[Novo Nome] Perdida na Magia escrita por Rae


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

MUHAHAHAHAHA
Tenho 4 leitoras, sou the best
...
É sério, minha gente, é solitário ter apenas quatro leitoras e apenas DOIS REVIEWS! Leu bem, só dois... então é, coloquem lá reviews... por favor... não custa nada...

"Um mamão vai na cabeça... um mamão vai na cabeça... o movimento é sexy... o movimento é sexy..."

MUHAHAHAHAHA
Parei.
Essa música é dedicada à minha personagem principal masculina. Vocês não a conhecem ainda, mas depressa vão conhecer... XD



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/286328/chapter/9

-Vai, Raquel! Vais sair daí, ou tenho de te ir buscar? – Reclama Thata.
   Aperto as botas de salto. E olho-me ao espelho.
   -Eu não saio daqui.
   Oiço Thata murmurar uma praga qualquer e depois dá um pontapé na porta.
   -Porque não?
   -Pareço uma idiota. O azul faz-me mais gorda.
   Caroll, Havena e Thata começam a rir sem parar.
   Ignoro e olho-me ao espelho.
   Depois de acordar, as meninas tinham-me ajudado a tornar a minha roupa toda em roupa azul. Bem, a maioria.
   Havena tinha implorado para eu vestir um conjunto que ela tinha visto e amado, e pronto, nem é feio, mas acho que não me fica bem.
   Vesti uma camisola de manga comprida azul escura às riscas pretas com um colete branco por cima; uma saia branca, cujo tecido parece tule, umas meias calças pretas e umas botas com um salto exageradamente alto brancas, e tudo porque Havena me pediu.
   Caroll abre a porta da casa de banho sorridente.
   -Não se bate? – Digo chateada.
   -Não. – Ela olha-me de cima abaixo. – Gostei. Aprovado.
   -A sério? – Pergunto com as minhas dúvidas.
   Ela faz que sim com a cabeça e avança para mim com um gancho. Penteia-me o cabelo e põe-mo a prender a franja.
   Saio do meu “covil” e ignoro os comentários que Thata me manda.
   -Vamos embora? – Pergunta Thata.
   Aceno que sim e despeço-me de Havena e Caroll que ainda se vão arranjar, não podendo tomar o pequeno-almoço connosco.
   Desço as escadas com Thata sempre ao meu lado a resmungar sobre o vestido azul ser muito apertado. Passamos a estrada e continuamos a andar até que uma mota pára ao nosso lado. O condutor tira o capacete e vejo uma juba vermelha sair.
   -Bom dia, Castiel. – Diz Thata aborrecida.
   -Bom dia, Chata. 
   -É Thata, parvo. – Cometa.
   Castiel olha-me de cima a baixo e depois solta um rugido, como se aprovasse.
   -Queres boleia?
   -Não.
   -Sim.
   Apesar de adorar Thata, eu não quero mesmo nada receber boleia do Castiel.
   -E então, como ficamos? – Pergunta Castiel divertido
   Olho para Castiel pronta a dizer que não, mas sinto-me ser elevada no ar. Olho para Thata furiosa. Ela deposita-me no banco de trás e imediatamente vou contra o Castiel.
   -Thata, eu disse que…
   Mas o Castiel é mais rápido e já arrancou com a moto. 
   Aperto as minhas pernas ao seu redor (mas porque é que eu vesti uma saia?), e rodeio-o com os braços.
   Quando chegamos (a escola não é assim tão longe), apressei-me a sair da mota, mas Castiel sai primeiro e agarra-me na mão puxando-me.
   -Castiel! Onde é que me levas?
   -Já tomas-te o pequeno-almoço?
   -Não.
   -Ótimo, comes comigo.
   Ele leva-me até à cafetaria e até às mesas de bufê, onde se mete a tirar quantidades enormes de comida para nós dois (sem nunca me largar a mão). Depois arrasta-me até a uma mesa onde vários rapazes comem. Um de cabelos cinzentos e um olho verde e outro amarelo (acho que o nome é Lysandre, aquele do outro dia), um de cabelos loiros e um bronzeado muito grande, um rapaz negro muito bonito, e um de cabelos pretos, Leigh, eu acho. 
   -Raquel, estes são o Lysandre, o Dake, o Dajan e o Leigh. Malta, esta é a Raquel.
   Os rapazes levantam as mãos e cumprimentam-me. Sento-me ao lado do Castiel e começo a comer um bolo até que o Lysandre me interrompe.
   -Então, Raquel. A tua amiga, a Thata, está ocupada para o baile?
   -Não sei… porquê? OMG, tu queres convidar a Thata para o baile? Não posso…
   Lysandre sorri como se eu tivesse dito: “Sim, ela está disponível e desesperada”.
   Dake sorri e pergunta ao Lysandre feito malandro:
   -Então, Lysandre, vais… - olha para mim -… desflorar alguém?
   -Não sei. – Com um encolher de ombros, Lysandre reduz o meu apetite a zero.
   Empurro o tabuleiro para o lado e vou-me embora.
   Sigo até ao pavilhão onde vou ter a primeira aula. No balneário, visto uma t-shirt e umas calças de fato treino e sigo até á aula.
   Aproximo-me do monte de pessoas que estão sentadas no chão à volta de uma mulher de longos cabelos vermelhos, grandes olhos cor de cinza e com a pele em tom creme. Preciso de dizer que é muito bonita?
   -Bom dia, alunos. Esta vai ser a vossa primeira aula de Defesa e Ataque Mágico. Convosco, a vossa professora Jolie Scarlet; e para vos demonstrar a arte de Defesa e Ataque Mágico, a minha sobrinha Carolli Scarlet – VanLock.
   Caroll aparece com um vestidinho cor-de-rosa atrás de mim e vai ter com a professora, que descobri ser sua tia. Thata e Elaine veem ter comigo, as duas surpreendidas por Caroll ser da família de uma mulher tão bonita.
   -Bom dia, pessoal! – Diz Caroll – Hoje vou ensinar-vos um truque simples para se defenderem. Chama-se: Flamingo. Algum voluntário?
   A professora eleva a mão no ar e oiço o som do metal a arrastar-se. Uma espada de metal aparece ao lado de Elaine que, corada, avança até Caroll. 
   -Muito bem, Elaine. Agora, peço-te que vás até ao outro lado do ginásio, e me ataques com toda a tua força.
   -Não.
   Voltamo-nos todos para trás para ver um rapaz de cabelos verdes avançar até Elaine. Ele arranca-lhe a arma das mãos e enquanto vai até ao outro do ginásio, vai gritando:
   -Não posso permitir que uma menina tão bonita seja golpeada por uma vampira de mer…
   -Silêncio! – A voz da professora Jolie faz o meu coração parar. Com a cara vermelha e cheia de raiva, aponta para o rapaz – Não é permitida essa linguagem aqui dentro. Agora, ataca!
   Caroll baixa-se no chão a atar o sapato enquanto o rapaz avança para ela furioso. Com a arma elevada no ar e a menos de três metros de Caroll, o rapaz grita e no preciso momento em que a arma vai para tocar na Caroll, esta eleva a pé que bate no queixo do rapaz, que voa uns bons quinze metros.
   O cheiro de sangue enche a sala e Elaine corre para ao pé de mim verde, e esconde a cara nos meus cabelos. Faço-lhe uma festa enquanto a professora avança até ao rapaz e o levanta no ar.
   -Angel – Um rapaz de cabelos castanhos e olhos pretos levanta-se a avança até eles – leva o teu colega até à enfermaria.
   Depois de Angel sair e levar com ele o rapaz, a professora manda Caroll sair e ordena que faça-mos pares e que treine-mos o truque que aprendera-mos. 
   Faço par com Elaine, que com melhor cara, dá-me três pontapés na cara. Eu, que ao início não tencionava magoá-la, acabo por a golpear duas vezes.
   Observo então já mais para o fim da aula, os restantes pares. Vejo Thata que fez par com o rapaz do pequeno-almoço, Dajan, com um sorriso nos lábios (isso e um bilhete a sair-lhe do soutien).
   Depois de a aula acabar, vamos almoçar e segui-mos para História da Magia, onde fico a saber que o rapaz de cabelos verdes se chama Jade e que é como Leigh um “intruso”, um aluno que não é bem aluno mas que têm algumas aulas connosco. Passa-mos a aula toda do professora Faraize a tentar apanhar uma carrada de sapos que acabaram por fugir, e depois vou até ao ginásio, para o castigo.
   Quando chego vejo logo mais alunos de castigo. O rapaz da aula da professora Jolie, o Jade, Castiel (já se esperava, não é), a rapariga loira, a Ambre, acho eu; um rapaz de cabelos pretos voltado de costas para mim e outros alunos que dormitam pelas bancadas.
   -Boa tarde, senhorita Amoris. – Nathaniel (que eu ainda não tinha visto) avança para mim e beija-me a mão. Sorrio embaraçada e disfarço.
   -Então, o que era suposto fazer-mos aqui? – Castiel sorri.
   -Nada, ali o ricaço faz o trabalho todo. 
   Olho para onde Castiel aponta e vejo que é o rapaz de cabelos pretos. Ele movimenta as mãos no ar e pendura várias fitas no tecto.
   -O baile vai ser AQUI?
   -Bingo. – Castiel sorri feito malandro e eu ignoro.
   Aproximo-me do rapaz de cabelos pretos e começo a pendurar fitas com ele. Para além de ser uma bruxa, não é simpático deixar os outros fazerem o trabalho sujo por nós.
   -Obrigada. – Ele diz quando acabamos de colocar as fitas, pôr mesas no lugar, meter luzes de cores e encher balões.
   -De nada. – Olho para ele e de repente parece que o meu mundo vai desabar. CREDODEUSPAIDOCÉU, mas ele é igual ao… - Alexy?
   Ele olha para mim confuso, e de repente, parece que também o mundo dele vai desabar.   
   -Não… - Diz gaguejando – eu sou o Ar… Raphael. 
   -Raquel.
   Aperto-lhe a mão.
   -Desculpa a confusão, Raphael.
   -Numa boa.
   Depois de Nathaniel dizer que estamos dispensados (felizmente ele não tentou nada para cima de mim - Yupi), vou para casa mas Raphael me apanha no caminho.
   -Raquel!
   -Oh, oi Raphael. 
   -Posso te fazer uma pergunta?
   Aceno que sim.
   -Ontem pareceu-me ver uma criatura maligna sair do teu quarto.
   Paro de andar e olho para ele desconfiada.
   -O que é que queres dizer com isso?
   Ele encolhe os ombros.
   -Tu sabes, uma criatura feita de sombras… já viste alguma?
   Encolho os ombros.
   -Talvez.
   -E gostavas de saber o que é?
   Recomeço a andar desconfiada.
   -Qual é o preço a pagar?
   -Preço?
   Reviro os olhos.
   -Preço, tu sabes. O preço pela sabedoria. Droga, dinheiro, o meu corpo…
   -Uou! Uou! Uou! Que tipo de rapaz é qua achas que eu sou?
   Abro a porta do prédio.
   Depois de ponderar um bocado, faço-lhe sinal para entrar. Fecho a porta atrás de nós e cruzo os braços, á espera que ele desembuche. 
   -Isso é um quero saber? – Reviro os olhos. Bolas, ele é muito mais parecido com o Alexy do que pensa – Ok, espera um pouco.
   Ele põe a mochila no chão e começa á procura de alguma coisa. Quando as minhas unhas da mão direita começam a ficar pequenas demais para roer, ele retira um livro castanho com ar de se estar a desfazer.
   -O que é isso? – Pergunto quando ele me entrega o livro.
   -É um livro antigo que está na minha família à várias gerações. Sabes do que é que fala?
   Entrego-lhe o livro.
   -Não posso aceitar.
   Ele enruga a testa.
   -Não to estou a dar, nem nada disso… considera-o emprestado. Quando acabares de ler, depois dás-mo. – Ele acena e começa a andar para trás – Até amanhã! – Diz quando atravessa a parede, como se esta não fosse nada mais que uma cortina de fumo.
   Fumo…


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que achou, criatura?
Vai comentar?
Vai?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "[Novo Nome] Perdida na Magia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.