamente não foi ideia da morena e sim e Hiram – eles simplesmente adormeceram no meio tempo em que ela se levantou para estourar mais pipoca, o fez e trocou mensagens com Quinn, pouca coisa além de cinco minutos.

“Fracos.” – Sorriu.

Olhou pela porta-janela, percebendo os raios laranja derreterem a pouca neve que cobria uma árvore, a única grande árvore do quintal dos fundos dos Berry, naquela árvore Rachel passou poucas e boas, foi lá, inclusive, onde ela teve seu primeiro acidente, um braço quebrado. Contudo era lá onde ela subia quando estava triste, ou queria se afastar um pouco de tudo, quando o mundo não parecia mais tão gentil com ela, ela assistia o pôr-do-sol de lá e sempre era lindo. Isto até entrar para o ensino médio e considerar aquilo tão tapado.

Espera, isto era antes de Quinn acha-la a garota mais legal do universo.

Largou tudo o que segurava na mão e apenas jogou o cobertor sobre os pais, o velho caminho ladrilhado por pedrinhas simples estava coberto por uma solução de sal e água, coisa normal naquela época, a morena atravessou até ficar de frente para a mesa, agora com todo seu tamanho e falta de prática a única maneira de escalar aquilo seria subindo na mesa e se pendurando no galho pouco acima da mesma. Ela o fez. Minutos e ela estava no topo da árvore. Deu trabalho por conta de seu tamanho – não tanto –, sua falta de prática e claro a saia que usava. Agora os raios laranja batiam diretamente em seu rosto.

Agora ela lembrava porque sempre subia ali quando estava com um problema, a distância com o chão dava a impressão de estar acima de todos aqueles que a feriam, ela, Rachel Berry era o topo.

A morena ouviu o barulho de um carro passando ao longe, lembrando-a de que tinha coisas a fazer, como por exemplo, tomar banho, se arrumar e ir até o parque central de Lima. Após descer da árvore ela as fez.

(...)

Ela encarava a máquina fotográfica, tantas fotos tiradas depois do tédio de um dia no sofá. Quinn finalmente cedera à chantagem de mulher loira que lhe dera a luz e agora cá estava ela, sentada sobre as próprias pernas, sentindo a pouquíssima neve abaixo de si se liquefazendo, enquanto os fracos raios solares diretamente em seu rosto faziam seu agasalho causar um calor desconfortável. A loira saiu de casa para tirar algumas fotos aproveitando o efeito bonito das luzes do crepúsculo tanto na neve, nas construções e árvores, quanto nas nuvens, algumas crianças que ali brincavam serviram de figuração e modelos para as fotos.

A loira ria junto com as crianças que logo a abordaram para olhar as fotos. Eles poderiam ser fotogênicos, mas nada comparado ao cachorro de Damon – o vizinho da frente de Quinn –, Calígula.

– O Calígula é muito lindo! – Um menino baixinho pulou sobre o cachorro.

– Sério que o nome que você escolheu dentre tantos outros, foi Calígula? – Virou-se para Damon, passando a mão no cabelo vermelho do garoto.

– Eu gosto de história, tá? E Calígula era um imperador cruel, assim como eu espero que o cachorro seja quando ficar maior. – O menino ajeitou os óculos para miopia no rosto e passou os braços entorno no animal. – E ele adora sandálias, mamãe que o diga.

Quinn riu. Damon era um bom menino, apesar de ter um olhar triste, ele era rodeado de amigos. Quinn lembrava-se que sua infância não foi assim. Quando ela tinha onze anos suas amigas não vinham brincar com ela durante o natal, geralmente Frannie emprestava suas amigas para Quinn e todas brincavam, mas quando a diferença de idade entre adolescentes e pré-adolescentes atingiu a relação das irmãs, as amigas da mais velha já não brincavam mais com a pequena Quinn, elas sequer brincavam. “Damon é tão sortudo.” – Pensou. – “Nem Finn tinha amigos assim, e sempre fomos os populares da escola”.

A loira fez seu caminho de volta a casa e se arrumou para esperar Rachel. Ela pegou o cachecol branco e preto que estava cima da cama, a câmera se revelou abaixo da peça e na tela tinha uma foto de uma morena baixinha. Quinn sorriu. Ela lembrava-se perfeitamente daquele dia. Havia outras fotos da morena e entre elas um último flash que a loira, honestamente, não sabia como fora tirado, nela Quinn segurava a morena pela cintura e elas estavam realmente próximas.

– Quinnie, Rachel chegou! – A voz de Judith soou abafada.

A loira desceu tão rápido quanto suas pernas permitiam e se deparou com Rachel em roupas quentes e confortáveis, gorro vermelho e branco, uma caneca de chocolate quente coberta de marshmallows sendo forçada para ela, e sorriso amigável para Judith.

– Vamos? – Quinn agarrou o braço de Rachel.

– Ah, mas sua mãe queria conversar um pouco. – Rachel murmurou.

– Se você deixar, o pouco ela vai até de madrugada.

(...)

Rachel fechou a porta do New Beatle vermelho da loira. Conferiu seu batom no espelho antes de vestir seu melhor sorriso e caminhar até Finn com o rabo entre as pernas. Era torturante fazer isto, principalmente com ela, por um lado Rachel se sentia horrível por trair o garoto daquele jeito, tão... S-U-J-O! – sussurrou para si, mas não negava como a adrenalina era ótima. Às vezes ela tentava resistir, não beijar Quinn e fazer aquilo parecer uma simples amizade, mas já tentou fazer isso com incríveis olhos avelãs tão hipnotizantes e sedutores te despindo? Era impossível. Teria que tomar uma decisão, ou Finn ou Quinn. Não precisa explicar quem se daria miseravelmente mal nessa história, certo?

O New Directions estava reunido embaixo de uma árvore próxima aos brinquedos do parque, duas mesas próximas onde uma ficava Kurt, Blaine, Mercedes, Sugar, Rory e Artie; outra estava Finn e Puck em uma disputa idiota de braço-de-ferro, Sam que ria das caras e bocas dos garotos, Santana e Brittany trocavam carinhos tentando disfarçar o real sentido deles.

Quinn esticou o pescoço, apontando que Finn esperava a morena com os braços abertos e um sorriso bobo, ela deu um último suspiro antes de se separar da loira. Os braços grandes e fortes de Finn quase cobriram a garota. Ela podia sentir Quinn sentando ao lado de Santana e Brittany, sendo obrigada a ouvir uma das pérolas da latina enquanto via a cena calada.

O garoto alto passou a mão pelos pulsos de Rachel e a puxou para um canto mais afastado, próximos a um prédio, era escuro o local e as pessoas mal poderiam vê-los.

– Rachel. – Pigarreou para chamar a atenção da morena. Quando os olhos se encontraram, os de Rachel eram pura revolta, sua expressão também não deixava a desejar. – Desde quando você e a Ice Queen são amigas?

– Ah... – Rachel pensou por um tempo antes de formar um pensamento concreto, uma mentira, fácil de decorar e que pudesse repassar para Quinn caso Finn queira confirmar – foi uma amizade gradual, e ela finalmente começou a me chamar de amiga pouco antes do natal. – Forçou um sorriso.

Finn ficou surpreso de primeira.

– Ah... Neste caso, tudo bem. – Sorriu bobo como sempre. – Venha aqui – puxou a morena pela cintura – eu estava com saudade.

Os lábios de Finn tocaram os seus.

Desde seu primeiro beijo com Quinn, Rachel decretou que o de Finn era definitivamente um dos piores. Era tão esfomeado, babado e pegajoso.

(...)

– Vou dar uma volta. – Quinn pôs-se em pé.

Puck e Sam estavam muito distraídos com sua estupida tentativa de medir forças um com o outro das mais variadas formas que nem notaram a quase pegação/sexo de Santana e Brittany ali, ao lado dela, praticamente no meio do parque.

– Vou junto! – Sam pulou da mesa e se pôs ao lado de Quinn com o velho sorriso bobo e amigável que ele sempre mantinha perto da loira.

– Tanto faz. – Quinn revirou os olhos quando viu Santana passar o indicador pela coxa de Brittany e terminar com um leve tapa no bumbum da mesma. Ela se perguntava se Sam viu aquilo. Afinal, Puck era dos “deles” e sabia de tudo, tudo mesmo.

Os loiros entrelaçaram os braços, Quinn arrastou o outro pelo parquinho e se certificou de que nenhuma criança estaria nos balanços, puxou Sam consigo até dois balanços no canto. Um suspiro frustrado escapou.

– Irritada? – Sam começou a se balançar.

– Não por você. – Quinn acompanhou o garoto.

– Pelo quê? – Arqueou a sobrancelha esquerda.

Quinn se perguntou como alguém conseguia fazer aquilo tão naturalmente. Tudo bem, ela o fazia, mas era a direita ou ambas, nunca encontrou alguém que usasse a esquerda. “Sam é muito esquisito.” – Riu com o pensamento.

Sam franziu a testa.

– Não estou rindo de você. – Quinn mentiu. – É só que... Eu ainda fico frustrada com Finn e Rachel indo para um canto.

– Por que você não o deixa para lá? Lembra-se como estávamos bem? – Sam parou o balanço.

– Nem pense em começar com isso outra vez, talvez eu te explique o motivo. – Quinn segurou o joelho do menino, parando seu balanço também. Ela tentou dar seu melhor sorriso. Missão bem sucedida.

“Ele...” – Riu mentalmente.

“Nem começa Fabray.”

“Desde quando você está aí?” – Quinn franziu o cenho. Sam nem percebeu, ambos voltaram a se balançar e estavam concentrados de mais em seus próprios mundos.

“Ah... por que não deu aquilo de presente para Rach? Só pra constar eu estou aqui desde que papai nos pagou a cirurgia e você fez aquela dieta louca, mas você não reparava porque eu comandava você, mas desde Beth sua parte gay resolveu aflorar, eu sei lá!” – Quinn arfou. Sam desviou sua atenção por um minuto e logo voltou para seu próprio mundo.

“Haha ‘Rach’... e eu sou a parte gay, né Lucy?” – Quinn riu.

Quando sua discussão interior com Lucy acabou, Quinn vagou o olhar por todo canto enquanto se balançava ela não notava os olhares distraídos de Sam e os suspiros do garoto. Ela se forçou a acreditar que apenas observava o lugar, mas Quinn buscava Rachel.

Um garoto familiar estava encostado em uma árvore distante do parque, mas não do campo de visão de Quinn. Ela forçou um pouco mais a visão e conseguiu uma imagem um pouco melhor, um garoto alto, magro e de topete, até aí normal, se não fosse pelo inconfundível uniforme dos Warbles. Quinn parou seu balanço e puxou Sam pelo pulso o mais rápido que podia. Os garotos quase tropeçaram na areia e depois em quatro crianças que brincavam distraídas na areia. Se a última lembrança da loira estivesse certa, Quinn não via o garoto desde que Blaine conseguira tirá-lo do McKinley. “O que diabos aconteceu com ele?”

Um grupo de jovens bebendo estavam no meio do caminho, contudo a única pessoa aos olhos de Quinn era Sebastian. Sam ficou para trás se desculpando com os jovens.

O garoto estava de costas para Quinn, ela se deu o trabalho de pigarrear para chama-lo a atenção. Ele fez uma expressão assustada, mas logo normalizou e sorriu ao ver a loira.

– Hey Quinn. – Abraçou a loira em cumprimento. – Quanto tempo...

– Eu que o diga. – Franziu o cenho. – Posso falar em particular com você?

Sebastian se virou e percebeu os Warbles atrás de si, os garotos acenaram para os dois e logo Quinn e o moreno estavam mais próximos do parque, próximos de desconhecidos.

– Por que você deixou o McKinley? – A loira apoiou as mãos no quadril. – Tudo pelo que lutamos está indo por água abaixo porque Kurt é muito emocional e Blaine sabe disso.

– É difícil de explicar Quinn. – Colocou o casaco que estava pendurado no braço, foi aí que Quinn o notou. Colocou as mãos no bolso do mesmo, Sebastian olhava para os lados de forma tão cautelosa. – Eu adoraria te contar, mas não disse nem para Britt, quem dirá para você. – Deu de ombros.

– Então é algo forte que Blaine tem. – Quinn mordeu a bochecha. Sebastian iria assentir, mas antes que pudesse terminar de fazer seu ato, Quinn sentiu a presença de alguém.

– Ora, ora, ora, se não é Sebastian! – A voz irritante de Blaine fez Quinn suspirar para evitar a vontade de esquarteja-lo. O garoto parecia um mestre de horas inconvenientes.

– Como estão? – Sebastian acenou para todos. Finn ergueu o braço e estendeu a mão, ao lado dele estava Rachel, Quinn aproveitou o momento de distração do gigante e tomou a mão da morena para si, apertando consideravelmente forte. – Nós, de Dalton, vamos fazer uma apresentação, talvez queiram ver, estamos programados para terminar exatamente dez segundos antes da virada.

Os garotos agradeceram o convite e alguns se juntaram com os meninos da Academia Dalton. Era legal ver o entrosamento entre eles, mas o anfitrião da ocasião foi para uma direção contrária, direto para um rapaz alto e de sorriso branco, Quinn não conseguiria identificar aquele rapaz. Nunca. Eles foram para um canto mais afastado e Sebastian pegou algo do casaco, entregando para o rapaz. O mesmo se foi.

(...)

A virada já acontecera exatos três segundos atrás, e Schue refazia todo seu discurso pré-virada do ano.

– Ano novo! – Todos gritaram.

– Pessoal! – Schue chamou a atenção dos garotos que faziam uma roda envolta da mesa do parque. – Ano novo, hora de fazer algo que não fez no anterior, aderir a novas perspectivas. Tempo de crescer. Vai soar como lição de Glee Club, mas quero saber, honestamente, o que esperam deste ano?

Alguns disseram “graduação”, outros listaram coisas pessoais, Tina pediu por uma música, foi uma indireta para Will, mas Quinn colocaria a mão no fogo se ele tivesse entendido a indireta. Uma resposta que era uniforme para eles “amor”. Até mesmo Quinn ousou pronunciar esta palavra. Santana deu um olhar safado para Brittany quando o disse. Finn um olhar bobo e apaixonado para Rachel.

(...)

O New Beatle de Quinn estacionou na porta da casa de Rachel – a ideia de Rachel passar na casa de Quinn era que a loira queria leva-la até o parque, então a morena fora com os pais até a casa da garota, agora cabia à Quinn deixar Rachel segura em casa, mesmo sob a insistência de Finn, ela apostava sua câmera fotográfica que o garoto não deixaria a diva tão sã e salva quanto a loira pretendia. – Antes mesmo que a loira sequer pudesse pensar, os lábios sedentos da baixinha estavam grudados aos seus.

Quando ela sentiu sua boca vazia e o ar de volta aos pulmões, tentou pensar em dizer algo.

“Que bosta foi essa?” – Lucy se pronunciou.

“Pergunto-me o mesmo.”

“Uma... Maravilha.” – Desta vez Quinn não sentiu ironia no pensamento.

– Não era Finn quem eu queria beijar a meia-noite. – Abriu a porta. Em segundos o corpo pequeno da diva estava na porta da casa dos Berry. Um sorriso travesso ao mesmo tempo em que bobo, desajeitado e fofo foi lançado à Quinn.


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Notas finais do capítulo

Erros? Perdão?

Discurso:

Eu demorei, não nego, mas explico, tive um pequeno bloqueio criativo, além de que meu melhor amigo veio passear e eu fui aproveitar. Vejo ele duas vezes por ano e olha lá.

Mas garanto que agora as coisas melhorarão, por exemplo, rompimento Finchel, nova aliança, Faberry assumindo não publicamente, presente especial para Rachel (a cena romântica que eu falei), Brittana e Faberry.

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