Mãos suando, respiração ofegante, coração palpitando e muita ansiedade. Era assim que os dois amigos se encontravam, com os nervos a flor da pele e quase entrando em um ataque de pânico. Não, eles ainda não tinham feito nada, mas estavam apenas esperando a oportunidade perfeita. Fazia um dia desde que eles combinaram que Carlos ajudaria seu amigo e de preferência, o mais rápido possível. A sorte estava ao lado dos dois, pois naquela noite Kendall e Logan iriam sair com suas namoradas (de novo) e Sra. Knight e Katie não voltariam de Minnesota por mais alguns dias, o que deixava a noite mais que perfeita para os amigos “cumprirem o combinado”. Eles tiveram um dia para se preparar psicologicamente, mas ainda assim não pareceu o bastante.

         Era aproximadamente 07h30m, Kendall e Logan já tinham saído de casa e só restavam os dois rapazes sozinhos no apartamento. Os dois estavam (fingindo) assistindo TV como se nada estivesse prestes a acontecer. Nenhum queria tocar no assunto, pois o outro poderia se sentir pressionado. Depois de alguns desenhos animados (que nenhum dos dois estava prestando atenção), James desligou a TV e disse:

         - Carlos, se queremos fazer isso ainda essa noite vamos ter que ir agora. Kendall e Logan não vão ficar fora para sempre.

         - Eu sei. – respondeu o latino abaixando os olhos.

         O rapaz mais alto saiu de seu lugar e ficou a frente de Carlos.

         - Vamos? – perguntou estendendo a mão.

         Sem responder nada, o rapaz no sofá apenas assentiu com a cabeça, pegou a mão do rapaz mais alto e levantou. Os dois seguiram o corredor até o quarto.

            A respiração do latino parou quando o menino mais alto fechou a porta. Estava prestes a acontecer e ele nunca pensou que sentiria medo de fazer uma coisa que ele tanto queria há tanto tempo.  Não volte atrás agora Carlos, o latino repetiu para si mesmo. Ele estava de costas para a porta, sem reação. Apenas ficou parado por um tempo, até sentir uma mão em sua cintura.

            - Vamos pra cama, Carlos. – James sussurrou sem seu ouvido, fazendo uma corrente elétrica percorrer o corpo do rapaz mais baixo.

            O latino apenas acenou e seguiu James até a cama. Ambos sentaram-se nela e um constrangedor silêncio pairou pelo quarto. Nenhum deles sabia como tomar a iniciativa. Depois de olhares baixos e pés ansiosos batendo no chão, o latino perguntou:

            - Como nós podemos começar isso?

            - Eu acho que sei. – com isso, o rapaz mais alto segurou na parte de trás do pescoço de seu amigo e o puxou para um beijo.

            Carlos engasgou de surpresa. Seus lábios continuaram fechados pela rapidez do beijo, mas um tempo depois ele fechou os olhos e relaxou na sensação de seu melhor amigo beijando-o. Ah meu Deus, eu estou beijando o James, essa frase se repetiu um milhão de vezes no pensamento de Carlos em apenas uma fração de segundo, mas logo percebeu que se não parasse de pensar ele não aproveitaria a única chance de estar com o rapaz mais alto de uma maneira diferente. Ambos os meninos movimentavam seus lábios com lentidão, como se quisessem desacelerar o tempo e aproveitar o máximo possível o momento. James estava amando a sensação de beijar seu amigo, lábios carnudos e macios contra os seus, movimentando-se com uma sincrônica quase perfeita. O coração do rapaz mais alto começou a acelerar, o que ele achou estranho, pois isso nunca tinha acontecido quando beijou alguém (nem mesmo sua namorada). Com essa quase insuportável sensação de euforia, ele passou sua língua pelos lábios do latino, pedindo permissão para aprofundar o beijo. Carlos os abriu, dando inicio a uma batalha pelo domínio. O latino colocou suas mãos no rosto do rapaz mais alto, aproximando o rosto dele ao seu. O rapaz menor deixou James ter o domínio do beijo, o que era surpreendentemente bom, ter o garoto bonito ter o controle daquele jeito. Suas línguas se entrelaçavam na boca do menor com um fogo e paixão inexplicável, o latino sabia que seria bom, mas não imaginava que fosse tão bom. Depois de um tempo, que pareceu uma eternidade, os dois separaram seus rostos. Os dois estavam com a respiração ofegante e os olhos negros de luxúria, ambos sentiam suas calças mais apertadas e estavam apenas começando.

            - Carlos... – James soltou com um suspiro e fechou os olhos.

            O latino encarou o amigo a sua frente. James parecia estar pegando fôlego para continuar, mas em um movimento inesperado ele empurrou o garoto menor contra a cama e montou em cima dele. Ele atacou o pescoço do rapaz embaixo dele, fazendo-o soltar gemidos de prazer e jogar a cabeça para trás dando-o mais espaço para continuar. James estava beijando, chupando e mordendo todo o pescoço do latino, mas se concentrou em um local especifico no lado esquerdo para deixar uma marca. Carlos mordia os lábios para segurar os gemidos (que para ele eram embaraçosos), mas foi inútil, pois eles insistiam em sair. James se afastou para admirar sua obra. O latino embaixo dele, respiração ofegante, roupa bagunçada, cabelo desgrenhado, olhos negros de luxúria e uma bela marca roxa em seu pescoço. O rapaz alto soltou um gemido, ele precisava se livrar desse desejo de ter o rapaz e o único jeito de conseguir isso era acelerar um pouco as coisas. James tirou a camiseta do latino e então sua própria camiseta. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, Carlos puxou-o para um beijo, dessa vez mais intenso. James pressionou seu corpo contra o rapaz embaixo dele, passando os braços em volta de seu sua cintura e friccionando seus quadris. O atrito criado entre eles fazia os dois rapazes gemerem na boca do outro, Carlos passou os dedos pelo cabelo do rapaz mais alto e deu um puxão, fazendo James urrar de dor e prazer.

            - Carlos... – a voz do rapaz mais alto saiu fraca, rouca, quase como nada.

            O latino não podia acreditar que deixava o amigo naquela situação, que James ficava com as calças tão apertadas e o coração tão acelerado quanto ele. Carlos foi descendo suas mãos do cabelo de James pelo seu peito, sentindo os perfeitos músculos sobre seus dedos, chegando até o zíper da calça do rapaz mais alto. James olhou para baixo para acompanhar as mãos do latino, voltou os olhos para cima e mordeu o lábio. Sussurrou “pode continuar” e Carlos fez um sinal que sim com a cabeça. Com as mãos tremendo, o rapaz mais baixo abriu o zíper e escorregou sua mão direita para dentro da calça, apertando o membro do garoto bonito por cima da calça. James gemeu e cerrou os punhos quando uma onda de prazer percorreu seu corpo, detalhe, com apenas um toque do rapaz embaixo dele. Carlos continuou a esfregar e a apertar, observando o garoto bonito se contorcer em cima dele. O latino estava adorando, mas James precisava de mais, seu corpo estava pegando fogo e ele queria desesperadamente ir até o fim. James tirou a mão de Carlos de sua calça, pegou a outra e as colocou em cima da cabeça do latino, o prendendo na cama.

            - James! – o rapaz preso no colchão engasgou.

            - Shiu! Fica quietinho que eu tenho certeza que você vai adorar. – o rapaz sussurrou com uma lenta e sexy voz e o latino sentiu que podia gozar em suas calças naquele momento.

            James foi beijando do pescoço de Carlos até seu peito, chupando e beijando cada um de seus mamilos. O rapaz embaixo dele arqueou as costas, e o garoto bonito (para provocar) deu uma mordida em um deles, fazendo Carlos soltar um pequeno grito engasgado. James segurou os quadris do latino e foi descendo os lábios até a bainha de sua calça, abrindo-a rapidamente e tirando-a. O garoto bonito segurou a cueca do latino e a desceu lentamente e quando finalmente a tirou Carlos soltou um suspiro de alivio, finalmente libertando sua ereção. Quando James foi aproximar sua boca do membro do latino, ele segurou sua cabeça e a afastou

            - J-James. Você não precisa fazer isso. Sarah não tem um pau, você não vai precisar fazer um boquete nela quando forem transar.

            James levantou a cabeça e olhou para o latino, finalmente lembrando o propósito de estar fazendo isso. Ele tinha esquecido completamente de sua namorada.

            - Mas eu quero. Isso é um jeito de te recompensar por estar me ajudando. – ele deu uma piscadela e tirou a língua para fora, lambendo a cabeça do membro de Carlos.

            Carlos gemeu enquanto a boca de James foi revestindo seu membro. Primeiro o rapaz bonito apenas foi passando sua língua, depois colocando-o na boca e segurando na base. Carlos ficou observando o rapaz bonito movimentando sua cabeça mais rápido para dar prazer a ele.

            - Oh! J-James... Mais rápido.

            James continuou o que estava fazendo e Carlos não conseguia tirar os olhos daquilo, devia ser a coisa mais excitante que ele viu na vida. Mas quando James agarrou seu quadril coma mão livre, segurou a base de seu membro fortemente com a outra e chupou o máximo que pode, o latino não aguentou, deu um alto gemido e deixou a cabeça cair para trás no travesseiro. Carlos segurou o cabelo do garoto bonito, incentivando-o a ir mais rápido. James estava adorando os gemidos que estava provocando no rapaz embaixo dele, ele podia ficar assim para sempre, apenas sabendo que estava provocando prazer no amigo. Mas quando sentiu que os gemidos de Carlos ficaram mais altos e suas pernas começaram a tremer ele tirou o membro de sua boca, sabendo que o garoto viria a qualquer momento.

            - Ah... James. – o latino gemeu com a perda da deliciosa sensação em volta de seu membro.

            James não podia mais aguentar aquela tortura. Ver o rapaz completamente nu gemer e se contorcer de necessidade embaixo dele apenas piorava sua situação. O garoto bonito tirou a própria calça e sua cueca, deitando-se sobre o latino. Nesse momento o coração de Carlos acelerou. Aquilo realmente estava prestes a acontecer. Sua respiração ficou mais ofegante e suas mãos começaram a suar. James percebendo que o rapaz embaixo dele estava começando a ficar nervoso tentou acalmá-lo.

            - Carlitos...

            Um beijo na clavícula.

            - Você não...

            Um beijo no pescoço.

            - Precisa se...

            Um beijo no queixo.

            - Preocupar.

            Um casto beijo no lábio.

            - Eu nunca iria se machucar.

            Um beijo em sua testa.

            O coração do latino inchou em seu peito. Ele mal podia acreditar que James estava sendo tão carinho, cuidadoso e apaixonado. Era definitivamente a primeira vez que ele sempre tinha sonhado.

            O rapaz mais alto foi até a cabeceira da cama e pegou um tubo de lubrificante (que ele comprou, não para Sarah, não para em caso de “emergência”, e sim para o seu Carlitos). Espalhou as pernas de do latino em volta de sua cintura e espalhou uma boa quantidade da substancia pegajosa em seus dedos. Com sua mão livre segurou a cintura do rapaz mais baixo em uma tentativa que acalmá-lo e circulou sua abertura com um dos dedos, espalhando o lubrificante. O latino fez um sinal com os lábios de “pode ir”, James assentiu com a cabeça e deslizou um dos dedos para dentro do outro garoto. Carlos suspirou de dor, o rapaz mais alto aproximou-se do rosto do latino e deu um beijo em sua testa. James colocou outro dedo e os empurrou em movimento de tesoura para tentar relaxar o máximo o outro garoto. Carlos soltou outro suspiro de agarrou os musculosos braços de James.

            - Carlos... – o rapaz mais alto soltou em um suspiro.

            - P-pode continuar James.

            - Vai melhorar, eu prometo... – o garoto bonito selou seus lábios - ...meu amor.

            Carlos assentiu pasmo com a cabeça. Será que ele realmente tem idéia do que acabou de dizer? Perguntou a si mesmo. Provavelmente ele não teria nem percebido que essas palavras haviam saído de sua boca.

            James continuou a movimentar seus dedos e alguns minutos depois o garoto latino soltou um gemido e agarrou ainda mais forte seu forte. O garoto bonito logo ficou preocupado, pensando que tinha machucado o rapaz embaixo dele.

            - Carlos, eu te machuquei? – perguntou preocupado.

            O latino, com os olhos fechados apenas fez um sinal que não com a cabeça.

            - Pode continuar... – sua voz suou erótica e cheia de tesão.

            James deu um sorriso de vitória e continuou a movimentar seus dedos. O latino gemia a cada deslize e o rapaz mais alto mordia os lábios. O aperto em volta de seus dedos era delicioso, ele mal podia esperar para estar dentro de Carlos. Depois de mais alguns segundos, ele achou que o rapaz embaixo dele já estava pronto e retirou seus dedos, ganhando em troca um resmungo de protesto do latino. James pegou novamente o tubo de lubrificante e passou uma boa quantidade em volta de seu membro dolorido, gemendo com a sensação do leve alívio. Carlos se apoiou nos cotovelos e mordeu o lábio com a visão, ele mal podia esperar para James finalmente... Nesse momento uma pequena onde de choque percorreu seu corpo e ele voltou a deitar na cama. O latino voltou a realidade por um momento. Ele estava entregando sua virgindade a James para depois ele ir la e dormir com outra. Lágrimas brotaram em seus olhos, mas uma sensação de paz o atingiu quando o rapaz mais alto levou seus lábios até os seus.

            - Carlos... Se você quiser parar, eu entendo.

            Ao olhar os olhos castanhos de James, o coração do latino inchou. O rapaz mais alto estava disposta a parar mesmo estando tão perto, mesmo o latino tendo prometido que iria fazer esse favor (que tirando alguns pontos, não era favor algum), mesmo... James estava sendo tão doce e amável com ele que doeria no coração de ambos parar agora, sem tirar que seria um arrependimento que Carlos levaria pelo resto da vida.

            - Eu não vou parar. Eu quero você, eu preciso de... Por favor. – o latino deu um dramático suspiro.

            - Eu te amo Carlos. – disse o rapaz mais alto encaixando seu membro no rapaz em baixo dele.

            Carlos não podia nem pensar nas palavras que seu amigo tinha dito. Não podia pensar e nem falar nada, pois um gemido de dor escapou de sua garganta. A sensação de ser preenchido era mais que desconfortável, era dolorido, mas ele estranhamente se sentia... Completo. O latino fechou os olhos, derramando uma lágrima pela bochecha. O rapaz mais alto se inclinou e deu um beijo na lágrima esfregando seu rosto com os dedos.

            James queria fazer aquilo parar, queria que o amigo não sentisse dor, queria retirar aquela expressão de agonia em seu rosto e substituir por uma expressão de prazer. Na tentativa que aliviar o rapaz um pouco, James segurou o membro do latino com uma das mãos e fez suaves movimentos. Carlos gemeu com a sensação da mão do rapaz mais alto ao redor do seu membro, mas ainda doía. Depois de um tempo, o garoto bonito torcia para o latino já ter se acostumado, afinal ele era tão apertado, quente e suave, mal podia esperar para poder se movimentar. Depois do que pareceu uma eternidade (mas foram apenas alguns poucos minutos), o rapaz mais baixo acenou com a cabeça, sinalizando que James poderia se mover. Ele entendeu o recado e trouxe seu quadril para trás, deixando apenas a cabeça de seu membro ainda dentro do latino. Deu uma leve estocada para frente, fazendo o rapaz embaixo dele gemer. Carlos já tinha se acostumado com a dor e aquilo estava começando a ficar bom, muito bom. James continuou a investir no garoto embaixo dele, mas não muito rápido, deixando um delicioso ritmo lento. O latino seguro o cabelo do rapaz mais alto, puxando-o para um beijo. Dessa vez nenhum lutou pelo domínio, apenas ficaram saboreando e sensação da boca do outro. Aquilo estava sendo mais romântico do que qualquer um dos garotos tinham imaginado, eles podiam realmente sentir o “amor” entre eles. James sempre achou que o termo “fazer amor” sempre fosse apenas um jeito bonitinho que nomear o sexo, mas agora ele entendia completamente.

            O rapaz mais alto começou a ir mais rápido, fazendo o latino gemer contra sua boca, mas então percebeu que o beijo interrompia os deliciosos sons que Carlos emitia, então separou o beijo. James segurou na cintura do rapaz embaixo dele indo mais rápido e procurando um ponto especifico que sabia que levaria o latino à loucura. Os dois estavam gemendo repetidamente, mas quando Carlos percebeu os sons que estavam saindo de sua boca (que para ele eram vergonhosos) tentou abafá-los de qualquer maneira. Fechou a boca, mordeu os lábios, tapou com a mão, tudo na tentativa de fazer o rapaz em cima dele não ouvir seus vergonhosos gemidos. O que James sentiu foi... Frustração. Tinha interrompido o beijo apenas para ouvir os sons que o outro garoto emitia e agora ele estava tentando abafá-los.

            - C-Carlos... – James gemeu – Não tape a boca. – o rapaz retirou cuidadosamente a mão do latino de seus lábios.

            - P-por quê? – o garoto perguntou gemendo, agarrando os lençóis e deitando a cabeça para trás de prazer.

            James se deitou sobre o latino, aproximando seus lábios do ouvido do rapaz.

            - Eu quero ouvir você gemer. – sussurrou.

            Com isso James acertou um ponto em Carlos que o fez ver estrelas. Com isso o latino deu um grito alto, arrancado um sorriso do rapaz em cima dele. Os movimentos começaram a ser mais rápidos, os gemidos mais altos e ambos os meninos estavam em uma onda de prazer.

            - J-James!! A-ah, eu vou... – o latino engasgou em suas próprias palavras.

            - Vem pra mim, Carlitos. – o rapaz mais alto sussurrou no ouvido do latino.

            Com isso o corpo do rapaz mais baixo tremeu e ele gozou, soltando um grito que parecia muito com o nome de James. O rapaz não pode aguentar com a visão do rapaz se desfazendo, tremendo e gemendo embaixo dele, com isso veio ao seu limite enchendo o latino até a borda. Os dois garotos estavam suados, com os corpos tremendo e respirações ofegantes. Depois de se recompor, James saiu do rapaz mais baixo e deitou ao seu lado.

            Um desconfortável silencio pairou pelo quarto. Nenhum dos dois sabia o que dizer depois daquilo, foi definitivamente melhor do que eles tinham imaginado. Depois de um tempo o latino finalmente lembrou de que o rapaz mais alto tinha dito durante o ato e em uma onda de coragem repentina resolveu perguntar sobre isso.

            - James?

            - Hun? – o rapaz disse se endireitando sobre os cotovelos para fitar o latino.

            - Você realmente quis dizer aquilo?

            - Aquilo o que? – perguntou confuso.

            - Que você... – uma respiração profunda, você consegue, pergunte pra ele – Que você me amava.

            Uma expressão de pânico atingiu o rosto do rapaz maior.

            - C-Carlos eu... E-eu... – James queria dizer alguma coisa, mas seu cérebro mal conseguia montar uma frase.

            - Eu sabia. – o latino suspiro.

            Carlos mordeu o lábio para reprimir as lágrimas. Não importava quão perfeito tinha sido, no final era apenas para ajudar. Apenas para James ir correndo para os braços de Sarah.

            - Por favor, não chora. – o garoto bonito implorou, mas isso só fez o latino explodir em lágrimas – Eu não sabia que tinha dito isso em voz alta, não sabia nem que você tinha escutado.

            - James, por favor, me deixa sozinho.

            O latino estava soluçando, sua linda pele caramelo manchada por lágrimas e uma expressão de dor em seu rosto que partiu o coração do mais alto.

            - Carlos por favor eu-

            - Sai! – gritou interrompendo James.

            O garoto bonito vestiu suas roupas e saiu do quarto, deixando seu amigo de coração partido sozinho na cama... Chorando.