Amor Em Meio Ao Sobrenatural escrita por Milenah
Notas iniciais do capítulo
Para Dean é difícil admitir o amor, e enquanto isso Sam e Claire enfrentam um fantasma...literalmente.
Depois da conversa e do café os dois seguem para o hotel para encontrar Sam. Quando eles entram o encontram em seu notebook pesquisando.
- Até que enfim resolveram aparecer hein? – Sam indaga sorrindo.
- Pois é...é que..ontem nós... – isso era raro de acontecer, mas, Dean se atrapalha com as palavras.
- Tudo bem Dean, Claire. Eu sei, não precisam explicar nada. Ontem eu encontrei o bilhete que deixaram para mim e fui até a sua casa Claire. – explica Sam.
- Você foi? – pergunta Claire acanhada.
- Sim, mas, quando cheguei lá eu percebi que a única luz acesa na casa inteira era a do quarto, então eu supus que vocês estavam lá juntos e voltei para o hotel. Eu fico feliz que meu irmão e minha amiga estejam se entendendo. – continua Sam.
- Ah, Sam! – Claire abraça Sam e tudo ficou bem entre eles.
- Bem, eu vou indo então, vejo que vocês estão ocupados com o trabalho, qualquer coisa que precisarem me chamem ok?! – diz Claire se despedindo.
- OK! Tchau Claire. – responde Sam.
- Eu te levo até lá fora. – diz Dean
Os dois saíram se despedindo e se beijando.
- Dean você tem que ir. – diz Claire.
- Eu sei. Eu vou, mas, eu passo para te ver mais tarde.
- Tudo bem, e como eu disse qualquer coisa que vocês precisarem me liguem.
- OK!
Depois da despedida Dean entra e se depara com Sam rindo.
- O que foi? – pergunta Dean.
- Cara, você está com uma cara de bobo! – Sam diz, rindo mais ainda do irmão.
- Me deixa ta legal! – Dean retruca.
- Você está gostando dela não está? – Sam pergunta.
- Eu...eu, eu não posso Sam, sabe disso. E vamos logo caçar esse espírito de uma vez. – Dean responde triste.
Sam percebe que Dean ficou triste pelo o que ele falou e para com as brincadeiras. No fundo ele sabia que Dean não podia se apaixonar, porque a vida que eles levavam não permitia e por isso Dean nunca iria dizer que gostava realmente de alguém. Eles saem em busca de umas pistas que encontraram e durante todo o dia Dean fica calado. Nas pesquisas eles encontraram o nome de Dylan Hopkins, o suspeito de ser o espírito homicida que eles procuravam.
- É, esse cara tem uma ficha grande no quesito esquisitice. Acha que pode ser ele? Dean? – diz Sam. Dean não respondia, parecia estar longe dali.
- Dean! – Sam tenta chamar a atenção do irmão.
- Falou comigo? – Dean responde distraído.
- Dean você está bem? Está estranho desde hoje de manhã. – questiona Sam.
- Eu não sei...
- É a Claire não é?
- Ela é incrível Sam.
- Eu sei, ela é minha amiga.
- Ontem foi...foi a melhor noite da minha vida, foi diferente.
- Diferente?
- É, eu nunca senti com mulher nenhuma o que eu senti com ela Sam, eu me senti realmente completo, feliz. Talvez seja a diferença de fazer apenas sexo e fazer amor. Eu sei, você vai me achar um babaca por falar assim. – desabafa Dean.
- Claro que não. Dean olha só, dá para ver que você gosta muito da Claire, de verdade. – diz Sam se compadecendo do irmão.
- E o que adianta isso Sam, me diz? Eu vou embora quando o trabalho aqui terminar e como fica isso tudo?
- Dean...
- Não Sam, eu não posso me apaixonar, eu não posso! – Dean explode.
Dean sai batendo a porta deixando Sam preocupado. Dean sabia que não podia, mas, era inevitável, toda vez que ele fechava os olhos a lembrança da noite que passou com Claire vinha em sua memória. Era impossível esquecer tudo o que ele sentiu e viveu com ela. Então, ele anda sem rumo por um tempo, vagando, tentando, em vão, esquecer Claire.
Já anoitecia quando Sam ouve batidas na porta.
- Oi Sam. – diz Claire.
- Oi Claire, entra. – Sam dá espaço para que a amiga entre.
- Está tudo bem? Você está com uma cara péssima. – observa Claire.
- Alguns problemas para encontrar esse maldito espírito. – Sam mente.
- E o Dean, onde está? – Claire finge que acredita em Sam.
- Ele...foi dar uma volta...
- Sam, está tudo bem mesmo? – ela volta a perguntar.
- Claro... – ele disse sem nenhuma certeza.
- Já tem alguma pista de quem estão procurando? – Claire tenta mudar de assunto.
- Sim, Dylan Hopkins...
- Dylan?
- Conhece?
- Sim, ele conseguia ser mais estranho que eu, ele era meio depressivo, melancólico, até eu tinha medo dele. As pessoas o evitavam e ele era sempre isolado, ele se matou a dois anos atrás e deixou uma carta dizendo que se vingaria de todos que um dia riram dele. – diz Claire.
- Então ele pode perfeitamente ser quem procuramos.
- Acredito que sim.
- Tem mais alguma informação? Sobre a família, objetos pessoais ou onde o corpo foi enterrado?
- Não, mas posso te ajudar a encontrar.
- OK! Então vamos?
- E o Dean?
- Acho que ele precisa de um tempo, a cabeça dele está meio confusa...
- Tudo bem, confesso que a minha também está.
- Vou deixar um bilhete para ele aqui.
Assim que escreve o bilhete, Sam sai junto com Claire para procurar informações sobre Dylan. Decidiram ir até a antiga casa que ele morava, ela estava abandonada porque desde a morte de Dylan a família se mudou da cidade.
- É aqui. – diz Claire.
- Ótimo, vamos entrar.
Os dois entram na casa e começam a procurar por objetos pessoais de Dylan, a casa apesar de muito suja ainda mantinha intactos os móveis e objetos que a família Hopkins deixou para trás.
- Acho bom procurarmos no quarto dele. – diz Sam.
- Vamos lá. – responde Claire.
Os dois sobem até o quarto de Dylan com o máximo de cuidado.
- Nossa, esse lugar é de dar arrepios, até em uma bruxa. – afirma Claire.
- Concordo. – assente Sam.
Os dois começam, então, a procurar por vestígios, vasculham todo o quarto até que Claire encontra algo.
- Sam, aqui. – ela mostra o diário que encontrou no armário de Dylan.
- Um diário? O garoto tinha um diário? – questiona Sam.
- Bem, para quem é isolado por todos, um diário é bem útil na hora de contar seus segredos.
- Tem razão, quem sabe tenha algo que nos ajude.
Sam pega o diário e quando ele abre, um vento impetuoso se inicia, as luzes começam a piscar e ele já sabia o que isso significava.
- É ele Claire, ele está vindo. – diz Sam.
Quando Sam diz essas palavras, o fantasma de Dylan surge diante deles, Claire se assusta, mas, está disposta a ajudar Sam. Então, eles começam uma luta, o fantasma tenta atacá-los e Sam tenta proteger Claire a todo custo, espantando o fantasma com um pé-de-cabra de ferro e balas de sal.
- Temos que sair daqui, agora! – grita Sam, mas é atacado por Dylan.
- Sam! – Claire grita desesperada notando que estava sozinha com o fantasma.
Ela trava uma luta com ele usando as armas de Sam que está desacordado, mas, em certo momento é encurralada por Dylan. E então ela faz uso de seus poderes de bruxa e lança um feitiço contra o fantasma que some.
- Sam! Acorda, por favor, Sam! – ela tenta fazer com que Sam se levante.
- Claire? – ele pergunta confuso.
- Sim sou eu Sam, você está bem?
- Eu to legal, mas, e o fantasma onde ele está?
- Eu sou uma bruxa lembra? Ele se foi, por um tempo.
- Então é melhor irmos.
- Sim, vamos.
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Está cada vez mais difícil negar o amor, e em meio a essa onda de sentimentos o sobrenatural surge com força total.