Fidelidade por Um Amor escrita por Claudiomir


Capítulo 1
Sonetos de Fidelidade




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Amarrado sobre uma mesa. Sendo torturado. Não sentia peso. Somente dor. Sentia suas pernas infeccionadas por causa das fraturas expostas feitas há uma semana se mexerem com a força do novo soco dado por sua tia. Mesmo assim, manteve o sorriso no rosto.
- Onde ela está? – pergunta Belatriz sorrindo desafiadora.
- É....impressão...minha...ou...já te... mandei a merda...hoje, titia? – pergunta Draco cuspindo sangue enquanto falava.
- Ela te abandonou, idiota!!! – fala Lúcio Malfoy friamente. – Te usou para conseguir informações para a Ordem e depois te abandonou. Não sobrou mais nada para você. Você vai morrer aqui, como um traidor da Raça Pura.

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.


- Foda-se... velho! – fala Draco tentando sorrir apesar das costelas quebradas por seu pai há dois dias. – Eu a amei... o resto não me interessa.
- Amor? Amor? Amor??? – grita Belatriz furiosa usando o chicote com força em seu rosto, arrancando sangue e um gemido de dor. – O que lhe ajuda agora, o tal amor?? Hein, meu sobrinho??
- Me... dá...forças... – fala Draco murmurando. – Vocês... ao perderam... a guerra... perderam a... honra.
- Não fale do que não entende! – grita Lucio e lhe acerta com um Crucio que Draco nem sente mais. – Eu vou ver você morrer, traidor!! E depois vou matá-la!!! E ao bastardinho que ela carrega em seu ventre.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento


- Tudo...isso...é...medo...do...meu...filho? – pergunta Draco sentindo dor no peito.
- Você sabe o que esse desgraçado que você gerou na Sangue Ruim pode causar??? – pergunta Lucio furioso.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama


- Claro...que...sei...ele...é...o...Iluminado! – murmura Draco cuspindo sangue. – Ela...descobriu...há semanas.
- E te abandonou para morrer aqui, enquanto fugia?? – brinca Belatriz sorrindo. – Já deve estar na hora dele nascer. Não podemos permitir isso. Iria desequilibrar o equilíbrio do Poder no Mundo Bruxo. Já não basta o Potter ter Matado nosso Mestre? E daí que ele morreu depois? O equilíbrio deve ser mantido!!!
- Tarde... demais! – fala Draco murmurando em voz tão baixa que eles precisam se aproximar para ouvir.
- Como assim, tarde demais?? – pergunta Lucio furioso.
- Faz... uma semana... que me... torturam... não... é mesmo? – pergunta Draco murmurando.
- É! Faz uma semana que ela te abandonou e fugiu!!! E nós a queremos. E vamos pegá-la! Você vai nos dizer onde ela está se escondendo. – rosna Belatriz.

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


- Tarde...demais...já... nasceu. – murmura Draco sorrindo – Vocês... perderam.
- O que? – perguntam Lucio e Belatriz juntos.
- Não... ouvem... ele... chorando??? – pergunta Draco murmurando. – Meu...filho... já nasceu!
- Está delirando!! Ela te abandonou, idiota. Não deve nada a ela. Conte onde ela está!!– fala Lucio furioso.
- Ela... não...me...abandonou...ela...quis...ficar...e lutar... junto...comigo...mas...eu usei...a Império... nela. – murmura Draco. – Eu...fiquei... para... impedir...vocês de... continuarem... a caçada... eu...me...fiz...de...isca.
- Maldito Seja!! Você nos enganou! – grita Belatriz socando o peito de Draco que só resmunga de dor e ameaça desmaiar.
- Sim... Eu... fiz...isso... meu filho... já nasceu! Agora... tudo muda. – murmura Draco sorrindo e fechando os olhos em definitivo.
- Ele morreu! – fala Belatriz seca.

- Mas onde ela está?? – grita Lucio furioso.
- É tarde demais. – fala Belatriz sentindo um arrepio. – Nós perdemos.
Numa pequena casa de madeira, em meio à Floresta Amazônica, duas pajés auxiliam Hermione que acabava de ter um filho. Ela chegara a uma semana chorando de dor. O parto fora complicado. Mas agora, tanto o filho quanto a mãe finalmente passavam bem.
- Como ele está? – pergunta Hermione preocupada ao ouvir o choro do recém nascido.
- Ele é forte! Ouça como chora! – fala uma das Pajés sorrindo orgulhosa. – O Iluminado Nasceu! De um ódio que se transformou em amor. O Iluminado nasceu. Nada mais será como antes. Tudo muda agora!

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

- Através do Sacrifício do pai. – murmura Hermione ao sentir seu coração doer de saudade de seu amado loiro. Sentiu que ele acabara de morrer. Pegou seu filho no colo e admirou os olhos azuis dele. – Seu pai morreu, meu filho. Mas ele vive através de você.
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Fim da História.

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Convido-os a conhecerem minhas outras fics.
Apollyon - O Arcanjo da Destruição -
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By
Claudiomir


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