Entre Livros E Maldições escrita por Witch


Capítulo 15
Maleficent II


Notas iniciais do capítulo

Viram?! Eu nem demorei dessa vez... :X



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Emma fechou os olhos e esperou o ataque de Ruby vir, mas segundos se passaram e nada aconteceu.

– Pode me soltar agora, xerife.

Abriu os olhos e só então percebeu que abraçava Regina. Seus braços circulavam a cintura da bruxa e seu rosto estava afundado no pescoço dela. Quando deu por si o que estava fazendo, afastou-se imediatamente e sentiu suas bochechas ficarem vermelhas.

É claro que não falaria para ninguém que Regina cheirava a maçã e canela e muito menos diria que o cheiro muito lhe agradara.

– O que houve? Cadê a Ruby? – e olhou ao redor.

Não estava mais perto do elevador. Estava escuro e Emma percebeu que estavam entre dois paredões de pedra.

– Eu nos tirei de lá. – comentou a bruxa se ajeitando. A escuridão era bem vinda naquele momento. Nenhuma queria que a outra visse o rosto corado. – O que te deu na cabeça para descer aqui... com a Ruby?!

– O que queria que eu fizesse?! Belle disse que você queria libertar aquele... monstro.

– E o senso da Belle é confiável?! Ela namora o Dark One, Emma. O que ela sabe sobre monstros?!

A bruxa tinha razão.

– Se você tivesse conversado comigo direito, se tivesse me explicado, nós não estaríamos aqui! – tentou manter a voz mais baixa. – Belle falou sobre Aurora, Phillip e maldições. Eu entrei em pânico!

– Belle não sabe de nada! E não mencione esses nomes perto de Maleficent, se não quiser sair daqui em pedaços.

– Pelo jeito, podemos sair dessa forma falando ou não...

– Maleficent não vai te machucar.

– Não foi o que pareceu.

– Aquilo foi para você ficar com medo.

– Se você não tivesse interferido...

– Ela teria te soltado.

Emma não parecia convencida.

– Olha, xerife, eu conheço Maleficent. Ela me machucaria, mas não você.

– Por que tem tanta certeza?

– Você é um produto do amor verdadeiro e ela tem um fraco pelo seu tipo.

– Ela matou...

– Ela não faz ideia do que fez. – respondeu Regina. – Maldições do sono não matam. Eu usei na Snow e ela está bem viva... Infelizmente.

– Beleza. Ótimo. Ela não matou ninguém. Yay. – respondeu Emma com sarcasmo. – Não muda o fato de que ela está controlando a Ruby para nos caçar e nos matar.

– E quem foi que trouxe uma filha da lua, horas antes da lua cheia, para perto de uma fada?!

– Eu devia saber que fadas controlam.-!

– Não controlam. É uma influência. Criaturas como a sua amiga tem uma sintonia maior com a magia e o que são fadas senão magia condensada em matéria?! Maleficent não está mandando Ruby fazer nada, mas o instinto dela é de proteger criaturas mágicas... O que diabos eles te ensinaram esse tempo inteiro?!

– Nada! Ninguém me ensinou nada! Só viraram para mim e falaram: “parabéns, você é a nossa salvadora, vá nos proteger!”. Você acha que se eu soubesse de alguma coisa que você me falou, eu estaria aqui?! E Ruby também não sabia.

Regina suspirou.

– Eu estou cercada de idiotas irresponsáveis.

– Se o instinto dela é defender criaturas mágicas, por que ela nos atacou? Não faz sentido!

– Nós só temos magia, Emma. Eu não sou uma criatura mágica. Eu sou uma humana com magia. É diferente. Ruby não é uma humana que se transforma em lobo, ela é os dois e nenhum ao mesmo tempo. É o mesmo com Maleficent. Ela não é uma humana com magia e chifres. – passou as mãos nos cabelos – Me lembre de te dar um livro sobre isso. Você vai acabar se matando ou pior machucando o Henry por sua ignorância.

Emma nem se atreveu a argumentar.

– Faremos o seguinte. – começou Regina. – Eu vou lidar com Ruby, você vai lidar com Maleficent.

– O que!? A mais perigosa delas?!

– Ora, xerife, você veio aqui, não foi? Vou ter que te usar da melhor maneira que eu puder para te tirar daqui com vida. Agora... Você vai lidar com Maleficent. Como eu já disse, ela não vai te machucar, você é produto do amor verdadeiro, é loira, olhos claros, você vai fazê-la se lembrar de... – parou de falar e lambeu os lábios.

– De?

Regina não sabia se contava a verdade para Emma. Contar significava abrir mão do segredo maior de Maleficent, um segredo que pouquíssimas pessoas sabiam, mas não contar seria mandar Emma para uma batalha perdida.

Podia mandar Emma com meias verdades, mas se ela falasse algo errado e Maleficent interpretasse como uma acusação... Nem a similaridade com Aurora salvaria a xerife da fúria da fada. Se fizesse isso conseguiria comprar algum tempo para neutralizar Ruby e enfrentar Maleficent igualmente, depois poderia culpar a falta de controle da lycan pela morte de Emma.

Era possível. Muito possível. Na verdade, era algo que ela deveria fazer...

– Não. – respondeu Regina e a Emma a olhou com confusão. – Me deixe pensar, xerife.

– Não é melhor me deixar com Ruby? – perguntou Emma temerosa. – Eu tenho uma arma.

O que seria inútil, Regina sabia.

– Não, eu não sei quanto tempo eu demoraria para enfrentar e convencer Maleficent a me ouvir. Você não aguentaria tanto tempo com Ruby. O meu objetivo é tirar vocês duas daqui, pois eu não saio sem Maleficent.

– Isso é estúpido. Ela não vai te ouvir e vai colocar a vida de todos em risco!

– Não se ela me ouvir. A nossa raiva é em direção a um único ser.

– Rumpelstiltskin.

– Se ela me ouvir, não terá por que atacar alguém da cidade.

– Ela está nos atacando!

– Por que ela acha que eu menti! – Regina se aproximou e Emma quase conseguiu distinguir suas feições – Ela tinha optado por me ouvir, mas quando o elevador fez barulho, ela suspeitou que eu estava mentindo.

Emma entendeu.

– Ela achou que eu e Ruby tínhamos vindo para ataca-la.

– É! – respondeu a bruxa. – Entende agora por que vocês não deveriam ter descido?! Se ela estivesse me escutado, já estaríamos lá em cima.

– Belle...-!

– Belle não sabe da história! Ela não sabe de metade das coisas que levaram Maleficent a fazer o que ela fez! Belle só conhece a versão do Phillip, que sinceramente, é falha. Ele próprio não entende nem sabe de muita coisa.

– Eu deveria ter confiado em você então.

Regina respirou fundo. Aquilo estava errado. Emma não deveria confiar nela. Nunca.

– Não deveria, xerife. Mas, deveria ter sido mais esperta na sua desconfiança. Que esperasse as fadas ou que jogassem uma granada aqui em baixo. Descer foi tolice, irresponsabilidade e...humf!

– Shh! – disse Emma cobrindo a boca da bruxa com a mão e empurrando as duas contra o paredão de pedra.

Ouviram passos e um rosnado.

– É ela... – sussurrou. Regina assentiu e Emma abaixou a mão. – Ela vai sentir o nosso cheiro.

Os corpos das duas continuaram completamente colados um no outro assim como suas testas. Regina sentia a respiração de Emma em seu rosto e conseguia perceber a coloração rosada nas bochechas da salvadora. Uh oh. Seu coração estava batendo rápido, muito rápido e seus lábios estavam terrivelmente secos. Passou a língua por eles e tentou se acalmar para sair daquela situação o mais rápido possível.

Mas, não era justo que os lábios de Emma fossem tão brilhantes e parecessem tão macios!

– Regina! – era Maleficent que gritara.

Aquilo fez a bruxa sair de qualquer transe que estivera e empurrou Emma.

– Nunca ouviu falar de “espaço pessoal”, xerife?

Emma pareceu ofendida.

– Você não estava reclamando um segundo atrás!

– Ora-!

Maleficent gritou por ela de novo.

– Você não vai, certo? – perguntou Emma quando a bruxa ajeitou o casaco.

– É claro que vou. Eu vim aqui justamente para isso. Você, por outro lado, fica aqui.

– Eu não vou te deixar ir sozinha.

– Eu não estou pedindo.

– Regina, é perigoso!

– Eu não sou indefesa, xerife.

– E se você se machucar?!

– Eu não vou.

– Mas-!

– Xerife. Eu sou uma bruxa, uma muito poderosa. Se acha que Maleficent vai me matar, você não me conhece. – sorriu.

E com um sorrisinho confiante, Regina saiu sozinha detrás do paredão.

Maleficent já a esperava com uma Ruby pronta para atacar.

– Eu não menti.

– Ainda com essa história?

– Elas vieram por que acharam que eu e você iriamos destruir a cidade.

Maleficent cruzou os braços e seus olhos, altamente inteligentes, a olharam com deboche.

– Você realmente espera que eu acredite nisso?

– Se eu estivesse dando as ordens, por que eu mandaria uma filha da lua para me ajudar? Não faria sentido.

– Achei que fosse um presente. – e tocou no pelo negro.

Regina quase pode sentir Emma revirando os olhos.

– Maleficent. Temos nossas divergências, mas você sabe que só teremos força para nos vingarmos juntas. Rumpel está por aí.

– Você continua insistindo que elas vieram para proteger o local delas.

– Elas vieram e isso não é importante.

– É importante. – declarou. – Eu fiquei presa aqui por anos. Há poucas coisas que eu desejo mais que a liberdade, mas eu quero a verdade, Regina. Só isso.

A bruxa assentiu.

– Ótimo. O que você quer saber?

– Quem são essas duas?

– Ruby, - apontou para a lycan – é aliada de Snow White. – aquilo fez Maleficent ainda mais confusa. – A outra é a Salvadora, aquela que quebrou a maldição negra, a filha de Snow White e do filho de George, David. É honestidade o suficiente para você?

– Você a protegeu. – disse Maleficent e se aproximou de Regina. – Você se importa. O que você está fazendo?! A filha de Snow White?! O que deu em você?

– Mudança de prioridades. – respondeu e se recusou a virar o rosto para onde Emma estava. Na verdade, não queria ter que enfrentar olhos verdes tão cedo. – Meu pai foi morto. Minha maldição, roubada. Fui abandonada num mundo estranho por 28 anos. Snow White pode esperar. Meu objetivo é...

– Rumpel. Isso ainda não explica do por quê a proteção.

Balançou os ombros.

– Eu posso ter feito isso só para te mostrar que sou bem valiosa como aliada e sou fiel.

– Valiosa? Definitivamente. Fiel? Não mesmo.

– Assim você me magoa.

Maleficent sorriu.

– Eu posso ter sentido a sua falta, mas você mudou. Não sei bem o que isso significa ainda.

A fada virou para onde Emma estava.

– Saia. – disse – Eu quero te ver melhor.

– Isso não é necessário, Maleficent.

– É sim. – respondeu – Você está bem insistente em mantê-la bem longe de mim. Quero saber o por quê.

Emma saiu detrás do paredão e se aproximou com cuidado. Ruby rosnou, mas a salvadora não recuou.

– Filha de Snow White? Isso explica muita coisa... Ou só complica mais. – olhou para Regina, que franziu as sobrancelhas.

– O que isso quer dizer? Não gostei da sua insinuação.

– Você nunca gosta das minhas insinuações.

– São sempre incomodas.

– Eu as chamaria de “verdadeiras”.

Emma decidiu interromper.

– Quer dizer que vocês se resolveram? Pode liberar a minha amiga e irmos todas jantar?

Maleficent pareceu arrepiar e Ruby avançou. Emma só viu a massa negra pulando em sua direção. Dentes e garras afiadas prontas para deixa-la em pedaços.

– Emma! – gritou Regina.

Emma não conseguiu pensar em desviar ou em correr, muito menos pensou algo quando estendeu os braços e Ruby voou em direção oposta. Quando o corpo grande e negro foi ao chão, Emma estava tremendo e Regina estava ao seu lado perguntando alguma coisa, mas a loira só conseguia ouvir as batidas do próprio coração.

Maleficent foi em direção ao lobo caído e num toque leve, o corpo desacordado e semi nu de Ruby preencheu o espaço antes ocupado pelo aterrorizante lobo.

– Emma? Emma?

Maleficent tirou a capa que usava e a estendeu sobre o corpo desacordado.

– Eu achei que eu estava morta. – respondeu ainda em choque. – Eu achei que... que ela ia me matar.

Emma sentia seus joelhos fracos e se apoiou em Regina para continuar em pé. Estava olhando para o chão tentando se recuperar e nem percebeu o olhar preocupado que Regina compartilhou com Maleficent.

Tudo que queria era ver Henry.

– Obrigada por ter me salvado. – disse Emma ainda sem folego.

– Emma, não fui eu.

A loira a olhou.

– O que?

– Não fui eu. Nem Maleficent.

– Impossível. Foi magia, certo?

– Foi. – respondeu Maleficent se aproximando. – Mas não nossa.

– Vocês estão falando que eu fiz aquilo?!

– Exatamente. – respondeu Regina, ainda sustentando Emma.

– Mas como?!

Regina não quis responder, já Maleficent tinha um sorrisinho no rosto.

– Você é fruto do amor verdadeiro, como eu já disse. Raro, mas não único.

– Eu tenho magia?!

As duas permaneceram em silêncio.

– Acho que convém conversamos sobre a nossa aliança, Regina. – disse a fada. – Creio que temos muito o que discutir.

– Concordo. Eu tenho uma ótima garrafa de vinho na minha mansão.

Maleficent se virou e pegou Ruby no colo. Emma ainda estava confusa e sem saber bem o que perguntar.

– Não pense demais, xerife. – disse a bruxa a soltando. – você fica vermelha.

– Mas...

– Isso também é assunto para ser discutido com taças de vinho. Vamos.

–-

Belle estava tremendo quando o elevador começou a subir. As fadas, Graham, David, Granny, Snow e os anões estavam armados e prontos para atacar assim que a porta abrisse.

– Cuidado. – pediu.

Snow preparou a besta e Granny ao seu lado fez o mesmo. David ergueu a espada e gesticulou para Graham, que assentiu.

A porta do elevador abriu com um rangido e Emma cambaleou para fora, ainda estava em choque e sentia falta da presença da bruxa para sustenta-la.

– É Emma! – exclamou Snow abaixando a besta e correndo para a filha.

Nos minutos que ficaram esperando, Graham e David quebraram mais da passagem aberta que Regina criara mais cedo, agora era possível mais de uma pessoa pessoa passar por vez e dava uma ótima visão do pequeno elevador.

Emma se apoiou em Snow e sussurrou alguma coisa para a mãe, que assentiu e pediu para todos abaixarem as armas.

– Cadê Ruby? – perguntou Granny, a única que se mantinha em posição de ataque. Seus olhos claros estavam furiosos. – Emma, cadê a minha neta?

A loira conseguiu se levantar, embora suas pernas doessem e começou a andar para fora da cratera. A luz do sol machucou seus olhos.

– Ela está bem. – depois gesticulou para o elevador.

A próxima a sair foi Regina. Tinha as duas mãos levantadas para o alto para não alertar a velha com a besta.

– Está tudo bem.

Depois veio Maleficent com Ruby, ainda desacordada, em seus braços. Todos levantaram as armas e Regina entrou na frente da fada.

– Ruby está bem. – disse Emma voltando ao normal. – Ela transformou lá em baixo, mas ela está bem.

Regina ficou em silêncio e andou com cuidado, o sol era bem incomodo. Maleficent a seguiu com passos lentos e olhar desconfiado e parecia não se incomodar com a luz. Granny abaixou a arma e correu para a neta descordada.

– Ela está bem. – repetiu Maleficent. Os anões ainda estavam com as picaretas levantadas.

Graham também se aproximou e, com cuidado, pegou Ruby do colo da fada. Granny sussurrou um obrigado e guiou o caçador para as escadas, onde o quarto de Ruby ficava.

– Você é a Maleficent. – afirmou Belle.

A fada revirou os olhos.

– Você não deveria estar aqui. – Disse Blue com a voz calma. – Maleficent, você não é bem vinda.

A fada sorriu e virou-se para a bruxa, que observava uma Emma confusa que tentava explicar algo para Snow.

– Eu sou bem vinda aqui, Regina?

– Mas é claro que é. – a bruxa desgrudou os olhos da Salvadora e sorriu para Blue, que tentava inutilmente não fuzila-la com o olhar. – Aliás, Madre, você não deveria estar procurando pó de fada? Ou se esqueceu que a cidade é um grande alvo?

– Eu não me esqueci disso, mas ignorar os perigos dentro da cidade também é um erro.

– Não somos um perigo para a cidade. – afirmou Regina se aproximando. – Mas seremos se entrar em nosso caminho.

– É uma ameaça?

– É um aviso.

E sem mais, a bruxa foi em direção a porta aberta. Maleficent fez exatamente o mesmo caminho e não poupou o olhar debochado para as outras fadas.

– É isso!? Vocês vão deixa-las ir?! – perguntou Belle assustada. As duas mulheres andavam calmamente na rua.

– E o que você quer fazer? – respondeu Blue e olhou para fora da biblioteca. Pensou um pouco e continuou – O destino é irônico. Quem diria que algo assim iria acontecer?

Belle não entendeu e Blue não esperava que ela compreendesse. Virou-se para Emma que balbuciava alguma coisa e abriu um pequeno sorriso. A loira percebeu a atenção.

– Você sabia?! – perguntou com raiva. – Você sabia?! – repetiu.

– Do que você está falando, Emma?

– De magia! Você sabia que eu tenho?!

Belle soltou um som de surpresa e não foi a única.

– Você tem? – perguntou Leroy com as sobrancelhas franzidas. Os outros anões sussurravam.

Blue suspirou.

– Você é o fruto do amor verdadeiro. Às vezes coisas assim acontecem.

– Como Regina? – continuou – Eu sou como Regina?!

Blue torceu os lábios em desdém.

– Não, você não é nada parecido com ela. Ser fruto do amor verdadeiro não é a única forma de ter magia.

Emma tentou falar e gesticulou tentando converter emoções em palavras.

– Isso é algo para ser discutido depois e com cuidado. Vamos selar esse local primeiro, depois ver Ruby. Mais tarde conversaremos.

E sem mais começou a pedir Leroy por fitas, madeira, cimento e trabalhadores.

Emma respirou fundo e passou a mão nos cabelos.

– Cadê Henry? – perguntou para ninguém. – Cadê o meu filho?

Foi Snow quem a pegou pelo braço e a guiou para fora da biblioteca.

– Ele está na Granny’s com August. Ele está bem.

Ela assentiu.

– O que aconteceu lá?

– Eu vou contar, mas antes eu quero ver o meu filho.


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Notas finais do capítulo

Thank you!



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