A Thousand Years escrita por MoonLight


Capítulo 3
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap. novinho.
Cheio de chatisse, pois a imaginacao foi dar um rolé!
Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/285481/chapter/3



Aquele ‘’tubo’’ estava me sugando e me pressionando. E
do nada, caí na mata perto de uma estrada. 
Estava frio, eu estava congelando. Devia fazer 1 grau, mas como sou
lerdo, não posso dizer exatamente.



- Annie, você sabe onde estamos?- indaguei.



- Devemos estar em Springfield. –ela disse.



- Como você sabe de tudo?!- eu estava espantado



Ela apontou uma placa de ‘’Bem- vindo a Springfield!’’



É... Eu realmente estou muito lerdo.



- Percy... Acho melhor irmos para um hotel... - ela
disse.



E estava certa. Estava bem escuro, tarde e frio. Se continuássemos
ali, provavelmente iríamos ficar doentes. E nas nossas condições, era melhor
evitar isso.

Fomos caminhando pela estrada. Já se podiam ver as luzes da cidade grande. Eu e
Annabeth avistamos um pequeno hotel beira de estrada.

O hotel era acolhedor. Parecia com aquela pousada de madeira na qual eu encontrei
Hermes, posteriormente.

Annabeth adorou. Lógico, por arquitetura. Dentro, havia milhões e milhões de
quadros com esboços de estruturas e quadros de da Vincci.



- Vamos nesse, Percy!- Annabeth fez carinha de cachorro
que caiu da mudança. Não precisava, pois eu também gostei do hotel.



Entramos correndo.



O atendente sorriu.



-Os futuros papais vão querer um quarto?- o atendente
sorriu um pouco mais.



Annabeth olhou para a própria barriga e depois para
mim, parecendo indignada.



-Eh... Sim. –disse dando uma piscadela para Annabeth-
mas 2 camas de solteiro, ela é bem espaçosa...



- Claro! Quarto Sete. – disse levantando uma chave
prata com um chaveiro de folha com o 7 cravado e no verso escrito Hotel Carvalho.



 Annabeth não pensou
duas vezes saiu correndo com a chave na mão. Abriu o quarto e se maravilhou. O
ar condicionado deixava o ambiente em uma temperatura perfeita, as camas tinham
lençóis de seda cobrindo-as, havia uma cabeceira com um abajur com tela de desenhos
de arquitetura, um tapete azul real enorme cobria todo o chão do quarto. O
banheiro era de azulejo branco e verde claro, o tapete ela verde musgo, em cima
da pia tinha aqueles potinhos de xampu, condicionador e sabonete com o nome do
hotel, tolhas limpas da cor branca estavam em cima de uma estante colocada em
cima do vaso sanitário, e na estante debaixo do espelho tinha dois pacotes de
escova de dente nova e dois tubos de pasta de dente.

Resumindo, era o quarto perfeito.



Eu coloquei minha mochila delicadamente em cima do
baú, tirei uma bermuda azul e uma camisa verde oliva. Caminhei em direção a
Annabeth e disse:



- Você pode tomar banho primeiro, se quiser. –sugeri,
mas ela negou com a cabeça.



- Vou ver uns mapas e ver onde vamos alugar um carro...
- ela iria continuar, mas eu só assenti com a cabeça como um ‘’já entendi’’.



Eu entrei no banheiro, retirei uma toalha junto com um
frasquinho de xampu e um sabonete. Tirei minha roupa, joguei no chão e entrei
no box. Deixei a água cair no meu corpo e na minha cabeça.  Peguei o xampu, pus um pouco na minha mão,
esfreguei no cabelo e lavei, me ensaboei e me enxaguei.

Sai do box, me sequei, pus a roupa que havia separado. Sai do banheiro e me
deparei com Annabeth lendo o jornal, provavelmente a procura de um lugar para
alugar carros. Seus cabelos loiros e ondulados caíam de uma maneira sexy em
seus ombros.



-Eh, Annie, pode ir tomar banho- eu disse.
Provavelmente estava babando ou estava boquiaberto, ou totalmente vermelho,
pois ela sorriu totalmente envergonhada deixando ela mais sexy ainda. Ela
afirmou com a cabeça e vasculhou sua mochila em busca de um pijama. Ela levantou
em um salto, já com suas coisas, e foi em direção ao banheiro, entrou e trancou
a porta. Eu ouvi som do chuveiro e com esse barulho deitei na cama e dormi.
Depois disso só senti as mãos de Annabeth trazendo a coberta para me cobrir,
como se eu fosse um garotinho pequeno. Acho que nessas últimas horas, nossa relação
foi de ódio para carinho de irmãos. Ainda bem, pois eu não gostaria de brigar
com uma situação crítica como a que citaram os deuses.





.    .    .







Eu acordei e
Annabeth estava dormindo. Fui ver se estava realmente
dormindo.
Devo ter acordado muito cedo, mas realmente, que tivesse um sonho
igual ao meu, não conseguiria dormir muito.



 -----------------------------------------------------------





Eu estava no carro. Com Annabeth no assento do
passageiro. O sol batia em seus cabelos loiros, fazendo-a ficar linda. Os
ventos balançavam os mesmos, fazendo uma chuva dourada.

De repente, o brilho de seus olhos foi de alegria para susto. Eu estava tão ocupado
vendo sua beleza, que a minha lerdeza só capitou a mantícora depois que um
espinho quebrou o vidro.

Eu sai do carro correndo. Tirei contracorrente do bolso e ataquei.

Mas o monstro desviou. Ataquei de novo. Mas não pude acertar. A mantícora se
havia volteado para Annabeth, que não conseguia desprender o cinto de segurança.
Ela ia atacar. A mantícora havia levado Annabeth para longe de mim uma vez, não
ia deixar que ela fizesse isso de novo. Ataquei e acertei suas costas, fazendo
o monstro se transformar em uma chuva de pó dourado.



Olhei para Annabeth. Ataquei a mantícora muito tarde.
Um espinho havia acertado Annabeth um palmo abaixo do coração.



Corri em sua direção e chequei seu pulso. Nada. A veia
do pescoço. Nada. O coração. Nada.



Corri para o assento de motorista. Acelerei o máximo.
Cheguei na cidade e avistei um lava-a-jato. Corri, peguei uma mangueira e
liguei, pondo a contra a luz do sol.



Tirei um dracma do bolso e joguei no arco íris que
estava aí.



-Oh deusa Íris, aceita minha oferenda!



A imagem ficou ondulada, como se estivesse pedindo
para dizer para onde.



-Apolo, Deus das medicinas.



A imagem do Deus apareceu na minha frente. Quando ele viu
Annabeth morta no fundo, sua cara foi
de boa para péssima.



- O que...? Annabeth...?- ele estava tentando ver



-A mantícora, atacou ela! Ela... Ela não tá
respirando! – disse



O Deus desapareceu e reapareceu ao lado de Annabeth.
Pondo as mãos por todos os lados e mexendo na sua bolsa de medicina. Ele olhou
no fundo dos olhos cinzas tormentosos de Annabeth e sua cara foi de péssimo
para péssimo funeral de meu irmão melhor amigo.





-Percy... A
alma de Annabeth... Já se foi. - ele disse. Apolo era ‘’safado’’ mas tinha coração-
Eu sinto muito. Não há nada que eu possa fazer. 



---------------------------------------------------------------



Annabeth começou a estalar os dedos na minha frente,
já pronta.



-Vamos, zombi?



Afirmei com a cabeça, e me troquei.

Saimos para a recepção, já com as mochilas nas costas. Pagamos a noite e fomos
a caminhar para a cidade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mereco Reviews? Digam a sua opiniao.
Boa noite corujinhas!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Thousand Years" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.