Fiquei contemplando alguns objetos quando ouvi batidas no portão e ruídos estranhos.

Acordei todo mundo.

- O que está havendo? – perguntou Bryan e percebeu o porquê eu o chamei.

Fomos direto para o helicóptero. Sarah pegou os potes com gasolina e jogou na frente da porta, mas a última que ela pegou estava vazando. Ela pegou um isqueiro e jogou na gasolina.

- Sarah, não! – gritei.

Mas foi tarde demais quando ela percebeu. O fogo foi até o helicóptero e o explodiu, fazendo-nos recuar para não cair destroços na gente.

Sam gritou.

- Como vamos sair daqui agora? – perguntou ele chorando.

Sarah começou a chorar também.

- Sarah acontece, não foi culpa sua... – mas fui interrompida pelos gritos dela.

Os zumbis haviam arrombado a porta e começaram a puxar ela. Nós corremos para ajudá-la, infelizmente um zumbi a arranhou no ombro e ela gritou de dor e caiu. Não tivemos outra escolha a não ser deixá-la para trás, mas eu não queria fazê-la sofrer. Peguei uma pistola do bolso de um zumbi, que por pouco não me mordeu e dei um tiro na cabeça de Sarah. Depois, eu, Bryan e Sam corremos e começamos a descer o prédio escalando. Sarah estava sendo comida, mas pelo menos não estava sentindo dor e nem viraria zumbi, pois dei um tiro na cabeça dela.

Descemos durante minutos o prédio e corremos pelos zumbis que estavam na rua, estávamos em pouco número, já era o fim, mas para achar esperanças, é difícil, mas não é impossível. Corremos com toda nossa velocidade para sair daquele lugar. Não tínhamos mais um meio de fuga, agora, era só mesmo a energia do nosso corpo.

Começamos a nadar na água funda, o único é péssimo meio, o bom era que os zumbis não sabiam mais nadar e dava mais tempo para a gente. Nadamos até uma ilha no meio do mar, mas aquele não era o caminho, tínhamos que ir para o lado oposto, já fizemos uma missão suicida, se fôssemos para o outro lado, seria impossível, tinham muitos zumbis juntos, não daria nem para correr.

Fomos para a mesma direção que estávamos nadando, mesmo que fosse a errada. Vi dois zumbis dentro da água, provavelmente salva-vidas, vendo pelos seus uniformes. A maioria dos zumbis que eu vi foram mordidos e não, os que voltaram à vida. Deve ter morrido muitas pessoas sendo mordidas.

Conseguimos chegar a terra firme sem problemas, a não ser que já estávamos muito cansados. Olhei para o outro lado do mar e vi que os zumbis haviam desistido de encontrar a gente.

Quando virei, deparei com um zumbi cheio de mordidas e sem a metade do corpo. Esse zumbi era a Natasha.